312 resultados para Compósitos híbridos
Resumo:
Dezesseis cultivares de milho foram avaliadas em treze ambientes dos tabuleiros costeiros do Nordeste brasileiro, no perÃodo de 1994/95, em blocos ao acaso, com três repetições, visando conhecer o potencial dessa região para a produção do milho e a adaptabilidade e a estabilidade desses materiais para recomendação. As produtividades médias alcançadas, especialmente com os hÃbridos, mostraram o grande potencial dessa faixa costeira do Nordeste para a produção do milho, sobressaindo os tabuleiros costeiros do PiauÃ, Sergipe e Bahia, onde o milho poderá se tornar uma grande alternativa para os produtores. A análise de variância conjunta mostrou diferenças entre os locais e as cultivares, e a inconsistência das cultivares em face das variações ambientais. Usou-se o método de Cruz et al. para atenuar o efeito da interação cultivares x ambientes, de modo a permitir uma recomendação com mais segurança. Os hÃbridos mostraram melhor adaptação que as variedades e populações, e são recomendados para exploração em ambientes mais tecnificados. O AG 510, por mostrar adaptação em ambiente desfavorável, é também recomendado para esta condição. As variedades BR 5011, BR 5028, BR 106 e BR 5033, de bons rendimentos, constituem alternativas importantes para pequenos e médios produtores de milho.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido na fazenda Jordão (municÃpio de Araguari, MG), na época do verão (perÃodo das águas), com o objetivo de verificar o desempenho agronômico de genótipos de tomateiro tipo Santa Cruz. Utilizou-se o delineamento experimental blocos casualizados, com 16 tratamentos (genótipos) e quatro repetições. A parcela experimental foi constituÃda por duas fileiras com 12 plantas cada, no espaçamento de 1,00 m entre linhas e 0,55 m entre plantas (1 planta/cova). Efetuaram-se 17 colheitas, sendo a primeira aos 69 dias após o transplante. Vários genótipos apresentaram um bom desempenho agronômico, principalmente Saladinha, Débora Plus, SM-16 e Atlas, podendo ser cultivados no perÃodo de verão. Apenas Saladinha e Atlas ultrapassaram 140 g de peso médio, destacando-se também em frutos do tipo extra AA. Observou-se uma correlação significativa e negativa com r = -0,52 e -0,54 na primeira avaliação, e r = -0,55 e -0,45 na segunda avaliação para a produção total e produção comercial, respectivamente, em relação à incidência de geminivÃrus nos diferentes genótipos. Os hÃbridos Saladinha e SM-16 apresentaram o menor número de plantas viróticas, enquanto Santa Clara Importada, Santa Clara, Jumbo AG-592 e IAC Santa Clara, apresentaram o maior número.
Resumo:
No ano agrÃcola de 1997, 21 cultivares de milho foram submetidas a 26 diferentes condições ambientais no Nordeste brasileiro, visando conhecer a estabilidade de produção desses materiais para fins de recomendação na região. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Foram detectadas diferenças entre os ambientes, as cultivares e comportamento diferencial das cultivares em face das variações ambientais, na análise de variância conjunta. A produtividade média obtida (4.301 kg/ha) mostra o bom potencial para a produtividade das cultivares avaliadas, e boa aptidão do Nordeste brasileiro para a produção de milho. Todas as cultivares mostraram estabilidade de produção nos ambientes considerados. Os hÃbridos, de melhores rendimentos que as cultivares, constituem excelentes alternativas para exploração na região, destacando-se, entre eles, o BR 3123, Agromen 2003 e Germinal 600, por expressarem respostas positivas à melhoria ambiental. As cultivares BR 106, BR 5011, BR 5004 e BR 5033 têm recomendação justificada, especialmente, para pequenos e médios produtores rurais, onde certamente contribuirão para a melhoria da produtividade do milho.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar testadores para discriminação e avaliação da capacidade de combinação de 64 famÃlias S2 de milho (Zea mays L.), provenientes do composto CMS-39. As famÃlias S2 foram avaliadas pelo seu desempenho per se e em cruzamento com três testadores de base genética ampla. Estes foram constituÃdos pelo hÃbrido duplo BR-201, pela própria população CMS-39 e a CMS-50. Os topcrosses e famÃlias S2 foram avaliados em quatro látices 8 x 8, com duas repetições, instalados em áreas contÃguas no campo experimental do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, no ano agrÃcola 1996/97. Estimou-se a capacidade geral e especÃfica de combinação, considerando-se dialelo parcial, e a heterose em relação à s famÃlias S2 per se. Foram obtidas estimativas das correlações do desempenho médio das famÃlias S2 per se e dos seus hÃbridos com os diferentes testadores. Constatou-se que só foi possÃvel discriminar os testadores de acordo com a capacidade de combinação e das estimativas das heteroses. A população CMS-50 destacou-se como a melhor testadora.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo obter informações quanto aos aspectos relacionados aos padrões de respostas apresentados por 30 diferentes genótipos de milho (hÃbridos, cultivares e populações), avaliados em 14 diferentes ambientes do Brasil, no ano agrÃcola de 1995/96. Foram obtidas as estimativas dos parâmetros de estabilidade da produção de espigas despalhadas. Os genótipos estudados apresentaram comportamento diferenciado quanto à adaptabilidade da produção. Os hÃbridos foram mais adaptados que as cultivares e populações. O hÃbrido triplo P 3041 foi o mais produtivo, porém de baixa previsibilidade e estabilidade nos ambientes estudados. As cultivares CMS 50 e BR 106 apresentaram a primeira e a quinta melhores produções, respectivamente, entre as cultivares estudadas, porém não foram muito resistentes ao baixo nÃvel tecnológico. Foi possÃvel identificar genótipos promissores para utilização de imediato e em programas de melhoramento
Resumo:
Foram avaliadas as modificações ocorridas durante o amadurecimento de três pares de hÃbridos de tomates do grupo multilocular, quase isogênicos, à exceção do loco alcobaça. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras, em delineamento em blocos casualizados. Os pares de hÃbridos (Stevens x Flora Dade e Stevens x TOM-559; Piedmont x Flora Dade e Piedmont x TOM-559; NC-8276 x Flora Dade e NC-8276 x TOM-559) foram avaliados em quatro estádios de amadurecimento (breaker, rosa, vermelho-claro e vermelho), em quatro repetições. Os hÃbridos cujo genitor comum foi Flora Dade corresponderam ao genótipo normal (+/+), enquanto os hÃbridos heterozigotos alcobaça (+/alc) foram provenientes do genitor comum TOM-559. A textura não foi afetada pelo alelo alcobaça nos estádios predeterminados de amadurecimento. Já a porcentagem de solubilização das substâncias pécticas, bem como a atividade das enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase, foram influenciadas pelo alelo alcobaça, que determinou a sua contenção. O amadurecimento dos tomates (+/+) e (+/alc) foi marcado por intenso amaciamento, acompanhado por incremento na atividade da poligalacturonase e solubilização das substâncias pécticas.
Resumo:
No decorrer dos anos agrÃcolas de 1995, 1996 e 1997, doze genótipos de milho (Zea mays, L.) foram avaliados em 75 ambientes do Nordeste brasileiro, distribuÃdas nos ecossistemas dos Tabuleiros Costeiros, Agreste e Sertão, em blocos ao acaso, com três repetições, visando conhecer a estabilidade de produção desses materiais. As produtividades médias alcançadas foram altas, atestando o potencial do Nordeste brasileiro para a produção do milho. Os Tabuleiros Costeiros se apresentam como uma nova região para exploração competitiva do milho. Os hÃbridos mostraram melhor adaptação que as cultivares, sobressaindo o BR 3123, com melhor rendimento, apesar de ser mais exigente, nas condições desfavoráveis, nos três ecossistemas. Os hÃbridos, à exceção do BR 2121, mostraram boa estabilidade de produção nos ambientes considerados (R²>80%). Entre as cultivares de melhor adaptação, apenas a BR 106 mostrou baixa estabilidade nesses ambientes (R²=75%). Para o Nordeste brasileiro, a cultivar BR 5033 se aproximou do genótipo ideal proposto pelo modelo.
Resumo:
Apresenta-se um procedimento generalizado de estimação das capacidades geral e especÃfica de combinação em cruzamentos dialélicos, com número desigual de repetições para tratamentos (genitores e combinações hÃbridas F1), avaliados em um delineamento com restrições na casualização. Neste caso, as médias ajustadas estimadas são interdependentes e heterocedásticas, devendo-se, para estimar os parâmetros desejados, utilizar o modelo linear generalizado de GaussMarkov. O objetivo deste trabalho foi a dedução teórica do método e sua aplicação a um exemplo prático. Foram analisados os dados obtidos de um dialelo completo, sem os recÃprocos, envolvendo cinco genitores: CB 511687-1, CB 733753, Diamante Negro, Rosinha G2 e Compuesto Chimaltenango 2. Os genitores CB 733753, CB 511687-1 e Diamante Negro contribuem geneticamente para a resistência, enquanto Rosinha G2 e Compuesto Chimaltenango 2 contribuem para a suscetibilidade do feijoeiro ao crestamento-bacteriano comum. Na maioria dos cruzamentos analisados constatou-se a dominância parcial da suscetibilidade do feijoeiro a Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar os fatores de adaptabilidade e estabilidade de 20 genótipos de milho (Zea mays L.), divididos em quatro grupos genéticos (hÃbridos simples, duplos e triplos e cultivares de polinização livre), em diferentes nÃveis de fertilidade, épocas de semeadura e locais do Estado de Minas Gerais. Entre os genótipos avaliadas, o que apresentou maior adaptabilidade foi o hÃbrido triplo Hatã 3012. Observou-se que a produtividade média dos hÃbridos triplos foi superior à dos demais grupos. Entre os fatores ambientais estudados, verificou-se que ausência de adubação e semeaduras tardias foram os que mais contribuÃram para a diminuição do Ãndice ambiental. As diferentes metodologias usadas para estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade, apesar de apresentarem resultados semelhantes, forneceram respostas diferenciadas com relação à inclinação das retas de regressão de alguns genótipos. O nÃvel de fertilizantes e a época de semeadura foram os dois fatores de maior influência na determinação da qualidade dos ambientes.
Resumo:
Foi definida nova metodologia de avaliação de genótipos quanto à reação ao alumÃnio (Al3+), presente em soluções nutritivas, através da associação de análises de componentes principais e de estabilidade/adaptabilidade fenotÃpicas. Os experimentos foram instalados em delineamentos de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições e conduzidos em casa de vegetação da Seção de Genética - Centro Experimental de Campinas/IAC, no perÃodo de 1995 a 1997. Em diferentes genótipos de capim-colonião (Panicum maximum Jacq.) foram avaliados caracteres de sistema radicular e de parte aérea, sob três concentrações de Al3+ (zero, 12 e 24 mg/L) e três perÃodos de permanência em solução (15, 30 e 45 dias). Reduções porcentuais, causadas pela presença do Al3+, foram calculadas para cada caráter analisado e, a partir delas, efetuadas as análises acima citadas. Considerável precisão foi observada na diferenciação dos genótipos quanto ao estresse, sugerindo o seu emprego em programas de melhoramento genético.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo estudar a adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho-pipoca avaliadas pela Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, no ano agrÃcola 1991/92. Foram avaliadas 15 cultivares em 19 locais quanto à produtividade, e em 15 locais quanto ao Ãndice de capacidade de expansão (ICE) na região centro-sul do Brasil. As cultivares GO 100P, MF 1001, Pirapoca-Amarela, Pirapoca-Branca e Colorado Pop 1, foram mais promissoras, pois apresentaram boas médias de produtividade (1.700 a 2.100 kg/ha de grãos) e razoáveis ICE (17 a 21 mL/mL). Quanto à variável produtividade, as cultivares Pirapoca-Amarela e Colorado Pop 1 apresentaram-se adaptadas a ambientes favoráveis, e foram estáveis. As cultivares MF 1001, Pirapoca-Branca e GO 100P, demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento dos estÃmulos ambientais, e foram estáveis. Todas foram estáveis em relação ao ICE, e as cultivares MF 1001, Colorado Pop 1, Pirapoca-Amarela e Pirapoca-Branca demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento dos estÃmulos ambientais. A cultivar GO 100P foi melhor adaptada para ambientes favoráveis.
Resumo:
Seis cultivares brasileiras de trigo com diferentes nÃveis de tolerância ao vÃrus-do-nanismo-amarelo-da-cevada (VNAC) foram cruzadas de modo dialélico para avaliar as capacidades geral e especÃfica de combinação quanto à herança da tolerância. Um isolado do vÃrus transmitido por Rhopalosiphum padi (L.) foi inoculado nas cultivares e nos hÃbridos F1 no estádio de plântula com duas folhas. Foram atribuÃdas notas individuais a cada planta de acordo com a severidade de sintomas apresentados. Os dados obtidos foram analisados segundo os três métodos: o de Griffing, o modelo fixo, e método 2. Ficou evidenciada a presença de heterose, provavelmente decorrente do efeito aditivo de genes complementares. As cultivares BR 34 e BR 35 se destacaram com melhores valores de capacidade geral de combinação (CGC), e é recomendado seu uso como genitores em programas de melhoramento de trigo que visem à obtenção de combinações genéticas com tolerância ao VNAC.
Resumo:
A obtenção comercial de sementes da linhagem macho-estéril é uma das limitações para viabilizar a produção de hÃbridos de arroz (Oryza sativa L.). Este trabalho buscou estudar três proporções entre a linhagem macho-estéril (linhagem A) e a mantenedora (linhagem B). As proporções estudadas foram 8:4, 10:2 e 14:4. As caracterÃsticas avaliadas para determinar qual das proporções apresenta maior potencial foram: número e porcentagem de grãos cheios por panÃculas, e número de grãos de pólen por unidade de área. A proporção 8:4 produziu maior porcentagem de grãos cheios por panÃcula que as outras duas, mas, proporcionalmente, ocupa maior área fÃsica com a linhagem B no campo. Foram observadas diferenças estatÃsticas na porcentagem de grãos cheios entre as amostras coletadas nas várias fileiras da linhagem A (diferentes distâncias da fonte polinizadora), e observou-se uma influência marcante com relação à direção predominante dos ventos. O número de grãos de pólen foi igual para todas as relações e distâncias da fonte de pólen; por isso, não foi o fator determinante das diferenças observadas em porcentagem de grãos cheios por panÃcula. Os resultados permitiram concluir que a proporção 10:2 é a de maior potencial para a produção comercial de sementes da linhagem macho-estéril.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a técnica de resgate de embriões de sementes de bananeira em genótipos diplóides e a influência de defeitos do embrião e do endosperma na germinação in vitro. Foram utilizados os genótipos Calcutta, Malaccensis, Butuhan, França, 0304-02, 1304-06, 4252-04 e 9379-09. De cada genótipo, 100 sementes recém-coletadas foram embebidas em água destilada, por 24 horas, e desinfestadas em solução à base de nitrato de prata e cloreto de sódio. Os embriões extraÃdos foram introduzidos em meio MS com 30 g L-1 desacarose e 7 g L-1 de ágar, e cultivados em câmara de crescimento, no escuro e em temperatura de 26 ± 2ºC. A germinação concentrou-se do quinto ao vigésimo dia de cultivo e apresentou uma média de 53,25% após 45 dias, independentemente do genótipo. As espécies selvagens apresentaram porcentagem média de germinação maior do que a dos genótipos hÃbridos. A presença de embrião e endosperma normais não foi essencial para a germinação in vitro.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes épocas de plantio na taxa e na duração do perÃodo de enchimento dos grãos, e de que modo esses fatores determinam o peso final dos grãos de hÃbridos do milho (Zea mays L.). Três experimentos foram instalados no campo, nos anos de 1994-1995 a 1996-1997, com os hÃbridos comerciais C-901, XL-560 e XL-678, em 1994/95, e os hÃbridos C-901, XL-212 e XL-370, nos outros anos. Os tratamentos consistiram em diferentes datas de plantio de setembro a dezembro, em 1994/95, e de agosto a dezembro, em 1995/96 e 1996/97. A taxa efetiva do enchimento dos grãos foi diretamente dependente da temperatura média do ar, tendo sido maior nos plantios mais precoces, e resultando em grãos mais pesados do que os obtidos em plantios mais tardios. Nos plantios mais tardios, a menor temperatura do ar durante o perÃodo efetivo do enchimento dos grãos propiciou menor taxa de enchimento dos grãos, tornando-os mais leves. Conclui-se que o principal fator limitante do rendimento de grãos nesses plantios é a fonte produtora de fotoassimilados, e não a capacidade dos grãos em acumulá-los.