329 resultados para Acidentes de trânsito : Redução


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram estudados 37 casos de acidentes ofídicos causados por Bothrops moojeni na região de São José do Rio Preto, São Paulo, durante um período de 5 anos (outubro 1982 a setembro 1987). Desse total, 34 apresentaram sintomatologia clínica, sendo indicado administração de antiveneno. São apresentados aspectos epidemiológicos relacionados à idade, sexo, horário do acidente, atividade do paciente no acidente, segmento corpóreo atingido e atitude inicial do paciente frente ao acidente: os resultados são semelhantes aos padrões já conhecidos no Brasil. O quadro clínico revelou dor e edema (usado como critério para avaliação da gravidade) em 100% tempo de coagulação prolongado/incoagulável em 72,7% e hemorragia sistêmica em 5,8%. As complicações descritas em 29,4% dos casos, surgiram apenas nos grupos em que a avaliação inicial era moderado ou grave (óbito, síndrome compartimental, necrose, infecção e retrações musculares) e não puderam ser evitadas mesmo com administração maior e mais precoce de antiveneno. Os acidentes por Bothrops moojeni produzem maior gravidade local (edema necrose infecção) e maior percentagem de tempo de coagulação prolongado incoagulável quando comparado aos causados por Bothrops jararaca.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Durante um período de 19 meses (março 1986 a setembro 1987) foram estudados 22 casos de acidentes ofídicos causados por Bothrops moojeni na região de São José do Rio Preto, São Paulo, nos quais o tamanho da serpente foi sistematicamente medido. Foram constituídos dois grupos de pacientes de acordo com o tamanho da serpente: grupo I - 9 casos de serpentes pequenas (30 a 53 cm) e grupo II - 13 casos de serpentes grandes (80 a 147 cm). Os resultados mostraram: 1. efeitos locais iniciais - dor e edema - mais leves no grupo I; 2. tempo de coagulação prolongado/incoagulável levemente mais freqüente no grupo I; 3. complicações locais - necrose, infecção e síndrome compartimentai - exclusivamente, e em mais da metade dos casos do grupo II, apesar da terapia com antiveneno ter sido mais rápida e em doses maiores nesse grupo. Conclui-se que as serpentes Bothrops moojeni maiores apresentam grande incremento nas suas ações locais - edema, necrose e infecção secundária - e leve perda em sua ação coagulante.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Quatrocentos e quinze casos de acidentes por Bothrops jararaca adulta (grupo A) atendidos no Hospital Vital Brazil - Instituto Butantan, no período de 1981 a 1987 foram comparados com 562 casos de acidentes pela mesma serpente porém filhote, atendidos no mesmo local e período (grupo B). Os pacientes do grupo A apresentaram maior freqüência de picada na perna, de uso de torniquete, de destruição tecidual na região da picada (bolha, necrose e abscesso) e, em média, receberam maior dose de soro e permaneceram internados por período mais longo. Quanto à sazonalidade, foram avaliados os acidentes por Bothrops jararaca atendidos no período de 1975 a 1988. Houve maior ocorrência no início e no final do ano, principalmente no início para picadas por serpentes adultas e no final para picadas por filhotes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foi pesquisada a freqüência de acidentes vasculares encefálicos (A VE), isquêmicos e hemorrágicos, em chagásicos crônicos e em não chagásicos, maiores de 15 anos de idade, necropsiados em Uberaba, de 1979 a 1988, optando-se por estudo emparelhado por sexo e idade em 208 pares. Em 41 (19,7%) dos chagásicos e em 55 (26,4%) dos não chagásicos foram diagnosticados AVE, diferença não significante ao nível de 5%. Dos chagásicos 12 (75%) tiveram infarto e 4 (25%) hemorragia encefálica; dos não chagásicos 5 (31,3%) tiveram infarto e 11 (68,7%) hemorragia. As .diferenças são significantes ao nível de 5%. Os resultados demonstram menor freqüência de AVE hemorrágico em chagásicos que em não chagásicos e comprovam alta freqüência de AVE isqüêmico na doença de Chagas humana.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, no período de 1992 a 1995, 688 acidentes causados por serpentes peçonhentas (média anual de 172 casos), com coeficiente de incidência variando entre 0,9 e 5,8 por 100.000 habitantes. Dentre 473 casos em que houve referência ao gênero da serpente 88,3% foram por Bothrops, 10,6% por Crotalus, 0,8% por Micrurus e 0,2% por Lachesis. Os meses de abril a setembro apresentaram maior incidência. Houve predominância de pacientes do sexo masculino (75,6%) e com idades entre 10 a 49 anos (72,3%). As regiões anatômicas mais freqüentemente picadas foram os membros inferiores (81,9%) e superiores (14,7%). O atendimento na unidade de saúde que notificou o acidente ocorreu dentro de seis horas em 66,9% dos casos. A letalidade foi de 0,7%. Os acidentados foram sobretudo agricultores (62,7%), a maioria dos casos ocorreu no próprio local de trabalho. Os autores reforçam que os acidentes ofídicos no Estado do Ceará podem ser considerados acidentes de trabalho, acometem principalmente os trabalhadores rurais e constituem causa de óbito.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Amazonas, o acidente ofídico é um problema de saúde pública pouco conhecido. Por este motivo, foi realizado um estudo descritivo dos acidentes ofídicos atendidos nas Unidades de Saúde de 34 municípios, um distrito e dois pelotões de fronteira do Estado do Amazonas. As características mais comuns encontradas dentre os pacientes foram: agricultor (50,4%), do sexo masculino (81,3%), em idade produtiva (72,1%), picado no membro inferior (88,5%), por jararaca (48,6%) ou surucucu (46,8%), na zona rural de seu município (70,2%) e que só recebeu atendimento médico em tempo superior a seis horas, após acidente (57,3%). As manifestações locais mais freqüentes foram: edema (76,9%), dor (68,7%), eritema (10,2%) e hemorragia (9,3%). Hemorragia (18,8%) foi a manifestação sistêmica mais freqüente. O antiveneno foi administrado em apenas 65,9% dos pacientes. A via mais utilizada foi a endovenosa (52,3%), sendo relevante o uso de vias não mais recomendadas (47,7%). O antiveneno administrado, na maioria dos pacientes, foi o antibotrópico (66,7%). As complicações mais freqüentes foram abcesso (13,7%), necrose (12,3%), infecção secundária (8,3%), insuficiência renal (2,5%) e gangrena (2,5%). Os procedimentos médicos mais usados para o tratamento das complicações foram: drenagem (52,6%), debridamento (28,9%), amputação (10,5%), limpeza cirúrgica (5,3%) e diálise peritoneal (2,6%). A letalidade foi de 1%.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho tem como objetivo determinar a prevalência e a viabilidade de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários presentes em biossólido e em esgoto submetido ao tratamento anaeróbio em estações de tratamento de esgoto onde são empregados reatores anaeróbios de lodo fluidizado (RALF), na região metropolitana de Curitiba, Paraná. Os parasitos presentes no esgoto e no lodo foram helmintos: Ascaris sp (85%), Toxocara sp (5,5%), Trichuris sp (4,5%), Hymenolepis diminuta (3,7%), H. nana (1%) e Taenia sp (0,4%), Protozoários: Isospora sp, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Endolimax nana. Houve diferença significativa quanto ao número de ovos viáveis de helmintos presentes no material de quatro estações estudadas. A redução da viabilidade dos ovos de helmintos variou de 59,7 a 93%. No tratamento biológico baseado na digestão anaeróbia a eficácia depende do tempo e da temperatura. Novos tratamentos higienizantes são necessários para a utilização do lodo produzido por digestão anaeróbia na reciclagem em agricultura ou para outros objetivos visando reduzir o risco para saúde humana e animal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Centopéias são animais invertebrados do filo dos artrópodes e da classe Chilopoda . Este trabalho objetiva estudar o perfil dos acidentes por centopéias notificados pelo "Centro de Informações Toxicológicas de Belém" (CIT-Belém). Foram estudados 76 protocolos registrados no período de março de 1998 a março de 2000. Corresponderam a 16,7% dos acidentes por animais peçonhentos, superados apenas pelo ofidismo (44,4%) e escorpionismo (20,5%). O local do acidente foi a residência em 86,8% dos casos. A faixa etária 20 - 49 anos foi a mais acometida (64,4 %) e 61,8 % dos casos registrados pertenciam ao sexo feminino. Membros superiores foram a parte do corpo mais acidentada (47,4%). Dor local ocorreu em 95,8 % dos pacientes e edema local leve em 52,1%. O tratamento foi predominantemente sintomático; 94,7% evoluíram para a cura e ignora-se a evolução nos outros 5,3 %. Sugere-se que o acidente por centopéia é benigno e doméstico e que tratamentos analgésicos são suficientes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar do Município de São Paulo apresentar a raiva sob controle epidemiológico ( último caso de raiva em humanos foi registrado em 1981) e de 95,4% de sua população residir na área urbana, se registram casos de acidentes humanos envolvendo animais silvestres e dentre estes, os macacos estão envolvidos no maior número de casos. No período de 1996 a 1999 foram atendidas 69.967 pessoas vítimas de acidentes com animais, das quais 267 acidentes com macacos. Neste trabalho se estuda a incidência mensal e anual da ocorrência destes acidentes, bem como os tratamentos antirábicos realizados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Um estudo epidemiológico mediu a prevalência de pessoas que referiram acidentes por escorpião em uma amostra populacional do Areal, bairro Nordeste de Amaralina, Salvador, Bahia. Examinou-se uma amostra aleatória sistemática de 1367 indivíduos, correspondendo a 44,4% da população da área. Oitenta e dois indivíduos referiram haver sido picados por escorpião desde que residiam no Areal, resultando numa prevalência de 6% (IC 95% 4,7 - 7,3). A prevalência de pessoas picadas por escorpião aumentou nos grupos com maior tempo de residência no domicílio e com maior idade atual. Chamou atenção que 92,7% dos acidentes aconteceram dentro do domicílio. A incidência estimada para o período mais recente (janeiro a julho de 2000) foi de 1,15 casos/1.000 habitantes por mês. Este coeficiente compara-se ao mais elevado já referido na literatura especializada para uma área epidêmica para acidentes escorpiônicos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de determinar o perfil clínico-epidemiológico dos acidentes ofídicos, em hospital do Estado do Acre, foram estudados prospectivamente 144 pacientes admitidos no período de janeiro a dezembro de 2002. Desses, 113 (78,5%) foram classificados como vítimas de acidente com envenenamento. Os gêneros Bothrops, Lachesis e Micrurus foram responsáveis por, respectivamente, 75,7%, 2,1% e 0,7% dos casos. Os acidentes predominaram em pessoas do sexo masculino (78,5%), trabalhadores rurais (51,4%) e com idades entre 10 e 29 anos (43,8%). Nos acidentes botrópicos, os envenenamentos considerados moderados (48,6%) prevaleceram sobre os leves (31,2%) e graves (20,2%). Dois casos envolvendo o gênero Bothrops não receberam terapia antipeçonha. Entretanto, soro heterólogo foi administrado em 23 vítimas de acidente sem envenenamento. Concluindo, os resultados obtidos neste estudo diferiram dos observados por outros autores quanto à gravidade dos casos e adequação do tratamento, indicando a necessidade de treinamento da equipe.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Estado do Ceará (1992 a 2002), 16 casos de envenenamento com o Thalassophyne nattereri ocorreram no litoral, a maioria (87,5%) em praias de Fortaleza e 12,5% do interior. Noventa e quatro por cento eram do sexo masculino e 6% feminino. Com relação à idade, 75% estavam na faixa etária de 21 a 40 anos, 19% entre 41 e 60 anos e 6% entre 1 a 10 anos. O tempo de exposição foi de 1 a 5 horas (4), 6 a 12 (3), mais de 12 horas (4), 5 pacientes não informaram o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento. Manifestações clínicas observadas foram dor, edema local, isquemia transitória, parestesia, equimose e sensação de queimação local. O tratamento consistiu de antiinflamatórios e analgésicos. Em alguns casos, foram usados anestésicos, água morna, debridamento cirúrgico e anti-histamínicos. Em 75% dos casos, observou-se cura confirmada e em 12% a cura não foi confirmada, em dois a evolução foi ignorada. Provavelmente, o número de acidentes ocorridos é maior do que o encontrado devido a subnotificação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo objetivou mostrar a distribuição dos acidentes com a lagarta Lonomia obliqua, Walker, 1855 no período de 1989-2001 no Estado do Paraná. Os dados foram obtidos junto a Secretaria de Saúde Ambiental do Paraná. As informações coletadas foram mapeadas utilizando-se o programa Arcview, sendo gerados mapas de ocorrência sazonal de acidentes. Esta sazonalidade foi correlacionada com o ciclo de vida do inseto, que indicou o período de verão como o de maior incidência de acidentes, e ocorrendo as maiores concentrações nas regiões centro-sul, sudeste e sudoeste do Estado.