203 resultados para Estratégias de compreensão


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OBJETIVO: determinar se a adição de cartões padronizados de alta ilustrados melhora a compreensão dos pacientes do pronto socorro. MÉTODOS: estudo prospectivo, randomizado e intervencionista com uma amostra de 228 pacientes que receberam alta do pronto socorro. Todos os pacientes foram entrevistados e testados quanto ao grau de compreensão das orientações de alta, sendo que uma parte havia recebido a intervenção com cartões padronizados e outra não, constituindo o grupo controle. RESULTADOS: a média de orientações domiciliares do grupo que recebeu o cartão de alta foi superior ao do grupo controle, com significância estatística de p=0,009. Se fracionado tal dado segundo faixas etárias, aquela compreendida entre 16 e 35 anos, para ambos os sexos, foi a qual a média de orientações do grupo com o cartão é melhor, estatisticamente, do que a média do grupo controle (p=0,01). A diferença entre as médias de orientações entre o grupo controle e o cartão para os pacientes submetidos a procedimentos foi significativa estatisticamente (p= 0,02) e em uma estratificação segundo o número de procedimentos, a significância aumenta quando aquele é igual a 1 (p=0,001) e diminui quanto mais procedimentos são realizados. CONCLUSÃO: A instituição de cartões de alta padronizados foi associada com a melhoria na compreensão dos pacientes. Sem substituir as orientações verbais, que estabelecem o diálogo e a aproximação médico-paciente, os cartões figuram como elementos auxiliares, facilitando as orientações e entendimento do cuidado.

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O conhecimento dos fatores ou situações que influenciam a transmissão vertical (TV) do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) levou à adoção de estratégias com redução de taxas ao longo dos anos: de 40% para menos de 3% na atualidade. Um dos maiores avanços foi o uso profilático da zidovudina (AZT), administrada durante o pré-natal (via oral), no período anteparto (via endovenosa) e ao recém-nascido (via oral). Esta intervenção reduz a TV do HIV-1 em 68%, fazendo com que seja considerada a estratégia isolada de maior efetividade. Na seqüência cronológica dos avanços, observou-se que a carga viral elevada é o principal indicador do risco para esta forma de transmissão. Como o AZT não reduz a carga viral e não consegue controlar a taxa residual observada na TV do HIV-1, a utilização dos esquemas profiláticos utilizando três anti-retrovirais foi objetivamente impulsionada. Completando o ciclo das estratégias obstétricas de maior impacto na redução da TV do HIV-1 está a cesárea eletiva, cuja efetividade está ligada à observação dos critérios de sua indicação: carga viral aferida após a 34ª semana de gravidez apresentando contagem maior que 1000 cópias/ml, gestação com mais de 38 semanas confirmada por ultra-sonografia, membranas corioamnióticas íntegras e fora de trabalho de parto. Nos casos em que a via de parto tem indicação obstétrica, deve ser lembrado que a corioamniorrexe prolongada, manobras invasivas sobre o feto, parto instrumentalizado e a episiotomia são situações que devem ser evitadas. Das intervenções pós-natais consideradas importantes para a redução da TV do HIV-1 são apontadas a recepção pediátrica (deve ser efetivada por profissional treinado evitando microtraumatismos de mucosa nas manobras aspirativas), utilização do AZT neonatal (por período de seis semanas) e a amamentação artificial. Especial atenção deve ser dispensada às orientações para as nutrizes para evitar a infecção aguda pelo HIV-1 neste período, o que aumenta sobremaneira as taxas de TV desse vírus.

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OBJETIVO: quantificar a dose de radiação ionizante absorvida pelo ovário e pela pele em pacientes submetidas à embolização de miomas uterinos (EMUT), assim como sugerir um protocolo radiológico voltado à redução dos riscos envolvidos neste procedimento. MÉTODOS: setenta e três mulheres consecutivas (média etária de 27 anos), participantes de protocolo de pesquisa institucional, portadoras de miomas uterinos sintomáticos com indicação de tratamento minimamente invasivo, foram submetidas a procedimento de EMUT. Foram calculadas a estimativa de radiação absorvida pelos ovários por meio de dosímetros vaginais e a estimativa de dose de entrada na pele, por cálculos indiretos de absorção de radiação. As primeiras 49 pacientes fizeram parte do Grupo Pré-alteração e as últimas 24, do Grupo Pós-alteração. O segundo grupo recebeu um protocolo modificado de imagem radiológica, com redução pela metade do número de quadros por segundo durante as arteriografias, idealizado na tentativa de enquadrar os valores obtidos aos existentes na literatura, assim como foi evitado ao máximo a exposição desnecessária ao feixe de raios X. RESULTADOS: não houve complicações técnicas em nenhum dos procedimentos realizados. Não houve diferenças entre o tempo médio de fluoroscopia ou entre o número médio de arteriografias entre os dois grupos. Foi obtida uma redução de 57% na estimativa de dose ovariana absorvida entre as pacientes dos dois grupos (29,0 versus 12,3 cGy), assim como uma redução de 30% na estimativa de dose absorvida pela pele (403,6 versus 283,8 cGy). CONCLUSÕES: a redução significativa da absorção de radiação em pacientes submetidas a procedimentos de EMUT pode ser alcançada pela modificação do número de quadros por segundo nas aquisições arteriográficas, assim como pela implantação rotineira das normas de proteção radiológica.

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O Brasil está entre os países com as mais elevadas taxas de cesárea, sobretudo na saúde suplementar. No entanto, tanto no setor público, como no privado, algumas características são semelhantes para os anseios e expectativas das gestantes em relação ao parto. Existe preferência para o parto vaginal entre as mulheres de todos os níveis social, econômico ou cultural, o que desloca o foco da influência negativa da mulher para os outros sujeitos envolvidos na assistência ao parto. Nenhum fator isoladamente é capaz de justificar a complexidade da decisão pelo parto por cesárea, porém o médico e o tipo de hospital são os maiores fatores associados. Os diversos efeitos prejudiciais da realização não criteriosa de parto cesárea são cientificamente comprovados. É fundamental a conscientização de médicos e demais profissionais sobre as consequências reais dessa decisão, os desvios éticos quando condutas são tomadas sem que o foco seja exclusivamente a saúde do paciente e a necessidade de capacitação e atualização constantes para o manejo das diversas situações possíveis para o nascimento.

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OBJETIVOS: Avaliar as estratégias de enfrentamento (coping) das gestantes frente ao diagnóstico de cardiopatia fetal. MÉTODOS: Foram entrevistadas 50 gestantes que receberam o diagnóstico de cardiopatia fetal. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista semidirigida e o Inventário de Estratégia de Coping. A entrevista foi realizada, em média, 22 dias após terem recebido o diagnóstico. RESULTADOS: Ao investigar como se sentiam em relação ao bebê, 56,0% relataram preocupação e fragilidade, enquanto que as demais (44,0%) afirmaram estarem felizes e bem. As estratégias mais utilizadas pelas gestantes foram: resolução de problemas (73,0%), suporte social (69,1%), fuga/esquiva (62,7%), e a estratégia menos utilizada foi a de afastamento (17,3%). Constatou-se que as mulheres com companheiro, utilizaram mais a estratégia de resolução de problemas (p<0,05), assim como as que tinham entre 1 e 2 filhos (p<0,05). CONCLUSÕES: As estratégias de enfrentamento ativas, voltadas para a resolução de problemas e pela busca de suporte social, associadas à responsabilidade e à necessidade de cuidados específicos para a sobrevivência e o bem-estar do bebê, propiciaram uma relação mais próxima com a gestação, fortalecendo o vínculo materno-fetal.

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A prevalência de incontinência urinária em gestantes diabéticas é significantemente elevada e persiste por até dois anos após o parto cesárea, podendo ser a sequela mais frequente da hiperglicemia gestacional comparada a outras complicações. Dessa forma, identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária em diabéticas é o principal objetivo na prevenção dessa condição tão comum. Pesquisas recentes apontam que não apenas o músculo uretral mas também a matriz extracelular uretral desempenham papel importante no mecanismo da continência urinária. Os trabalhos do nosso grupo de pesquisa evidenciaram que, em ratas, o diabetes durante a prenhez lesa a matriz extracelular e o músculo estriado uretral, o que pode explicar a alta prevalência de incontinência e disfunção do assoalho pélvico em mulheres com diabetes mellitus gestacional. O diabetes exerce efeito sobre a expressão, organização e alteração dos componentes da matriz extracelular em diversos órgãos, e a remodelação do tecido e a fibrose parecem ser uma consequência direta dele. Assim, a compreensão do impacto de fatores de risco modificáveis, como o diabetes, permitirá que, utilizando estratégias preventivas, reduzamos as taxas de incontinência urinária, bem como os custos de assistência à saúde, e melhoremos a qualidade de vida das mulheres, especialmente na gestação e no pós-parto.

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Colibacilose suína causada por Escherichia coli enterotoxigênica continua sendo um dos principais problemas sanitários na criação de suínos. A tecnologia do DNA recombinante proporciona a possibilidade de desenvolvimento de novas estratégias de imunização. Neste trabalho é descrito o desenvolvimento de uma vacina de subunidade através da produção e purificação da proteína FaeC da fímbria de E. coli K88. O gene que codifica este antígeno foi amplificado por PCR e clonado em um vetor de expressão em E. coli, fusionado a uma cauda de histidinas. A proteína recombinante expressa por esta bactéria foi purificada, e depois de quantificada foi utilizada para imunizar camundongos. Paralelamente a isso, o mesmo gene foi clonado no vetor de expressão em célula eucariótica, introduzindo a seqüência de Kozak para favorecer a tradução deste gene em células musculares. O plasmídio resultante, denominado pUP310, foi produzido em larga escala e também utilizado na imunização de camundongos. A resposta imune induzida por ambas formas de imunizações foi monitorada por ELISA, onde o antígeno utilizado foi a proteína FaeC purificada. Houve indução de resposta imune nos camundongos inoculados com pUP310 e FaeC purificada. Foi possível detectar anticorpos anti-FaeC 42 dias após a primeira inoculação e este título foi aumentando, sendo ainda detectável 7 meses após a primeira inoculação. Conclui-se que pUP310 e FaeC recombinante são candidatos potenciais para imunização de suínos contra E. coli K88.

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Nos últimos anos, o equino atleta vem sendo cada vez mais requerido. Dessa forma, as exigências por alto desempenho têm fomentado o interesse pelo estudo das afecções relacionadas com a fisiopatologia de diversas enfermidades dos equinos. A relação entre o íon magnésio e o exercício físico tem recebido atenção significativa visto que este íon está intimamente relacionado ao tecido muscular estriado esquelético. Além disso, dentre as principais estratégias para a detecção e acompanhamento clínico de lesões musculares, destacam-se a avaliação das atividades das enzimas creatino quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH) e aspartato aminotransferase (AST). A busca pelo estabelecimento de parâmetros que se relacionam entre si é um fator determinante na compreensão de alterações fisiológicas encontradas diante do esforço em equinos atletas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo determinar como as concentrações sanguíneas do íon magnésio e as atividades enzimáticas das enzimas CK, LDH e AST comportaram-se em equinos Puro Sangue Árabe finalistas de provas de enduro de 90km e relacionar as possíveis alterações com o tipo de esforço físico desempenhado pelos animais. Foram avaliadas a atividade enzimática das enzimas CK, LDH, AST e a concentração do íon magnésio no exercício em relação ao repouso de 14 equinos clinicamente hígidos da raça Puro Sangue Árabe, sendo 9 machos e 5 fêmeas, com idades variando entre 6 a 12 anos, submetidos a treinamento para enduro e participantes de provas de 90 km. Pode-se observar que as variáveis acima mencionadas sofreram aumento com diferença estatística em relação ao repouso. O exercício físico de enduro determinou a ocorrência de alterações nas atividades enzimáticas das enzimas CK (p≤0,001), LDH (p=0,0001), AST (p=0,0007) e na concentração do íon magnésio (p=0,0004), no exercício em relação ao repouso (p≤0,05). Fato que determinou alteração de permeabilidade das células musculares estriadas esqueléticas, sugerindo o estabelecimento de um processo inflamatório agudo. Devido à expressão da atividade enzimática da CK (p≤0,001), por sua especificidade em relação à ocorrência de danos na musculatura estriada esquelética, juntamente com o íon magnésio (p=0,0004) que participa de várias reações celulares. Houve alterações na concentração de proteína plasmática total (p=0,0009) e hematócrito (p=0,0001), entre os momentos avaliados. Portanto estes resultados servem como valores de referência de equinos finalistas de provas de enduro de 90 km, auxiliando na prevenção da ocorrência de possíveis danos musculares e processos inflamatórios severos.

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Oito propriedades de leite caprino do semiárido paraibano foram acompanhadas, multidisciplinarmente, durante dois anos, com os objetivos de identificar os principais fatores limitantes da produção, assim como propor e avaliar estratégias de intervenção. Utilizou-se um questionário para obtenção de informações sobre as propriedades e práticas de manejo. Avaliou-se o balanço forrageiro de cada propriedade e foram feitas propostas para correção. Os animais foram identificados para que se viabilizasse a escrituração zootécnica e o controle da produção individual de leite. O diagnóstico das principais enfermidades foi estabelecido. Para análise dos dados, utilizou-se análise de variância, regressão linear múltipla e o teste t. O número médio de animais nos rebanhos era 53 cabeças (início do estudo), 62 (final do primeiro ano) e 49 (último ano). Nenhum rebanho tinha padrão racial definido. Na análise do balanço anual de forragem do primeiro ano, sete propriedades tiveram déficit forrageiro na seca, enquanto apenas duas apresentaram déficit durante o período chuvoso. No segundo ano, após as intervenções, seis das oito propriedades apresentaram déficit durante a seca e duas durante a chuva. Entretanto, em seis propriedades, se fossem armazenadas forragens no período da chuva, a quantidade de alimento produzida durante a chuva seria suficiente para manter os animais durante a estação seca. A média da produção de leite diária nas propriedades foi 1,19 litros por cabra. Os problemas mais graves de instalações foram identificados nos cabriteiros. No início do estudo, nenhum produtor realizava escrituração zootécnica, a qual foi gradativa e parcialmente implantada. As principais enfermidades diagnosticadas foram parasitoses gastrintestinais, linfadenite caseosa, mastite subclínica, ectima contagioso e ceratoconjuntivite. A prevalência de linfadenite, mastite e parasitoses gastrintestinais foram reduzidas, após a adoção de práticas adequadas. Problemas reprodutivos foram relatados por 75% dos proprietários. Em quatro propriedades, as taxas de mortalidade de animais jovens foram maiores do que as aceitáveis (8%). Após análise dos dados, observou-se que a assistência técnica permanente e multidisciplinar pode minimizar os fatores limitantes à caprinocultura leiteira. O estudo demonstrou que os produtores aceitam a implantação de novas tecnologias, desde que estas sejam gradativamente implantadas e adequadas aos sistemas de produção.

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Foram utilizados 17 bezerros, recém nascidos, da raça Holandesa, com o objetivo de avaliar a influência do volume de sucedâneo nos principais patógenos causadores de diarreia neonatal. Os animais foram distribuídos em dois grupos, 8 bezerros do grupo 1 e 9 bezerros do grupo 2. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia totalizando 4 litros de sucedâneo diários para o grupo 1 e 6 litros para o grupo 2. A partir do 1° dia de chegada dos bezerros foram avaliadas as fezes diariamente após o aleitamento da manhã para a classificação das fezes em diarreicas ou não diarreicas. Do primeiro dia de diarreia até o sétimo dia, as fezes foram coletadas em dias alternados (1º, 3º, 5º e 7° dia) diretamente da ampola retal para avaliação dos enteropatógenos. Foram coletadas amostras de sangue dos bezerros com cinco dias de idade para dosagem da proteína total. A média da proteína total foi 6,33 e 6,21g/dL nos grupos 1 e 2 respectivamente. O grupo 2 apresentou tendência (p<0,1) de maior consumo de sucedâneo no período avaliado. A quantidade de sucedâneo oferecida aos animais não influenciou a incidência de diarreia e sua etiologia, ou seja, não foi observada diferença (p>0,05) na frequência das amostras positivas para cada agente entre os grupos. A frequência dos enteropatógenos nas amostras foi de 100 e 75% para Cryptosporidium spp.; 28,5 e 43,7% para Salmonella spp.; 28,5 e 15,6% para patotipos de E. coli; 3,5 e 6,2% para Rotavírus e 10,7 e 9,4% para Giardia sp. nos grupos 1 e 2 respectivamente. Foram encontrados os sorotipos de Salmonella infantis e muenster. Os patotipos de E. coli isolados foram classificados como E. coli enterohemorrágica, enteropatogênica, enterotoxigênica e produtoras de toxinas Shiga 1 e 2. Foi observada associação entre o Cryptosporidium spp. e os patotipos de E. coli em 30% das amostras do grupo 1 e Cryptosporidium spp. e Salmonella spp. em 45,5% no grupo 2. Os resultados do presente trabalho demonstraram que o fornecimento de diferentes volumes de sucedâneo não apresentou influência sobre a incidência e etiologia da diarreia neonatal. A avaliação longitudinal dos enteropatógenos durante o período de patência da diarreia demonstrou que a associação entre eles ocorre a partir do primeiro dia da doença e destacou a importância da infecção pelo Cryptosporidium spp. agente encontrado em todos os momentos e animais.

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A deriva nas aplicações de agrotóxicos é considerada um dos maiores problemas da agricultura. Entre os fatores que a influenciam, o tamanho das gotas pulverizadas tem-se mostrado primordial. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo a avaliação dos efeitos da adição de óleo vegetal emulsionável à calda de pulverização e do uso de pontas antideriva sobre o espectro de gotas e sobre o potencial de deriva de bicos de pulverização hidráulicos de jato plano. Em ambiente controlado, avaliou-se a população de gotas, por meio de um analisador de gotas por difração de raio laser, em tempo real, pulverizadas utilizando-se bicos standard, com e sem a adição de adjuvante, e bicos antideriva, na faixa de pressão de 200 a 400 kPa. Como complementação, avaliou-se também a deriva em campo, utilizando-se alvos artificiais fora da área de aplicação, procedendo-se à contagem de gotas em diferentes distâncias. Observou-se que a adição de óleo vegetal à calda de pulverização e o uso de bicos de pulverização antideriva, dotados de pré-orifício, alteraram o espectro de gotas pulverizadas, aumentando o diâmetro das gotas e diminuindo a percentagem de gotas propensas à ação dos ventos, constituindo-se, portanto, em fator auxiliar para redução da deriva.

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A compreensão a respeito de informações básicas sobre a biologia de plantas daninhas pode contribuir significativamente na construção de estratégias mais adequadas para seu manejo, além de possibilitar o desenvolvimento de ferramentas de controle não-químico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da profundidade de semeadura e da cobertura do solo sobre a emergência de Alternanthera tenella. Os tratamentos foram realizados em esquema fatorial 7x2, considerando-se sete níveis de profundidade (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 10 cm) e duas situações de cobertura de solo (com e sem palha). A palha utilizada para cobertura do solo foi de aveia-preta (Avena strigosa), em quantidade equivalente a 2 t ha-1. A semeadura foi feita em colunas de PVC, colocando-se 50 sementes por coluna. A emergência das plântulas foi anotada diariamente até 28 dias após a semeadura. Ao final desse período, calculou-se a porcentagem total de emergência para cada tratamento e o índice de velocidade de emergência (IVE). A emergência das plântulas de A. tenella é influenciada pela profundidade do solo na qual as sementes se encontram. Na ausência e na presença de palha, a emergência é reduzida a partir de 4 e 5 cm de profundidade, respectivamente, e não há emergência a 10 cm de profundidade. Sementes posicionadas na superfície do solo apresentam velocidade de emergência igual ou superior à daquelas colocadas nas demais profundidades, independentemente da presença de palha na superfície do solo.

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A compreensão sobre a biologia de plantas daninhas pode contribuir significativamente no estabelecimento de estratégias adequadas para seu manejo, além de possibilitar o desenvolvimento de ferramentas de controle não químico. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de profundidade de semeadura, tipo de solo, tipo e quantidade de palha na emergência de plântulas de Vernonia ferruginea (assa-peixe). No primeiro experimento, sementes da espécie foram colocadas em dois substratos (terra e areia) e em sete profundidades (0; 0,0025; 0,005; 0,01; 0,02; 0,04; e 0,08 m). No segundo experimento, determinou-se o efeito de palha de cana-de-açúcar, capim-braquiária e milho em cinco quantidades (0,0; 1,5; 3,0; 6,0; e 9,0 t ha-1) na emergência de V. ferruginea. Maior emergência foi obtida na superfície e em 0,0025 m em ambos os substratos. A palha de milho foi a que mais inibiu a emergência de V. ferruginea, em todas as quantidades testadas.

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Conyza bonariensis é uma das principais plantas daninhas da região Sul do País; com a seleção de biótipos tolerantes e resistentes ao herbicida glyphosate, demandas são crescentes por alternativas de manejo para essa espécie. Com esse intuito, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes estratégias de manejo de inverno e de verão sobre o controle de Conyza bonariensis, utilizando a mistura em tanque de glyphosate+2,4-D associada ou não com herbicidas residuais. As combinações de manejo foram realizadas após a colheita do milho safrinha (manejo de inverno), associadas a manejos antecedendo a semeadura da soja (manejo de verão), totalizando 15 tratamentos. Os manejos de inverno avaliados foram eficientes na dessecação das plantas daninhas e mantiveram excelentes níveis de controle residual até a pré-semeadura da cultura da soja. A semeadura da aveia após o manejo de inverno com posterior manejo de verão com glyphosate+2,4-D+diclosulam mostrou-se eficiente no controle de Bidens pilosa. Em todos os manejos em que o herbicida 2,4-D foi associado ao glyphosate houve controle total de Conyza bonariensis.

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Vários estudos têm procurado estabelecer relações entre as condições ambientais e as propriedades foliares. Neste trabalho foram medidas as concentrações de pigmentos (clorofilas a, b, carotenóides e antocianinas), N e P e área foliar específica (AFE) em folhas de seis espécies de cerrado (sendo três decíduas e três sempre-verdes) em dois sítios de cerrado stricto sensu com diferenças de cobertura arbustiva-arbórea e em diferentes períodos: início do período seco (junho), fim da seca (setembro) e início das chuvas (novembro). As concentrações de nutrientes variaram mais em função da fenologia e da sazonalidade do que em relação às diferenças estruturais nos sítios, ao contrário do que foi observado para os pigmentos foliares. Os maiores valores de concentração de clorofilas a e b foram encontrados no início (junho) em relação ao final da seca (setembro) nas duas áreas. Em junho, as concentrações de clorofilas a e b foram maiores na área mais densa enquanto a razão clorofila a/b foi menor. A razão clorofila total/carotenóides também foi significativamente maior no cerrado fechado em relação ao aberto nesse período devido às maiores concentrações de clorofilas no primeiro sítio. Espécies decíduas apresentaram maiores médias de AFE em relação às sempre-verdes, tanto na estação seca como na chuvosa, mas concentrações mais elevadas de N e P foram encontradas em espécies sempre-verdes em relação às decíduas. Nos dois grupos fenológicos, as concentrações foliares de N e P e a razão N:P foram maiores na estação chuvosa (novembro) em relação à estação seca (junho).