271 resultados para Alemanha Relações exteriores Brasil
Resumo:
O artigo trata das dinmicas da cooperao Sul-Sul, com foco nas relações entre o Brasil e o continente africano no setor agrcola. So analisadas a construo da poltica brasileira de cooperao e a influncia da dualidade de modelos de desenvolvimento rural e agrcola na identificao dos projetos. Verificou-se a presena da lgica de transferncia de solues polticas e do auxlio elaborao de polticas pblicas na formulao dessas iniciativas.
Resumo:
O objetivo deste artigo o estudo das interaes regionais e desafios internacionais sobre a Pan-Amaznia, uma regio considerada estratgica para o Brasil. Sua importncia se verifica em mltiplos campos, com destaque para o ambiental e para o econmico - alis, duas perspectivas que, mesmo no sendo excludentes, revelam-se de difcil compatibilizao, sobretudo quando o assunto converge para a explorao dos diversos recursos naturais existentes na Pan-Amaznia e para o exerccio da soberania nacional sobre os seus territrios. Mas o escopo temtico do artigo ainda mais amplo, haja vista que um dos principais objetivos do estudo tentar articular as questes ambientais e econmicas conexas Pan-Amaznia com aspectos polticos relacionados segurana regional e nacional em torno da hileia, partindo do pressuposto que estamos diante de um quadro complexo apreendido em sua dimenso regional. Por fim, realiza-se um exerccio sobre provveis cenrios envolvendo a Pan-Amaznia, tanto na perspectiva regional como na internacional.
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O objetivo do presente artigo examinar as Estratgias Nacionais de Defesa dos quatro pases que formam o grupo dos BRICs (Brasil, Rssia, ndia, e China) com vistas a verificar como os quatro pases avaliam o cenrio estratgico do sculo 21, especialmente no tocante ao equilbrio de foras entre as grandes potncias, aos seus entornos geogrficos imediatos e relao com os EUA. As semelhanas e diferenas de avaliao e o como isso se reflete nas respectivas polticas de defesa sero abordadas. Dentre os quatro casos, o brasileiro ser especialmente enfocado.
Resumo:
O artigo analisa a cooperao que o Brasil vem desenvolvendo ao longo do Atlntico Sul, mostrando que o Pas vem desempenhando o papel de region-builder na construo de uma identidade sul-atlntica com posio de destaque para si. Tais esforos comeam a ser contestados por outros atores de dentro e fora da regio.
Resumo:
No artigo so examinados os fundamentos da insero internacional do Brasil sob o primeiro governo da Presidente Dilma Rousseff (2011-2014). So analisadas as causas da perda de eficincia da estratgia de ao internacional adotada no governo de Lus Incio Lula da Silva (2003-2010), a partir da elaborao de hiptese analtica relacionada com a ideia de declnio relativo.
Resumo:
Na ltima dcada, mudanas e inovaes foram introduzidas nas redes intergovernamentais de poltica externa. Novas potncias como Brasil adquiriram um peso relativo devido ao seu novo status atuando como definidor de agendas, moderador e construtor de coalizes. Esse artigo examina a relevncia de diferentes redes de poltica externa como o Frum ndia-Brasil-frica do Sul (IBAS) e Brasil-frica do Sul-ndia-China (BASIC) para a poltica externa brasileira desde 2003.
Resumo:
Por que o Brasil tem tradicionalmente adotado postura defensiva em negociaes multilaterais sobre o comrcio de servios? So trs as principais categorias explicativas comumente usadas para entender os determinantes domsticos da diplomacia econmica: interesses, instituies e ideias. Neste estudo, avalio o papel dessas variveis na determinao da posio brasileira nas negociaes de servios da Rodada Uruguai. O estudo de caso apresentado se vale de fontes primrias e entrevistas para reconstituir a posio negociadora do pas ao longo da rodada, identificar as preferncias dos atores governamentais e no governamentais relevantes e apontar os mecanismos e instncias de interao entre governo e setor privado.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento de mudas de pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), submetidas a cinco nveis de sombreamento. As mudas, com 18 meses de idade, foram submetidas aos nveis de 0, 20, 40, 60 e 80% de sombreamento, sob estrutura de telados pretos, tipo sombrite. Os maiores valores para altura foram obtidos em plantas cultivadas sob 20, 40 e 60% de sombreamento. Plantas sob pleno sol e sob 20% de sombreamento apresentaram maiores dimetros do colo e menores relações entre altura e dimetro do colo, o que revela maior equilbrio no crescimento. O maior nmero de folhas foi obtido em plantas sob pleno sol. O aumento da luminosidade ocasionou maiores massas de matria seca da parte area, do sistema radicular e total, alm de menores ndices entre massa de matria seca da parte area e das razes, o que sugere maior investimento de biomassa para as razes. Os maiores valores do ndice de Qualidade de Dickson (IQD) foram observados em mudas cultivadas sob menores ndices de sombreamento, sendo um bom indicador da qualidade das mudas.
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O artigo procura avaliar as condies do contexto brasileiro para a implementao das disposies constitucionais relativas descentralizao poltico-administrativa. Reafirma-se a necessidade de que se analise a questo sob o prisma de sua natureza eminentemente poltica. Isto porque o processo de descentralizao carrega em seu bojo os elementos valorativos que correspondem aos anseios de reconstruo democrtica do pas, mas que podem vir a encontrar srias dificuldades em sua expresso, devido incidncia da atual instabilidade econmica sobre o sistema poltico-institucional. So identificadas as tendncias dos modelos de referncia que orientam a atual poltica de descentralizao e suas divergncias e convergncias, analisando-se duas hipteses de cenrio futuro caso predomine uma ou outra. Finalmente, explicitam-se algumas condies contextuais que afetam, negativamente, o processo decisrio do Estado brasileiro e algumas conseqncias possveis, de curto prazo, da crise imediata sobre as questes relevantes de reconstruo das instituies governamentais na democracia.
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O artigo trata das relações entre antropologia e administrao a partir de uma nova perspectiva. Seu principal objetivo demonstrar que as contribuies que a antropologia tem a oferecer ao entendimento das prticas e polticas administrativas vo muito alm do conceito de cultura organizacional, desenvolvido a partir do final da dcada de 1970.Alm da idia de cultura organizacional no dar conta das vrias temticas que a questo cultural trouxe para o mbito da administrao e dos negcios, a utilizao de forma mecnica deste conceito, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, tem dificultado ainda mais o entendimento de todas as possibilidades que so abertas por essa interdisciplinaridade.
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Neste estudo, mapeamos a estrutura de relacionamento entre instituies de pesquisa no campo de Cincia e Tecnologia no Brasil, analisando 688 artigos publicados no Enanpad e no Simpsio de Gesto da Inovao Tecnolgica, entre 2000 e 2005. Com base em co-autoria, verificamos que o campo se configura como uma grande rede em que mais da metade das instituies est conectada, criando capital social. Ainda, algumas destacam-se por apresentar grande nmero de colaboradores, por serem pontes entre diferentes grupos e por manterem a durabilidade das relações, havendo indcios de homofilia, cujas localizao geogrfica e papel institucional condicionam as relações entre pares. Por fim, existe influncia da cooperao na produtividade das instituies.
Resumo:
Este artigo apresenta e discute conceitos e abordagens que contribuem para a compreenso de aspectos e traos relacionados cultura organizacional de organizaes pblicas no Brasil. Inicialmente, so tratados os conceitos e diferentes abordagens de cultura e cultura organizacional, especificamente de Fleury, Frost, Schein e Hofstede. A seguir, o artigo aborda a cultura de organizaes pblicas, apresentando um pequeno histrico das organizaes pblicas no Brasil, bem como seus conceitos e caractersticas, entre as quais se destacam a burocracia, o autoritarismo centralizado, o paternalismo, a descontinuidade e a ingerncia poltica. Essas caractersticas interferem no modo como os trabalhadores atuam nessas organizaes, observando-se o apego s regras e rotinas, a supervalorizao da hierarquia, o paternalismo nas relações e o apego ao poder. Isso importante na definio dos processos internos, na relao com inovaes e mudana, na formao dos valores e crenas organizacionais e nas polticas de recursos humanos. Na concluso, o artigo salienta os aspectos fundamentais a serem considerados ao se lidar com a cultura de organizaes pblicas no Brasil.
Resumo:
A partir de um esforo de sistematizao dos mecanismos de controle poltico previstos no modelo institucional originalmente concebido para as agncias reguladoras, este artigo avalia os mecanismos de controle poltico presentes no arcabouo institucional das agncias reguladoras independentes (ARIs) brasileiras e analisa as alteraes relacionadas ao controle poltico introduzidas pelo projeto de lei encaminhado pelo governo ao Congresso em 12 de abril de 2004. Aps contextualizar o debate sobre o controle poltico das ARIs no Brasil, o artigo discute as relações entre delegao e responsabilizao. Em seguida, na busca de um parmetro para avaliar o modelo brasileiro de agncias reguladoras (ARs), identifica os instrumentos de controle poltico utilizados na experincia americana. Finalmente, avalia a realidade institucional atual das ARIs brasileiras e comenta as contribuies do recente projeto de lei em relao ao controle poltico das agncias.
Resumo:
Este artigo verifica, por meio da anlise de redes, a estrutura de relacionamento entre instituies de pesquisa no campo de administrao pblica e gesto social no Brasil. O relacionamento entre instituies de pesquisa foi obtido com base nas afiliaes institucionais dos autores pela anlise de 549 artigos publicados nos anais do Enanpad, entre 2000 e 2005. Com o uso dos softwares Ucinet 6.0 e Pajek 1.10, foi elaborada a rede de relações da rea e foi possvel verificar tanto as propriedades estruturais e posicionais da rede, quanto avaliar a influncia da estrutura da rede na produo cientfica. Verificou-se que, apesar de a densidade da rede ser baixa, a distncia entre as instituies pequena, com grande componente principal. Pode-se afirmar que, na maioria dos casos, as instituies que apresentam maior nmero de laos esto mais globalmente centralizadas e tambm so importantes elos de coeso na rede. Observou-se que a maioria dos laos acontece entre instituies do prprio estado. Pode-se tambm afirmar que a estrutura da rede tem relao direta com os indicadores de produo cientfica.
Resumo:
O desenvolvimento do Programa de Governo Eletrnico brasileiro foi iniciado em 2000, durante a gesto do presidente Fernando Henrique Cardoso, e atravessa hoje a terceira gesto de dois diferentes governos. Embora a perspectiva tecnolgica tenha alta relevncia na anlise histrica desse programa, este artigo prope uma abordagem metodolgica para a anlise do Programa de Governo Eletrnico apoiada em um modelo de referncia que incorpora as suas diversas etapas de desenvolvimento, seus atores, suas relações e fatores intervenientes. A validao do modelo foi feita por meio de levantamento emprico, em que foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com atores-chave do processo.