115 resultados para Verticalização. Renovação. Dinâmica imobiliária. Centro histórico


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Neste artigo procura-se associar os estudos teóricos relacionados à temática centro-periferia, multi-level governance, federalismo cooperativo e positive and negative integration à realidade empírica das unidades subnacionais no seio do Mercosul. São ainda efetuadas pesquisas de campo junto a atores políticos e representações de agentes econômicos a fim de privilegiar fontes primárias de informação e desta forma analisar comparativamente os impactos do Mercado Comum do Sul na economia política dos estados de Pernambuco, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul, assim como em suas respectivas capitais.

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O artigo explora os meios pelos quais a historiografia sobre a escravidão brasileira tem lidado com o tema do capitalismo nos últimos tempos. Se, entre as décadas de 1930 e 1970, o conceito esteve no centro das preocupações de historiadores e cientistas sociais, a partir de fins da década de 1980, ele desapareceu do horizonte analítico das escolas historiográficas que se firmaram no campo. O artigo avalia as perdas produzidas por tal escolha, apontando a necessidade de operarmos com definições renovadas de capitalismo histórico para avançarmos na compreensão do nosso passado escravista.

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Levou-se a cabo numa área rural da Argentina uma pesquisa epidemiológica dos cães associados ao domicílio, com vistas a caracterizar sua dinâmica populacional as infecções naturais pelo T. cruzi empregando técnicas sorológicas e xenodiagnóstico. A estrutura de idades da população mostrou que os indivíduos participam no ciclo doméstico da transmissão uma média de 4 anos; a proporção de sexos por grupos etários sugeriu uma mortalidade diferencial para as fêmeas, especialmente nas cadelas. Achou-se uma prevalência geral de infecção de 84%, crescendo desde 69% em cães 1 ano até 100% nos maiores de 3 anos, indicando alta eficiência de transmissão do T. cruzi aos cães na qual a infecção congênita ou pelo leite pode estar implicada. A sorologia mostrou concordância de 98% com os xenodiagnósticos positivos. A parasitemia não diminuiu com a idade em cães seropositives < 10 anos. Ao menos os 50% dos reservatórios achavam-se estreitamente associados as moradas da gente. A estreita associação trdfica entre os cães e T. infestans; a persistência da parasitemia nos reservatórios; a alta eficiência de transmissão do parasito a este; padrões de exposição do hospedeiro adequados; e altas taxas de recrutamento de indivíduos suscetíveis qualificam o cão como hospedeiro amplificador da doença de Chagas nas áreas rurais do centro e norte da Argentina. Os programas rurais de atenção primária da saúde vieram estimular a introdução de medidas dirigidas a diminuir o contacto cão-barbeiro para ser executadas em conexão à luta química contra os vetores na Argentina.

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A dengue no Brasil incide tipicamente nos meses mais quentes do ano, sem diferenças qualitativas para as regiões brasileiras, porém, com diferenças quantitativas importantes, dividindo o país em dois grupos distintos quanto ao número de notificações de casos. O primeiro grupo compreende as regiões Nordeste e Sudeste, que deteve cerca de 86% das notificações, enquanto o segundo (regiões Sul, Centro-Oeste e Norte) é responsável por um número significativamente menor. Os índices vetoriais estavam associados primariamente ao tamanho das populações, sendo mais freqüentes os índices abaixo do valor de risco e ainda assim, nesta condição, ocorreram epidemias. Não foi observada correlação positiva entre epidemias e densidades vetoriais.

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São discutidas a configuração da circulação da troposfera e sua relação com a precipitação sobre a Bacia Amazônica. A configuração geral da precipitação, durante o verão, está intimamente ligada à posição de um sistema de alta pressão na troposfera superior, que domina a circulação sobre a América do Sul, e cujo centro se forma geralmente sobre a Bolívia. Esse sistema se enfraquece e se move para o norte durante o outono e o inverno; nessa ocasião, as partes sul e este da Bacia Amazônica sofrem uma estação seca. A variabilidade na configuração da precipitação pode ser parcialmente devido às zonas de convergência persistentes que se originam de, ou estão associadas aos sistemas frontais do Hemisfério Sul, responsáveis pela organização da convecção sobre o Brasil tropical. A circulação da brisa do mar que afeta a costa norte do Brasil é um dos fatores causadores das linhas de instabilidade. Algumas vezes estas linhas se propagam continente a dentro permanecendo ativas por cerca de 48 horas; durante esse tempo elas cruzam toda a Bacia Amazônica e chegam aos Andes. A distribuição espacial da precipitação sobre a bacia pode estar ligada a essas linhas de instabilidade.

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O Centro de Endemismo Belém (CEB) -região biogeográfica localizada entre os rios Tocantins e Pindaré- é a área mais desmatada da Amazônia. Estudar a biota do solo dos remanescentes florestais e de áreas em regeneração (capoeiras) do CEB é fundamental para promover práticas agrícolas mais sustentáveis e orientar ações de restauração de áreas degradadas. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi identificar os principais determinantes da composição e da diversidade dos grandes táxons de macrofauna do solo (uso atual do solo, núcleos geográficos, histórico de uso, freqüência de fogo) em uma cronoseqüência de capoeiras e florestas no CEB. A macrofauna foi amostrada em oito áreas de capoeiras baixas (4-7 anos), seis áreas de capoeiras médias (11-15 anos), sete áreas de capoeiras altas (20-40 anos), oito áreas de remanescentes de florestas e três áreas de pastagem. Sua composição e diversidade foi estudada através de Análises de Componentes Principais e Entre-classes. Um total de 9.225 indivíduos pertencentes a 29 grandes taxóns (ordens ou famílias) foram coletados nas 32 parcelas amostradas. A composição da macrofauna se mostrou sensível ao efeito do histórico de uso do solo e identificou comunidades significativamente distintas entre as micro-regiões, havendo nessa escala efeito da cronosequência de capoeiras e florestas. A intensidade do uso do solo levou a redução da abundância e da riqueza de predadores, indicando alterações significativas no funcionamento do solo. Esses resultados mostram um efeito duradouro da degradação sobre a macrofauna do solo e conseqüentemente sobre suas funções ecológicas.

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O desenvolvimento das gônadas de uma espécie pode ser avaliado pela determinação do índice gonadossomático e hepatossomático. O hepatopâncreas é o maior centro de reservas em decápodos e essas reservas podem ser transferidas para as gônadas durante o seu desenvolvimento. O objetivo desta pesquisa foi avaliar, no lagostim Parastacus varicosus Faxon, 1898, o desenvolvimento das gônadas, por meio de observações macro e microscópicas, além de determinar a variação dos índices gonadossomático e hepatossomático. Os lagostins foram amostrados na bacia hidrográfica do rio Gravataí, localidade Cova do Touro, Estado do Rio Grande do Sul. As gônadas das fêmeas foram pesadas para a determinação do índice gonadossomático e para análise histológica. O peso do hepatopâncreas também foi obtido para a determinação do índice hepatossomático. Os resultados mostraram uma diminuição do índice hepatossomático e um aumento do índice gonadossomático das fêmeas, no período de passagem da primavera para o verão, o que sugere uma possível transferência das reservas do hepatopâncreas para a gônada no período reprodutivo. No entanto, considerando que essa diminuição não foi significativa ao nível de 0,05, sugere-se que outros tecidos e/ou a hemolinfa possam estar contribuindo com a transferência de suas reservas.

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O acidente ocupacional por material perfurocortante constitui uma preocupação para instituições e trabalhadores de saúde, devido à elevada frequência de procedimentos invasivos, e a dinâmica do trabalho. Objetivou-se identificar a incidência dos acidentes, dos materiais envolvidos, dos fatores contribuintes e das condutas tomadas pós-acidente. Participaram de um estudo transversal 127 funcionários do centro cirúrgico. Registraram-se 23,6% (30/127) acidentes com envolvimento de agulha (73,3%), lâmina de bisturi (6,7%) e eletrocautério (6,7%). Os fatores contribuintes para o acidente foram: falta de atenção (36,7%), más condições de trabalho (20,0%), descuido (13,3%), pressa (10%) e acaso/azar (6,7%). Somente 15,4% dos acidentes foram registrados. A subnotificação deveu-se à irrelevância do acidente, desconhecimento do protocolo de rotina, displicência e sobrecarga de trabalho. Os resultados alertam para a importância de se implementar estratégias para adoção/revisão de protocolos pós-acidentes, visando a redução dos acidentes e de sua subnotificação.

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Este artigo tem por objetivos apresentar uma síntese da evolução do conteúdo de bloco cirúrgico na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) e uma reflexão sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem (DCN). O estudo se desenvolveu a partir de um breve histórico do desenvolvimento da enfermagem em centro cirúrgico na prática profissional e sua inserção no currículo de graduação da EEUSP. As Diretrizes Curriculares Nacionais têm seu mérito ao assegurar às instituições de ensino superior a liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos e na especificação das unidades de estudo a serem ministradas, porém, as competências e habilidades propostas são inespecíficas. Entendemos que o enfermeiro generalista é aquele que tem oportunidades de aprendizado teórico prático para atuar em todos os cenários de cuidado, área e níveis de atenção em saúde.

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Com a crescente adoção da semeadura direta na região Centro-Oeste do Brasil, faz-se necessário maior conhecimento sobre as plantas de cobertura para produção de palha. O presente estudo teve como objetivo avaliar a produção de biomassa verde e seca, a percentagem de cobertura do solo, bem como a dinâmica da decomposição da palhada de três espécies de plantas de cobertura em safrinha: amaranto (Amaranthus cruentus L. BRS Alegria), milheto (Pennisetum glaucum L. var. ADR500) e capim-pé-de-galinha [Eleusine coracana (L.) Gaertn.]. O trabalho foi conduzido em um Latossolo Vermelho distroférrico textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. Nas parcelas foram alocadas as espécies, subdivididas em nove épocas de avaliação (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 dias) após dessecação química das espécies em estudo. Amostras proporcionais da biomassa seca de cada espécie foram acondicionadas em bolsas de decomposição, que foram dispostas sobre o solo, sendo coletadas a cada 30 dias e pesadas até 240 dias após a instalação, para avaliar a dinâmica de decomposição, após o manejo das plantas de cobertura. O milheto ADR500 e o capim-pé-de-galinha proporcionaram maior produção de biomassa verde e seca, maior cobertura do solo e menores taxas de decomposição da palhada, não diferindo entre si. O milheto ADR500 apresentou maior relação C/N, seguido pelo capim-pé-de-galinha e amaranto. Ajustaram-se, para a percentagem de cobertura do solo e a decomposição de palhadas com o tempo, os modelos sigmoidal e exponencial decrescente, respectivamente. O milheto ADR500 e o capim-pé-de-galinha apresentaram comportamentos semelhantes, não diferindo na comparação dos modelos de cobertura do solo e decomposição de palhadas.

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Diversas pesquisas têm mostrado desempenho satisfatório do modelo Century no estudo da dinâmica da matéria orgânica do solo (MOS) nas condições edafoclimáticas do Rio Grande do Sul, porém os estoques de N do solo são normalmente superestimados. O objetivo deste estudo foi ajustar parâmetros do modelo Century em relação ao ciclo do N, para torná-lo uma ferramenta útil no estudo da dinâmica do N em nosso meio. As simulações foram realizadas com dados experimentais de um estudo de longa duração instalado em 1985 em um Argissolo Vermelho distrófico da EEA-UFRGS, em Eldorado do Sul (RS). A inicialização do modelo consistiu na entrada de dados de solo, clima e ajuste de variáveis locais relacionadas à adição de N por fixação não simbiótica e parâmetros relativos a perdas de N por volatilização e relação C/N de resíduos de culturas que entram nos compartimentos lento e passivo da MOS. O modelo foi executado por um período de 6.000 anos nas condições do bioma de campos nativos do Sul do Brasil (bioma mesic/subhumid grassland), para obtenção dos estoques estáveis do C orgânico total (COT) e N total (NT) do solo e dos compartimentos de C e N do solo. Com o modelo assim ajustado, simularam-se oito tratamentos (dois tipos de preparo de solo, dois sistemas de cultura e duas doses de N mineral em fatorial 2 x 2 x 2) selecionados do experimento, conforme o histórico d estudo, alterando-se o parâmetro de cultivo CLTEFF(2) (multiplicador para decomposição do compartimento lento), o qual dependeu do potencial de adição de C pelas culturas e do grau de revolvimento do solo. Adicionalmente, foi acrescentado às sequências de eventos de manejo de solo sob preparo convencional um "efeito adicional de cultivo", persistindo por dois meses após cada evento de revolvimento do solo. Esse prolongamento do efeito do revolvimento do solo permitiu melhor ajuste da dinâmica do C no solo sob sistema de preparo convencional, pois refletiu a maior decomposição da MOS observada nas condições locais. De maneira geral, a aplicação do modelo Century com a parametrização proposta demonstrou bom ajuste das estimativas de COT e NT em relação aos valores observados em 1998, evidenciando que o modelo C tem potencial para ser utilizado no planejamento e na definição de estratégias de manejo de solo.

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A adoção do plantio direto (PD) em substituição ao preparo convencional promove alterações na dinâmica de nutrientes e na acidez no solo, podendo influenciar as relações solo-planta e, portanto, os critérios de manejo da fertilidade do solo. Este estudo teve como objetivo determinar os critérios de recomendação de calagem e os teores críticos de fósforo (P) e potássio (K) para o sistema de rotação de culturas envolvendo soja, milho, trigo, cevada e aveia branca, amplamente adotado na região Centro-Sul do Paraná. O estudo foi com base em 13 experimentos de campo conduzidos em Latossolos Brunos em longo prazo em PD (>15 anos), nos municípios de Guarapuava, Pinhão e Candói. Desses, cinco envolveram calagem e oito adubação de P e K. Em amostras de solo das camadas de 0-0,10 e 0,10-0,20 m, foi determinado o pH (CaCl2) e calculada a saturação por bases (V%) nos experimentos de calagem e os teores de P e K disponível (Mehlich-1) nos experimentos de adubação. O método dos quadrantes foi utilizado para determinar os critérios de recomendação de calagem; e o nível crítico de pH e V% consistiu no valor em que, acima do qual, as culturas apresentaram rendimento relativo (RR) superior a 90 % e nunca inferior a 80 %. A relação entre os teores de P e K e os valores de RR foi verificada pela equação de Mitscherlich, sendo o teor crítico aquele correspondente ao RR de 90 %. Os resultados indicaram que os níveis críticos relacionados à acidez e disponibilidade de P e K foram maiores para a camada de 0-0,10 m do que para a de 0-0,20 m. A cultura da soja foi mais sensível à acidez do solo, enquanto os cereais de inverno foram mais exigentes em P e K. Tomando-se como referência as culturas mais restritivas do sistema de rotação e a camada de 0-0,20 m, os níveis críticos para calagem foram pH (CaCl2) de 4,9 e saturação por bases de 60 %, enquanto os teores críticos para adubação foram 8 mg dm-3 de P e 0,30 cmol c dm-3 de K para Latossolos cultivados no longo prazo em sistema PD na região Centro-Sul do Paraná.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica e a heterogeneidade de dormência de gemas, e avaliar o efeito de diferentes épocas de colheita de ramos na brotação do vimeiro, no Planalto Sul Catarinense. Ramos de ano foram colhidos nos meses de abril a agosto de 2005, nos municípios catarinenses de Lages, Bocaina do Sul e Urupema. A dormência de gemas foi avaliada em estacas retiradas da base (0 a 12 cm), centro (12 a 24 cm) e ápice (24 a 36 cm) de ramos com comprimento superior a 150 cm. Foram utilizadas estacas com e sem redução para uma única gema. As brotações das plantas em campo também foram avaliadas. A dormência mais intensa de gemas de ramos de ano ocorreu em maio, quando a intensidade de dormência e a freqüência de gemas dormentes decresceram do ápice para a base do segmento basal dos ramos. A colheita do vime em abril induziu a brotação antes do inverno e prejudicou a brotação primaveril.

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Este trabalho objetivou esclarecer se o progresso da Clorose Variegada dos Citros (CVC) diferia entre três regiões de São Paulo, distintas quanto à incidência da CVC em citrus (Citrus spp.). Foram avaliadas três áreas, Noroeste, Centro e Sul de São Paulo, durante dois anos, em avaliações quinzenais, quando eram mapeadas as plantas sintomáticas. Tentou-se o ajuste de nove modelos ao progresso da doença, além do ajuste de três modelos a segmentos das curvas originais. Foram estimadas também as diferenciais e as diferenciais secundárias de cada curva de progresso. Apenas quando as curvas foram divididas é que foram obtidos bons ajustes aos modelos de progresso. A diferencial (velocidade da doença) e diferencial secundária (aceleração do aparecimento de novas plantas doentes) apresentaram diversos picos ao longo do tempo. Esses picos ocorreram em meses de Primavera e Verão. Levanta-se aqui a hipótese de que os picos de diferencial - incomuns na quantidade encontrada - estejam relacionados a determinados picos de emissão de brotações, já que as novas brotações são o local preferido de alimentação dos vetores de Xylella fastidiosa.

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A Clorose Variegada dos Citros (CVC) tem sido considerada a mais importante doença citrícola no Brasil, mas diversos aspectos de sua epidemiologia ainda não são bem conhecidos. O presente trabalho objetivou estudar o arranjo espacial das plantas afetadas, visando caracterizar a dinâmica da doença em três regiões do Estado de São Paulo (Noroeste, Centro e Sul). Por meio de avaliação de sintomas visuais, foram mapeados, quinzenalmente, três talhões de laranja-doce (Citrus sinensis) Pêra enxertada em limão Cravo (Citrus limonia), em três regiões do Estado de São Paulo, desde julho de 1998 até dezembro de 2000. Para o estudo da dinâmica espacial, foram aplicadas as seguintes análises: seqüências ordinárias; áreas isópatas; lei de Taylor modificada; índice de dispersão e análise de dinâmica e estrutura de focos. As seqüências ordinárias indicaram uma tendência à aleatoriedade na maioria das avaliações, indicando baixa transmissão a plantas imediatamente vizinhas. A análise de áreas isópatas mostrou pouca formação de focos compactos, numa tendência à uniformidade da incidência da CVC. As demais análises demonstraram pouca diferença no padrão espacial da doença entre as regiões, que pode ser considerado levemente agregado.