268 resultados para Idosos Recreação


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OBJETIVO: Analisar a completude dos dados do Sistema de Informao sobre Mortalidade sobre os bitos por suicdio em idosos no estado da Bahia, no perodo de 1996 a 2010. MTODOS: Estudo epidemiolgico, de desenho ecolgico, com base em dados dos bitos de idosos por suicdios, no estado da Bahia, disponibilizados no Sistema de Informao sobre Mortalidade, referentes ao perodo de 1996 a 2010, sendo calculada a incompletude das variveis relacionadas aos bitos e analisada por meio de um escore. Realizou-se anlise de tendncia temporal dos dados de incompletude por meio da estimao de modelos de regresso polinomial, utilizando o programa SPSS 15.0, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Registrou-se no perodo um total de 625 casos de suicdio em idosos. As taxas de no completude oscilaram de acordo com a varivel e o ano, destacando-se raa/cor, escolaridade, fonte de informao e assistncia mdica como aquelas com os maiores ndices de no preenchimento. Houve tendncia decrescente para a no completude dos dados quanto a grau de instruo, raa/cor, fonte da informao e realizao de necropsia para confirmao da causa bsica do bito. Para as demais variveis no foram encontrados valores estatisticamente significantes nos modelos testados. CONCLUSO: Verificou-se melhoria na completude dos dados de suicdios em idosos na Bahia, sendo observadas tendncias decrescentes ou no significativas estatisticamente.

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OBJETIVO: Avaliar se a presena de sintomas depressivos associa-se a uma evoluo hospitalar desfavorvel (aumento da permanncia e mortalidade hospitalar), independente da capacidade funcional. MTODO: Coorte prospectivo em pacientes idosos internados nas enfermarias de Clnica Mdica do Hospital Universitrio Lauro Wanderley (HULW), avaliados em dois momentos (segundo dia de internao e na alta). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Depresso Geritrica, verso breve (EDG-15) e ndice de Barthel para Incapacidade em Atividades da Vida Diria (IBAIVD). RESULTADOS: A idade dos 100 pacientes variou entre 60 e 96 anos (69,47 7,45). A mortalidade hospitalar relacionou-se com os escores da EDG-15 da internao (p = 0,001). Observou-se correlao entre os escores da EDG-15 e IBAIVD no incio (p = 0,008) e final da internao (p = 0,01), verificando-se correlaes lineares inversas (p = -0,30), porm de magnitudes fracas (p = -0,30 e p = -0,28, respectivamente). CONCLUSO: Sintomatologia depressiva associou-se maior mortalidade, independente da capacidade funcional. Ressalta-se a importncia da avaliao da sintomatologia depressiva nos idosos internados. Novos estudos e anlises prospectivas podero oferecer mais indicadores sobre esse problema de pesquisa.

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Objetivo: Analisar as fun&#231;&#245;es executivas de idosos com doen&#231;a de Parkinson (DP &#8211; com e sem quadro demencial) e doen&#231;a de Alzheimer (DA), e confrontar os escores dos participantes no que se refere &#224;s atividades funcionais da vida di&#225;ria e &#224; habilidade motora em situa&#231;&#245;es de dupla tarefa. M&#233;todos: Sob um desenho transversal, 54 idosos foram divididos em quatro grupos: G1, composto por 11 sujeitos com DP; G2, formado por 10 sujeitos com dem&#234;ncia de Parkinson; G3, composto por 13 participantes com DA; e G4, formado por 20 idosos saud&#225;veis. Os procedimentos metodol&#243;gicos envolveram an&#225;lise das fun&#231;&#245;es cognitivas pr&#233;-frontais dos sujeitos, da realiza&#231;&#227;o das atividades da vida di&#225;ria e da habilidade motora em situa&#231;&#245;es de dupla tarefa. A an&#225;lise dos dados envolveu a estat&#237;stica descritiva (m&#233;dia e erro-padr&#227;o) e inferencial (teste ANOVA e p&#243;s-teste de Scheff&#233;), admitindo signific&#226;ncia de 5% (p < 0,05) e intervalo de confian&#231;a de 95%. Resultados: As fun&#231;&#245;es cognitivas pr&#233;-frontais apresentaram diferen&#231;a significativa entre os grupos, sobretudo nas compara&#231;&#245;es envolvendo G2 e G3, em rela&#231;&#227;o a G1 e G4 (p = 0,001). Os grupos com d&#233;ficit cognitivo apresentaram pior rendimento na realiza&#231;&#227;o das atividades da vida di&#225;ria, com menor escore do G2, na qual h&#225; jun&#231;&#227;o de d&#233;ficit cognitivo e motor (p = 0,001). Em situa&#231;&#245;es de dupla tarefa, G2 e G3 apresentaram maiores dificuldades que os demais grupos (p < 0,05). Conclus&#227;o: Dist&#250;rbios pr&#233;-frontais repercutem negativamente nas atividades funcionais e na habilidade psicomotora dos indiv&#237;duos. Quando n&#227;o vinculado a quadro demencial, os pacientes com DP apresentaram escores cognitivos pr&#233;-frontais e independ&#234;ncia funcional semelhantes aos de idosos saud&#225;veis.

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Objetivo Apresentar a adapta&#231;&#227;o transcultural da escala Locus of Control of Behavior (LCB) para a l&#237;ngua portuguesa falada no Brasil. M&#233;todos O processo de adapta&#231;&#227;o foi realizado em cinco etapas: tradu&#231;&#227;o, retradu&#231;&#227;o, avalia&#231;&#227;o da equival&#234;ncia entre a retradu&#231;&#227;o e a escala original, elabora&#231;&#227;o de uma vers&#227;o pr&#233;-teste e aplica&#231;&#227;o na popula&#231;&#227;o-alvo composta por 16 idosos (56 a 80 anos), com quatro anos m&#237;nimos de escolaridade. Resultados A vers&#227;o adaptada n&#227;o gerou problemas de compreens&#227;o, aceitabilidade ou impacto emocional negativo. Conclus&#227;o Este trabalho torna dispon&#237;vel a primeira vers&#227;o em Portugu&#234;s da LCB, uma escala que tem sido particularmente utilizada para avaliar o tipo de locus de controle (LoC) no que concerne ao progn&#243;stico de tratamentos em sa&#250;de mental.

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Objetivos : Constatando que a depress&#227;o &#233; comum em idosos institucionalizados, associando-se &#224; solid&#227;o, &#224; ansiedade e &#224; afetividade, pretendemos descrever a evolu&#231;&#227;o da depress&#227;o durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolu&#231;&#227;o. M&#233;todos : Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geri&#225;trica da Depress&#227;o (GDS), a Escala de Solid&#227;o (UCLA-L), o Invent&#225;rio Geri&#225;trico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depress&#227;o e 10,8% desenvolveram depress&#227;o. Os idosos com depress&#227;o tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os n&#227;o depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto &#224; evolu&#231;&#227;o da depress&#227;o, os idosos que mantiveram depress&#227;o tiveram inicialmente pontua&#231;&#245;es elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontua&#231;&#245;es baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solid&#227;o, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depress&#227;o tiveram, no primeiro momento, pontua&#231;&#245;es elevadas na UCLA. Conclus&#245;es: Os sintomas de depress&#227;o com ou sem solid&#227;o no momento inicial, o agravamento da solid&#227;o, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poder&#227;o ser fatores de risco para a manuten&#231;&#227;o da depress&#227;o. A solid&#227;o poder&#225; ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depress&#227;o.

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Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e n&#227;o praticantes de exerc&#237;cios f&#237;sicos. M&#233;todos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exerc&#237;cios f&#237;sicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo n&#227;o Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Sa&#250;de. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracteriza&#231;&#227;o da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avalia&#231;&#227;o Cognitiva Computadorizada (CogState) para avalia&#231;&#227;o do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para compara&#231;&#227;o dos grupos e o c&#225;lculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a pr&#225;tica de exerc&#237;cio f&#237;sico influencia no desempenho cognitivo. Para an&#225;lise descritiva, utilizaram-se dados expressos em m&#233;dia, desvio-padr&#227;o, mediana e percentil. Admitiu-se n&#237;vel de signific&#226;ncia de 5%. Resultados A pontua&#231;&#227;o no MEEM apresentou diferen&#231;a estatisticamente significativa entre grupos. Quanto ao desempenho cognitivo, medido pelo CogState, os grupos diferiram significativamente para todas as vari&#225;veis analisadas, apresentando o G1 o melhor desempenho nos testes de tempo de rea&#231;&#227;o simples, de escolha e de aten&#231;&#227;o assistida; j&#225; o G2 obteve melhor desempenho nos testes de mem&#243;ria de curto prazo e de trabalho. Conclus&#245;es Idosos praticantes de exerc&#237;cios f&#237;sicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de rea&#231;&#227;o simples, tempo de rea&#231;&#227;o de escolha e aten&#231;&#227;o assistida, quando comparados aos idosos n&#227;o praticantes.

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Objetivos : Descrever as vari&#225;veis socioecon&#244;micas de idosos com indicativo de depress&#227;o segundo o sexo, verificar a associa&#231;&#227;o entre o status de fragilidade e o sexo, e descrever o componente do fen&#243;tipo de fragilidade mais impactado entre os idosos com indicativo de depress&#227;o pr&#233;-fr&#225;geis e fr&#225;geis. M&#233;todos Estudo observacional, transversal e anal&#237;tico, conduzido com 418 idosos com indicativo de depress&#227;o residentes no munic&#237;pio de Uberaba, MG. Utilizaram-se a Escala de Depress&#227;o Geri&#225;trica Abreviada e o Fen&#243;tipo de Fragilidade de Fried. Foram utilizados an&#225;lise descritiva e o teste Qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Verificou-se que, entre os idosos com indicativo de depress&#227;o, 27,8% eram fr&#225;geis e 51,7%, pr&#233;-fr&#225;geis. O status de fragilidade n&#227;o esteve associado ao sexo (p = 0,910). Dentre os pr&#233;-fr&#225;geis, os componentes do fen&#243;tipo mais impactados foram o autorrelato de exaust&#227;o/fadiga para as mulheres e diminui&#231;&#227;o da for&#231;a muscular para os homens. Nos fr&#225;geis, prevaleceu a diminui&#231;&#227;o da for&#231;a muscular para ambos os sexos. Conclus&#227;o Mediante os achados deste estudo, conclui-se que, embora n&#227;o tenha ocorrido associa&#231;&#227;o entre a s&#237;ndrome de fragilidade e o sexo, a identifica&#231;&#227;o dos componentes do fen&#243;tipo de fragilidade mais impactados pode favorecer o atendimento multiprofissional, considerando as especificidades dos grupos. O diagn&#243;stico precoce contribui para o estabelecimento de condutas e preven&#231;&#227;o de agravos.

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Objetivo Avaliar a preval&#234;ncia e os fatores associados aos sintomas depressivos em idosos n&#227;o institucionalizados. M&#233;todos Estudo transversal, anal&#237;tico, de base populacional, cujos dados foram coletados entre maio e julho de 2013, em visitas domiciliares. Foi aplicado um question&#225;rio com vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas, comorbidades, utiliza&#231;&#227;o de servi&#231;os de sa&#250;de, escala de fragilidade (Edmonton Frail Scale), teste Timed Get Up and Go e a Escala de Depress&#227;o Geri&#225;trica (Geriatric Depression Scale &#8211; GDS-15). Para an&#225;lise estat&#237;stica, as vari&#225;veis foram dicotomizadas. Conduziram-se an&#225;lises bivariadas (teste qui-quadrado de Pearson) adotando-se n&#237;vel de signific&#226;ncia menor que 0,20 para inclus&#227;o das vari&#225;veis independentes no modelo m&#250;ltiplo. O modelo final foi gerado por meio de an&#225;lise de regress&#227;o log&#237;stica m&#250;ltipla e as vari&#225;veis mantidas apresentaram associa&#231;&#227;o com sintomas depressivos em um n&#237;vel de signific&#226;ncia de 0,05 (p < 0,05). Resultados A preval&#234;ncia de sintomas depressivos foi de 27,5%. As vari&#225;veis independentes associadas a sintomas depressivos foram: n&#227;o ter companheiro (a) (OR = 1,81; IC 95% 1,214-2,713), n&#227;o saber ler (OR = 1,84; IC 95% 1,19-2,836), percep&#231;&#227;o negativa sobre a pr&#243;pria sa&#250;de (OR = 2,12; IC 95% 1,373-3,256), tabagismo (OR = 2,31; IC 95% 1,208-4,431), alto risco de quedas (OR = 1,78; IC 95% 1,000-3,184) e fragilidade (OR = 2,38; IC 95% 1,510-3,754). Conclus&#245;es A alta preval&#234;ncia de sintomas depressivos identificada entre idosos comunit&#225;rios alerta para a necessidade de maiores cuidados com a popula&#231;&#227;o idosa.

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RESUMO Objetivo Avaliar a prevalncia e os fatores associados ao declnio cognitivo em idosos com baixa condio econmica. Mtodos Estudo transversal com amostra constituda de 310 idosos residentes no municpio de Ibicu/BA. Foi utilizado o Miniexame do Estado Mental para a avaliao do estado cognitivo global. Para a avaliao das variveis categricas e anlise simultnea, foram utilizados o teste qui-quadrado &#967;2 e a anlise de regresso logstica mltipla. A anlise estatstica foi realizada com nvel de significncia p &#8804; 0,05, clculo da razo de chances e intervalos de confiana de 95%. Resultados A prevalncia global do declnio cognitivo foi de 18,7%. A anlise dos dados revelou que as variveis faixa etria e escolaridade estavam estatisticamente associadas ao maior comprometimento cognitivo entre idosos (p &#8804; 0,05). Concluso A prevalncia de declnio cognitivo observada foi elevada e associou-se a maior faixa etria e menos anos de estudo. Nesse sentido, as aes direcionadas a ateno sade do idoso devem fortalecer o cuidado, a preveno e o controle das perdas cognitivas, principalmente na ateno primria.

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RESUMO Objetivo Avaliar a prevalncia de transtornos ansiosos e fatores associados em uma amostra populacional de idosos do Sul de Santa Catarina. Mtodos Estudo transversal com base em dados populacionais, que avaliou 1.021 indivduos idosos entre 60 e 79 anos. Foram realizadas entrevistas domiciliares para aferio de variveis sobre transtornos ansiosos, por meio do questionrio MINI, dados sociodemogrficos, hipertenso arterial sistmica (HAS), infarto agudo do miocrdio (IAM) e dosagem de colesterol. Resultados As prevalncias entre os transtornos ansiosos foram de 22,0% para o transtorno de ansiedade generalizada (TAG); 14,8% para fobia social (FS); 10,5% para transtorno do pnico (TP); e 8,5% para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Alm disso, 40,5% dos indivduos apresentaram pelo menos um transtorno de ansiedade. A distribuio dos transtornos foi semelhante nos dois gneros; TAG foi mais prevalente nos indivduos de menor escolaridade; TOC foi mais presente em indivduos casados ou em unio estvel. Em relao s variveis clnicas, HAS foi associada presena de TOC; FS foi associada com IAM; TOC e FS foram associados com HDL > 40 mg/dL. Concluso Os dados demonstram que os quadros de ansiedade so muito frequentes em idosos da comunidade, se sobrepem de forma significativa e esto associados a algumas variveis clnicas cardiovasculares.

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RESUMO Objetivo Realizar uma reviso atualizada dos estudos que avaliaram o delirium como fator de risco para o desenvolvimento de demncia em idosos. Mtodos A reviso foi realizada utilizando-se a base de dados do PubMed, com o seguinte cruzamento de descritores: risk factors and (delirium or acute confusional state) and dementia. Apenas estudos do tipo coorte publicados entre janeiro de 2000 a maio de 2015 foram considerados. Resultados Foram selecionados oito estudos de acordo com os critrios de incluso e excluso. Todos os estudos apontaram para um aumento do risco de demncia ou declnio cognitivo aps a ocorrncia de delirium, apesar das diferenas entre os estudos em relao causa do delirium. Concluses Os estudos atuais apontam para uma clara associao entre delirium e aumento do risco de demncia. Dessa forma, psiquiatras e mdicos generalistas precisam ficar atentos aos indcios de declnio cognitivo aps a ocorrncia do delirium em idosos.

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OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiolgicos, clnicos e teraputicos de idosos com doenas cardiovasculares (DCV), no Brasil. MTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 servios de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados atravs de questionrio aplicado aos que tinham consulta marcada para o perodo analisado (um ms). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), presso arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminudo (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalncia nas mulheres, com trs ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergomtrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnsticos mais comuns foram hipertenso arterial sistmica (HAS) (67%) e insuficincia coronria (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diurticos (42%). CONCLUSO: Foi observada alta prevalncia de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqente, aumentando de prevalncia com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnstico; menor investigao e diagnstico de ICo em mulheres; diurticos, como os frmacos mais freqentemente prescritos; insuficincia cardaca como principal doena associada a internao (31%) e atendimento de emergncia (10%).

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OBJETIVO: Comparar as diferenas quantitativas na composio e estrutura do miocrdio de ratos jovens e idosos utilizando a estereologia. MTODOS: Foram estudados 30 ratos machos da raa Wistar (15 animais jovens de 3 meses de idade e 15 animais idosos de 15 meses). Os coraes foram retirados, pesados, perfundidos com soluo de Bouin e posteriormente fixados em formol tamponado a 10% por 24h, processados por tcnica histolgica, includos em parafina, seccionados e corados pelo HE e picro-sirius. Foram analisados 15 campos aleatrios por grupo e foram determinados os seguintes parmetros estereolgicos: densidade de volume do micito (Vv[micito]) e densidade de volume do interstcio cardaco (Vv[interstcio]) e densidade numrica dos micitos (Nv[micito]) (1/mm), estimados pelo mtodo disector. O nmero total de micitos (N[micitos]) e a mdia do volume do micito (Vol[micito]) dos coraes dos dois grupos tambm foram determinados. As diferenas estatsticas entre os animais jovens e idosos foram testadas pelo teste no paramtrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: Comparando os animais dos grupos jovem e idoso temos, respectivamente, os seguintes dados: o peso cardaco aumentou de 1,1 para 1,7g, o Vv(micito) diminuiu de 76,7 para 72,2%, Vv(interstcio) aumentou de 23,3 para 27,8%, enquanto o Nv(micito) diminuiu de 14,76x10(4) para 6,19x10(4)/mm. O Vol(micito) aumentou de 5,42x10 para 13,26x10mm e o N(micito) diminuiu de 15,64x10(4) para 10,72x10(4) micitos. Estas diferenas foram estatisticamente significativas (p<0,05). CONCLUSO: Os resultados obtidos mostram que no envelhecimento ocorre perda de micitos cardacos e hipertrofia das clulas remanescentes.

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OBJETIVO: Conhecer a evoluo intra-hospitalar (IH) e ps-alta (PA) de uma populao predominantemente idosa, com insuficincia cardaca congestiva (ICC) na unidade de emergncia (UE). MTODOS: Durante 11 meses, foram selecionados 57 pacientes consecutivos com ICC, atendidos em EU, com idade mdia de 69+15 (27 a 94) anos, sendo 39 (68,4%) homens. O diagnstico de ICC baseou-se nos critrios de Boston. Avaliou-se a evoluo IH e PA num perodo mdio de 5,7+2,7 (1 a 12) meses, procurando-se identificar variveis que se correlacionassem com a mortalidade e o mecanismo de morte, avaliado pelo sistema ACME . RESULTADOS: Oito (14%) pacientes faleceram na fase IH, sendo 7 por falncia circulatria (FC), e 1 em ps-operatrio (PO). Durante o seguimento ocorreram 9 (18,4%) bitos, sendo 5 por FC, 2 mortes sbitas e 2 em PO (troca valvar mitral e ventriculectomia). A sobrevida dos pacientes que tiveram alta foi de 82% e 66%, aos 6 meses e 1 ano, respectivamente. Sdio srico <135mEq/l (p= 0,004) e sexo feminino (p= 0,038) foram preditores independentes de mortalidade. CONCLUSO: Pacientes idosos com ICC atendidos em UE apresentam mortalidade IH e PA elevadas e alta taxa de reinternao hospitalar. A maioria morre por falncia circulatria decorrente da progresso da ICC.

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OBJETVO: Detectar a freqncia da prescrio do digital, assim como as suas indicaes, em idosos admitidos em unidade de geriatria de um hospital geral. MTODOS: Foram investigados, consecutivamente, 130 pacientes no selecionados, de ambos os sexos (100 mulheres e 30 homens), com idades > ou = 65 (mdia 809) anos. Os pacientes foram avaliados atravs de exame clnico completo, rotina bsica de sangue, radiografia simples de trax, eletrocardiograma e ecocardiograma Doppler. Baseados na avaliao clnica e exames complementares, o uso do digital foi considerado adequado, questionvel ou inadequado. RESULTADOS: Estavam em uso de digital 27,6% dos pacientes. A indicao foi considerada adequada em 36,1%, questionvel em 11,1% e inadequada em 52,7%. CONCLUSO: Uma alta prevalncia de prescrio do digital foi detectada nos idosos admitidos, sendo que a maior parte a adotava por razes consideradas inadequadas ou questionveis. Devido ao risco aumentado de intoxicao digitlica nessa faixa etria, a droga deveria ser prescrita sob indicaes mais criteriosas.