339 resultados para Assistência a menores Legislação Brasil
Resumo:
Foi realizado inqurito domiciliar do tipo transversal abrangendo crianas menores de cinco anos residentes em 3 reas da ilha de So Lus (Brasil): Vila Palmeira, Anjo da Guarda e So Jos de Ribamar. Aplicou-se um questionrio onde se perguntou me ou pessoa responsvel pela criana sobre a presena de diarria nas duas ltimas semanas. Foram realizados dois estudos censitrios (maio de 1986 e 1989) e quatro amostragens sazonais (novembro de 1986, 1987 e 1988 e maio de 1989). A prevalncia de diarria foi maior em maio de 1986 e novembro de 1987; So Jos de Ribamar foi o local de maior prevalncia; a distribuio dos casos por idade mostrou maior prevalncia entre crianas de 6 a 11 meses e de 1 a 2 anos de idade; a prevalncia da diarria foi maior nas famlias que tinham como destino dos dejetos a mar e fossa negra; que se abasteciam de gua de poo descoberto, nas famlias cujos pais eram desempregados e nas que depositavam o lixo na mar. A diarria foi a principal causa de morte nos dois estudos censitrios; a taxa de mortalidade infantil em maio de 1986 foi, respectivamente, de 44,0 por mil em menores de um ano e 12,8 por mil em menores de cinco anos; em maio de 1989 foi de 7,9 por mil e 4,9 por mil. As redues na morbidade e mortalidade infantil por diarria aguda entre 1986 e 1989 foram estatisticamente significantes.
Resumo:
Apresenta-se atualizao das principais reas de interesse atual sobre a legislação relativa sade mental, a saber: direitos dos doentes mentais (direito assistência e direitos humanos); qualidade da assistência; utilizao da via administrativa e do controle oramentrio; e a participao dos usurios na organizao e administrao dos servios de sade mental. Com base em exemplos atualizados de modelos legislativos em vrias jurisdies em alguns pases, descreve-se a evoluo da legislação internacional referente s pessoas acometidas de doenas mentais, indica as tendncias atuais e aponta alternativas para a melhoria da situao dos direitos humanos dos doentes mentais e da qualidade da assistência que lhes oferecida.
Resumo:
Prope-se um procedimento para a estimativa da mortalidade infantil, no Brasil, na dcada de 80, baseado apenas na distribuio etria dos bitos registrados, possibilitando o acompanhamento da evoluo deste indicador de forma contnua, ano a ano, em diversas subreas do Pas. Analisa-se a distribuio espao-temporal das principais causas de bito e discute-se a sensibilidade do risco de morrer entre os menores de um ano face s condies de vida da populao brasileira, no perodo de 1979 a 1989.
Resumo:
So relatados os dados sobre cesreas no Estado de So Paulo, entre 1987 e 1993, e verificadas as associaes entre a prtica de cesreas e o desenvolvimento social e econmico, adotando como unidades de anlise os Escritrios Regionais de Sade (ERSAs) e os hospitais. Foi realizado estudo transversal, com base em dados secundrios, tendo sido estudadas as seguintes variveis: taxas de cesreas em 1987, 1992 e 1993 de hospitais e regies; tipo de prestador; vnculo com ensino mdico; coeficiente de mortalidade infantil tardia; nmero de bancos por habitantes (BANCOS); e potencial de consumo da cidade-sede da regio por habitantes (POTCONS). As taxas de cesrea no perodo foram cerca de 48% no Estado de So Paulo; nos ERSAs, entre 21,3 (Capo Bonito) e 85,2% (So Jos do Rio Preto, 1987); as hospitalares variaram entre zero e 100%, sendo mais altas nos hospitais privados (56% em 1993). Os hospitais universitrios apresentaram taxas estveis, cerca de 39%. Na regresso linear mltipla, BANCOS e POTCONS explicaram 48% da variao das taxas regionais. Questiona-se a estabilizao da taxa estadual, pois os dados sugerem que est havendo deslocamento da moda das taxas hospitalares para valores mais altos. necessria uma reorientao da assistência ao nascimento, uma vez que a cesrea, alm de seu carter de procedimento mdico, adquiriu o de bem de consumo, um sintoma da perversa lgica que vem se instalando no sistema de sade.
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
Resumo:
Objetiva-se conhecer a magnitude e a estrutura de causalidade da mortalidade infantil considerando-a um "evento sentinela" da qualidade da assistência sade em dois municpios do Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo de base populacional, do tipo "experimentao invocada", que compara a mortalidade infantil observada com aquela esperada, dado um programa de ateno sade materno-infantil operando a contento, permitindo calcular um "ndice de mortes evitveis" (PDI). Realizaram-se uma busca ativa e uma investigao epidemiolgica dos bitos, visando a eliminar o sub-registro desses eventos. As taxas de mortalidade infantil, embora relativamente baixas 39 e 44 por 1.000 nascidos vivos, respectivamente correspondem a um PDI de 40%, o que significa uma estrutura de causalidade compatvel com taxas de mortalidade de 100 por 1.000 nascidos vivos. Esses achados sugerem uma distribuio desigual dos bitos, confirmada por uma anlise comparativa entre a populao de baixa renda e outras categorias de renda (com razes de risco de 8 e 17,6 para a mortalidade infantil total e para a mortalidade infantil por doenas infecciosas, respectivamente). O PDI mostrou-se vlido enquanto um ndice de evitabilidade dos bitos infantis, com a vantagem de poder ser utilizado de forma simples e fcil por gerentes de sistemas de sade preocupados com a qualidade dos programas voltados para mes e filhos.
Resumo:
A anlise do comportamento da mortalidade infantil no Estado do Rio de Janeiro, no perodo de 1979 a 1993, mostra evoluo de decrscimo, com ritmo bem mais lento de declive no componente neonatal do que no componente tardio. O coeficiente de mortalidade neonatal apresenta ainda menor velocidade de queda ao se subtrair do numerador os bitos ocorridos por desnutrio, doenas diarricas e pneumonias. Examinando-se os dados por regio de residncia, o Interior do Estado que apresenta o pior desempenho. Categorizando-se por idade da criana, observa-se um padro no qual, dentro de cada grupo de idade, sempre na faixa etria inferior que o declnio menos acentuado. Em contraste ao que ocorre nos pases mais industrializados, a mortalidade infantil no Brasil decresce tanto menos quanto mais se aproxima do momento do nascimento, observando-se, inclusive, tendncias de aumento para o grupo de bitos ocorridos at uma hora aps o parto em todas as trs regies de residncia consideradas no estudo. Para o enfrentamento desta situao se faz necessria uma reestruturao dos servios de sade, tanto na melhoria da qualidade da assistência gestao e ao parto, quanto no desenvolvimento de estratgias de monitoramento epidemiolgico da realidade do Pas.
Resumo:
Apresenta-se o conceito de advocacia em sade, por meio da descrio de seus elementos, sua prtica e seus agentes. A necessidade da formulao de tal conceito surge da funo que tem a universidade, entre outras, de identificar demandas sociais e oferecer alternativas que busquem a superao de obstculos. A nfase centrada na participao social, assegurada na Constituio, promulgada em 1988, e que desde ento tem sido tomada como referncia no desenvolvimento dos mecanismos de construo da cidadania, especialmente quando relacionada conquista do direito sade.
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INTRODUO: A doena meningoccica (DM) continua merecendo avaliaes quanto a sua multicausalidade endmica e epidmica e seu comportamento evolutivo, nos diferentes locais. MATERIAL E MTODOS: Partindo da padronizao da investigao epidemiolgica da DM no Municpio do Rio de Janeiro a partir da epidemia da dcada de 70, foram analisados 4.155 casos notificados de 1976 a 1994, atravs de estudo retrospectivo, descritivo e analtico, com base nas fichas de investigao epidemiolgica da Secretaria Municipal de Sade. Os testes utilizados para anlise estatstica foram: o chi, o de Wilcoxon-Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: O estudo resultou na definio de trs perodos, classificados como ps-epidmico (1976/79), endmico (1980/86) e epidmico (1987/94), diferenciados pelas taxas de incidncia e pelo sorogrupo do meningococo predominante. As taxas de incidncia mdias por perodo no municpio foram, respectivamente, de 3,51; 1,67 e 6,53 casos/100.000 habitantes. Os sorogrupos A e C predominaram no perodo ps-epidmico, o B e o A no endmico e o B no epidmico. A letalidade mdia praticamente no se modificou no decorrer do tempo, mas variou segundo o hospital de internao, tendo sido sempre menor no hospital estadual de referncia em relao aos demais pblicos e privados. CONCLUSO: As maiores taxas de incidncia e letalidade corresponderam aos menores de um ano e o risco de adoecer foi maior no sexo masculino. Os maiores coeficientes de incidncia tenderam a ocorrer nas mesmas reas do municpio, nos trs perodos epidemiolgicos, e a populao que reside em favelas teve um risco de adoecimento duas vezes maior.
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INTRODUO: A mortalidade infantil em Presidente Prudente, SP (Brasil), foi estudada no perodo de 1990 a 1992, a partir de aplicao de mtodos para obteno de diagnstico coletivo que orientassem a identificao e escolha de estratgias de controle de problemas locais. MATERIAL E MTODO: Foram utilizadas declaraes de bito colhidas no cartrio, cujos dados originais foram corrigidos por meio de pesquisa documental nos servios de sade e entrevistas domiciliares. Para estudar variveis como idade materna e peso ao nascer foram utilizados os dados do Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos (SINASC). A qualidade dos dados originais das declaraes de bitos foi inicialmente analisada pela quantidade de informaes, sensibilidade, especificidade e valor de Kappa. RESULTADO: A sensibilidade global para a causa bsica de bito foi 78,84% e Kappa igual a 71,32 para o total de causas. Ocorreram 189 bitos, sendo 66,15% no perodo neonatal (41,28% durante o primeiro dia de vida) e 33,85% no infantil tardio. O peso ao nascer de 58,28% dos bitos foi menor que 2.500g. As causas bsicas de bito foram estudadas segundo a possibilidade de serem prevenidas (mtodo desenvolvido por Erica Taucher) por grupos de causas reduzidas utilizadas no "International Collaborative Effort" (ICE), causas mltiplas e distribuio geogrfica. Observou-se que nos bitos ocorridos at 27 dias, 22,23% poderiam ser evitados por adequada ateno ao parto, 20,64% seriam redutveis por diagnstico e tratamento precoce, 13,75% por bom controle da gravidez e apenas 7,94% no evitveis. Das mortes ocorridas no perodo infantil tardio, 12,17% foram classificadas como outras prevenveis e 4,23% foram consideradas no evitveis. Segundo os grupos do ICE, 58,74% faleceram por imaturidade ou asfixias; 19,58% por infeces e, 12,17%, por anomalias congnitas. CONCLUSO: Os resultados sugerem prioridade para assistência obsttrica no trabalho de parto e ateno peditrica por baixo peso ao nascer, entre outras. A anlise por causas mltiplas mostra que 76,05% dos bitos tm as causas bsicas relacionadas a causas perinatais e confirma a relao entre as deficincias de peso e as complicaes respiratrias do recm-nascido. As complicaes maternas tambm relacionaram-se com o baixo peso. Identificaram-se grandes diferenas no coeficiente de mortalidade infantil entre as reas da zona urbana no somente restritas aos valores, como tambm ao tipo de doenas responsveis pela ocorrncia do bito. Conclui-se haver vantagem no uso associado das quatro tcnicas que so complementares, tanto para estudo, como para planejamento de aes dirigidas preveno da mortalidade infantil.
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INTRODUO: Nas Amricas, Lutzomyia longipalpis tem sido incriminada como vetora da leishmaniose visceral em, praticamente, todas as reas de ocorrncia dessa parasitose. A notificao de casos humanos a partir de 1980 e a presena de ces com aspecto sugestivo de leishmaniose visceral no Municpio de Corumb, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, levaram a investigaes entomolgicas na rea, com o objetivo de identificar a populao de flebotomneo vetora. MATERIAL E MTODO: A pesquisa foi realizada no peri e intradomiclio de trs residncias urbanas e em ectopo natural, representado por uma gruta, situado fora do permetro urbano. As capturas, semanais em sua maioria, foram realizadas com armadilhas automticas luminosas, no perodo de 1984 a 1986. Os dados metereolgicos desse perodo foram obtidos junto Estao Metereolgica da cidade e os de 1925 a 1982, de bibliografia. RESULTADOS: A fauna flebotomnea urbana, composta de oito espcies, mostrou-se semelhante da gruta, porm nesta, a abundncia das espcies foi maior. Na rea urbana, Lu. cruzi predominou tanto no intra como no peridomiclio: no bairro central, representou 90,3% dos espcimens e nos dois bairros perifricos, os seus percentuais foram menores. Lu. forattinii, tambm, teve freqncia expressiva em um dos bairros perifricos (39,0 %). Na gruta, Lu. corumbaensis foi a espcie predominante. Comenta-se o impacto das condies climticas e do inseticida aplicado na rea urbana na freqncia das espcies, e da utilizao da gruta como criadouro pelos flebotomneos, com base na evoluo da razo entre os sexos ao longo do perodo. Foram adicionadas informaes sobre antropofilia e de coleta com isca canina de Lu. forattinii. CONCLUSO: O predomnio de Lu. cruzi na rea urbana; a expressiva freqncia de Lu. forattinii na periferia da cidade, bem como a sua antropofilia e o estreito grau de parentesco destas espcies com Lu. longipalpis, a principal vetora da leishmaniose visceral em outras reas da Amrica, so aspectos que sugerem a participao de ambas na transmisso da doena, em Corumb.
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OBJETIVO: Conhecer a existncia de alojamento conjunto (AC) nos hospitais que possuem leitos obsttricos da rede pblica e conveniada do Estado do Rio de Janeiro e verificar se o AC guarda associao com outro indicador de qualidade de assistência que tem influncia sobre o aleitamento materno: as taxas de cesrea (TC) praticadas por esses hospitais. METODOLOGIA: Procedeu-se a um levantamento sobre a existncia de AC atravs de questionrio enviado s Secretarias Municipais de Sade, informao validada por inqurito telefnico. As TC foram obtidas junto Secretaria Estadual de Sade-RJ. Foi utilizada a razo de prevalncia para a medida da associao entre as variveis. RESULTADOS: Foi encontrada uma proporo de 65,2% das maternidades com AC, no Estado. Verificou-se relao direta entre a presena de AC e baixas taxas de cesrea no conjunto dos hospitais, porm essa associao no se confirmou com o mesmo peso em todas as regies. A menor proporo de hospitais com AC foi verificada no cinturo metropolitano (44,2%), enquanto a maior proporo de hospitais com elevadas taxas de cesrea est no interior (73,1%).
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INTRODUO: Os poucos estudos existentes apontam para o consumo abusivo de medicamentos em crianas, sendo os mdicos os principais responsveis pela indicao. Para conhecer melhor os padres de consumo de medicamentos, foi feito estudo em crianas no primeiro trimestre de vida, segundo variveis sociais, biolgicas, padres alimentares e ultilizao de servios de sade. MTODO: Estudou-se uma amostra de 655 crianas nascidas em 1993, residentes na zona urbana de Pelotas, Brasil. Informaes sobre o consumo de medicamentos na quinzena precedente entrevista foram coletadas ao final do primeiro e do terceiro ms. RESULTADOS: Com um ms, 65% das crianas consumiam medicamentos e com trs meses, 69%. Trs ou mais medicamentos foram consumidos por 17% das crianas em cada acompanhamento. Combinaes de trs ou mais frmacos (um indicador de m qualidade do medicamento) foram usadas por 14% no primeiro ms e por 19% no terceiro ms. Aos trs meses, 20% das crianas consumiam medicamentos cronicamente. Com um ms, os medicamentos mais consumidos foram Cloreto de Benzalcnio + Soro Fisiolgico, Dimeticona + Homatropina e Nistatina soluo. Aos trs meses foram cido Acetil Saliclico, Cloreto de Benzalcnio + Soro Fisiolgico e Dimeticona + Homatropina. O principal problema referido como motivo de uso foi clica no primeiro acompanhamento e resfriado, no segundo. Na anlise ajustada, o consumo de medicamentos no primeiro ms foi 64% menor para as crianas que tinham trs ou mais irmos menores do que para primognitos. Crianas no amamentadas ao final do primeiro ms apresentaram um risco 75% maior de haver consumido medicamentos. Resultados semelhantes foram observados para o consumo no terceiro ms. CONCLUSO: Desde a mais tenra idade, as crianas so habituadas a conviver com uma medicalizao exagerada de sintomas corriqueiros. No estaria assim sendo preparado o terreno para futuras dependncias de medicamentos ou outras drogas?
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INTRODUO: O diagnstico da situao do aleitamento materno em populaes necessrio para a definio de metas e avaliao de programas de promoo e apoio a esta prtica. Neste sentido, testou-se a viabilidade de realizar tal diagnstico concomitante Campanha Nacional de Multivacinao, no Municpio de Botucatu, SP, Brasil. MTODO: Utilizou-se um questionrio simplificado (3 questes tipo sim/ no) para estudar a alimentao atual de 1.550 crianas menores de um ano (91,8% de cobertura) que compareceram aos postos de vacinao, em 19 de agosto de 1995. As medianas e freqncias das trs categorias de aleitamento materno foram calculadas pela tcnica de anlise de probitos. RESULTADOS: As medianas obtidas foram: aleitamento materno exclusivo = 17 dias (IC: 4,6 - 28,7); aleitamento materno completo = 64 dias (IC: 53,0 - 74,5) e aleitamento materno = 167 dias (IC:153,7 - 182,2). O bom ajuste dos trs modelos foi evidenciado pelos valores de R e pelos testes de Kolmogorov-Smirnov (p < 0,05). CONCLUSES: Os resultados confirmaram a necessidade do programa no municpio. A metodologia simplificada revelou-se vivel. Recomenda-se sua utilizao na monitorizao da tendncia do aleitamento materno e em estudos sobre o impacto de intervenes.
Resumo:
Em 50 doentes matriculados para o tratamento de tuberculose pulmonar, foram estudadas as informaes que antecederam o diagnstico da doena tais como: sintomatologia antes do diagnstico, tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e a procura de assistência mdica, tempo decorrido entre o incio dos sintomas e o incio do tratamento e presena ou no de co-infeco com HIV. Nos ltimos dez anos no houve alterao significativa em relao ao tempo de identificao dos casos novos de tuberculose e o incio do tratamento.