286 resultados para Parkinson, Doença de - Tratamento


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Trata-se de revisão integrativa cujo objetivo foi avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre os fatores associados à adesão ao tratamento por pacientes com a co-infecção HIV/TB. Foram levantados artigos publicados no período de 2002 a 2008, nas bases de dados LILACS e MEDLINE. O material foi categorizado de acordo com ano de publicação, periódico, local do estudo e fatores relacionados à adesão. A amostra final foi composta por oito artigos. Os fatores encontrados, associados à adesão ao tratamento da co-infecção HIV/TB, relacionam-se: ao indivíduo e ao estilo de vida (tratamento prévio de TB, receio de estigma e discriminação, uso de substâncias químicas, depressão, suporte social), à doença e aos medicamentos (tipo de regime medicamentoso, uso de outros medicamentos, efeitos colaterais, dificuldade de diagnóstico de TB nestes pacientes), e aos serviços de saúde (problemas operacionais para acompanhar o tratamento, treinamento dos profissionais, supervisão, locais distintos para atendimento de TB e de HIV).

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Tendo em vista as mudanças na atenção psiquiátrica, este estudo teve por objetivo conhecer a opinião da população atendida em um CAPS sobre o tratamento, a convivência com a doença mental e suas implicações psicossociais, relacionando estes indicadores com seu perfil sociodemográfico e clínico. Realizou-se um estudo exploratório descritivo, onde 65 portadores de transtornos mentais em tratamento no CAPS de Pindamonhangaba-SP e 53 familiares responderam a um questionário semi-estruturado. Os resultados mostraram que portadores de transtornos mentais e familiares reconhecem o quanto a doença mudou suas vidas, mas as opiniões divergem quanto ao grau de dificuldade na realização das atividades diárias. Apesar dos anos de tratamento desta atenção individualizada extra hospitalar, os usuários conhecem pouco sobre sua doença. Observou-se que 62% têm doenças severas, porém, ambos os grupos manifestam uma capacidade especial para enfrentar as adversidades. O estudo contribui com informações importantes para a prática da enfermagem em saúde mental.

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Este estudo objetivou avaliar o acesso ao tratamento das pessoas com tuberculose tanto coinfectadas ou não pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Trata-se de estudo transversal - com utilização do instrumento Primary Care Assessment Tool aplicado a 95 pessoas - que abordou questões sobre o acesso ao tratamento em município do interior paulista. Para avaliação do acesso ao tratamento, utilizou-se o teste t de Student. Os escores médios das variáveis foram analisados individualmente e comparados entre os dois grupos (pessoas com TB e coinfectadas com HIV e pessoas com TB não coinfectadas pelo HIV). Os escores médios mostraram que as coinfectadas pelo HIV apresentaram maiores dificuldades na obtenção do acesso do que as não coinfectadas. Os profissionais visitavam mais vezes as coinfectadas quando comparadas às não coinfectadas; as coinfectadas quase nunca realizavam o tratamento da doença em posto de saúde perto de sua residência. Há, portanto, necessidade de maior integração e comunicação entre os Programas de Tuberculose e DST/aids.

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Este trabalho trata-se de estudo analítico, transversal, com abordagem quantitativa, que verificou a presença de depressão e a adesão ao tratamento com quimioterápicos em pacientes oncológicos atendidos na Farmácia Central de Quimioterapia de um hospital universitário. A amostra constou de 102 pacientes e a coleta dos dados foi realizada no período de outubro de 2010 a maio de 2011. Utilizou-se a entrevista estruturada, norteada por roteiro contendo dados sociodemográficos, clínicos e terapêuticos; o Teste de Morisky e o Inventário de Depressão de Beck. Os resultados revelaram que 10,8% e 1,9% dos participantes apresentaram depressão moderada e grave, respectivamente. Houve associação estatisticamente significativa entre a presença de depressão e as variáveis renda per capita, número de cirurgias e tempo de doença. Identificou-se falta de adesão ao tratamento em 48% dos participantes. Tais resultados indicam a necessidade de treinamento da equipe de saúde para detectar transtornos depressivos e falta de adesão ao tratamento com quimioterápicos entre pacientes oncológicos.

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Objetivou-se compreender o significado da experiência vivenciada pela pessoa adoecida por acidente vascular encefálico agudo. Trata-se de estudo qualitativo, fundamentado nos pressupostos teóricos do interacionismo simbólico, realizado em uma unidade especializada no tratamento de acidente vascular encefálico de um hospital terciário, situado na cidade de Fortaleza, CE. Participaram do estudo 10 pacientes. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista aberta e os dados foram organizados e analisados segundo a técnica de enunciação. Cumpriram-se todos os aspectos éticos. O significado da experiência de adoecimento foi construído com base na percepção dos sentimentos surgidos durante a hospitalização, caracterizados por medo da morte e das sequelas da doença; tristeza pelo distanciamento do lar; alívio, ao evidenciar-se melhora do quadro clínico, e desejo de mudança dos hábitos de vida. Apreendeu-se que a experiência de adoecimento por acidente vascular encefálico é complexa, e nela os significados são elaborados com base em sentimentos, ações e comportamentos dos sujeitos.

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RESUMO Objetivo Comparar pacientes hipertensos com e sem doença renal e identificar fatores associados à condição clínica e tratamento anti-hipertensivo. Método Estudo transversal realizado com pacientes admitidos em clínica médica de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de análise do prontuário. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados Dos 386 pacientes avaliados, 59,3% eram hipertensos e destes 37,5% tinham doença renal crônica. Houve associação independente da presença de doença renal crônica para antecedentes de diabetes (OR 1,86; IC 1,02-3,41) e de insuficiência cardíaca congestiva (OR 3,42; IC 1,36-9,03); além do fato de viver com companheiro (OR 1,99; IC 1,09-3,69). Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, houve diferença (p<0,05) entre os hipertensos com e sem doença renal em relação a fazer acompanhamento de saúde (93,2%vs 77,7%); uso contínuo de medicamentos anti-hipertensivos, (79,1% vs 66,4%); maior número de medicamentos anti-hipertensivos; uso de bloqueadores beta-adrenérgicos (34,9% vs 19,6%), bloqueadores dos canais de cálcio (29,1%vs 11,2%), diuréticos de alça (30,2%vs 10,5%) e vasodilatadores (9,3% vs2,1%). Conclusão Os hipertensos com doença renal crônica apresentaram perfil clínico mais comprometido, porém em relação ao tratamento anti-hipertensivo as atitudes foram mais positivas do que os sem doença renal.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do tratamento de semente de soja com fluquinconazol e da aplicação foliar de fungicidas no manejo da ferrugem-da-soja, em três épocas de semeadura, na safra 2007/2008, em Londrina, PR. O delineamento foi o de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x5, com dois tratamentos de semente com fluquinconazol e cinco aplicações de misturas de fungicidas na primeira época de semeadura. Na segunda e na terceira época o arranjo fatorial foi de 2x6. Avaliou-se a área abaixo da curva de progresso da doença, o índice vegetativo por diferença normalizada (NDVI) e a produtividade. Não se verificou interação significativa entre o tratamento de semente com fluquinconazol e os tratamentos de mistura de fungicidas aplicados na parte aérea. O tratamento de semente com fluquinconazol não atrasou a evolução da doença e não apresentou diferença significativa com o tratamento sem fluquinconazol, em nenhuma das épocas e variáveis analisadas. O NDVI apresentou alta correlação com as avaliações de severidade e produtividade, em todas as épocas de semeadura. A resposta em produtividade, em conseqüência da época e do intervalo de aplicação, variou de acordo com a época de semeadura e com o momento da incidência da doença.

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O mercado consumidor está exigindo alimentos sem a presença de resíduos de agrotóxicos. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar o controle do bolor verde, em laranjas-Pera, com agentes de biocontrole (Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis (QST 713)), associados ou não ao tratamento térmico. Para tanto, os frutos foram adquiridos em "packinghouse" antes do processamento, sendo lavados e desinfestados com hipoclorito de sódio. Os frutos submetidos a esses tratamentos foram armazenados, por 11 a 28 dias, em temperatura de 10 ºC e UR 90%±5 ou por oito dias a 20 ºC e UR 90%±5. De modo geral, o tratamento térmico reduziu a severidade da doença determinada pela área abaixo da curva do progresso da doença nos frutos e a incidência natural de doenças em pós-colheita de laranja-Pera. Por outro lado, os agentes de biocontrole não controlaram a doença, mostrando que os organismos testados não apresentaram atividade curativa contra o bolor verde.

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Estudaram-se oito tratamentos quanto à eficiência de banhos hidrotérmicos com ou sem adição de produtos químicos na conservação da qualidade de lichias acondicionadas em bandejas de PET com tampa (BT) e cobertas com filme de PVC de 15 µm (BF), sendo submetidas a banhos hidrotérmicos, tais como:T1-BT e T2-BF - sem tratamento; T3-BT- água a 55ºC por 20 s; T4-BF- água a 55ºC por 20 s; T5-BT- água a 55ºC por 10 s e em ácido cítrico 60% por 10 s; T6-BF- água a 55ºC por 10 s e banho de ácido cítrico 60% por 10 s ; T7-BT- ácido cítrico 60% por 20 s; T8-BF-ácido cítrico 60% por 20 s. Avaliaram-se as principais alterações físicas, químicas, sensoriais e presença de doença em lichias armazenadas a 4ºC e a 25ºC. De forma geral, ao final do estudo, as lichias ficaram ligeiramente menos ácidas, com leve aumento no pH e com discreta redução de sólidos solúveis, e após dois dias a 25ºC todos os tratamentos apresentaram infestação por fungos.Os tratamentos T5, T6, T7 e T8 foram considerados inaceitáveis (>4) a partir de 15 dias; T1, T2, T3 e T4 aceitáveis até 21 dias, pela avaliação visual. Quanto à manutenção da cor vermelha, os melhores tratamentos foram T1 e T4. O tratamento T2 apresentou os maiores valores de firmeza da casca, mostrando que o filme de PVC protegeu contra a perda de firmeza, de umidade e ao murchamento. A menor perda de massa foi nos tratamentos T6 e T8 (0,4%), ambos com filme de PVC, e a maior perda de massa foi nas amostras T5 (5,6%) acondicionadas nas bandejas perfuradas, além de apresentar menor firmeza na casca.

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A disseminação de Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), agente do cancro bacteriano da videira, ocorre, dentre outras formas, por meio de mudas e bacelos infectados. Foi estudada a obtenção de material propagativo livre do patógeno, testando a eficiência do tratamento de bacelos com termoterapia, bactericidas e sanitizantes. Os isolados de Xcv foram testados quanto à patogenicidade e realizado o teste de sensibilidade in vitro aos produtos, em diferentes concentrações. A erradicação de Xcv em bacelos de videira foi testada em experimentos com termoterapia (50ºC por 30 e 40 min; 53ºC por 5 e 10 min); bactericidas [oxitetraciclina+sulfato de cobre (150+2.000; 165+2.200; 180+2.400 e 195+2.600 mg L-1 de H2O) e oxitetraciclina (600; 700; 800 e 900 mg L-1)]; e sanitizantes [cloreto de dodecildimetil amônio (600; 1.200; 1.800; 2.400 e 3.000 µL L-1); hipoclorito de sódio (5.000; 10.000; 20.000; 30.000 e 40.000 µL L-1) e cloreto de benzalcônio (125; 167;250; 334 e 500 µL L-1)]. Foram avaliados período de incubação, incidência e severidade da doença. O bactericida oxitetraciclina e os sanitizantes cloreto de dodecildimetil amônio e hipoclorito de sódio proporcionaram os maiores halos de inibição de Xcv in vitro. No entanto, apesar dos diversos tratamentos testados, não foi possível recomendar tratamento termoterápico ou produto que erradicasse Xcv de bacelos infectados. Porém, ficou confirmada a grande importância destes na disseminação do agente do cancro bacteriano da videira.

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OBJETIVO: Avaliar a influência no controle local de pacientes adultos e portadores de sarcoma de partes moles em extremidades e submetidos a cirurgia conservadora do membro, com braquiterapia de alta taxa de dose (BATD) como reforço para a radioterapia externa (RT). MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 16 pacientes tratados, de 1993 até 1999. A RT foi utilizada com finalidade pré ou pós-operatória (30--55 Gy) e BATD com dose de 18--36 Gy (fx 3--6 Gy BID). Com base no modelo linear quadrático calculou-se a dose efetiva biológica ("biological effective dose" - BED) para o tumor e comparou-se seu valor a dados da literatura internacional, que utiliza tratamentos com RT e braquiterapia de baixa taxa de dose (BBTD). RESULTADOS: Os valores médios e medianos da BED para os sarcomas de partes moles foram de 78,5 Gy7 e 80 Gy7. A análise univariada mostrou que a BED para o tumor, quando utilizada BATD, era semelhante ao valor de 83 Gy7 quando utilizada BBTD (p = 0,008). As taxas de controle local, sobrevida livre de doença e sobrevida global atuarial em cinco anos foram de 83,2%, 75% e 93,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: A BATD, quando utilizada como método complementar no reforço de dose da RT no tratamento conservador dos sarcomas de partes moles, apresenta taxas de controle local equiparáveis às da literatura internacional; no entanto, estudos com número maior de pacientes e período maior de seguimento são ainda necessários para determinar o verdadeiro potencial da BATD em substituir a BBTD.

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OBJETIVO: Avaliar, retrospectivamente, o resultado do tratamento conservador do melanoma de coróide, por meio de braquiterapia, usando placas episclerais de iodo-125 (modelo 6711, Amershan). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 49 pacientes portadores de melanoma de coróide tratados no Hospital do Câncer, São Paulo, SP, de março de 2001 a janeiro de 2003. Os seguintes parâmetros foram analisados e correlacionados ao controle local e sobrevida: sexo, idade, dimensões da lesão, tempo de tratamento e doses no ápice e base das lesões. RESULTADOS: Com diâmetro máximo da base do tumor de 17 mm e altura máxima de 12 mm, observamos que as doses na base do tumor variaram de 213 a 463 Gy (mediana de 347 Gy) e no ápice, de 51 a 250 Gy (mediana de 91 Gy). As taxas de preservação ocular, sobrevida livre de doença e conservação ocular, atuariais em dois anos, foram de 96%, 93,5% e 96,3%, respectivamente. Através de análise univariada, o único fator prognóstico para controle local nesta análise foi a altura do tumor menor que 6 mm (p = 0,0348). CONCLUSÃO: A braquiterapia levou a uma taxa bastante satisfatória de controle local, confirmando que a altura do tumor é um dos fatores prognósticos importantes desse parâmetro.

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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da tomografia de alta resolução (TCAR) do tórax em relação à radiografia simples (RX) do tórax no diagnóstico de doença intersticial pulmonar relacionada à esclerose sistêmica (ES). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados TCAR e RX de tórax em póstero-anterior e perfil em 34 pacientes com diagnóstico de ES, segundo critérios do Colégio Americano de Reumatologia, e feita comparação entre as prevalências dos achados radiológicos sugestivos de doença intersticial pulmonar encontradas com estes dois métodos de imagem. RESULTADOS: Foram observadas alterações em 31 (91%) das TCAR, enquanto 16 (47%) dos RX de tórax se apresentavam alterados. Os achados mais freqüentes à TCAR foram: linhas septais (74%), faveolamento (56%) e bandas parenquimatosas (26%), localizados predominantemente nas bases pulmonares. Os RX de tórax demonstraram áreas de infiltrado reticular em 32% dos casos e distorção parenquimatosa em 12% dos pacientes. Em 18 (53%) pacientes com RX de tórax normal a TCAR revelou espessamento septal em 55%, vidro fosco em 44%, faveolamento em 38,5% e cistos em 33%. CONCLUSÃO: A TCAR é mais sensível que o RX de tórax para a investigação de envolvimento intersticial pulmonar inicial em pacientes com ES, justificando, em casos incipientes, tratamento com terapia imunossupressora.

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OBJETIVO: Analisar, retrospectivamente, os resultados da radioterapia externa (RT) combinada a braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), adjuvantes à cirurgia para o carcinoma de endométrio. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliamos 141 pacientes tratados com RT e BATD adjuvantes à cirurgia, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2001. RT pélvica foi realizada com dose mediana de 45 Gy, e BATD realizada na dose mediana de 24 Gy, em quatro inserções semanais de 6 Gy. A idade mediana das pacientes foi de 63 anos e a distribuição por estádio clínico (EC) foi: EC I (FIGO), 52,4%; EC II, 13,5%; EC III, 29,8%; EC IV, 4,3%. RESULTADOS: Com seguimento mediano de 53,7 meses, a sobrevida livre de doença (SLD) em cinco anos foi: EC I, 88,0%; EC II, 70,8%; EC III, 55,1%; EC IV, 50,0% (p = 0,0003). A sobrevida global em cinco anos foi: EC I, 79,6%; EC II, 74,0%; EC III, 53,6%; EC IV, 100,0% (p = 0,0062). Fatores que influíram na SLD foram grau histológico e histologia seropapilífera. Dos 33 casos que apresentaram recidiva da doença, em 13 (9,2%) esta ocorreu na pelve, vagina ou cúpula vaginal. RT + BATD do fundo vaginal permitiram o controle da doença em 90,8% dos casos. CONCLUSÃO: A RT exerce papel fundamental no controle loco-regional do câncer de endométrio e permite excelentes taxas de cura nos estádios iniciais. Para os estádios mais avançados, a falha terapêutica tende a ser a distância, sugerindo a necessidade de complementação terapêutica sistêmica, com introdução de novas modalidades de tratamento, em particular a quimioterapia.

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OBJETIVO: Analisar a resposta bioquímica nas variáveis volume prostático, valor do antígeno prostático específico (PSA), escores de Gleason, estádio, risco da doença e hormonioterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de fevereiro de 1998 a julho de 2001, 46 pacientes com câncer de próstata foram tratados com radioterapia, numa combinação de teleterapia e braquiterapia de alta taxa de dose (BATD). A idade variou de 51 a 79 anos (média de 66,4 anos). O estádio T1c foi o mais freqüente: 30 (65%). O escore de Gleason era abaixo de 7 em 78% dos pacientes. O PSA variou de 3,4 a 33,3, estando abaixo de 10 em 39% das vezes. O volume prostático médio foi de 32,3 cc. Um total de 28% dos pacientes recebeu hormonioterapia. A dose de teleterapia variou de 45 a 50,4 Gy, associada a quatro frações de BATD de 4 Gy. RESULTADOS: O seguimento variou de 6 a 43 meses. Quatro pacientes perderam seguimento e quatro morreram (um por doença). Dos 39 pacientes analisados, 76% apresentaram PSA menor que 1,5. Nenhuma das variáveis analisadas foi estatisticamente significante (p > 0,05) com relação ao controle bioquímico. CONCLUSÃO: A utilização de BATD foi eficiente no tratamento do câncer de próstata e, neste estudo, as variáveis consideradas como fatores prognósticos não interferiram no controle bioquímico.