Cardiopatia fetal e estratégias de enfrentamento


Autoria(s): Benute,Gláucia Rosana Guerra; Nonnenmacher,Daniele; Evangelista,Luiz Flávio Mendes; Lopes,Lilian Maria; Lucia,Mara Cristina Souza; Zugaib,Marcelo
Data(s)

01/09/2011

Resumo

OBJETIVOS: Avaliar as estratégias de enfrentamento (coping) das gestantes frente ao diagnóstico de cardiopatia fetal. MÉTODOS: Foram entrevistadas 50 gestantes que receberam o diagnóstico de cardiopatia fetal. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista semidirigida e o Inventário de Estratégia de Coping. A entrevista foi realizada, em média, 22 dias após terem recebido o diagnóstico. RESULTADOS: Ao investigar como se sentiam em relação ao bebê, 56,0% relataram preocupação e fragilidade, enquanto que as demais (44,0%) afirmaram estarem felizes e bem. As estratégias mais utilizadas pelas gestantes foram: resolução de problemas (73,0%), suporte social (69,1%), fuga/esquiva (62,7%), e a estratégia menos utilizada foi a de afastamento (17,3%). Constatou-se que as mulheres com companheiro, utilizaram mais a estratégia de resolução de problemas (p<0,05), assim como as que tinham entre 1 e 2 filhos (p<0,05). CONCLUSÕES: As estratégias de enfrentamento ativas, voltadas para a resolução de problemas e pela busca de suporte social, associadas à responsabilidade e à necessidade de cuidados específicos para a sobrevivência e o bem-estar do bebê, propiciaram uma relação mais próxima com a gestação, fortalecendo o vínculo materno-fetal.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032011000900002

Idioma(s)

pt

Publicador

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia

Fonte

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.33 n.9 2011

Palavras-Chave #Adaptação psicológica #Gravidez de alto risco #Cardiopatia congênita #Cuidado pré-natal #Ecocardiografia #Anormalidades congênitas
Tipo

journal article