65 resultados para Sífilis Congênita, epidemiologia

em Sistema UNA-SUS


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A Sífilis e a Sífilis Congênita tem sido um sério problema de saúde pública no nosso país. O Ministério da Saúde estima que de 3 a 4% das gestantes no país sejam portadoras do agente causador da Sífilis, o que pode ter como consequência a contaminação do feto através da placenta. A necessidade constante de vigilância e melhora da qualidade da assistência pré-natal devem ser os norteadores da assistência que culminará com a redução da Incidência da Sífilis Congênita para 1 caso para cada 1.000 nascidos vivos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Introdução: A sífilis segundo Ministério da Saúde é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica. A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema Pallidum, transmitida pela via placentária em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Objetivo: Discorrer sobre aspectos científicos, epidemiológicos, preventivos, diagnóstico e de tratamentos relativos à Sífilis e da Sífilis Congênita. O percurso metodológico: Este estudo caracterizou-se por ser uma revisão bibliográfica de natureza exploratória, descritiva e método qualitativo, constituído de levantamento bibliográfico exploratório, ensejando pesquisa científica. Foram utilizados artigos publicados nos sites da Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados: Lilacs, SciELO, Bireme etc, livros que tratam do tema, além de Manuais do Ministério da Saúde. Foram utilizadas publicações do ano 2000 até 2010. Descritores: Sífilis, Sífilis Congênita, Prevenção e Controle, Vigilância Epidemiológica. Conclusão: Existe uma subnotificação da Sífilis em gestantes no país o que leva a crer que pela ausência do diagnóstico nas mães ou mesmo quando há diagnóstico, muitas delas não são adequadamente tratadas levando então ao grande número de nascimento de crianças com Sífilis Congênita.

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O alto índice de Sífilis congênita é um importante indicador de baixa qualidade na assistência pré-natal, estando sua ocorrência diretamente relacionada à não identificação precoce e às falhas na administração do esquema terapêutico. A sinergia do diagnóstico precoce e o tratamento adequado e oportuno reduzem ou eliminam o risco da transmissão vertical. Considerando a responsabilidade da atenção básica em implementar ações de prevenção e assistência nas respectivas áreas de abrangência e populações adstritas e o impacto da sífilis congênita, objetivou-se traçar um Plano de Intervenção com foco na implementação da testagem diagnóstica para sífilis através da oferta do teste rápido ou do VDRL nas consultas clínico ginecológicas das mulheres em idade fértil assistidas pela ESF de Santa Mônica, como estratégia de identificação e tratamento precoce da Sífilis adquirida e consequentemente a prevenção da ocorrência da Sífilis congênita. A realização se deu através da revisão bibliográfica dos manuais e informes técnicos do MS e de artigos científicos da Biblioteca Virtual de Saúde (Bireme) a cerca da temática publicados nos últimos 5 anos.

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A sífilis congênita é um problema de saúde pública responsável por desfechos trágicos na gestação, bem como más-formações severas ao concepto. É transmitida verticalmente, com maior probabilidade de infecção no primeiro trimestre da gestação. A prevenção é a alternativa de maior eficácia no enfretamento desta enfermidade e é feita com acesso ao pré-natal de qualidade. Este plano foi elaborado com o objetivo de trabalhar medidas de educação em saúde para prevenção de sífilis congênita na comunidade adstrita ao Centro de Saúde da Família Olímpica I, em São Luís – MA. O plano de ação será desenvolvido no decorrer do ano de 2017. Ocorrerão palestras, oficinas, mesas-redondas entre a comunidade, profissionais de saúde e representantes do poder público para propor novas formas de abordagem do problema. Promover acesso ao pré-natal de qualidade bem como investir em ações de educação em saúde são essenciais para a prevenção da doença.

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Essa webpalestra tem o objetivo de apresentar o panorama da sífilis no Estado de Santa Catarina. Nos últimos anos o número de casos da doença em adultos tem aumentado de maneira exponencial em todo o país e Santa Catarina não está fora dessa realidade nacional (aumento de 60% dos casos nos últimos 5 anos). Consequentemente tem havido um aumento do número de casos de Sífilis em Gestantes e Congênita, a consequência mais trágica dessa situação. As explicações são diversas, que vão desde a melhora na notificação dos casos, restrição no abastecimento da Penicilina Benzatina, restrição ao cuidado pré-natal, indisponibilidade de diagnóstico, dificuldades técnicas de interpretação dos resultados, receio injustificável da aplicação da penicilina na Atenção Básica, entre outras. A Sífilis Congênita é um evento 100% evitável, desde que a gestante seja diagnosticada oportunamente e tratada adequadamente, é fundamental que as equipes de atenção básica estejam sensibilizadas, familiarizadas e preparadas para atuarem diante de um caso de Sífilis. Sem dúvida trata-se de uma das situações de grande importância entre as demandas em saúde da população adscrita, não devendo ser de forma alguma negligenciada. E você, o que tem a ver com isso?

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Este material compõe o Curso Autoinstrucional de Capacitação em Saúde Sexual e Reprodutiva 1, produzido pela UNA-SUS/UFMA e voltado para e voltado para médicos que atuam na atenção básica. Trata-se de um recurso educacional interativo sobre a Sífilis: classificação, formas de rastreamento durante a gestação, formas clínicas da Sífilis congênita, diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento e cura.

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Resposta sistematizada, com base em revisão bibliográfica, para pergunta originada de teleconsultoria sobre bebês filhos de portadoras de sífilis. A transmissão vertical da sífilis (sífilis congênita) é um grande problema de saúde pública no Brasil. A sífilis congênita é de notificação compulsória. Foi incluída no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em 1986.

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A sífilis congênita ainda é bastante prevalente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a prevalência de sífilis entre as parturientes brasileiras chega a 1,6%. Suas consequências incluem: abortamento, natimortalidade, parto prematuro e complicações tardias no bebê. Por ser uma patologia totalmente evitável, a taxa de sífilis congênita é um importante indicador de qualidade da assistência pré-natal. Sabemos que a identificação precoce e tratamento adequado das gestantes portadoras de sífilis reduzem significativamente a transmissão materno fetal e consequentemente os casos de sífilis congênita. A webpalestra tem o objetivo de instrumentalizar as equipes de saúde da família (ESF) na identificação, tratamento e acompanhamento dos casos, contribuindo para se alcançar a meta de erradicação desta patologia e como consequência a melhora da qualidade do acompanhamento pré-natal.

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A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) de interesse em saúde pública causada pela bactéria Treponema pallidum subespécie pallidum. Seu controle é feito por meio de ações e medidas eficazes de saúde pública, em virtude de apresentar testes diagnósticos sensíveis, tratamento efetivo e de baixo custo. Se não tratada, a doença pode evoluir a estágios que comprometem a pele e órgãos internos, como o coração, fígado e sistema nervoso central. A sífilis congênita é decorrente da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. A transmissão pode ocorrer em qualquer fase da gestação e em qualquer estágio da doença, com probabilidade alta na sífilis primária e secundária, média na sífilis latente precoce e baixa na sífilis latente tardia. O presente projeto visa alertar os profissionais de saúde para a avaliação criteriosa dos sintomas dos pacientes, especialmente das gestantes e parceiros, bem como para a leitura crítica de qualquer exame laboratorial dado que fui motivado por um número muito alto de pacientes que apresentaram VDRL positivo na minha prática médica. Os resultados me intrigaram, e solicitei repetições em outro laboratório, que retornaram com resultado negativo mesmo sem tratamento ou realizado incompletamente. Assim, proponho estratégias de minimização dos impactos negativos da sífilis gestacional, causados por resultados falso-positivos em unidade de saúde da família do Município de São João de Meriti por meio de teste de rápido de triagem e grupos de promoção da saúde.

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A sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), infecto-contagiosa, transmitida pela bactéria Treponema pallidum, presente em todas as classes sociais, pandêmica, que, se adquirida na gravidez, pode ser tratada e curada, porém, caso contrário, pode ser transmitida para o feto caracterizando a sífilis congênita (SC). Sendo assim, a seguinte pesquisa tem como objetivo identificar as ações de controle da sífilis em gestante na Estratégia Saúde da Família Eraldo Sardinha (Cacuia) pertencente ao município de Nova Iguaçu/RJ. Trata-se de um projeto de intervenção, com abordagem bibliográfica e realização de rodas de conversa com os profissionais que realizam assistência pré-natal na referida ESF.

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O objeto começa abordando questões históricas das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), conhecidas desde a antiguidade. Enfatiza que a aids chamou a atenção para o problema de saúde pública que representam as DST e resgata como exemplo desta problemática a sífilis. Menciona que a aids trouxe um alerta para o mundo sobre a prática do sexo seguro e aprofunda os estudos sobre a doença. Explica que no Brasil as DST que fazem parte da lista nacional de doenças de notificação compulsória compreendem apenas os casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), de gestantes HIV positivo, de crianças expostas ao HIV, de gestantes com sífilis e de crianças com sífilis congênita. Para as outras DST, não há um sistema de notificação compulsória e faltam estudos de base populacional que possam dar visibilidade ao problema e implantação de intervenções prioritárias, avaliação de sua efetividade e seu redirecionamento. Lembra que mesmo com testes gratuitos e tratamento fácil e acessível, a sífilis em gestantes tem três vezes maior incidência que a aids. Conclui afirmando que a equipe de saúde tem um papel importantíssimo no sentido de orientar a comunidade sobre a importância das medidas preventivas e a necessidade de ações informativas e educativas desenvolvidas na comunidade e nas UBS para promover maior conscientização da população com relação às DST. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Problemas nutricionais, fonéticos, de comunicação interpessoal e estéticos podem advir de alterações ou doenças bucais, portanto reconhecer essas alterações como fator contribuinte para a saúde bucal de adolescentes tem um papel importante dentro de sua saúde geral. Por esses motivos, ações de promoção de saúde, prevenção e diagnóstico de doenças bucais devem ser realizadas durante toda prática de trabalho a fim de garantir a manutenção da saúde bucal durante toda a vida. Há uma gama de processos patológicos orais que estão associados à adolescência, porém este material enfatiza as lesões de maior incidência nessa faixa etária

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RODRIGUEZ SEIJAS, Julio Alberto. Melhoria da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na ESF Castro Alves, Bagé/RS. 2015. 83f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A assistência ao pré-natal adequada é um dos determinantes na diminuição da mortalidade materna e neonatal, à medida que favorece a detecção e a intervenção precoce das situações de risco. Apesar da redução importante da mortalidade materna e neonatal nas últimas décadas, contraditoriamente mantém-se elevada a incidência de sífilis congênita, assim como da hipertensão arterial sistêmica, que é a causa mais frequente de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil (BRASIL, 2012). Situação semelhante encontra-se no município de Bagé em relação as altas taxas de mortes por sífilis congênitas e por outras causas que podem ser prevenidas com a realização de um pré-natal de qualidade. Atuamos numa UBS com uma população total de quase 8000 habitantes dividida em duas áreas com aproximadamente 4000 habitantes para cada uma, que não tinha estratégia de saúde da família montada ate o início da minha intervenção. Deste total, trabalhamos com uma estimativa de 40 gestantes na área adstrita (1% da população total de cada área). O principal objetivo foi melhorar a atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF Castro Alves, Bagé/RS. O projeto foi estruturado para ser desenvolvido no período de 16 semanas na Unidade de Saúde da Família (USF). Participaram da intervenção gestantes e puérperas da área de abrangência da unidade de saúde. Foram desenvolvidas ações nos quatro eixos pedagógicos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Conseguimos cadastrar no período da intervenção 17 gestantes, o que representa 42,7% de um total de 40 gestantes. Já as puérperas foram atendidas em 100%, o que representou um total de 19 puérperas. Além do cadastramento, captamos mais de 60% das gestantes ainda no primeiro trimestre de gestação, realizamos exames ginecológico e exame de mamas em 100% das gestantes e puérperas. Também foi solicitado para todas os exames laboratoriais, prescrevemos sulfato ferroso e ácido fólico para 100% das gestantes cadastradas, todas realizaram a vacinação em dia. Também foi possível avaliar todas quanto a necessidade de atendimento odontológico e todas elas realizaram a primeira consulta com o odontólogo. Os registros foram atualizados e monitorados para 100% das gestantes e puérperas, acompanhamos e encaminhamos todas que foram avaliadas como de risco, realizamos busca ativa também para todas as gestantes faltosas as consultas. Para isso, solicitamos a todas o contato telefônico, já que não tínhamos agentes comunitários. Solicitamos apoio na escola da área para realizar as ações de promoção da saúde, bem como o apoio da odontóloga da UBS para atender a saúde bucal. Iniciamos o grupo de gestantes para realizar reuniões educativas. Concluímos que a intervenção foi fundamental para a melhoria da qualidade da assistência às gestantes e puérperas e trouxe benefícios também para a saúde da criança, contribuindo para a redução da morbimortalidade dessa população.

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WILLIAMS OLIVERA, Jennifer.. Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF Centro Social Urbano, Bagé/RS.2015. 110f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. O Brasil nas últimas décadas teve uma importante redução da mortalidade infantil, porém ainda apresenta um número importante de mortes que fazem parte da realidade social e sanitária do país. Tais mortes ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, a atenção aopré-natal, ao parto e ao recém-nascido (BRASIL, 2012). O município de Bagé acompanha esta realidade, já que tem uma quantidade significativa de óbitos fetais e ademais uma alta taxa ultimamente de óbitos por sífilis congênita, situação que pode ser reversível com um seguimento de pré-natal realizado com responsabilidade tanto pelos sistemas de saúde como pelas próprias gestantes. Sendo assim, realizou-se um trabalho de intervenção com o objetivo de melhorar a atenção ao pré-natal e puerpério na ESF Centro Social Urbano, Bagé/RS, por um período de 16 semanas. Participaram da intervenção gestantes e puérperas da área de abrangência da unidade de saúde.A ESF possui uma população estimada em 8.000 habitantes, sendo considerada uma estimativa de 80 gestantes residentes na área adstrita do serviço (1% da população total). Foram atendidas no período da intervenção 30 gestantes, ou seja, 37,5% do total estimado. Além disso, conseguimos que 80% das gestantes fossem captadas no primeiro trimestre de gestação, que todas as gestantes realizassem exame ginecológico e de mamas, solicitamos exames laboratoriais e prescrevemos sulfato ferroso e ácido fólico para 100% das gestantes. Todas elas também tiveram atualizados os esquemas vacinais, foram avaliadas quanto a necessidade de atendimento odontológico e receberam a primeira consulta odontológica. Todas as gestantes faltosas receberam busca ativa e os registros foram realizados e atualizados para 100% das gestantes e puérperas cadastradas. As gestantes de risco foram encaminhadas para a realização do pré-natal com especialista. Realizamos vários encontros informativos no centro comunitário e nas diferentes escolas para informar a importância de realizar o pré-natal na UBS e colocamos cartazes na UBS para informar sobre a importância deste atendimento. Cadastramos também 25 puérperas e todas tinham realizado o pré-natal na UBS. Não conseguimos informação sobre outras puérperas que tiveram realizado seu pré-natal em outros serviços e também nenhuma procurou a UBS.Acreditamos que a intervenção já está bem incorporada na rotina do serviço e não mudará novamente, no entanto ainda é necessário a incorporação de mais agentes comunitários para realizar a busca de gestantes faltosas e levar as orientações a todas as gestantes e puérperas até seus domicílios.

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GOPAL, Yamil Benítez. Melhoria da Atenção à Saúde das Gestantes e Puérperas na UBS Congos, Macapá – AP.2015.155f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. Este trabalho foi realizado na Unidade Básica de Saúde Congos do Município Macapá, Estado Amapá, no período compreendido de janeiro a março de 2015. No âmbito da saúde pública a atenção pré-natal e o período do puerpério tem uma importância significativa, pois a mulher fica em maior vulnerabilidade biológica e psíquica para adquirir algumas doenças. A elevada incidência de Sífilis Congênita e da Hipertensão Arterial Sistêmica que são as principais causas de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil e neste caso, no Macapá- AP foi importante para que o tema fosse selecionado para se realizar uma intervenção. O objetivo deste trabalho foi melhorar a saúde das gestantes e puérperas; melhorando o atendimento e acompanhamento destas usuárias, tanto como os registros e fichas de acompanhamento/espelho com a qualidade que esta tarefa precisa. Trabalho foi realizado mediante um monitoramento constante dos registros das gestantes e puérperas em reuniões realizadas quinzenalmente, preenchimento das fichas espelhos, prontuários e planilha de coleta de dados. Além de oportunizar o acesso a exames físico e complementar médico e odontológico, e ainda ações de promoção e prevenção. No transcurso da intervenção foi possível cadastrar 28 gestantes para um total de cobertura de 90,3% e 12 puérperas todas elas atendidas no projeto para um total de 100%. Todas as usuárias sejam gestantes ou puérperas foram examinadas em um ambiente apropriado e foi realizada a estratificação do risco de cada uma delas. Só uma das gestantes não iniciou o pré-natal no primeiro trimestre o que representou uma cobertura de 96.4% e todas as puérperas (100%) foram avaliadas antes dos dez dias após o parto. Como parte das ações de promoção e prevenção em saúde todas as gestantes e puérperas receberam orientações sobre alimentação saudável, riscos do tabagismo e importância da higiene bucal. Foram alcançados resultados relevantes na participação e pontualidade das gestantes e puérperas as consultas e trabalhos com grupos de gestantes. Não tivemos mortes maternas, nem fetais, nem malformações congênitas, nem sífilis congênitas, nem intercorrências graves durante o período da intervenção. Tivemos sim um apoio muito grande da população durante toda a intervenção, o que foi de vital importância para garantir os excelentes resultados do projeto. A equipe ficou muito mais unida e realizando um trabalho de qualidade; integrando à rotina do serviço muitas das ações levadas a cabo durante a intervenção.

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Este trabalho aborda a saúde da mulher no contexto de pré-natal e puerpério. Após realizar uma analise situacional na UBS Popular, verificamos a necessidade de se realizar a intervenção afim de melhor o serviço prestado à população alvo e aumentar assim adesão das gestantes e puerperas ao Programa de Pré-Natal. Para isso foram utilizados protocolos do Ministério da Saúde como Protocolo de Pré-Natal de Baixo Risco, 2006. A equipe foi capacitada, com isso conseguimos humanizar o acolhimento a essas pacientes e orientá-las de forma mais qualificada. Devido a alguns problemas referente a gestão, como a falta de Agentes Comunitários de Saúde para mapear e cobrir toda a área de abrangência da unidade, não conseguimos alcançar a meta quantitativa estipulada que seria aumentar em 60% o acompanhamento as gestantes da área de acordo ao número sugerido pelo CAP, porém, as metas qualitativas conseguimos atingi-las. Bagé vem sofrendo com a incidência de sífilis materna e congênita, tendo com isso aumentado a mortalidade infantil e óbitos fetais. Não tivemos um caso de sífilis congênita na UBS durante a intervenção. Todas as gestantes com teste rápido para sífilis positivo foram tratadas imediatamente e acompanhadas de acordo com o Protocolo. Melhoramos muito a qualidade do serviço oferecido a comunidade e humanizamos o acolhimento. Vamos continuar mantendo a organização do serviço e melhoraremos o que não pôde ser alcançado durante a intervenção. O mais importante foi conquistar a confiança da equipe, encorajá-la a realizar mudanças a se aprimorarem como trabalhadores da saúde, conquistar a confiança da população. A comunidade compreendeu que apesar dos "transtornos" causados pela reorganização do serviço, o objetivo final era melhorar e qualificar o atendimento oferecido a eles mesmos. O trabalho será mantido, as falhas corrigidas, o apoio a gestão solicitado. Quando existe lealdade em uma equipe e desejo de superação, a intervenção é mais um desafio a ser alcançado, e quando isso acontece, o orgulho em ser uma espécie de "referência" no serviço prestado tanto aos olhos da comunidade quando da gestão, é indescritível! E no final ganhamos todos, equipe, comunidade e gestão!