279 resultados para imune-humoral


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A mieloperoxidase (MPO) é uma enzima derivada de leucócitos que catalisa a formação de numerosas espécies reativas oxidantes. Além de integrantes da resposta imune inata, evidências têm comprovado a contribuição desses oxidantes para o dano tecidual durante inflamação. A MPO participa de atividades biológicas pró-aterogênicas relacionadas à evolução da doença cardiovascular, incluindo iniciação, propagação e as fases de complicação aguda do processo aterosclerótico. Dessa forma, a MPO e sua cascata inflamatória representam um alvo atrativo para investigação prognóstica e terapêutica na doença aterosclerótica cardiovascular. Nesta revisão, apresentamos o estado da arte no entendimento das ações biológicas às evidências clínicas da relação entre MPO e doença arterial coronariana. Vários estudos apontam para o efeito independente dos níveis de MPO na evolução da doença e ocorrência de eventos em pacientes com síndrome coronariana aguda. Entretanto, ainda não é consistente o valor preditivo adicional dos níveis de MPO na estratificação de risco cardiovascular para incorporá-la à prática clínica como sinalizadora de vulnerabilidade de placa. Estudos adicionais são necessários para confirmar seu papel nas diferentes formas de apresentação da cardiopatia isquêmica, além da padronização do ensaio, ponto fundamental para a transição desse marcador do ambiente de pesquisa para uso na rotina clínica.

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FUNDAMENTO: A rejeição constitui-se em uma das principais causas de mortalidade após o transplante cardíaco pediátrico. O peptídeo natriurético tipo B (BNP) tem sido estudado como método no diagnóstico de rejeição aguda, especialmente em pacientes adultos submetidos a transplante cardíaco. OBJETIVO:Correlacionar o nível sérico de BNP à rejeição aguda diagnosticada pela biópsia endomiocárdica em pacientes do grupo de transplante cardíaco pediátrico. MÉTODOS:Foram coletadas 50 amostras de BNP de 33 crianças em pós-operatório de transplante cardíaco e analisados dados de idade, sexo, cor, grupo sangüíneo, painel imunológico, tempo de evolução após o transplante, classe funcional, imunossupressão utilizada e número de rejeições. RESULTADOS:Foram 33 crianças com idade mediana de 10,13 anos, predomínio do sexo feminino (54%) e da cor branca (78%). No momento da dosagem de BNP o tempo médio de transplante foi 4,25 anos. A biópsia endomiocárdica diagnosticou nove rejeições em oito pacientes (27%), sendo três com grau 3 A, cinco com grau 2 e um com rejeição humoral. No momento da biópsia, a maioria dos pacientes encontrava-se assintomática. O nível sérico de BNP foi em média 77,18 pg/ml, sendo 144,22 pg/ml no grupo com rejeição e 62,46 pg/ml no grupo sem rejeição, com p = 0,02. CONCLUSÃO: Crianças assintomáticas podem apresentar rejeição aguda no pós-operatório de transplante cardíaco. O nível sérico de BNP apresentou diferença estatisticamente significante no grupo com rejeição, podendo ser método adicional no diagnóstico de rejeição cardíaca.

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FUNDAMENTO: Insuficiência cardíaca (IC) causada por Doença de Chagas (DC) é uma cardiomiopatia inflamatória progressiva que afeta milhões de pessoas na América Latina. Estudos com modelos de camundongo de IC devido à DC indicam que o transplante de células mononucleares derivadas da medula óssea (TCDMO) pode reduzir a inflamação, fibrose e melhorar a função miocárdica. OBJETIVO: O propósito desse estudo foi avaliar, pela primeira vez em seres humanos, a segurança e a eficácia de TCDMO no miocárdio de pacientes com IC devido à DC. MÉTODOS: Um total de 28 pacientes com IC devido à DC (média de idade de 52,2 ± 9,9 anos) com classe funcional NYHA III e IV foram submetidos à TCDMO através de injeção coronariana. Os efeitos na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), capacidade funcional, qualidade de vida, arritmias e parâmetros bioquímicos, imunológicos e neuro-humorais foram avaliados. RESULTADOS: Não houve complicações diretamente relacionadas ao procedimento. A FEVE foi 20,1 ± 6,8% e 28,3 ± 7,9%, p < 0,03 a nível basal e 180 dias após o procedimento, respectivamente. No mesmo período, melhoras significantes foram observadas na classe funcional NYHA (3,1 ± 0,3 para 1,8 ± 0,5; p < 0,001), qualidade de vida (50,9 ± 11,7 para 25,1 ± 15,9; p < 0,001), e no teste de caminhada de seis minutos (355 ± 136 m para 437 ± 94 m; p < 0,01). Não houve alterações nos marcadores de ativação imune ou neurohormonais. Nenhuma complicação foi registrada. CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que a injeção intracoronariana de células derivadas da medula óssea é segura e potencialmente efetiva em pacientes com IC devido à DC. A extensão do benefício, entretanto, parece ser discreta e precisa ser confirmada em estudos clínicos maiores, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo.

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Trata-se de um caso de uma paciente de 30 anos do sexo feminino, com prótese biológica valvar mitral em razão de estenose mitral sintomática e antecedentes de infarto agudo do miocárdio, episódios de convulsões tônico-clônicas generalizadas, alucinações visuais, eventos tromboembólicos cerebrais, apresentando no momento coreia e cardite aguda. Foram diagnosticados na paciente febre reumática em atividade, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. A combinação de três diagnósticos incomuns em um mesmo paciente torna esse caso único, modificando o tratamento e seu prognóstico.

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FUNDAMENTO: Estudos recentes revelaram uma forte associação entre o estado de vitamina D (VD) e a insuficiência cardíaca crônica (ICC). Hoje, é normalmente aceito que a resposta imune pró-inflamatória é subjacente ao desenvolvimento de ICC. OBJETIVO: Uma vez que a VD possui propriedades anti-inflamatórias, pesquisamos o seu impacto sobre as citocinas envolvidas na ICC, como TNFα e IL-17, em pacientes portadores de ICC. MÉTODOS: Foi extraído sangue de quarenta pacientes com ICC secundária à hipertensão arterial e/ou doença coronariana. Os níveis de VD status, IL-17 e TNFαforam avaliados através de 25-hidroxi VD3 EIA e ELISA de citocinas. Também foram realizadas avaliação clínica e ecocardiograma. RESULTADOS: Pacientes idosos com ICC em Nis (Sudeste da Europa, latitude 43ºN) apresentaram níveis de 25-hidroxi VD3 abaixo do normal. Nossos dados demonstraram que pacientes com ICC secundária à hipertensão arterial têm níveis significativamente menores de 25-hidroxi VD3, e maiores de TNFαe IL-17A, se comparados com os níveis de pacientes com ICC secundária à doença coronariana. CONCLUSÃO: É demonstrado aqui que, mesmo em regiões com muitos dias ensolarados a deficiência de VD é motivo de preocupação. Os dados sugerem que o déficit de VD contribui para os elevados níveis de IL-17 e TNFα e, assim, contribuir ao desenvolvimento de ICC.

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FUNDAMENTO: O transplante cardíaco continua sendo o tratamento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária ao tratamento otimizado. Dois métodos diagnósticos apresentam elevada sensibilidade no diagnóstico de episódios de rejeição ao enxerto e Doença Vascular do Enxerto (DVE), causas importantes de mortalidade no pós-transplante. OBJETIVO: Avaliar a relação entre os resultados do ultrassom intracoronariano (USIV) e os laudos das biópsias endomiocárdicas (BX) no seguimento de pacientes submetidos a transplante cardíaco em um serviço de referência brasileiro. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio epidemiológico retrospectivo observacional, com pacientes submetidos a transplante cardíaco ortotópico, no período de 2000 a 2009. Foram analisados os prontuários desses pacientes e os resultados dos USIV e BX realizados rotineiramente no seguimento clínico pós-transplante e terapêutica em uso. RESULTADOS: Dos 77 pacientes analisados, 63,63% são do sexo masculino, nas faixas etárias de 22 a 69 anos. Quanto aos resultados dos USIV, 33,96% foram classificados em Stanford classe I, e 32,08%, como Stanford IV. Dos 143 laudos das biópsias, 51,08% tiveram resultado 1R, 3R em 0,69% dos laudos, e 14,48% apresentaram a descrição de efeito Quilty. Todos usaram antiproliferativos, 80,51% usaram inibidores da calcineurina e 19,48% usaram inibidores do sinal de proliferação (ISP). CONCLUSÃO: A avaliação dos pacientes pós-transplante cardíaco por meio do USIV incorpora informações detalhadas para o diagnóstico precoce e sensível da DVE, que são complementadas pelas informações histológicas fornecidas pelas BX, estabelecendo uma possível relação causal entre a DVE e os episódios de rejeição humoral.

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1. Fêmeas imunizadas ativa e passivamente, podem transmitir anticorpos protetores a seus filhos. 2. Os camondongos adquirem imunidade pela placenta e principalmente após o nascimento, pos ingestão de leite de fêmea imune. 3. O virus não pode ser transmitido por qualquer das duas vias. 4. A imunidade transferida pela placenta desaparece muito mais rapidamente que a imunidade transmitida pelo leite. 5. Filhos de fêmea normal, rapidamente adquirem imunidade se forem amamentados em fêmea imune. 6. Camondongos com mais de 10 dias absorvem tão bem anticorpos como nos primeiros dias do nascimento, e o leite veicula durante todo o periodo de amamentação substâncias protetoras.

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De um grupo de 112 casos crônicos de Doença de Chagas recebidos, foi possível selecionar 32 casos dotados de dados clínicos e testes de diagnóstico completos que permitiram uma avaliação da resposta imunitária humoral em face de quadros clínicos e cardiológicos bem definidos. Observou-se um ligeiro aumento dos níveis de IgG, sem que houvesse significância destes resultados quando feita a comparação com um grupo de habitantes da região de Bambuí, cujos testes, empregados normalmente para diagnóstico da Doença de Chagas, foram negativos. Este grupo, que foi considerado como o "normal" da região, não apresentava nenhuma sintomatologia e, tanto quanto foi possível observar, gozava bom estado de saúde. Os níveis de IgM e IgA apresentavam-se dentro da faixa de normalidade, enquanto os títulos de anticorpos heterófilos, ficaram entre 1/56 e 1/112. Na Correlação que se tentou estabelecer entre anticorpos heterófilos e cardiopatias chagásicas constatou-se não existir, aparentemente, relação entre concentração e cardiopatia.

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Trypanomastigote forms of Trypanosoma cruzi were derived from tissue culture and incubated with immune and non-immune human sera. All immune sera showed high titers of specific humoral antibodies of the IgM or the IgG type. Agglutination and swelling of parasites were observed after incubation at 37ºC, but many trypomastigotes remained free-swimming in the sera for two to three days. The quantitiy of immune serum capable of lysing a maximum of 10 x 10 [raised to the power of 6] sensitized red cells was not capable of lysing 4 x 10 [raised to the power of 3] tripomastigotes. Typically, the parasites underwent cyclical changes with the formation of clumps of amastigotes and the appearance of epimastigote forms. Multiplication of the parasites was observed in immune sera. Further, the infectivity of the parasites to susceptible mice was not lost. All sera used produced similar general effects on the growth of the parasite. The antibody bound to T. cruzi appeard to enter cells by antigen-receptor mediated endocytosis. The ferritin-conjugated antibody was internalized and delivered to phagolysosomes where they might be completely degraded to amino-acids. This seemed to be a coupled process by which the immunoglobulin is first bound to specific parasite surface receptor and then rapidly endocytosed by the cell.

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O aquecimento de soros chagásicos a 56 grausC por 30 minutos, não só inativa o complemento, como altera a mobilidade iônica das proteínas séricas. Com a inativação, os títulos dos soros por fixação de complemento decrescem sendo a queda do poder fixador relacionada com a diminuição da avidez do complexo-imune, formado com o antígeno de Trypanosoma cruzi para o complemento. Não se observaram diferenças na reatividade específica dos soros chagásicos, antes e depois de inativados, quando os títulos foram determinados por técnicas que não envolvem o complemento, tais como a imunofluorescência e a hemaglutinação.

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The immunogenic and protective activity of an extract of S. mansoni, obtained by incubation of viable adult worms in buffered saline, was evaluated in rabbits and mice. Animal immunization with this extract resulted in the development of both humoral and cellular immune response. All immunized rabbits developed high levels (91 to 100%) of cytotoxic antibodies as determined by in vitro assays of cytotoxic activity of their sera against viable schistosomules. Immunized animals challenged with S. mansoni cercariae showed a lower parasite load than that of normal controls. Protective activity was 88.6% and 54.0% in immunized rabbits and mice, respectively.

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Gatos eliminam proglotes de Taenia taeniaeformis vinte dias após a ingestão de Cysticercus fasciolares obtidos de ratos albinos infectados dois meses e meio após a ingestão de ovos viáveis. A resposta imunológica humoral de gatos e ratos foi detectada a partir da segunda semana de infecção, sendo observado maiores níveis de anticorpos circulares na quarta e quinta semanas respectivamente.

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The results presented in this review summarize a seirs of experiments designed to characterize the murine T cell imune response to the protozoan parasite Leishmania tropica. Enriched T cell populations and T cell clones specific for L. tropica antigens were derived from lymph nodes of primed mice and maintained in continous culture in vitro. These T lymphocytes were shown (A) to express the Lyt 1+ 3- cell surface phenotype, (B) to proliferate specifically in vitro in response to parasite antigens, together with a source of irradiated syngeneic macrophages, (C) to transfer antigen-specific delayed-type hypersensitivity (DTH) responses to normal syngeneic mice, (D) to induce specific activation of parasitized macrophages in vitro resulting in the destruction of intracellular parasites, (E) to provide specific helper activity for antibody responses in vitro in a hapten-carrier system. Protection studies using these defiened T cell populations should allow the characterization of parasite antigen(s) implicated in the induction of cellular immune responses beneficial for the host.

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Pela técnica de cromatografia de afinidade, utilizando-se a resina de Sepharose 4B ligada ao anti-HBs, obteve-se na passagem de plasma de portador assintomático de antígeno HBs, um antígeno parcialmente purificado. Este antígeno foi utilizado para a inoculação em coelhos, num esquema de cinco doses, sendo a primeira dose de 1mg e as quatro subseqüentes de 0,5 mg, com intervalos aproximadamente de quinze dias. Observando-se que os títulos não mais variaram após a quinta inoculação, os animais foram sangrados no 62° dia e os anticorpos anti-HBs obtidos foram padronizados através dos seguintes métodos para detecção de antígeno HBs: a) Hemaglutinação passiva reversa (HAPR) – utilizando-se a gamaglobulina específica obtida de soro imune dos coelhos através de cromatografia de afinidade, alcançando uma concentração ótima de apenas 10µg/ml para a sensibilização de hemácias de carneiro a 5%, fixadas com glutaraldeído. B) Contraimunoeletroforese (CIEF) – utilizando-se o soro imune diluído até 1/20 como reagente para a detecção do antígeno HBs. O soro imune anti-HBs foi também utilizado para a conjugação com uma nova resina de Sepharose 4b tendo uma captação aproximada de 0,5 a 1,0mg antígeno HBs por ml de resina após completa saturação.

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Foram avaliados aspectos da imunidade humoral e celular em seis linhagens de camundongos isogênicos (BALB/c, B-10, C3H, A/J, AKR e DBA) infectados por três cepas do Trypanosoma cuzi, representantes dos três tipos de cepas da classificação de Andrade (cepas Peruana, 21SF e Colombiana). A imunidade celular, avaliada pelo teste de hipersensibilidade cutânea tardia contra antigenos do parasita, estava suprimida. A avaliação dos níveis de imunoglobulinas (imunodifusão radial), mostrou queda precose de IgG1 e elevação de IgM em praticamente todas as linhagens infectadas por qualquer das cepas estudadas. A elevação de IgG2a e/ou IgG2b foi mais intensa nas linhagens mais resistentes. Os níveis de anticorpos anti-T, cruzi (Imunofluorescência indireta e ELISA) não se correlacionam com a sobrevida dos animais. Apesar de diferenças entre as linhagens observou-se uma regularidade na resposta do hospedeiro e a manutenção dos padrões biológicos que caracterizam os tipos de cepa.