211 resultados para Resíduos de Serviço de Saúde
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (GRSS) tornou-se obrigatório nas instituições que geram tais resíduos devido ao grande risco oferecido ao ser humano e ao meio ambiente. A estratégia saúde da família (ESF) está voltada para a prevenção, promoção e recuperação da saúde e é constituída por uma equipe de saúde que atuam em prol da comunidade melhorando sua qualidade de vida. A escolha pelo tema se justifica pela preocupação com os resíduos contaminados gerados na ESF com segregação e descarte incorreto e total despreparo da equipe no manejo destes resíduos. O objetivo geral é relatar a importância do Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório realizado por meio de pesquisa bibliográfica onde foram identificados se os estabelecimentos de saúde da ESF realizam o GRSS e se tem implantado em seus estabelecimentos o plano de gerenciamentos de resíduos de serviço de saúde (PGRSS). Dentre todas as atividades realizadas na ESF as que geram resíduos contaminados são os curativos, vacinas, injeções, coleta de preventivo e tratamento odontológico. Observa-se que nenhuma instituição de saúde tem implantado o PGRSS e que o GRSS é realizado de maneira incorreta. O correto GRSS envolve as etapas de manejo, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. O PGRSS é baseado em normas científicas, normativas e legais, que tem como objetivo minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, sendo um documento norteador das etapas do gerenciamento que deve ser elaborado de acordo com as características e volume dos resíduos gerados. Os profissionais têm dificuldades na realização do gerenciamento de resíduos, muitos por falta de conhecimento, outros por desinteresse em realizá-lo e outros pela falta de recursos disponíveis e inadequações da instituição quanto às normas, e principalmente pela inexistência do PGRSS. O que pode-se fazer é desenvolver uma nova postura diante o gerenciamento destes resíduos e colaborar com uma diminuição significativa na parcela destes resíduos diminuindo o risco à saúde e ao meio ambiente.
Resumo:
Resíduos de serviços de saúde são todos os resíduos relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os gerados nos serviços de assistência domiciliar, de trabalhos de campo e estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde e ao meio ambiente. O manejo se faz gerenciando os resíduos em seus aspectos “intra e extra estabelecimento”, desde a geração até a disposição final. A partir do monitoramento dos resíduos em saúde é possível: a elaboração de projetos de fluxo interno da geração de resíduos/processos de trabalho por setor, a redução de acidentes de trabalho com coletores, o aumento quantitativo de resíduos segregados e a obtenção do licenciamento ambiental.
Resumo:
Este trabalho objetiva analisar a importância da estratégia do acolhimento como prática das equipes de saúde da família para humanizar o atendimento e ampliar o acesso aos serviços de saúde. Trata-se de um estudo de revisão de literatura sobre o tema acolhimento realizada em bases de dados científicas, como SCIELO (Scientif Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde - Ministério da Saúde, entre outras. Foram selecionados 16 trabalhos, considerados de interesse do autor relacionados ao tema. A partir da análise dos artigos, conclui-se que o acolhimento é uma ferramenta que auxilia na humanização do atendimento e promove ampliação do acesso dos usuários às unidades de saúde.
Resumo:
A construção do presente protocolo visa padronizar as rotinas de trabalho, procedimentos clínicos e os fluxos de trabalho em unidades básicas de saúde. O objetivo deste trabalho é melhorar as condições de saúde bucal da população, através da expansão do acesso e organização da demanda. O planejamento das ações está voltado para os ciclos de vida, buscando a obedecer e respeitar os princípios da atenção primária à saúde, capacitando profissionais para prestar atenção a todos os usuários ao longo das suas vidas, estar ciente das especificidades de cada fase ou condição sistêmica, não esquecendo as especificidades de cada indivíduo. Apoio ao autocuidado será o foco principal de todas as ações, sempre buscando aumentar o vínculo entre o pessoal de saúde, usuários e familiares, além de prestar atenção integral em saúde. Este protocolo é dinâmico e pode ser alterado sempre que necessário.
Resumo:
Este trabalho conta com uma revisão de literatura sobre o acolhimento em saúde bucal nas redes de atenção básica em saúde. O objetivo do mesmo é identificar os problemas que causam entrave ao processo de readequação do serviço de saúde bucal do PSF Usina, localizado em Ladainha, Minas Gerais, de acordo com os princípios propostos pelo SUS. Elegemos a falta de acolhimento como problema primordial a ser enfrentado, uma vez que é o primeiro passo dentro da "porta de entrada" do sistema de saúde, e, através da revisão de literatura, busca-se soluções para o enfrentamento desse problema.
Resumo:
Protocolos são instrumentos utilizados pelos serviços de saúde com a finalidade de organizar suas ações e nortear o processo de trabalho das equipes de Saúde da Família, respeitando os princípios organizativos e operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo propõe elaborar um protocolo de atendimento para os adolescentes da área de abrangência da Unidade de Saúde da Família de Santa Bárbara-Minas Gerais. O estudo iniciou com a realização de um diagnóstico situacional da área de abrangência pela equipe de saúde da família e, após o diagnóstico, foi feita a identificação dos principais problemas, a seleção das prioridades e a definição de estratégias de atuação. Ao final, espera-se garantir o acesso de adolescentes a ações de promoção à saúde, prevenção, atenção a agravos e doenças, bem como reabilitação em consonância com as normas do SUS.
Resumo:
A organização do serviço de saúde é um grande desafio para as Equipes de Saúde da Família, pois necessita de um planejamento bem realizado, o que requer tempo e comprometimento, tanto dos gestores, quanto de todos os demais profissionais envolvidos das diversas áreas. Com a inserção do serviço de saúde bucal nas Equipes de Saúde da Família (ESF) em 2003, alguns municípios montaram suas equipes, mas não planejaram, ficando, assim, atrelados ao atendimento clínico da demanda espontânea da população, sem a priorização. Este trabalho baseou-se na organização da demanda do serviço de saúde bucal do município de Bonito de Minas, utilizando como instrumento a análise de dados coletados por pesquisas das condições socioeconômicas da população realizadas anteriormente. Devido à impossibilidade do atendimento individual de toda a população do município, por causa da grande demanda, fica quase que obrigatório a produção de protocolos, os quais garantem uniformidade no atendimento odontológico programado. Inicialmente, procedeu-se a revisão da literatura sobre o assunto, seguida por uma análise criteriosa da realidade dos dados e, após contar com a experiência clínica vivenciada no dia-a-dia pelos vários profissionais das Equipes de Saúde da Família da região, realizou-se um diagnóstico local. Sugeriu-se um protocolo para organizar a demanda no serviço de saúde bucal, a fim de se priorizar o atendimento das famílias mais carentes, respeitando-se, sobretudo, os princípios norteadores do Sistema Único de Saúde: a universalidade, a integralidade, a equidade e a participação comunitária. Estabeleceram-se critérios para possibilitar o atendimento odontológico de acordo com a classificação de risco socioeconômico familiar por meio da disponibilização de maior tempo para a atenção dos membros das famílias com maior risco. Desta forma, tratamentos mais complexos serão evitados e, muitas complicações futuras serão prevenidas, diminuindo-se, consideravelmente, custos muito maiores para o sistema público de saúde.
Resumo:
A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Em Belo Horizonte a implantação da Estratégia Saúde da Família se deu através do Programa BH Vida, como uma forma de reorganização da rede básica de saúde e ampliação da assistência. O propósito deste estudo é a reorganização do acesso do usuário ao serviço de Saúde Bucal, através de ações conjuntas com a ESF para a demanda programada e grupos priorizados. Foi realizada uma revisão de literatura através de artigos, dissertações, teses e livros publicados no período de 2000 a 2011, além de textos oficiais expedidos pelos órgãos responsáveis. Para a realização de uma atenção integral deve haver uma mudança definitiva no processo de trabalho, sendo o trabalho em equipe a base dessa mudança. A equidade no acesso é garantida pela organização da demanda, através da priorização de grupos. Para organizar as ações é preciso conhecer a área adscrita, as condições sócio-ambientais e de saúde da população e as famílias de maior vulnerabilidade. Planejar as ações em conjunto é a melhor forma para se alcançar os objetivos. O planejamento deve ser constante para se adequar as propostas às necessidades reais da população.
Resumo:
A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do paciente no Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, a Reforma Psiquiátrica culminou em uma maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental, transformações das instituições, e transformações culturais de forma a romper paradigmas reconceituando a doença mental. O trabalho em tela realizado a partir de leituras exploratórias, analíticas e interpretativas sobre a reinserção dos portadores de transtornos mentais na comunidade, reflexão sobre a realidade da assistência à saúde mental, mediado pelo levantamento das informações já existentes no Serviço de Saúde Mental de Sarzedo, SESAMES, objetivou relatar o atendimento da rede de apoio secundária, SESAMES, e sua interlocução com a cidadania do portador de sofrimento mental mediada através das novas formas de abordagem a este usuário. A pesquisa resultou no achado de que o SESAMES acompanha constantemente 579 pacientes, realiza atividades e ações preconizadas pelas diretrizes e legislação pertinentes e ainda, é responsável por uma população que atualmente é de 27104 residentes. Todavia apesar das ações que estão sendo desenvolvidas verifica-se aumento significativo no número das internações nos anos de 2010 e 2011. Portanto apreende-se a importância de que novas formas de abordagem, dimensionamento dos aspectos relacionados ao tratamento e ao manejo clinico sejam efetivadas.
Resumo:
A Odontologia vem se popularizando ao longo dos anos, incluindo em sua área de atuação usuários que antes não tinham acesso a esse tipo de serviço de saúde. Uma das estratégias para isso foi a inclusão da Equipe de Saúde Bucal à Estratégia de Saúde da Família, permitindo ao cirurgião-dentista, antes apenas fechado dentro de seu próprio consultório, conhecer a realidade da população, seus anseios e reais necessidades. Esse estudo teve como objetivo refletir sobre a incorporação do dentista ao setor público de saúde mostrando a importância da integração ensino-serviço, a partir da experiência da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Através da disciplina Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva, a universidade aproxima-se do serviço público de saúde dos municípios conveniados ajudando os mesmos a melhorarem a qualidade do seu serviço de saúde bucal, ao mesmo tempo em que prepara seus universitários para atuarem de maneira mais eficiente no serviço público de saúde.
Resumo:
O módulo 4, denominado Atenção Integral à Saúde do Idoso, é parte integrante da Unidade IV, aborda a saúde do idoso. Como será discutido no módulo, a proporção de idosos vem aumentando, o serviço de saúde e os profi ssionais que nele atuam precisam estar sensibilizados para fazer a atenção a esta faixa etária. Para isto precisa ter competências para prestar atenção qualifi cada focada para esta faixa etária. O conteúdo traz os conceitos de envelhecimento saudável, as políticas de atenção específi cas para tal ciclo de vida, além dos cuidados que as equipes precisam desenvolver para promover a saúde dos idosos. Vale ressaltar que são ações que independem do núcleo de competência dos profi ssionais, ou seja, é de responsabilidade de todos os membros da equipe, médico, odontólogo e enfermeiro. O módulo 5, denominado Atenção Integral à Saúde Mental, faz a abordagem dos principais problemas na área de saúde mental. Ele pretende clarifi car o que os profi ssionais da atenção primária precisam saber para suspeitar de problemas de saúde mental. O tema vai ser tratado separadamente, pois se entende que a abordagem dos problemas relacionados á saúde mental do indivíduo são fundamentais para a manutenção de uma comunidade saudável. Reconhecer os sinais de distúrbios mentais é de competência de todos os integrantes da equipe de saúde da família, esta ação não deve ser atribuída somente ao profi ssional da área de saúde mental.
Resumo:
O objeto inicia esclarecendo que o acolhimento se estabelece como uma forma de reconhecer a capacidade de todos os membros de uma equipe para atuar sobre os problemas de saúde, exercendo a clínica dentro de suas competências profissionais específicas. Destaca ainda que se trata de um processo de encontro entre indivíduo/família/comunidade e trabalhadores de saúde, capaz de colocar em prática na atenção a integralidade, a equidade e a resolubilidade, que articula três dimensões: Relacional, Organizacional e Ética. Para encerrar, é alertado que a compreensão humanizada não permite que o acolhimento em saúde aconteça centrado na atenção médica e que o acolhimento deve ter continuidade por meio da construção de uma rede de conversação efetivada, a respeito de todo o serviço de saúde. Unidade 1 do módulo 4 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia abordando a complexidade do conceito de adolescência, que não se limita às transformações físicas, psicológicas e sociais, mas também em especial a sexualidade. Apresenta um quadro com quatro pontos: Puberdade; Genitalidade; Sexualidade e Identidade sexual, e traça uma deficição de cada um. Aborda ainda as alterações hormonais e as subsequentes mudanças, como o estímulo erótico, jogos sexuais, experimentação, até iniciar relacionamento sexual, e como essas manifestações são normais e devem ser compreendidas pela família. Menciona ainda a energia libidinal e sua participação na idade escolar, além do papel do Profissional de Saúde na sexualidade, pois o profissional precisa lembrar que qualquer atendimento de um adolescente em um serviço de saúde a questão da sexualidade pode ser abordada, além da importância da Declaração de Direitos Sexuais e Reprodutivos para a atuação do profissional na área da saúde sexual e reprodutiva. Termina abordando o comportamento sexual na adolescência e construção da identidade mostrando a defasagem existente entre a maturidade biológica e a maturidade psicológica e social, e detalhando as fases. Unidade 2 do módulo 10 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
A produção do módulo realiza-se de forma compartilhada entre quatro instituições − a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e a Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ Cerrado Pantanal. Os autores, ligados diretamente às instituições de educação superior ou ao serviço de saúde, trazem suas experiências profissionais e docentes de modo a fazer desse caderno de estudo uma segura orientação para a prática das equipes de Saúde da Família. Abordar a questão família, como centro da Atenção Primária à Saúde, é uma situação prioritária, especialmente se a colocamos na estratégia de reorganização do sistema de saúde nacional. Assim, neste módulo, vamos utilizar o conceito de família, oficialmente proposto pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). A partir dessa definição, é necessário também conhecer as configurações dessa família − seus arranjos, seus contextos, seu processo social de trabalho e vivência, sua cultura, que toma características bem peculiares nesse nosso tempo de diversidade e transição demográfica e epidemiológica. Enfim, compreender a família como unidade de produção social. Este módulo começa com as políticas públicas, seguindo-se a abordagem da história, configurações, conceito e funções da família. Atendendo à expectativa mais direta dos leitores − profissionais de saúde ligados a programas de Saúde da Família −, são apresentadas as ferramentas de abordagem familiar − genograma, ecomapa, estágios no ciclo de vida, F.I.R.O, P.R.A.C.T.I.C.E. e A.P.G.A.R. familiar. Aqui, uma novidade: junto com o lançamento deste caderno de estudos é também publicitado o Programa Álbum de Família, que permite, em português e em linguagem digital, a construção de genogramas, em software livre. Este módulo aborda, ainda, três aspectos ligados à atuação com as famílias: as etapas de intervenção no trabalho com famílias, a família e seus contextos de vulnerabilidade e a doença crônica e a família. Para tanto, pretende-se que, ao final deste módulo, você seja capaz de: Compreender a família como um grupo social e as políticas públicas a ela dirigidas; Compreender os diferentes padrões e dinâmicas familiares na sociedade; Analisar as principais ferramentas de abordagem familiar; Discutir a intervenção no trabalho das equipes com as famílias.
Resumo:
O Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto (Paisa) atua na promoção dos cuidados primários de saúde junto à população adulta, enfocando os principais agravos à saúde do adulto. Neste recurso são abordados os seus principais objetivos e também se discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) que tem como propósito promover a melhoria das condições de saúde da população adulta no Brasil e reduzir a morbidade e mortalidade dessa população, por meio do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso às ações e aos serviços de assistência integral à saúde. É de grande relevância compreender os aspectos epidemiológicos e clínicos dos problemas mais prevalentes no cuidado do adulto em atenção primária à saúde, considerando as principais causas da não adesão ao serviço de saúde com o intuito de saber lidar com esses obstáculos