402 resultados para Brasil. [Lei de proteção de cultivares (1997)]


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OBJETIVO: Apresentar levantamento estatstico descritivo da leishmaniose tegumentar americana (LTA) no Estado do Acre. MTODOS: Os dados obtidos foram extrados dos formulrios da "Campanha Contra a Leishmaniose", no perodo de janeiro de 1992 a dezembro de 1997. As variveis estudadas foram submetidas a anlise estatstica descritiva. RESULTADOS: O total de casos registrados foi de 2.557. Foi adotada a diviso do Acre em meso e microrregies para apresentao dos resultados. A maior prevalncia foi na microrregio de Brasilia (231,8 casos/10.000 hab.). A forma clnica predominante foi cutnea (84,05%). A maior ocorrncia foi no sexo masculino (71,02%). Portadores com idade de at 24 anos corresponderam a 50% dos casos. H uma predominncia nas ocupaes rurais. O exame clnico foi usado para diagnosticar 83,97% dos casos. A maior mdia de tempo de espera para procurar tratamento mdico foi registrada na mesorregio do Vale do Juru (10,37 meses). CONCLUSO: Os altos ndices de LTA cutneo e cutneo-mucosa encontrados sugerem a necessidade de serem feitas pesquisas sobre os reflexos psicossociais e para identificar fatores que influem na demora do tratamento dos casos.

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INTRODUO: Em alguns bairros costeiros de So Lus, Maranho, a prevalncia da dirofilariose chega a mais de 40% entre os ces domiciliados. Porm, desconhecem-se os vetores naturais, tanto l quanto no resto do Nordeste do pas. O objetivo do estudo foi identificar os provveis vetores dessa parasitose. MTODOS: Realizaram-se coletas mensais de mosquitos em um bairro costeiro de So Lus, MA, de maro de 1996 a maio de 1997, no peridomiclio, tendo co e homem como iscas. Os mosquitos foram dissecados para a pesquisa de larvas da Dirofilaria immitis. RESULTADOS: Coletaram-se 1.738 mosquitos de 11 espcies. Culex quinquefasciatus, capturada todos os meses, porm menos freqente na estao chuvosa, correspondeu a 54,5% do total, seguido de Aedes albopictus (20,3%), Aedes taeniorhynchus e Aedes scapularis (ambos 11%). Larvas de D.immitis foram encontradas em 0,1% dos Cx. quinquefasciatus e 0,5% dos Ae. taeniorhynchus. CONCLUSES: Ae. taeniorhynchus e Cx. quinquefasciatus foram considerados vetores potenciais da dirofilariose em So Lus. A importncia local de Cx. quinquefasciatus como transmissor primrio da D. immitis necessita ser melhor avaliada.

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INTRODUO: H indcios de que a deteriorao das condies de trabalho ocorrida em anos recentes influencie a mortalidade. O objetivo do estudo estimar indicadores de mortalidade para a populao de Botucatu, classificada de acordo com as ocupaes exercidas. MTODO: Foram calculados os indicadores coeficiente de mortalidade padronizado (CMP), razo de risco padronizada e anos potenciais de vida perdidos (APVP) para a populao de Botucatu, em 1997, segundo ocupaes e causas bsicas do bito. RESULTADOS: Os indicadores CMP e APVP variaram entre 0,6 e 39,9 bitos/1000 trabalhadores e entre 33 e 334 anos/1000 trabalhadores, respectivamente, de acordo com a ocupao principal exercida. Observou-se que a ordenao quantitativa das causas de bito depende da ocupao e do indicador utilizado. CONCLUSES: Os indicadores de mortalidade verificados apresentam uma grande heterogeneidade quando analisados de acordo com ocupao e causas bsicas de bito, refletindo a enorme desigualdade social existente na populao estudada.

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OBJETIVO: Descreve-se a auditoria mdica realizada entre as mulheres que se inscreveram em programa de pr-natal com o objetivo de verificar as caractersticas da assistncia gestao e de estabelecer diretrizes de ateno. MTODOS: Realizou-se levantamento epidemiolgico dos cartes das gestantes inscritas no Programa de Pr-natal do Posto de Sade da Vila Municipal, Pelotas, RS, com data provvel de parto durante 1997 e no primeiro semestre de 1998. Foram includas as mulheres ingressadas no Programa at o quarto ms de gestao e que tiveram cinco consultas no mnimo. Foi utilizada a anlise bivariada para detectar as condies marcadoras da assistncia mdica. RESULTADOS: Em 1997, 73 mulheres se inscreveram no Programa de Pr-natal e, em 1998, 75. A mdia de consultas durante o pr-natal foi de 5,2 em 1997 e 6,2 em 1998. Essa diferena foi significativa (p<0,05). Analisaram-se diversos indicadores de processo mdico que traduzem a qualidade da ateno. CONCLUSO: Discutiu-se a utilidade do instrumental epidemiolgico na organizao de um servio de sade. Ressaltou-se que esse tipo de estudo rpido, barato e fornece informaes para o direcionamento das atividades dos servios.

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INTRODUO: A Organizao Mundial da Sade, em 1981, recomendou aos pases a adoo do "Cdigo Internacional de Marketing dos Substitutos do Leite Materno" e o Brasil o traduziu em normas desde 1988. Objetivou-se verificar o cumprimento dessa norma entre empresas que devem obedec-la, especialmente quanto aos profissionais de sade. MTODOS: Realizou-se pesquisa exploratria com amostragem intencional em 30 cidades brasileiras, entrevistando 95 profissionais de sade. Descrevem-se os resultados referentes relao profissional de sade-companhias comercializadoras de leites infantis. RESULTADOS: Foram identificadas prticas promocionais dos produtores de substitutos de leite materno, especialmente com pediatras, que evidenciam conflitos de interesses: o apoio financeiro recebido beneficia o profissional, que passa a ter seu nome ligado aos que apiam direta ou indiretamente a indstria. DISCUSSO: Existe conflito de interesses sempre que um interesse secundrio faz com que a atitude profissional se modifique (por exemplo, na metodologia de uma pesquisa, na anlise ou na publicao dos resultados), em favor daquele interesse e em detrimento da atitude cientfica. Tanto o cdigo citado como a Norma Brasileira sobre a Comercializao de Alimentos para Lactentes parecem no ser suficientes para indicar os limites ticos da relao profissional-indstria. Proteger a prtica de amamentar dos interesses comerciais passa por polticas pblicas que contemplem essas questes.

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A areia das reas de lazer de escolas podem constituir vias de transmisso para vrias zoonoses parasitrias, representando risco potencial para as crianas que brincam nesses locais. Foi avaliada a ocorrncia de agentes de larva migrans em 28 escolas municipais de ensino infantil de Araatuba, SP. Foram colhidas 535 amostras de areia das reas de lazer dessas escolas nos meses de janeiro (vero) e julho (inverno) de 1997 para estabelecimento da freqncia de isolamento de larvas e/ou ovos de Ancylostoma spp. e de ovos de Toxocara spp., pelos mtodos de centrfugo-flutuao e de Baermann, respectivamente. A presena de larvas de Ancylostoma spp. foi observada, em pelo menos uma das amostras, em 35,7% (10/28) das amostras da primeira colheita (vero) e em 46,4% (13/28) quando da segunda colheita (inverno). Ovos de Toxocara spp. no foram encontrados e a presena de ovos de Ancylostoma spp. foi observada em 0,56% (3/535) das amostras.

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OBJETIVO: Descrever a prevalncia e os fatores de risco para o tabagismo em uma amostra de base populacional de adolescentes residentes em rea urbana. MTODOS: Em 1997, realizou-se um estudo transversal com uma amostragem em mltiplos estgios dos adolescentes com idade entre 12 e 18 anos completos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi definido como sendo fumante todo aquele adolescente que informou ter fumado pelo menos um cigarro por semana no ltimo ms. Para as comparaes entre propores, utilizou-se o teste do qui-quadrado com correo de Yates para tabelas 2X2. A regresso logstica no condicional foi utilizada na anlise multivariada. RESULTADOS/ CONCLUSES: Foram entrevistados 632 adolescentes, sendo que com outros 38 no foi possvel realizar a entrevista. Na amostra estudada, 11,1% dos adolescentes eram fumantes, 6,8% eram ex-fumantes e 82,1% nunca haviam fumado regularmente. A prevalncia de tabagismo foi diretamente relacionada com a idade do adolescente. Mesmo aps controle para possveis fatores de confuso, aqueles adolescentes que no estavam estudando, que eram repetentes, cujos pais estavam separados ou que relataram terem abusado de bebidas alcolicas no ltimo ms apresentaram uma maior razo de odds para tabagismo.

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OBJETIVO: Estudar a populao de Aedes aegypti em rea de transmisso de dengue sob o ponto de vista de freqncia, distribuio espacial, paridade, desenvolvimento ovariano e contedo do intestino mdio. MTODOS: O estudo foi realizado na cidade de So Jos do Rio Preto, SP. Foram selecionados dois setores, um com nvel socioeconmico baixo e outro com nvel mdio. As observaes foram realizadas entre 1996 e 1997. Foram feitas capturas no intra e peridomiclios com capturadores eltricos manuais. So dados detalhes das disseces para estudo do estado fisiolgico das fmeas e da classificao utilizada. RESULTADOS: Capturaram-se 188 machos e 189 fmeas. Obteve-se um ndice de 0,46 fmeas por casa. Dos machos e das fmeas capturados, estavam no intradomiclio, respectivamente, 82,4% e 87,3%. Encontrou-se maior proporo de fmeas no setor de nvel socioeconmico mais baixo e com maior concentrao populacional. Foram analisadas 148 fmeas, sendo 27,0% nulparas e 10,1% onparas. As demais foram classificadas nas fases III a V de Christophers e Mer (C &amp; M) com 28,0% destas contendo sangue de colorao vermelha no intestino mdio. Das fmeas, 87,9% j haviam praticado a hematofagia. CONCLUSES: A espcie revelou grande tendncia endofilia. A proporo de nulparas foi superior a de onparas, apesar da maioria das fmeas ser classificada nas fases III a V de C &amp; M. Chama ateno o elevado percentual das fmeas que praticaram a hematofagia e a ocorrncia de no concordncia gonotrfica.

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OBJETIVO: Avaliar a freqncia mensal de larvas e pupas de Ae. albopictus, Ae. aegypti e de outras espcies de mosquitos e verificar a influncia de fatores ambientais dessas espcies em pneus. MTODOS: A pesquisa foi desenvolvida no municpio de Nova Iguau, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Efetuaram-se coletas mensais de formas imaturas, em quatro pneus, no perodo de novembro de 1997 a outubro de 1998. Os pneus foram numerados e dispostos em forma de pirmide, um na base (pneu 1) e os trs restantes (2, 3 e 4) inclinados sobre o primeiro. Os pneus 1 e 4 eram mais sombreados, e 2 e 3 eram expostos ao sol, j que no eram alcanados, como os demais, pela sombra de rvores e de um galinheiro prximos a esses pneus. Foram estudadas as variveis: pluviosidade; temperatura ambiente; volume; pH da gua; e condies de isolamento de gua em pneus. RESULTADOS: Coletaram-se 10.310 larvas e 612 pupas. Ae. albopictus foi a espcie predominante tanto na fase larvar quanto na de pupa; Ae. aegypti e Ae. albopictus foram coletados em todos os meses, sendo mais freqentes naqueles de maior pluviosidade. A temperatura, a pluviosidade e o volume de gua apresentaram diferenas significativas, quando correlacionados ao nmero de larvas de Ae. aegypti. No houve diferena significativa na freqncia de larvas quanto ao pH da gua. Registrou-se maior nmero de larvas de Ae. albopictus em pneus mais sombreados. CONCLUSES: Ae. albopictus instala-se muito mais freqentemente em pneus do que Ae. aegypti. Pneus descartados parecem representar importantes focos de manuteno de ambos os Aedes, durante todo o ano. Mesmo prximo uns ao outros, os pneus podem oferecer diferentes condies para a colonizao desses mosquitos, de acordo com o volume d'gua e a exposio ao sol.

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Registram-se o encontro de larvas e uma pupa de anofelinos em recipientes artificiais desativados. Foram encontradas larvas de Anopheles argyritarsis em uma caixa d'gua abandonada, na localidade de Pedregulho, distrito de Ponta Negra, e uma pupa de Anopheles aquasalis em um recipiente experimental, a cu aberto, no distrito de Itaipuau, onde ocorreram trs casos de malria em 1997. Ambos os encontros ocorreram no municpio de Maric, RJ, Brasil.

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OBJETIVO: Avaliar a transmisso de dengue em uma instituio correcional de adolescentes localizada em Ribeiro Preto, SP, Brasil. MTODOS: Foi realizado um inqurito sorolgico e virolgico da populao de internos e funcionrios de uma instituio correcional de adolescentes infratores localizada em Ribeiro Preto, SP, Brasil. A populao de estudo consistiu em 105 menores e 91 funcionrios que representavam 89% do total de pessoas expostas. O sangue coletado da populao estudada foi armazenado e processado para avaliao pelas tcnicas de MAC-Elisa e de isolamento viral. Cada participante respondeu a um questionrio aplicado na ocasio da coleta de sangue. RESULTADOS: Do total de amostras de sangue coletadas (n=196), 42 (21,4%) foram positivas para anticorpos da classe IgM, e 43 (21,9%), para anticorpo IgG; destes, 15 com IgM e IgG positivas e 28 (14,3%) com apenas IgG positiva. Em cinco amostras, foram isolados vrus da dengue, sorotipo 1. Dos 42 casos com IgM positiva, 14 (33,4%) no relataram sintomas caracterstico de dengue. A incidncia entre os internos foi de 23,8% e, entre funcionrios, de 18,6%. Os primeiros casos foram notificados em fevereiro de 1997, e os ltimos, em maro do mesmo ano, embora os resultados mostrem a possibilidade de a transmisso ter se iniciado bem antes de ser detectada. CONCLUSES: A alta incidncia observada pode ser explicada pela grande densidade populacional na instituio, alta infestao do vetor Aedes aegypti, alta taxa de assintomticos e transmisso favorecida pelo fato de a comunidade ser fechada.

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OBJETIVO: Abelhas africanizadas so mais agressivas, enxameiam vrias vezes ao ano e utilizam grande variedade de locais para nidificar, diferentemente das europias. Tal comportamento proporciona maior contato com a populao, o que pode aumentar o nmero de acidentes. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de conhecer o comportamento dessas abelhas, assim como a identificao de estratgias mais eficientes de manejo e orientao populao. MTODOS: A fonte de dados foi constituda de 3.061 registros de solicitaes da populao atendidas pelo Centro de Controle de Zoonoses do Municpio de So Paulo, de 1994 a 1997, para retirada de colmias e enxames. Foram analisados locais mais freqentes de instalao de colnias e pouso de enxames, alm da correlao com variveis climticas. Para isso, utilizou-se o coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Os valores dirios apresentaram correlao positiva com temperatura mdia e grau de insolao, e negativa com umidade relativa e pluviosidade. As colnias instalaram-se preferencialmente em construes artificiais; os enxames em rvores. CONCLUSES: Perodos do ano com altas temperaturas e baixo ndice pluviomtrico esto relacionados a maior atividade das abelhas e maior nmero de enxames, propiciando maior contato com a populao. Objetos como caixas e tambores no devem ficar expostos; deve-se vedar forros e paredes, pois so abrigos em potencial para colnias e enxames. reas arborizadas servem de refgio para enxames. Deve-se ter ateno em contato com reas verdes e no se deve manusear enxames.

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OBJETIVO: Identificar fatores associados inadequao do uso da assistncia pr-natal em comunidade urbana. MTODOS: Foi realizado estudo transversal em amostra sistemtica, estratificada por maternidades, de todos os nascimentos hospitalares do municpio de So Lus, MA, no perodo de maro de 1997 a fevereiro de 1998. Foram avaliados indicadores socioeconmicos e demogrficos, de sade reprodutiva, morbidade na gravidez e utilizao de servios pr-natais. Utilizou-se questionrio padronizado respondido pelas purperas antes da alta hospitalar. A adequao do uso da assistncia pr-natal foi analisada pelo ndice "Adequacy of Prenatal Care Utilization" (APNCU) e por um novo ndice proposto, baseado nas recomendaes do Ministrio da Sade, Brasil. RESULTADOS: Foram entrevistadas 2.831 purperas, atendidas em dez unidades de sade pblica e privada. A inadequao do uso da assistncia pr-natal foi de 49,2% pelo ndice APNCU, e de 24,5% pelo novo ndice proposto. Mulheres atendidas em servios pblicos de sade, de baixa escolaridade e baixa renda familiar, sem companheiro ou com doena durante a gravidez, tiveram maiores percentuais de inadequao do uso do atendimento pr-natal, pelos dois ndices analisados. Pelo novo ndice proposto, maiores percentuais de inadequao foram associados alta paridade e idade materna, enquanto baixa idade materna (<20 anos), ocorrncia de doena durante a gravidez e primiparidade sugerem proteo contra a inadequao. CONCLUSES: O atendimento pr-natal em So Lus do Maranho apresentou baixa cobertura. A inadequao do uso da assistncia esteve associada a vrios fatores indicativos da persistncia de desigualdade social.

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OBJETIVO: Identificar o perfil sociodemogrfico e as condies de sade das mulheres encarceradas em penitenciria feminina. MTODOS: Foi realizado estudo descritivo de maro a setembro de 1997, em penitenciria feminina do Estado do Esprito Santo. Todas as presidirias foram convidadas a participar da pesquisa. Participaram 121 mulheres com idade superior a 18 anos, avaliadas por meio de entrevista aplicada, explorando informaes sociodemogrficas, clnicas e criminais, registradas em questionrio estruturado, seguida de exame clnico-ginecolgico. RESULTADOS: Um total de 121 mulheres foram includas. A mdia de idade das participantes foi de 30,2 anos (DP 8,98) e de escolaridade, 4,8 anos (DP 3,50). Todas j haviam tido atividade sexual pregressa; a idade mdia do primeiro coito foi de 15,2 anos (DP 2,55), variando de nove a 27 anos; e 28% apresentavam histria de doena sexualmente transmissvel (DST). Doze (9,9%) mulheres estavam grvidas no momento da entrevista. Histria de gravidez na adolescncia foi freqente. A maioria no adotava nenhum mtodo contraceptivo e nem fazia uso de preservativos. Laqueadura tubria foi observada em 19,8% e citologia cervical anormal em 26,9%. CONCLUSES: O conhecimento sobre problemas de sade existentes dentro do sistema carcerrio pode contribuir para fortalecer e ampliar o papel de reabilitao que lhe conferido. Entretanto, somente a cooperao entre os rgos de sade pblica e o sistema penitencirio pode produzir resultados eficientes.

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OBJETIVO: Investigar efeitos de curto prazo da poluio atmosfrica na morbidade respiratria de menores de 15 anos e na mortalidade de idosos. MTODOS: O estudo foi realizado na cidade de So Paulo, Brasil. Foram analisadas as contagens dirias de admisses hospitalares, de menores de 15 anos e de mortes de idosos (>64 anos) no perodo de 1993 a 1997, em relao s variaes dirias de poluentes atmosfricos (PM10, CO, O3). Foi utilizada para anlise a regresso de Poisson em modelos aditivos generalizados. Os modelos foram ajustados para efeitos da tendncia temporal, sazonalidade, dias da semana, fatores meteorolgicos e autocorrelao. RESULTADOS: Variaes do 10&deg; ao 90&deg; percentil dos poluentes foi significativamente associada com o aumento de admisses por doenas respiratrias em menores de 15 anos para PM10 (%RR=10,0), CO (%RR=6,1) e O3 (%RR=2,5). Associao similar foi encontrada para mortalidade em idosos e PM10 (%RR=8,1) e CO (%RR=7,9). CONCLUSES: Os resultados encontrados so coerentes com os estudos que apontam associao entre variaes de curto prazo dos poluentes atmosfricos e incremento na morbidade e mortalidade nos grandes centros urbanos.