307 resultados para Pneumonia lipídica


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O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antioxidante do café, bebida mole, in vivo e in vitro, antes e após a torração. Para a análise da atividade antioxidante in vitro, foram utilizados os métodos de sequestro de radicais livres (DPPH) e de atividade quelante de íons Fe2+. Foram utilizados, para o ensaio in vivo, ratos Zucker diabéticos, portadores de síndrome metabólica, e ratos Zucker controle. Os animais receberam doses diárias das bebidas de café, por gavagem, por 30 dias. Após o tratamento, foi realizada a avaliação de peroxidação lipídica. As amostras torradas apresentaram a maior percentagem de sequestro de radicais livres. As concentrações nas amostras de café verde e torrado foram similares às do padrão Trolox. Das amostras torradas, a torração média se destacou com maior atividade quelante de íons Fe2+. Os cafés verdes mostraram maior poder quelante do que os torrados. Compostos presentes no extrato diminuíram a lipoperoxidação hepática e renal que é comum em casos de diabetes e síndrome metabólica. O café apresenta atividade antioxidante e protege o fígado e os rins dos animais contra a lipoperoxidação comumente presente em quadros de diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de extratos etanólicos na ração, obtidos do caroço e da casca da manga, sobre o desempenho de frangos e a oxidação lipídica da carne. Foram utilizados 360 pintos machos da linhagem Ross 308, de um dia de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e seis repetições de dez aves. Os tratamentos consistiram de: ração sem adição de antioxidante (controle); ração com adição de 200 ppm do antioxidante butilato de hidroxitolueno (BHT); ração com 200 ou 400 ppm de extrato da casca da manga (ECAS); e ração com 200 ou 400 ppm de extrato do caroço da manga (ECAR). A adição de BHT ou dos extratos da manga não influenciou significativamente o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar. A adição de BHT e a de 400 ppm de ECAR proporcionaram maior estabilidade lipídica da carne fresca, mensurada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico antes do armazenamento. O extrato etanólico do caroço da manga, na dosagem de 200 e 400 ppm, retarda a oxidação lipídica da carne de frangos armazenada por 15 dias.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de extratos etanólicos do caroço e da casca de manga, sobre o desempenho de poedeiras e sobre a qualidade e estabilidade lipídica dos ovos. Um total de 180 poedeiras comerciais Hisex White foi distribuído ao acaso em seis tratamentos, com cinco repetições de seis aves. Os tratamentos consistiram de: ração sem adição de antioxidante; ração com 200 ppm do antioxidante butilato de hidroxitolueno (BHT); ração com 200 ou 400 ppm de extrato da casca de manga (Ecas); ração com 200 ou 400 ppm de extrato de caroço de manga (Ecar). Foram avaliados: o consumo de ração, a produção de ovos, o peso do ovo, a massa de ovo produzida (grama por ave por dia), a conversão alimentar e características de qualidade dos ovos. A oxidação lipídica da gema durante o armazenamento foi determinada pela quantificação das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico. As aves alimentadas com a ração sem adição de antioxidantes produziram ovos com os piores valores de unidade Haugh e maior oxidação lipídica da gema. Os teores de 400 ppm de Ecas e 200 ou 400 ppm de Ecar foram efetivos na prevenção de danos oxidativos aos ovos durante o armazenamento e podem ser utilizados na alimentação das poedeiras como substituto ao antioxidante sintético.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do processo de lavagem e da adição de eritorbato de sódio e tripolifosfato de sódio na estabilidade de carne mecanicamente separada (CMS), obtida a partir de resíduos da filetagem de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Foram avaliados quatro tratamentos, em triplicata: CMS, lavada ou não e armazenada, com ou sem a adição de conservantes, durante 180 dias de armazenamento a -18ºC. Para a avaliação da estabilidade, foram realizadas análises microbiológicas de nitrogênio não proteico, bases nitrogenadas voláteis, oxidação lipídica pelo índice de Tbars, valor de pH e perda de líquido por descongelamento ("drip"). O processo de lavagem elevou o teor de umidade e diminuiu os teores de proteína bruta, lipídios e cinzas na CMS, bem como os níveis de nitrogênio não proteico, bases nitrogenadas voláteis e oxidação lipídica após a lavagem. Durante o armazenamento, não foram detectadas diferenças nos teores de nitrogênio não proteico, pH e "drip", mas houve aumento nos valores de bases nitrogenadas voláteis. O processo de lavagem favorece a estabilidade da CMS de tilápia, e a adição de tripolifosfato e eritorbato de sódio reduz a oxidação lipídica do produto não lavado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros metabólicos de pacus (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dietas com diferentes óleos. O experimento foi conduzido em laboratório, em maio de 2009, durante 28 dias. Foram utilizados 64 pacus com peso inicial de 61 g, mantidos em tanques de 250 L. Os tratamentos foram: dieta controle mais óleo de oliva; dieta controle mais óleo de milho; dieta controle mais óleo de peixe; e dieta controle mais óleo de milho e de peixe. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 4x4 (quatro dietas e quatro tempos de coleta: 7, 14, 21 e 28 dias). Foram avaliados: níveis sanguíneos de colesterol e lipoproteínas, composição química muscular, e atividade de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e enzima málica (EM). Os dados foram submetidos à análise de variância, à comparação das médias pelo teste de Tukey, e à análise de regressão. Não houve diferença nos teores musculares de umidade e cinzas, mas foram observadas alterações na deposição lipídica e proteica, conforme os tempos de coleta, em todos os tratamentos. As dietas interferiram nos parâmetros sanguíneos avaliados. A atividade de G6PD é superior à da EM, sendo maior nos animais alimentados com óleo de oliva e milho, o que sugere maior deposição lipídica muscular nestes peixes. Portanto, o metabolismo lipídico do pacu é influenciado pela composição do lipídio da dieta.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adição de fontes de lipídeos naturais e protegidos no desempenho e nas respostas imunológicas de bovinos Nelore em confinamento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo e três tratamentos, que foram: sem fonte adicional de lipídeo (CONTR); com fonte de lipídeo natural (torta de algodão) (GDESP); e com fonte de lipídeo protegido e rico em ácidos graxos poli-insaturados (GPROT). O estudo foi dividido em duas fases: pré-condicionamento e confinamento de 120 bovinos Nelore inteiros (24 baias, 5 animais por baia e 8 repetições por tratamento). O tratamento GDESP proporcionou maior ganho de peso na fase de pré-condicionamento, e, durante o período de confinamento, não houve diferenças entre os tratamentos quanto ao desempenho, às características de carcaça e ao acometimento de enfermidades. As concentrações plasmáticas de TNFα, IL-1β, haptoglobina e ceruloplasmina foram superiores no tratamento CONTR. A adição de lipídeos à dieta, independentemente da fonte, promove melhora no desempenho e nos parâmetros imunológicos de bovinos Nelore confinados.

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A palmeira Euterpe oleracea (Mart.), conhecida como açaizeiro, é nativa da Amazônia e tem-se destacado pelo potencial dos seus produtos, em especial pela importância econômica para a fruticultura regional. A polpa de açaí contém alto teor de óleo vegetal, cerca de 53% em base seca, e é uma fonte de ácidos graxos essenciais. Neste trabalho, a composição em ácidos graxos da fração lipídica da polpa de açaí foi determinada por cromatografia gasosa de alta resolução. O óleo foi obtido pelo processo enzimático ou por extração com n-hexano. A extração enzimática, em meio aquoso, tem sido indicada como uma alternativa para a obtenção de óleos vegetais derivados de polpas de frutas. Os resultados apresentaram diferenças não significativas na composição em ácidos graxos dos óleos provenientes das diferentes técnicas de extração. Em ambos os casos, houve predominância dos ácidos graxos monoinsaturados (68% a 71%) e de ácidos graxos poliinsaturados (7,7% a 10,6%).

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Este trabalho avaliou a qualidade de manga 'Tommy Atkins', colhida em estádio de maturação 2, após a aplicação de revestimentos com diferentes concentrações de dextrina associadas ou não a fonte lipídica. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, os tratamentos consistiram em: aplicação de revestimento (controle; 1,5% de dextrina; 1,5% de dextrina + 0,4% de óleo-de-girassol; 3,0% de dextrina e 3,0% de dextrina + 0,4% de óleo-de-girassol) e armazenamento durante 0; 10 e 20 dias sob refrigeração (11,7±3,1ºC e 79±8% UR), seguido de 3; 6 e 8 dias em temperatura ambiente (21,3±2,6ºC e 48±8% UR). No segundo experimento, foram estudados os revestimentos: controle e soluções aquosas de 2; 3 e 4% de dextrina, contendo óleo-de-girassol a 0,4%. Após a aplicação, as frutas foram armazenadas sob refrigeração (11,7±3,1ºC e 87±6% UR) para avaliação aos 0; 10 e 20 dias, ao final dos quais foram transferidas para temperatura ambiente (23,1±2,1ºC e 56±7% UR) por mais 3; 6; 8 e 10 dias. O delineamento experimental utilizado nos dois estudos foi o inteiramente casualizado, em fatorial, com quatro repetições. O uso dos revestimentos reduziu a perda de massa das frutas, sendo que a concentração de 2% contendo óleo-de-girassol atrasou a maturação, observando-se limitação da perda de firmeza e da degradação de ácidos orgânicos, atraso no aumento do conteúdo de substâncias pécticas e preservação da aparência, formando película uniforme a olho nu.

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O Brasil produz cerca de 140 milhões de toneladas de alimento por ano; entretanto, a fome ainda é um dos maiores problemas enfrentados por grande parte da sua população. O aproveitamento integral de alimentos é uma alternativa para suprir as necessidades nutricionais e contribuir para reduzir o lixo orgânico. Nesse sentido, cascas, talos, sementes e outras partes, tradicionalmente não utilizadas como alimentos, podem ser incorporadas na dieta alimentar. Estudos revelam que cascas de muitas hortifrutícolas possuem mais nutrientes que determinadas polpas, a parte tradicionalmente consumida. No entanto, o conhecimento sobre a concentração de metais pesados nessas frações também é importante, uma vez que podem provocar intoxicações alimentares, se consumidos, mesmo em concentrações reduzidas. O Brasil é o sétimo produtor mundial de manga e dentre as cultivares de importância comercial, a cv. Tommy Atkins é a mais plantada e exportada pelo Brasil. A pesquisa teve como objetivo determinar a composição centesimal e o perfil de macro e microminerais, inclusive, os elementos-traço, da casca e da polpa de manga cv. Tommy Atkins. A maior fração da composição centesimal da casca estudada foi a umidade, seguida dos carboidratos totais, com destaque para o teor de fibra alimentar total (FAT), que representou cerca 11% dessa quantidade. Já os teores de proteína e de cinzas apresentaram cerca de 2,5%, enquanto a fração lipídica foi inferior aos demais componentes. O perfil de minerais da casca revelou que as concentrações desses elementos foram superiores aos encontrados na polpa, exceto para zinco e ferro. As concentrações de metais pesados presentes na casca, em função das concentrações menores que 0,1 mg/100g, possibilitam a sua utilização na alimentação humana. A composição centesimal e perfil mineral da casca da manga demonstraram a sua importância nutricional e a possibilidade da utilização dessa parte, até então considerada não comestível na dieta brasileira, visando a contribuir para a melhora do estado nutricional da população e a reduzir os resíduos do processo industrial.

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Dentre as fruteiras do Cerrado brasileiro com forte potencial para a exploração sustentada, encontram-se o araticum (Annona Crassiflora Mart.), o coquinho-azedo (Butia Capitata Mart.) e o pequi (Caryocar Brasiliense Camb.). O objetivo deste trabalho foi caracterizar o teor de óleo e o perfil de ésteres metílicos da fração lipídica da polpa dos frutos destas três espécies. Os teores de lipídeos foram determinados por extração contínua a quente com éter de petróleo em extrator tipo Soxhlet. O óleo para perfil de ésteres metílicos foi extraído a frio por Bligh e Dyer e caracterizado por cromatografia a gás, usando detector de ionização de chama. A polpa de pequi apresentou elevados teores de óleo, em média 30,89 %; as polpas de araticum e coquinho-azedo apresentaram, respectivamente, médias de 2,14 e 2,73 % de óleo. Os ácidos graxos oleico e palmítico predominaram nas três espécies, e todas apresentaram prevalência de ácidos graxos insaturados, sendo a maior concentração encontrada no araticum (78,3 %), seguida pelo coquinho-azedo (63,3 %). A polpa de araticum e de coquinho-azedo apresentaram elevados teores de ácido linolênico (2,5 a 3,7%). A presença de ésteres metílicos de ácido caproico parece estar associada à percepção do aroma frutal típico destas frutas do Cerrado.

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Extratos em metanol e acetona de diferentes espécies do Cerrado, semente de Solanum lycocarpum A. St.-Hil (Lobeira), polpa de Byrsonima verbascifolia (L.) DC. (Murici), epicarpo e mesocarpo de Caryocar brasiliense Cambess (Pequi) e pendúculo de Cipocereus minensis F. Ritter (Quiabo-da-lapa) foram submetidos a ensaios antioxidantes in vitro para avaliar a capacidade de sequestrar os radicais orgânicos DPPH e ABTS.+, reduzir o ferro (FRAP) e/ ou inibir a peroxidação lipídica (β-caroteno). Todas as amostras apresentaram considerável atividade antioxidante, embora em diferentes proporções, destacando-se o mesocarpo de Caryocar brasiliense como o responsável pela maior atividade antioxidante por captura de radicais livres (DPPH e ABTS) e poder de redução do metal (FRAP) e o pendúnculo de Cipocereus minensis frente à inibição da peroxidação lipídica (B-caroteno). Os frutos estudados podem ser considerados fontes potenciais de antioxidantes naturais e podem ser explorados como aditivos alimentares promissores para a prevenção de doenças, bem como para a manutenção da saúde.

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O biribazeiro (Rollinia mucosa [Jacq.]) é uma frutífera nativa da América Central e América do Sul que se destaca das demais espécies do gênero por apresentar frutos grandes e comestíveis. Tendo em vista que pouco se conhece a respeito da anatomia da planta, tipo de reserva da semente, como também sobre o conteúdo de DNA de espécies da família anonáceas, este trabalho teve por objetivos caracterizar histoquimicamente as sementes e anatomicamente as plântulas, e determinar o conteúdo de DNA de biribazeiro. As plântulas foram obtidas de sementes coletadas na região Amazônica pela Embrapa Roraima e enviadas à Universidade Federal de Lavras. Os frutos foram despolpados, e suas sementes foram previamente lavadas e semeadas em bandejas de 48 células, contendo como substrato pó de serragem, permanecendo em câmara de germinação a 30ºC por 90 dias. Nas plantas obtidas, procedeu-se à análise histoquímica, à caracterização anatômica e à determinação do conteúdo de DNA. As principais conclusões deste trabalho foram que: (1) as sementes da Rollinia mucosa apresentam reserva principal lipídica; (2) as secções transversais da lâmina foliar indicam organização dorsiventral, do tipo hipoestomática com estômatos paracíticos e tricomas em ambas as faces da folha; (3) as folhas de biribazeiro apresentam, em média, 4,77 pg de DNA.

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OBJETIVO: Correlacionar, em pacientes portadores de acidente vascular encefálico (AVE) na fase subaguda, as alterações clínicas da deglutição com as observadas na videofluoroscopia. MATERIAIS E MÉTODOS: De 37 portadores de AVE subagudo confirmado por exame de imagem, 26 pacientes de ambos os sexos, com idade média de 59,69 anos, foram avaliados clínica e videofluoroscopicamente. Consideramos como variáveis para pareamento estatístico os parâmetros clínicos indicativos de penetração/aspiração e sua confirmação na videofluoroscopia. RESULTADOS: Identificamos disfagia em 19 (73%) dos 26 pacientes que fizeram videofluoroscopia; dez (38,46%) apresentaram penetração/aspiração de líquidos. Os dados resultantes mostraram não existir correlação (p < 0,05) entre a presença de disfagia e/ou disartria e a presença de penetração/aspiração de líquidos na videofluoroscopia. Houve correlação entre a presença de penetração/aspiração de líquidos observados na videofluoroscopia com os seguintes parâmetros clínicos: estado dos dentes (p = 0,047), mobilidade (p = 0,019) e sensibilidade da face (p = 0,039) e mobilidade da língua (p = 0,012). CONCLUSÃO: Não foi possível definir a presença de penetração/aspiração de líquidos nas vias aéreas por dados epidemiológicos do AVE. A existência de mau estado de preservação dos dentes, alterações na mobilidade da face e da língua e na sensibilidade da face mostrou risco aumentado de penetração/aspiração para líquidos. Permanece importante a indicação da videofluoroscopia para melhor avaliação dos quadros de disfagia após AVE.

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OBJETIVO: Avaliar o papel da tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) no estudo de pacientes com leucemia e sintomas pulmonares, analisar os principais padrões encontrados e definir sua etiologia. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi feito estudo retrospectivo das TCAR de 15 pacientes com diagnóstico confirmado de leucemia, em vigência de sintomas respiratórios. Os exames foram feitos com protocolo de alta resolução espacial, sendo avaliados por dois radiologistas, de forma independente. RESULTADOS: Os principais padrões observados foram: atenuação em vidro fosco (n = 11), consolidação (n = 9), nódulos do espaço aéreo (n = 3), espessamento de septos interlobulares (n = 3), padrão de árvore em brotamento (n = 3) e derrame pleural (n = 3). A infecção pulmonar foi o achado mais comum, observado em 12 pacientes, com a seguinte freqüência: pneumonia bacteriana (n = 6), infecção fúngica (n = 4), tuberculose pulmonar (n = 1) e infecção viral (n = 1). Os outros três pacientes mostraram infiltração leucêmica pleural (n = 1), linfoma (n = 1) e hemorragia pulmonar (n = 1). CONCLUSÃO: Concluiu-se que a TCAR é de grande importância na avaliação de pacientes com leucemia e neutropenia, com o objetivo de sugerir a causa do quadro pulmonar, avaliar a sua extensão e, em alguns casos, orientar procedimentos invasivos.

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OBJETIVO: Identificar alterações pulmonares em pacientes com neoplasia esofágica. Comparar os dados obtidos, além de mostrar sua relação com o tabagismo. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal tipo série de casos. Foram analisados prontuários e exames de imagem (tomografias computadorizadas e radiografias) de 55 pacientes com câncer de esôfago, diagnosticados entre 1998 e 2001, no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Comparou-se a freqüência dos tumores encontrados e outras alterações pulmonares em dois grupos de pacientes: tabagistas e não tabagistas. RESULTADOS: Quarenta e seis (83%) pacientes apresentaram carcinomas espinocelulares, sete (13%) adenocarcinomas, um (2%) carcinoma de pequenas células e um (2%) linfoma não-Hodgkin. Quarenta e oito (87%) pacientes eram tabagistas e sete (13%) eram não tabagistas. Entre os tabagistas, 89% possuíam carcinoma espinocelular, 9% adenocarcinoma e 2% carcinoma de pequenas células. Entre os não tabagistas, 57% apresentaram adenocarcinoma, 28% carcinoma espinocelular e 15% linfoma não-Hodgkin. Houve metástases em quatro tabagistas e em dois não tabagistas. A prevalência das alterações pulmonares (infiltrado intersticial, enfisema e pneumonia) foi maior nos tabagistas (73%) do que nos não tabagistas (27%) (p = 0,03). CONCLUSÃO: Este fato reforça a importância da avaliação pulmonar nos pacientes com neoplasia esofágica.