221 resultados para Filhos não gémeos


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OBJETIVO: analisar os fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres submetidas previamente laqueadura tubria (LT), que desejavam nova gestao, atendidas em servio pblico. MTODOS: realizou-se estudo prospectivo, no qual foram includos 98 pacientes, submetidas previamente a LT, que procuraram o servio de reproduo humana no perodo de janeiro de 1996 a janeiro de 2004 desejando nova gestao. Utilizou-se, como instrumento de pesquisa, o seguimento dessas mulheres desde a primeira consulta, na qual solicitaram a reverso do procedimento, at a aplicao do questionrio estruturado no final do perodo do estudo, abordando aspectos sociodemogrficos das pacientes nos momentos da solicitao da laqueadura e da reverso do procedimento. RESULTADOS: a mdia da idade na poca da ligadura era de 25 anos, sendo que 55,1% tinham menos de 25 anos, 46,9% tinham trs ou mais filhos, e dez tinham apenas um filho. As causas mais comuns para a indicao da LT foram: desejo de contracepo (48%), problemas financeiros (25,5%), e problemas conjugais (15,3%). As principais razes para tentativa de nova gravidez foram: novo matrimnio/novo parceiro (80,6%), ter um novo filho com o mesmo parceiro (8,2%), e morte de um filho (6,1%). O tempo de arrependimento informado pela maioria das mulheres foi entre dois e quatro anos, e a procura pela reverso, no intervalo de seis a dez anos. Para 83,6% da amostra, faltou informao a respeito da laqueadura e dificuldades da reverso. Em 20 pacientes foi realizada recanalizao tubria e, das dez mulheres que ficaram grvidas, seis tiveram filhos a termo. Para oito pacientes foi indicada fertilizao in vitro, e, destas, quatro mulheres ficaram grvidas e duas conceberam recm-nascidos a termo. CONCLUSES: LT em mulheres jovens, vulnerveis e no informadas a respeito do carter definitivo do mtodo pode aumentar a demanda em servios de reproduo assistida e comprometer o futuro reprodutivo, uma vez que apenas uma minoria dessas pacientes alcanam os objetivos.

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OBJETIVO: estudar a prevalncia de infeces por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) entre mulheres adolescentes e jovens em ambulatrio de planejamento familiar. MTODOS: um total de 230 mulheres com idade menor ou igual a 24 anos e antecedente de at quatro parceiros sexuais foram acompanhadas por at 48 meses, com coletas de urina para pesquisa de CT e NG pelo mtodo da reao em cadeia da polimerase nos meses 1, 12, 24, 36 e 48. As variveis estudadas foram faixa etria, escolaridade, estado marital, nmero de gestaes, abortos e filhos vivos, idade de incio da vida sexual, uso anterior e atual de condom, uso anterior de dispositivo intrauterino, nmero de parceiros nos ltimos seis meses e tempo de seguimento. Realizou-se anlise bivariada das variveis segundo os testes positivos para CT e NG e anlise mltipla por regresso logstica. RESULTADOS: a frequncia de infeces por CT foi de 13,5% e por NG de 3%, duas mulheres apresentaram ambos os testes positivos. O antecedente de uso de dispositivo intrauterino foi associado aos testes positivos para NG. CONCLUSES: as prevalncias de infeco por CT e NG foram altas na faixa etria estudada e o rastreamento de mulheres jovens deve ser considerado em nossos servios para controle da disseminao e preveno de sequelas das doenas sexualmente transmissveis.

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OBJETIVO: avaliar a evoluo de gestaes gemelares monocorinicas diamniticas com e sem sndrome de transfuso feto-fetal (STFF), acompanhadas de forma expectante. MTODOS: estudo retrospectivo no qual as gestaes sem e com STFF e com as formas leve (estgio I de Quintero) e grave (estgios II, III, IV e V de Quintero) da doena foram comparadas quanto a parto pr-termo extremo, comprometimento neurolgico e alta dos gmeos do berrio. Os gmeos pr-termo extremo que tiveram ou no STFF foram comparados quanto ocorrncia de comprometimento neurolgico. Foram utilizados os testes do &#967;2 ou exato de Fisher. RESULTADOS: quinze entre 149 gestaes gemelares monocorinicas diamniticas apresentaram STFF, 11 (11/15-73,3%) na forma grave e 4 (4/15-26,7%) no estgio I. O parto pr-termo extremo foi mais frequente (p<0,001) nos casos com (11/15 - 73,3%) do que sem a doena (25/134 - 18,7%) e mais comum (p=0,033) em casos graves (10/11 - 91,1%) do que leves (1/4 - 25,0%). O comprometimento neurolgico de pelo menos um gmeo foi mais frequente nos casos com (5/8=62,5%) do que sem (9/134=6,7%) a doena (p<0,001). A alta do berrio de pelo menos um gmeo foi mais comum (p<0,001) nos casos sem a doena (132/134=98,5% versus 8/15=53,0%). O dano neurolgico em pelo menos um gmeo foi mais frequente (p=0,04) na forma grave (5/5=100%) do que leve (1/4=25%) da doena. A alta de ambos os gmeos do berrio foi mais comum (p=0,004) no estgio I (4/4=100%) do que na doena grave (1/11=9,0%). Entre os 47 gmeos pr-termo extremo, o dano neurolgico foi mais frequente (p=0,001) naqueles que tiveram (6/6-100%) do que entre os que no tiveram STFF (11/41-26,8%). CONCLUSES: casos com transfuso feto-fetal acompanhados de forma expectante tm prognstico perinatal ruim, com elevada mortalidade neonatal e altos ndices de comprometimento neurolgico entre as sobreviventes.

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OBJETIVO: comparar as condies emocionais de mes cujos filhos nascem com malformaes visveis (Grupo M) com as das mes de crianas eutrficas (Grupo E) logo aps o nascimento. MTODO: foram avaliados os sintomas de ansiedade e depresso de 22 mes de cada grupo por meio do Inventrio de Depresso de Beck (BDI) e do Inventrio de Ansiedade Trao-Estado (IDATE). Foram excludas as mes portadoras de deficincia sensorial incapacitante, HIV, distrbios psiquitricos e sndromes genticas. Os dados foram complementados com consultas a pronturios mdicos da criana e da me. Para anlise comparativa entre as medianas dos grupos foi utilizado o teste no-paramtrico U de Mann-Whitney; para amostras independentes e para os escores indicativos de sintomas clnicos, o teste exato de Fisher e o teste do &#967;2. RESULTADOS: houve diferenas significativas nas medianas dos escores das trs subescalas (ansiedade-trao, ansiedade-estado e disforia/depresso) entre os dois grupos de mes. Houve uma porcentagem significativamente maior de mes do Grupo M com escores indicativos de sinais clnicos para depresso ou ansiedade no ps-parto imediato e, para ambos os quadros, quando comparadas com mes do Grupo E. Os resultados podem ser decorrentes de traos de personalidade materna, visto que os ndices de ansiedade-trao eram significativamente maiores nas mes de crianas malformadas, mas especialmente pelo estado da criana, seu encaminhamento para a UTI e sua condio de vida futura. CONCLUSES: a porcentagem de mes de recm-nascidos com malformaes visveis que apresentou escores indicativos de sinais clnicos para ansiedade, depresso e ambos sugerem a necessidade de suporte, individual ou em grupo.

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As gestaes gemelares monoamniticas so muito raras, mas esto associadas a elevadas morbidade e mortalidade fetais. H vrias controvrsias em relao ao seguimento e conduta obsttrica diante do diagnstico pr-natal de entrelaamento de cordes umbilicais. Neste artigo, descrevemos um caso de gestao monoamnitica com diagnstico de cordes entrelaados e discutimos aspectos relacionados ao seguimento e conduta por meio de uma breve reviso da literatura.

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OBJETIVO: analisar o perfil clnico e epidemiolgico, o desfecho da gestao e a transmisso vertical de gestantes infectadas pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV) atendidas no pr-natal do Hospital Universitrio de Santa Maria (HUSM). MTODOS: foi realizado um estudo prospectivo na populao de 139 gestantes portadoras do vrus HIV que foram atendidas no Ambulatrio de Pr-natal de Alto Risco do HUSM durante o perodo de agosto de 2002 a agosto de 2007, e que tiveram pelo menos duas consultas de pr-natal neste servio. A coleta de dados foi efetuada por meio de entrevista e preenchimento do protocolo de pesquisa durante a consulta de pr-natal. O protocolo era mantido anexado ao pronturio da paciente e mantido at o desfecho da gestao. Realizou-se anlise descritiva das variveis quantitativas utilizando-se o programa SPSS verso 15.0. RESULTADOS: dentre as 139 gestantes, a mdia de idade foi de 25,6 anos (5,8), 79 (56,8%) eram brancas, 81 (58,5%) eram casadas ou viviam em unio estvel e 90 (65,0%) tinham menos de oito anos de escolaridade. Cinquenta e um por cento das gestantes j tinham dois ou mais filhos, apresentando nmero de filhos superior mdia estadual. O diagnstico da infeco foi realizado em gestao atual ou anterior em mais de 70,0% das vezes. Houve exposio sexual em 97,7% e, destas, o parceiro era sabidamente infectado em 59,6%. No perodo, dos casos adequadamente acompanhados, apenas um recm-nascido (0,7%) contraiu a infeco pelo HIV. CONCLUSES: mulheres jovens em situao socioeconmica de vulnerabilidade, com baixa escolaridade e multparas constituem a maioria da populao de gestantes HIV-positivo atendidas no servio. Avaliaes realizadas durante o pr-natal foram relevantes para o diagnstico da infeco na maioria dos casos. O diagnstico precoce, associado ao adequado acompanhamento clnico, obsttrico, psicolgico e cuidados de enfermagem, so importantes para prover a apropriada adeso ao tratamento e a reduo das taxas de transmisso vertical.

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OBJETIVOS: Avaliar as estratgias de enfrentamento (coping) das gestantes frente ao diagnstico de cardiopatia fetal. MTODOS: Foram entrevistadas 50 gestantes que receberam o diagnstico de cardiopatia fetal. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista semidirigida e o Inventrio de Estratgia de Coping. A entrevista foi realizada, em mdia, 22 dias aps terem recebido o diagnstico. RESULTADOS: Ao investigar como se sentiam em relao ao beb, 56,0% relataram preocupao e fragilidade, enquanto que as demais (44,0%) afirmaram estarem felizes e bem. As estratgias mais utilizadas pelas gestantes foram: resoluo de problemas (73,0%), suporte social (69,1%), fuga/esquiva (62,7%), e a estratgia menos utilizada foi a de afastamento (17,3%). Constatou-se que as mulheres com companheiro, utilizaram mais a estratgia de resoluo de problemas (p<0,05), assim como as que tinham entre 1 e 2 filhos (p<0,05). CONCLUSES: As estratgias de enfrentamento ativas, voltadas para a resoluo de problemas e pela busca de suporte social, associadas responsabilidade e necessidade de cuidados especficos para a sobrevivncia e o bem-estar do beb, propiciaram uma relao mais prxima com a gestao, fortalecendo o vnculo materno-fetal.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de infeco por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) em mulheres candidatas ao tratamento tpico e de fertilizao in vitro (FIV) em servio pblico de referncia da Regio Sudeste do Brasil. MTODOS: Mulheres que tiveram indicao de FIV, no perodo de 1 de abril de 2008 a 31 de outubro de 2009, foram admitidas sequencialmente no estudo. Foi aplicado um questionrio sobre antecedentes ginecolgicos e obsttricos e coletada amostra de swab endocervical para pesquisa de CT e NG atravs de captura hbrida e PCR. As variveis estudadas foram: faixa etria, cor, escolaridade, tempo de infertilidade, nmero de gestaes e filhos vivos, antecedentes de aborto, gestao ectpica, nmero de parceiros, Doena Inflamatria Plvica (DIP), cirurgia plvica, manipulao de cavidade uterina, tabagismo e uso de drogas ilcitas. As mulheres foram distribudas segundo presena ou no de infeco por clamdia e a anlise foi descritiva. RESULTADOS: Entre as 176 mulheres estudadas a prevalncia de infeco por CT foi de 1,1%, no houve infeco por NG. Dois teros das mulheres tinham idade &gt;30 anos, escolaridade &gt;8 anos, <5 anos de infertilidade e 56,2% no tinham filhos. Os principais antecedentes foram cirurgia plvica (77,8%), manipulao de cavidade uterina (62,5%) e DIP (27,8%). O fator tubrio foi o mais prevalente, em 129 mulheres (73,3%), 37,5% com e 35,8% sem laqueadura, os demais fatores tiveram prevalncia <30%. CONCLUSES: As infeces por CT e NG tiveram baixa prevalncia na amostra estudada e so necessrios estudos em outros centros do pas para confirmar a prevalncia de infeces nesse grupo particular de mulheres infrteis.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e identificar fatores associados ao no rastreamento voluntrio para citopatolgico (CP) de colo uterino entre purperas em Rio Grande (RS). MTODOS: Entrevistadores previamente treinados aplicaram questionrio padronizado, ainda na maternidade, em busca de informaes sobre caractersticas demogrficas da gestante, nvel socioeconmico da famlia e tipo de assistncia recebida durante o pr-natal para todas aquelas residentes nesse municpio que tiveram filhos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Foram utilizados o teste do &#967; para comparar propores e a regresso de Poisson com ajuste robusto da varincia na anlise multivarivel. RESULTADOS: Dentre as 2.288 entrevistadas, 33% no se submeteram ao CP de colo uterino. Destas, dois teros disseram desconhecer a necessidade de realiz-lo, 18% no fizeram este exame por medo ou vergonha e as demais por outras razes. Aps ajuste para diversos fatores de confuso, as maiores razes de prevalncia (RP) para no buscar por CP ocorreram entre aquelas de menor idade (RP=1,5; IC95% 1,25 - 1,80) e escolaridade (RP=1,5; IC95% 1,12 - 2,12), que viviam sem companheiro (RP=1,4; IC95% 1,24 - 1,62), fumantes (RP=1,2; IC95% 1,07 - 1,39), que no planejaram a gravidez (RP=1,3; IC95% 1,21 - 1,61), que completaram menos de seis consultas durante pr-natal (RP=1,4; IC95% 1,32 - 1,69) e usurias de contraceptivo oral (RP=1,2; IC95% 1,04 - 1,38). CONCLUSES: Quanto maior o risco para cncer de colo uterino, menor a probabilidade de a gestante se submeter ao CP de colo uterino. Isso, certamente, tem contribudo para o aumento da morbimortalidade por esta doena nesta localidade.

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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de cncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do &#967;, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para cncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.

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OBJETIVO: Avaliar o nvel de estresse de homens e mulheres que buscavam tratamento para infertilidade e identificar variveis associadas. MTODOS: Estudo transversal com 101 homens e 101 mulheres que se consultavam pela primeira vez em um Ambulatrio de Reproduo Humana. Os participantes responderam verso brasileira do Inventrio de Problema de Fertilidade (IPF) com base nos quatro domnios: "relacionamentos sociais", "vida sem filhos"; "relacionamento conjugal/sexual" e "maternidade/paternidade" e tambm a um questionrio com caractersticas socioeconmicas e reprodutivas. Realizou-se anlise bivariada atravs dos testes qui-quadrado e exato de Fisher, considerando p<0,05. Posteriormente realizou-se anlise multivariada de correspondncia, na qual foram includas as variveis com p<0,20. RESULTADOS: De modo geral, os participantes apresentaram alto nvel de estresse em todos os domnios, exceto no domnio "vida sem filhos". A anlise multivariada por correspondncia apontou que as variveis que se aproximaram do estresse alto no domnio "relacionamentos sociais" foram: ser do sexo feminino, ter o problema da infertilidade, e considerar a qualidade do relacionamento conjugal regular. No domnio "vida sem filhos" as variveis que se aproximaram do estresse alto foram: ser do sexo feminino, ter idade entre 18 e 24 anos, e ter o problema da infertilidade. Ser do sexo masculino, considerar a adoo, pais e/ou sogros e outras pessoas saberem da dificuldade para engravidar, e considerar a qualidade do relacionamento conjugal timo aproximaram-se do alto nvel de estresse no domnio "relacionamento conjugal/sexual". Para o domnio "maternidade/paternidade" evidenciou-se que as variveis ser do sexo feminino, considerar a qualidade do relacionamento conjugal regular, ter idade entre 25 e 35 anos, e praticar religio evanglica ou protestante aproximaram-se do alto nvel de estresse. CONCLUSO: Homens e mulheres que buscam tratamento para infertilidade apresentam alto nvel elevado de estresse, sugerindo que o apoio psicossocial importante e deve ser diferenciado para homens e mulheres.

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OBJETIVO:Descrever caractersticas antropomtricas e da gestao de mulheres com HIV/AIDS, usurias do Sistema nico de Sade (SUS) e o peso de seus recm-nascidos. MTODOS: Participaram do estudo gestantes atendidas nos servios de assistncia DST/AIDS da Secretaria Municipal de Sade do municpio de So Paulo. A avaliao antropomtrica foi realizada por nutricionistas treinadas e as demais informaes foram obtidas em pronturios. Para a comparao entre os dados do estudo e os da populao geral, foram utilizados dados secundrios da me e da gestao oriundos das Declaraes de Nascidos Vivos, disponveis no Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos. As variveis contnuas foram resumidas por meio da mdia e desvio padro ou pelos percentis 25, 50 e 75, valores mnimo e mximo. As demais variveis so apresentadas em porcentagens. As mdias foram comparadas por meio dos testes t Student ou Kruskall-Wallis, a depender do cumprimento das pressuposies, com deciso baseada no valor de p. RESULTADOS: Observaram-se presena de inadequao nutricional materna se considerada a prega cutnea do trceps (60,9%), baixo peso (18,5%) e sobrepeso ou obesidade (40%), segundo o ndice de massa corporal (IMC) gestacional; ausncia de associao entre diagnstico (HIV ou AIS) e peso, estatura, massa magra e gorda. Para filhos de mes com HIV/AIDS, observou-se peso mdio ao nascer menor ao da populao sem esta condio. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo indicam a necessidade de desenvolvimento de curvas adaptadas que permitam a avaliao nutricional mais acurada deste grupo populacional.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e identificar fatores associados ao exame citopatolgico do colo do tero em atraso (realizado h mais de trs anos) entre mes com filhos menores de dois anos de idade que frequentaram o exame pr-natal. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com inqurito domiciliar. Os critrios de incluso foram: mulheres com filhos menores de dois anos, residentes na Zona Norte do municpio de Juiz de Fora (MG), na data da entrevista. Utilizou-se amostragem complexa com estratificao e conglomerao. Aplicou-se um questionrio que abordou questes demogrficas e socioeconmicas, alm de informaes sobre o pr-natal e as prticas de preveno do cncer do colo do tero. Para anlise estatstica dos fatores associados, foi utilizado o teste do &#967; e, posteriormente, o modelo de regresso logstica com as variveis que apresentaram nvel de significncia menor ou igual a 0,05 na anlise bivariada. RESULTADOS: Encontrou-se uma prevalncia de exame em atraso de 26,6% (IC95% 21,3 - 32,6), incluindo as mulheres que nunca se submeteram ao exame citopatolgico (CP) do colo do tero anteriormente. As variveis com associao significativa no submisso ao exame no prazo estipulado foram: estado civil casada (OR 0,5; IC95% 0,2 - 0,9) e separada/viva (OR 0,1; IC95% 0,02 - 0,8), ter se submetido ao exame ginecolgico no pr-natal (OR 0,3; IC95% 0,1 - 0,6) e nmero de consultas pr-natal (OR 0,09; IC95% 0,03 - 0,25 para mais de 11 consultas), todos fatores de proteo. CONCLUSES: A prevalncia de exame citopatolgico atualizado est ligeiramente abaixo do indicado pela Organizao Mundial da Sade. Alm disso, o fato de ter frequentado o pr-natal no foi determinante para garantir a realizao do exame citopatolgico segundo periodicidade recomendada.

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OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais que interferem na incidncia de enterocolite necrosante (ECN) em recm-nascidos (RN) com peso menor que 1.500 g. MTODOS: Estudo prospectivo no qual foram analisados todos os RN com peso de nascimento (PN) menor que 1.500 g nascidos no perodo de janeiro de 2006 a dezembro de 2010 (n=183). Estes foram divididos em dois grupos, os que apresentaram ENC (n=18) e os que no apresentaram ECN (n=165), e foram comparados quanto aos fatores perinatais que pudessem influenciar na incidncia de ECN. As mdias das variveis foram comparadas pelo Teste t de Student ou testes no paramtricos, e os percentuais das variveis categricas foram comparados por meio do teste do &#967;. Quando as variveis se apresentaram diferentes entre os grupos, foram analisadas por meio de regresso logstica, tendo como varivel dependente a presena de ECN. O pacote estatstico utilizado foi o SPSS 16.0 for Windows. RESULTADOS: Os dois grupos foram semelhantes em relao maioria das caractersticas clnicas e dados demogrficos, tanto neonatais quanto maternos, exceto pela presena de pr-eclampsia (PE), mais frequente entre as gestantes cujos filhos evoluram com ECN (61,1 versus 35,6%). A presena de PE aumentou a chance de ocorrncia de ECN em 2,84 vezes (IC95% 1,04 - 7,7). CONCLUSO: O nico fator materno que se mostrou relevante para a incidncia de ECN nos RN de muito baixo peso avaliados foi a presena de PE. O conhecimento desse fato pode direcionar a equipe perinatal a um cuidado mais criterioso em relao preveno de ECN nesta populao especfica.

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Degenerao esponjosa (status spongiosus) agrupa vrias alteraes histolgicas caracterizadas pela formao de vacolos no neurpilo em diferentes regies do sistema nervoso central (SNC). Essa vacuolizao pode ser por edema intramielnico, como na doena da urina com odor de xarope de bordo (maple syrup urine disease) e algumas doenas txicas, ou por edema de astrcitos, como na citrulinemia. Este trabalho descreve degenerao esponjosa do SNC em dois bezerros, um macho e uma fmea, da raa Sindhi. Ambos so filhos de um mesmo touro, de um rebanho que apresentava alto grau de consanginidade. Uma fmea nasceu normal e aos 2 meses apresentou sinais nervosos progressivos. Um macho apresentou sinais nervosos progressivos desde o nascimento. Os dois foram eutanasiados aos 4 meses de idade com acentuadas alteraes do sistema nervoso central. Na necropsia o fgado de bezerro macho estava plido. Histologicamente havia, em ambos os bezerros, discreta a acentuada vacuolizao difusa do SNC, sendo mais acentuada nas camadas profundas do crtex cerebral, cpsula interna, substncia branca da medula cerebelar, tronco enceflico e substncia cinzenta da medula. No fgado dos dois animais havia degenerao gordurosa nos hepatcitos da regio centrolobular. Na microscopia eletrnica observou-se que o status spongiosus era devido a edema astrocitrio. Sugere-se que a doena causada por um erro metablico hereditrio, diferente da doena da urina com odor de xarope de bordo.