Braquiterapia de alta taxa de dose no tratamento do carcinoma da próstata: análise da toxicidade aguda e do comportamento bioquímico


Autoria(s): Esteves,Sérgio Carlos Barros; Oliveira,Antonio Carlos Zuliani de; Cardoso,Herbeni; Tagawa,Eduardo Komai; D'Império,Márcio; Castelo,Roberto
Data(s)

01/04/2006

Resumo

OBJETIVO: Analisar a resposta bioquímica nas variáveis volume prostático, valor do antígeno prostático específico (PSA), escores de Gleason, estádio, risco da doença e hormonioterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de fevereiro de 1998 a julho de 2001, 46 pacientes com câncer de próstata foram tratados com radioterapia, numa combinação de teleterapia e braquiterapia de alta taxa de dose (BATD). A idade variou de 51 a 79 anos (média de 66,4 anos). O estádio T1c foi o mais freqüente: 30 (65%). O escore de Gleason era abaixo de 7 em 78% dos pacientes. O PSA variou de 3,4 a 33,3, estando abaixo de 10 em 39% das vezes. O volume prostático médio foi de 32,3 cc. Um total de 28% dos pacientes recebeu hormonioterapia. A dose de teleterapia variou de 45 a 50,4 Gy, associada a quatro frações de BATD de 4 Gy. RESULTADOS: O seguimento variou de 6 a 43 meses. Quatro pacientes perderam seguimento e quatro morreram (um por doença). Dos 39 pacientes analisados, 76% apresentaram PSA menor que 1,5. Nenhuma das variáveis analisadas foi estatisticamente significante (p > 0,05) com relação ao controle bioquímico. CONCLUSÃO: A utilização de BATD foi eficiente no tratamento do câncer de próstata e, neste estudo, as variáveis consideradas como fatores prognósticos não interferiram no controle bioquímico.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842006000200011

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fonte

Radiologia Brasileira v.39 n.2 2006

Palavras-Chave #Câncer de próstata #Braquiterapia #Radioterapia intersticial
Tipo

journal article