158 resultados para Adolescentes Uso de álcool Teses
Resumo:
OBJETIVO: avaliar as modificaes do estado nutricional de nutrizes adolescentes em diferentes momentos no ps-parto. MTODO: estudo do tipo analtico observacional longitudinal, com acompanhamento de 50 nutrizes adolescentes da 5 a 15 semana ps-parto (SPP). O estado nutricional foi avaliado na 5, 10 e 15 SPP, com uso do ndice de Massa Corporal (IMC/idade). Foi utilizado o mtodo colorimtrico para avaliao da hemoglobina e microcentrifugao para o hematcrito. Usou-se ANOVA com medidas de repetio e Tukey como ps-teste, para comparao das mdias. Trabalhou-se com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: observou-se modificao no estado nutricional do perodo pr-gestacional para a 15 SPP, com diminuio na frequncia de voluntrias com baixo peso (de 21% para 9%) e aumento nos casos de sobrepeso (de 21% para 27%) e eutrofia (58% para 64%). Apesar de, em mdia, as concentraes de hemoglobina (12,31,7g/dL) e hematcrito (39,04,0%) apresentarem-se adequados, observou-se grande frequncia de anemia (30%) durante todo o perodo estudado. CONCLUSO: os resultados mostram incremento no peso corporal em funo do tempo de lactao, aumentando o problema da obesidade na adolescncia. Tambm foi apontado que a anemia um problema nutricional, no apenas durante a gestao, mas tambm na lactao em adolescentes. Portanto, deve-se prevenir e tratar possveis deficincias nutricionais subclnicas existentes neste momento biolgico.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de consumo de suplemento de cido flico durante a gestao e identificar os fatores associados ao seu consumo. MTODOS: Estudo transversal que incluiu 280 mulheres da cidade de Diamantina (MG). A varivel dependente foi o uso de suplemento de cido flico, e as independentes, a idade e escolaridade materna, paridade, nmero de consultas de pr-natal, situao marital e presena ou no de anemia. Utilizou-se anlise de regresso de Poisson para avaliar a associao das variveis independentes com a varivel dependente. RESULTADOS: Mulheres com menor escolaridade, adolescentes e com nmero de consultas de pr-natal inferior a sete apresentaram, respectivamente, 1,61 (IC95%=1,34-1,93), 1,18 (IC95%=1,03-1,35) e 1,18 (IC95%=1,02-1,37) mais chances de no consumir o suplemento durante a gestao. CONCLUSO: A prevalncia de consumo de cido flico entre as gestantes foi baixa e associada idade, escolaridade materna e ao nmero de consultas pr-natal.
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OBJETIVO:Determinar se o uso de drogas ilcitas aumenta a transmisso vertical do HIV, identificar os fatores de risco envolvidos na sade materno-infantil e a prevalncia do uso de drogas entre essas gestantes.MTODOS:Entre 845 gestantes da regio metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, atendidas no servio entre outubro de 1997 e fevereiro de 2012, 64 (7,6%) afirmaram usar drogas ilcitas. Os casos so as gestantes HIV positivas usurias de drogas ilcitas (n=64) e os controles as no usurias (n=192). Para cada caso foram selecionados trs controles. Consideraram-se as diferentes exposies/condies no grupo controle como: tabagismo; etilismo; uso de tabaco e álcool; idade materna; escolaridade; etnia; e estado civil. Foram investigadas tambm intercorrncias no pr-natal, parto e puerprio, taxa de transmisso vertical e resultados neonatais.RESULTADOS:As variveis com significncia estatstica na anlise univariada foram: idade materna; uso de tabaco; nmero de consultas de pr-natal; tipo de terapia antirretroviral; forma de contgio e carga viral na poca do parto. A regresso logstica mostrou como significantes: idade materna (menores de 25 anos), uso de tabaco e o nmero de consultas de pr-natal (menos de 6). A transmisso vertical entre usurias foi de 4,8% (IC95% 1,7–13,3) e, no grupo controle, 2,1% (IC95% 0,8–5,2), sem diferena significante. As complicaes neonatais foram mais frequentes entre os recm-nascidos das gestantes usurias, tambm sem diferena significante.CONCLUSO:O uso de drogas ilcitas na gravidez entre mulheres infectadas pelo HIV frequente. Assim, a abordagem sobre o uso dessas drogas deve fazer parte da rotina pr-natal. Essas gestantes so mais discriminadas, o que predispe negao, no procura ou ao acesso tardio ao pr-natal. No houve diferenas entre os grupos na transmisso vertical do vrus, o que evidencia adeso ao pr-natal e ao uso dos antirretrovirais durante a gestao.
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O objetivo foi utilizar mtodos complementares de diagnstico (histopatolgicos, bacteriolgicos e moleculares), no julgamento de leses suspeitas de tuberculose observadas durante a inspeo post mortem de rotina em abatedouros. Foi acompanhado o abate e a inspeo de 41.193 bovinos, sadios ao exame ante mortem, em sete abatedouros no estado de Mato Grosso. Carcaas de 198 (0,48%) animais apresentaram leses, sendo 182 (92,0%) classificadas como granulomatosas ou piogranulomatosas na avaliao histopatolgica. Entretanto, na baciloscopia, no foi evidenciada a presena de bacilo álcool-cido resistente (BAAR). Mycobacterium bovis foi isolado em trs (1,5%) leses, provenientes de linfonodos retrofaringeanos de bovinos com at trs anos de idade. Quando usado a PCR mltipla (m-PCR) diretamente nos fragmentos de tecido, detectou-se a presena de DNA de M. bovis em 14 (7,0%) leses, incluindo as trs amostras identificadas na anlise bacteriolgica. O julgamento das leses pelo exame macroscpico concordou em 93,0% (184/198) com os resultados obtidos por meio da PCR. A fim de evitar equvocos durante a avaliao, principalmente das leses paucibacilares, como as encontradas neste estudo, recomenda-se a utilizao de testes complementares rpidos e confirmatrios. A m-PCR, associada inspeo post mortem de rotina, demonstrou ser uma tcnica promissora para a vigilncia da tuberculose bovina em abatedouros, contribuindo para o sucesso do programa de erradicao da tuberculose bovina.
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INTRODUO: Objetivou-se avaliar a dimenso educativa das percepes e atitudes de mdicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem na sade bucal de crianas e adolescentes portadores de insuficincia renal crnica (IRC) em trs hospitais do Rio de Janeiro. MTODOS Realizou-se uma entrevista com perguntas abertas e fechadas com 43 profissionais de sade. Os dados foram coletados e tabulados no programa SPSS 13.0. Empregou-se o teste Qui-quadrado, com nvel de significncia estatstica p < 0,05. RESULTADOS: A mdia de idade foi 36,5 anos ( 11,3), com 80% do sexo feminino. A maioria dos mdicos (71,4%, n = 10) e enfermeiros (72,4%, n = 21) acredita que esses pacientes podem ter alguma alterao bucal decorrente da doena, sendo perda de esmalte e descalcificao as mais citadas. Em relao orientao sobre higiene bucal, pouco mais da metade da amostra respondeu que orienta seus pacientes no sentido de realizar escovao (72,7%, n = 16), usar fio dental (9%, n = 2), fazer bochecho (18,1%, n=4) e limpar a lngua (9%, n = 2). Apenas 9% (n = 2) orientam a higiene aps o uso de medicamentos. Quanto necessidade de cuidados diferenciados para esses pacientes, 65,5% dos enfermeiros e auxiliares de enfermagem acreditam que estes devam ocorrer. Para a maioria dos mdicos (57,1%, n = 8), no h necessidade de tais cuidados. Apesar disso, 78,6% (n = 11) dos mdicos tm o hbito de encaminhar os pacientes a servios odontolgicos. CONCLUSES: Diante da metodologia empregada, concluiuse que a maioria dos profissionais de sade tm algum conhecimento sobre sade bucal, porm suas atitudes no refletem esse fato.
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OBJETIVO: Avaliar crescimento e composio corporal em crianas e adolescentes com Sndrome Nefrtica Crtico-Dependente (SNCD). MATERIAL E MTODOS: Foram includos todos os pacientes de 5 a 18 anos, em acompanhamento por pelo menos dois anos, com diagnstico de SNCD. Foram coletados dados referentes a: tempo de tratamento, idade de incio de tratamento, valores consecutivos do colesterol, albuminemia, proteinemia total, dose de uso de corticoide e peso, estatura e idade da primeira consulta. As avaliaes antropomtricas dobra cutnea triciptal e subescapular, ndice de massa corprea, circunferncia muscular do brao, circunferncia da cintura e z-escore de estatura/idade foram realizadas durante as consultas de rotina e realizadas somente quando se considerou a criana sem edema clinicamente visvel. Estatstica no paramtrica com p < 0,05. RESULTADOS: Foram estudados 18 pacientes, 11 do sexo masculino (61,1%), idade entre 6 e 16 anos (12,22 2,98), tempo mdio de tratamento de 6,75 3,75 anos. Os valores iniciais do z-escore foram significativamente maiores do que os finais (-0,69 0,80 e de -2,07 1,61; p = 0,003). A evoluo individual do z-escore mostrou que houve diminuio em 14 (-1,37 1,55) e manuteno dos valores em quatro pacientes. Comparando-se vrios parmetros que poderiam ser responsveis pela diferena de evoluo, somente a proteinria residual foi significativamente diferente. A medida da circunferncia muscular do brao foi significativamente menor no grupo com perda de z-escore. CONCLUSES: Foi observado, na maioria dos pacientes, dficit de estatura e diminuio da massa magra, provavelmente associados gravidade do quadro nefrtico, que necessitou de doses elevadas e prolongadas de corticoide.
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INTRODUO: As intercorrncias do acesso vascular tm sido a maior causa de internao entre os pacientes com estgio V da doena renal crnica (DRC) em hemodilise (HD). Apesar de campanhas para a diminuio do uso de cateter venoso central (CVC) como via de acesso para HD, este ainda representa a principal via de acesso para crianas e adolescentes que iniciam HD. OBJETIVOS E MTODOS: Este estudo tem o objetivo de avaliar, por meio de um coorte retrospectivo, o tipo de acesso vascular inicial, a incidncia de complicaes dos acessos vasculares e as razes de falncia dos acessos em crianas e adolescentes com idade entre 0 e 18 anos que iniciaram HD no perodo de 1997 a 2007. RESULTADOS: Foram estudados 251 acessos em 61 pacientes, sendo 97 fstulas arteriovenosas (FAV) e 154 CVC de curta permanncia. Dos pacientes do estudo 51 % iniciaram HD pelo CVC. A mdia de idade dos pacientes no incio da HD foi de 12,5 anos. A doena de base predominante foi glomerulopatia (46%). A principal causa de retirada de CVC foi infeco, em 35%. A sobrevida mdia do CVC foi de 40 dias. A falncia primria da FAV foi detectada em 37,8% das FAV confeccionadas. Para as FAV funcionantes, a principal causa de falncia foi a trombose (84%). A infeco no foi a causa de nenhuma falncia de FAV. Comparando-se os tipos de acesso, constatou-se risco de infeco 34 vezes maior para os pacientes em uso de CVC em relao aos em uso de FAV. CONCLUSO: A infeco foi a maior causa de retirada de CVC temporrio. Esse estudo sugere que o CVC temporrio deve ser evitado, e, sempre que possvel, substitudo por FAV ou CVC de longa permanncia. A trombose foi a principal causa de perda da FAV, reforando a importncia de um programa para a deteco precoce da disfuno do acesso.
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Introdução: A disfunção do trato urinário inferior (DTUI) corresponde a alterações no enchimento ou esvaziamento de urina de causas neurogênicas, anatômicas e funcionais. Objetivo: Avaliar o impacto do tratamento em crianças e adolescentes com DTUI. Métodos: Coorte histórica de 15 anos de seguimento com participação de 192 pacientes (123F, 69M) com idade inicial de 0,1 a 16,8 anos, analisados à admissão (T0) e ao final do seguimento (T1). A maioria dos pacientes era do grupo neurológico (60,4%). O tratamento instituído foi a uroterapia com intervenção comportamental e cognitiva, micção de hora marcada, hidratação oral, dieta laxativa, biofeedback, eletroestimulação sacral, cateterismo vesical intermitente limpo (CIL), terapia anticolinérgica, enema retal, tratamento da infecção do trato urinário (ITU) e, nos casos refratários, procedimentos cirúrgicos, tais como a derivação urinária continente e incontinente (vesicostomia), ampliação vesical e conduto para a realização do enema anterógrado cólico. Resultados: Os principais sintomas foram incontinência urinária diurna (82,3%), enurese noturna não monossintomática (78,6%), incontinência fecal (54,2%) e constipação intestinal (47,9%). Detectou-se redução significativa da infecção do trato urinário (p = 0,0027), da incontinência urinária diurna (p < 0,001), da enurese noturna (p < 0,001), da incontinência fecal (p = 0,010) e do refluxo vesicoureteral (p = 0,01). Houve aumento significativo no uso do CIL (p = 0,021), da terapia com anticolinérgico (p < 0,001) e diminuição da quimioprofilaxia (p < 0,001). Conclusão: Este estudo mostrou que o tratamento da DTUI na criança deve ser individualizado, além de requerer uma monitorização constante dos parâmetros clínicos, laboratoriais e de imagem, para minimizar o risco de lesão renal.