102 resultados para Grupos operativos
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
A estratégia da saúde da família veio modificar o modelo de saúde tradicional, buscando levar a saúde mais próxima às famílias e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros. Implica em atuar de maneira preventiva, levando cuidados iniciais e principalmente informando as população sobre as maneiras mais adequadas de se manter a saúde. Uma das estratégias utilizadas pelas Equipes de Saúde da Família é o grupo operativo, que reúne pessoas com mesmo problema de saúde para orienta-los de maneira mais eficiente. O presente estudo visa relatar a experiência de utilização de uma nova metodologia de ensino, a partir da confecção de jogos que tornem os grupos operativos mais atraentes, menos repetitivos e com maior capacidade de produzir conhecimento entre seus participantes. Para isso foi criado o "Jogo da Vida", que foi utilizado com os integrantes do grupo de tratamento e combate ao tabagismo. Tal jogo versava sobre informações sobre o tabagismo e estimulava os participantes a identificarem informações corretas e incorretas sobre o tema. Após a aplicação do jogo, pôde-se, através dessa experiência, inferir que as pessoas tiveram uma maior participação na atividade e que foram capazes de produzir conhecimento a partir das informações e brincadeiras presentes no jogo.
Resumo:
A hipertensão arterial é um dos principais agravos à saúde no Brasil por constituir-se importante fator de risco para a ocorrência de eventos mórbidos por doenças cardiovasculares, cerebrais e renais. Para o alcance do sucesso terapêutico, torna-se imprescindível o desenvolvimento de ações educativas e terapêuticas com ênfase em mudanças do estilo de vida, correção dos fatores de risco cardiovasculares e incentivo ao uso contínuo dos medicamentos. Nesse contexto, os grupos operativos têm sido utilizados como uma estratégia eficiente para a prática de promoção da saúde e para aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento proposto. O Grupo Operativo, conceituado e sistematizado por Pichon-Rivière, pode ser definido como um conjunto de pessoas com o objetivo comum de realizar uma determinada tarefa, por exemplo: o aprendizado, a cura, o diagnóstico de dificuldades etc. O presente trabalho tem como objetivo descrever a importância do trabalho com grupos realizados pelas equipes de saúde da família no acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial, constituindo-se em uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva, baseada na análise de artigos publicados em periódicos eletrônicos no período de 2000 a 2010. Utilizou-se como fontes bibliográficas principais, os seguintes bancos de dados: Biblioteca virtual em Saúde, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: hipertensão arterial e saúde da família para embasar a revisão bibliográfica e grupos operativos conjugado a hipertensão arterial para a descrição dos resultados. A partir da análise dos artigos identificou-se como resultado da prática de grupos: maior controle da pressão arterial, mudanças nas relações interpessoais, melhoria da auto-estima, construção de vínculos entre os pacientes e equipe de saúde, mudanças na concepção do processo saúde - doença e adoção de hábitos saudáveis de vida.
Resumo:
A educação em saúde por meio da organização em grupos operativos é um dos principais meios para que a Estratégia Saúde da Família (ESF) seja implantada de forma eficaz, de modo a se garantir maior qualidade de vida aos usuários que dela se beneficiam. Ocorre, todavia, que as equipe de saúde da família se vêem às voltas com dificuldades e desafios no tocante à elaboração de projetos e, principalmente, na sua concretização. Tomando-se como base a importância atribuída ao trabalho desenvolvido pelas equipes da ESF, e o quão relevantes são as práticas voltadas para a educação em saúde, este estudo se presta a analisar a maneira pela qual a educação em saúde é atualmente pensada no âmbito dos grupos operativos e busca lançar luz sobre os desafios enfrentados. Sua elaboração se deu por meio de revisão bibliográfica, com análise de artigos e estudos pertinentes ao tema proposto. Concluiu-se que é necessário realmente atentar para o que cada componente do grupo, tanto usuário quanto membros da equipe, têm a oferecer.
Resumo:
O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma proposta do Governo Federal para realização do trabalho intersetorial entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, com a prática de ações de promoção e prevenção ao agravo das doenças em âmbito de atenção primária navigilância à saúde da família brasileira. Assim, este estudo objetivou criar grupos operativos para sanar as principais dificuldades do corpo docente das Escolas Municipais de Conselheiro Lafaiete/MG, aderidas ao Programa Saúde na Escola adesão 2014/2015. Para fundamentação do plano, fez-se pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO, com os descritores: Saúde Escolar. Programa Saúde da Família. Educação. O plano de ação se fundamentou nos princípios elencados para sua construção e contidos no Módulo de Planejamento e avaliação de ações em saúde. Busca-se fortalecer a educação combinada com a saúde comportamental dos alunos das escolas pactuadas no PSE, bem como abrangendo os profissionais que nela se encontram. Também serão realizadas oficinas, palestras, atendimentos individualizados, capacitações, adequações às necessidades de cada indivíduo no ambiente escolar se estendendo à vida social. Destaca-se que a operacionalização do plano poderá contribuir para a consolidação do PSE no âmbito local, uma vez que permite aos estudantes, professores e coordenadores comprometidos com a questão da saúde no contexto escolar e oferece informações atualizadas com relação às iniciativas que estão sendo implementadas nas escolas.
Resumo:
O desenvolvimento de grupos operativos na atenção primária é um meio para o enfrentamento de diversas doenças e situações que afetam a vida cotidiana dos usuários, além de ser uma oportunidade de fortalecimento do vínculo com o serviço. O desenvolvimento de grupos operativos requer que a equipe multiprofissional tenha interesse em conhecer o usuário como indivíduo, utilizando para isso seus conhecimentos e habilidades. O objetivo geral deste estudo foi discutir as práticas educativas realizadas no âmbito da APS apresentadas no 60o Congresso Brasileiro de Enfermagem realizado no ano de 2008. Utilizou-se como fonte de busca dos trabalhos apresentados os anais do Congresso. Para embasar a discussão foi realizada uma busca de artigos relacionados ao tema nas principais bases de dados eletrônicas (SCIELO, LILACS e MEDLINE). Foram analisados 07 trabalhos, tendo como critério de inclusão aqueles que abordavam a temática do desenvolvimento de grupos na Atenção Primária. Realizou-se a análise de conteúdo dos trabalhos apresentados na modalidade de apresentação oral sob forma de resumos e trabalhos completos Na análise dos dados foi possível perceber a importância dos grupos operativos em favorecer a educação em saúde e verificar que o desenvolvimento dos grupos operativos se dá através do sujeito interativo, com auxílio dos diversos profissionais que deverão ter uma postura aberta para a condução do grupo.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principal causa de mortalidade no mundo. As taxas de prevalência mostram que cerca de 20% dos adultos, sem distinção entre os gêneros, apresentam hipertensão, e, essa porcentagem, aumenta proporcionalmente com a idade. Com a elevação da expectativa de vida e a transição epidemiológica de doenças de infecto-parasitárias para crônico-degenerativas, torna-se imperativo estabelecer um plano de cuidados para esse último grupo. Nesse contexto a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) configura importante problema de saúde pública. No Programa de Saúde da Família (PSF) Central do município de Carvalhos há uma população cadastrada no Sistema de informação da atenção básica de 2.076 sujeitos, destes, 487 estão cadastrados como hipertensos, o que representa 23,4% da população total. Este estudo visa realizar uma revisão bibliográfica e propor a criação de grupos operativos para o acompanhamento de hipertensos no município. Os usuários serão alocados nos grupos de acordo com o risco cardiovascular estabelecido pelo escore de Framimgham e o funcionamento dos grupos será de acordo com os protocolos das linhas-guias de Atenção à Saúde do Adulto. Dessa forma, espera-se implementar melhorias tanto para os usuários, valorizando princípios como a universalidade, a equidade e a integralidade da assistência, quanto para os profissionais de saúde, reorganizando a dinâmica do processo de trabalho.
Resumo:
Este trabalho é uma proposta de intervenção para enfrentamento do risco nutricional de crianças de zero a dois anos assistidas por uma equipe da Estratégia Saúde da Família, do município de São João do Pacuí, MG. A proposta surgiu após ter identificado declínio persistente na qualidade da saúde nutricional das crianças assistidas, notadamente quanto às curvas de peso e estatura. Correlacionou-se essa evidência com problemas como desemprego dos responsáveis legais, violência familiar, incoerência dos hábitos e estilos de vida, nível precário de informação, estrutura insuficiente dos serviços de saúde e má organização dos processos de trabalho das equipes de saúde. Após revisão bibliográfica, e usando como base a teoria de Grupos Operativos de Pichon-Rivière, foi elaborada a proposta de utilização dessa ferramenta para melhoria do controle do risco nutricional infantil. O Grupo Operativo é multidisciplinar e contempla tanto ações em saúde como educação em saúde para a população. O cenário da atividade será composto por quatro estações: estação (1) ACS, estação (2) equipe de enfermagem, estação (3) médico de família, estação (4) nutricionista. Cada profissional ficará responsável pela organização da sua estação para que iniciem as atividades. A equipe de saúde da família envolvida no processo admite a importância da implantação do Grupo Operativo e reconhece que só há efetiva Atenção Integral à Saúde da Criança quando todos os membros da equipe de saúde se encontram engajados e buscando melhorias constantes da qualidade do cuidado às crianças, considerando sempre o contexto social no qual estão inseridas.
Resumo:
A Atenção Básica à Saúde apresenta como uma de suas diretrizes estimular a participação popular, visando sua autonomia e capacidade de autocuidado. Para tal, as ações de prevenção e promoção da saúde são essenciais, especialmente as atividades de grupos operativos. Por ocasião do diagnóstico situacional, observou-se que a Unidade Básica de Saúde prestava atendimento somente de demanda espontânea e de visitas domiciliares e inexistiam grupos operativos, apesar da necessidade educativa de usuários portadores de doenças crônico-degenerativas, mães participantes da puericultura e gestantes. Portanto, este trabalho objetiva elaborar um plano de intervenção para a implantação de grupos operativos voltados para usuários do hiperdia, pré-natal e puericultura, na Estratégia de Saúde da Família Anjos da Saúde do Município de Presidente Bernardes. Foram realizadas uma série de atividades de educação dentro dos grupos operativos criados. A partir dos resultados, pode ser observada mudança satisfatória com a presença de grande parte dos pacientes cadastrados nos grupos operativos, inclusive com relatos de satisfação por parte dos presentes. No Pré-Natal, os grupos operativos fomentaram uma melhor participação das gestantes nas consultas, proporcionando uma assistência clínica mais periódica e humanizada, a aprendizagem da técnica correta de amamentação e a obtenção de orientações gerais. Com o grupo operativo de mães, devido à maior sensibilização sobre os benefícios da puericultura, as crianças passaram a ter acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento de forma seriada e programada, e não mais compareciam à unidade somente se houvesse alguma queixa clínica. No Hiperdia, com a realização do grupo operativo, observou-se maior articulação das atividades de promoção e prevenção de doenças, melhor controle dos níveis pressóricos e da glicemia, bem como melhoria da qualidade de vida. Assim, conclui-se que a implantação dos grupos operativos foi de suma importância para a efetivação dos programas de prevenção e promoção da saúde, devendo estar atrelada à participação efetiva de todos os profissionais da rede para realizar ações integrais e não fragmentadas.
Resumo:
Matozinhos é um município brasileiro do Estado de Minas Gerais, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte, possuía em 2010 uma população de 33.955 habitantes. A Estratégia de Saúde da Família - Centro é o local de intervenção do projeto desenvolvido neste Trabalho de conclusão de curso (TCC) tem como problema de maior governabilidade apresentado na unidade e identificado através do Planejamento Estratégico Situacional é o Baixo Índice de Ações de Promoção e Educação em Saúde. Este trabalho tem como objetivo geral propiciar uma mudança no Processo de Trabalho da equipe da ESF Centro - Matozinhos, na direção de uma prática centrada na Promoção e Educação em Saúde. O levantamento dos dados para elaboração do Projeto de Intervenção ocorreu através da realização do Diagnóstico Situacional e Planejamento Estratégico Situacional, nos meses de Maio a Julho de 2.014. Para enfrentamento do problema sugere-se primariamente a organização da agenda da equipe e a sensibilização dos usuários quanto à importância das ações de promoção e educação em saúde; posteriormente a implantação de Grupos Operativos para gestantes, diabéticos e hipertensos e a criação de Sala de Espera para idosos, mães e puérperas. Se implantado este projeto possibilitará a Estratégia de Saúde da Família - Centro realizar ações de Promoção e Educação em Saúde podendo desta forma colocar os indivíduos como protagonistas do processo saúde-doença, ocasionando mudanças positivas nos determinantes de saúde da população assistida.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença altamente prevalente, tornando-se fator determinante nas elevadas taxas de morbidade e mortalidade da população, constituindo um dos problemas importantes de saúde na atualidade. Está fortemente presente em nosso país, atingindo cerca de 20% da população adulta jovem e 50% da população idosa. As urgências hipertensivas são ocorrências clínicas que podem representar mais de 25% dos atendimentos a urgências médicas. A crise hipertensiva é a entidade clínica representada pelo aumento súbito da pressão arterial (superior a 180 x 120 mmHg), acompanhada por sintomas como cefaleia, tontura, zumbido e sem lesão aguda de órgãos ativos é definida como urgência hipertensiva. Os dados foram buscados nos registros dos prontuários e em grupos operativos de hipertensão arterial na Unidade Básica de Saúde de Tocoiós no município de Francisco Badaró, Minas Gerais. Nos registros dos prontuários dos pacientes hipertensos encontrou-se que 62% dos pacientes são do gênero masculino e 38% feminino, 72,2% sabiam ter hipertensão e 46% desconheciam as complicações. A maioria dos hipertensos está na faixa de idade entre 30 a 70 anos. Dos hipertensos, 66,7% não apresentaram controle eficaz dos níveis pressóricos e 38,1% não estavam sendo tratados. Quanto aos fatores que interferem no tratamento, foi observado que o mais presente foi a alimentação inadequada e a falta de atividade física. A maioria não possuía conhecimento específico acerca da doença. Concluiu-se que é importante o acesso dos hipertensos aos serviços de saúde para que a hipertensão seja diagnosticada e tratada. E que os pacientes tenham informação sobre a hipertensão, para que possam aderir satisfatoriamente ao tratamento.
Resumo:
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é fundamental para a reordenação do Sistema Único de Saúde (SUS). Tem como desafio ultrapassar a fragmentação do processo assistencial o distanciamento das reais necessidades de saúde das populações. Nesse cenário, inserem-se as necessidades relacionadas à Saúde da Mulher. A vivência da autora, Enfermeira da ESF na zona rural, em Minas Gerais, atentou-se para emergência de mulheres de meia idade com demandas diferenciadas em saúde, que vivenciavam o Climatério. Perante essa realidade, renovações da atenção prestada pela equipe se fizeram necessárias. Esse estudo objetiva analisar a produção de conhecimento em Enfermagem sobre a mulher no climatério e suas contribuições para a atuação da equipe de ESF. Utilizou-se a revisão integrativa da literatura, através da biblioteca virtual eletrônica BDENF, por meio de publicações periódicas de enfermagem, pelo descritor Climatério. Como critério de inclusão, analisar publicações desenvolvidas na atenção primária à saúde e/ou ESF. Buscando ampliar a sensibilidade da busca pelo período de início da produção científica dessa temática, utilizou-se apenas o limite final, ano 2009. Os resultados apresentaram total de 25 artigos, sendo três repetidos e 63,6% não correspondiam aos critérios de inclusão. Observou-se escassez sobre a produção dessa temática na Enfermagem. A maior concentração das publicações foi entre 2000 a 2005, demonstrando a recente discussão desse tema. As publicações caracterizavam-se: pela busca dos serviços de saúde dessa população, pela descrição dos aspectos biomédicos e psicoafetivos desse ciclo vital feminino e a atuação do Enfermeiro. O método qualitativo foi o mais utilizado nas pesquisas. Índice de KAPPA considerável (k=0,4). A análise das publicações apontou para a necessidade da compreensão do climatério em uma dimensão ampliada e enquanto estado natural do ciclo vital feminino. Há urgência na reorganização dos serviços de saúde para atenção a essa clientela, e há a necessidade de implementação de estratégias diferenciadas, como ações educativas, grupos operativos que incluam as mulheres e suas famílias. O Enfermeiro foi apontado como um ator potencial dentro da equipe, para implementar as ações inovadoras, orientar sobre os mitos e tabus que permeiam essa etapa da vida feminina e, de forma compreensiva e acolhedora, auxiliar essas mulheres na reformulação dos projetos subjetivos de suas vidas
Resumo:
A gravidez é um período especial da vida da mulher. Nesse período, em que prepara para gerar uma nova vida, ocorrem várias transformações no corpo e na mente da futura mãe e de sua família. Existem mitos, crenças e desconhecimento relacionando a saúde bucal e a gestação, que também interferem no aparecimento de doenças e dificultam o acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal. Além disso, a gestante tem, ainda, um importante papel na transmissibilidade da cárie dental, sendo a principal responsável pela transmissão de bactérias cariogênicas para o bebê. Sendo a gravidez um período propício para a incorporação de novos hábitos pela gestante e a importância do papel da mãe/mulher no cuidado com a família, as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças devem ser realizadas e enfatizadas. Desse modo, este estudo realizou uma revisão de literatura que teve por objetivo investigar aspectos relacionados à saúde bucal de mulheres gestantes, bem como discutir sobre as ações oferecidas pelos serviços de saúde, em especial pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na mulher grávida, algumas alterações biológicas podem propiciar o aparecimento de doenças bucais que muitas vezes resultam em problemas durante a gravidez. A equipe multiprofissional da ESF, em especial a equipe de saúde bucal (ESB) inserida neste grupo de profissionais deve atuar no intuito de prevenir intercorrências durante o período gestacional. Além da abordagem clínica da gestante, a equipe multiprofissional tem a oportunidade de criação de vínculo, responsabilidade e confiança. São atitudes necessárias para a assimilação e troca de saberes, que possibilitam uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e familiares, inclusive em relação à saúde bucal. Suas ações de intervenção precisam acontecer durante as consultas, visitas domiciliares e grupos operativos.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo descrever uma proposta de intervenção incluída nas ações de puericultura de crianças de zero a um ano e três meses completos de uma comunidade situada na periferia do município de Patos de Minas/MG. Será descrita a utilização de Grupos Operativos como ferramenta principal para o controle e avaliação do desenvolvimento dos diagnósticos pediátricos gerais. A proposta foi aventada pelo autor por deparar-se com um declínio persistente dos indicadores de saúde da população infantil de sua comunidade adscrita. Correlacionou-se essa evidência com o controle inadequado dos diagnósticos pediátricos gerais dessa população, como por exemplo, cobertura vacinal incompleta, ganho de peso e altura inadequados, associados à alimentação incorreta para a idade e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Após a revisão bibliográfica e tendo como base a teoria de Grupos Operativos criada pelo psiquiatra suíço Pichon-Rivière, foi elaborada a proposta de utilização dessa ferramenta para melhora da assistência à saúde da criança. O grupo Operativo é multidisciplinar e contempla tanto ações em saúde como educação em saúde para a população. O cenário da atividade será composto por quatro estações: estação (1) ACS; estação (2) equipe de enfermagem; estação (3) médico de família; estação (4) nutricionista. Cada profissional ficará responsável pela organização da sua estação para que iniciem as atividades. A ESF foco está convicta da importância da implantação desse Grupo Operativo e credita que a Atenção Integral à Saúde da Criança somente se plenifica ética e tecnicamente quando inclui, nos papéis de todos os membros da equipe, a doutrina e a prática da Puericultura.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivos analisar as competências gerenciais dos profissionais enfermeiros das equipes de Programa Saúde da Família (PSF) de Várzea da Palma; evidenciar as atribuições necessárias ao gerenciamento de uma equipe do PSF e identificar o perfil do profissional que gerencia as unidades básicas de saúde que possuem Equipes de Saúde da Família (ESF) no município de Várzea da Palma. Trata-se de um estudo descritivo exploratório e, como fontes de informações foram utilizados dados secundários do projeto intitulado "O Trabalho em Equipe na Estratégia Saúde da Família (ESF) do Município de Várzea da Palma- MG: Aspectos Facilitadores e Dificultadores do Trabalho em Equipe". Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário englobando todos os enfermeiros das equipes de saúde da família do município. A população em análise foi composta por 10 enfermeiros. Todos os enfermeiros eram do sexo feminino. Em relação ao vínculo trabalhista desses profissionais encontrou-se que 8 (80) eram contratados. Em relação ao tempo de atuação na saúde pública verificou-se que cinco atuavam há mais 4 anos, dois de 3 a 4 anos e dois de 1 a 2 anos. Quanto ao grau de escolaridade sete tinham pós-graduação. Quanto às tarefas realizadas todos os enfermeiros citaram realizar visitas domiciliares, consultas, atividades administrativas, grupos operativos, acolhimento, programação e planejamento e reuniões. Quanto ao curativo, vacina, diagnóstico situacional e avaliação da equipe, detectou-se que 9 (90) enfermeiros afirmaram realizar essas atividades. Foi constatado no estudo de que a função gerencial na equipe é de responsabilidade do profissional enfermeiro pelo fato do mesmo sempre citar atividades gerenciais como sendo sua função. Ao analisar as competências gerenciais percebeu-se que 90 dos enfermeiros disseram realizar avaliação da equipe, 90 afirmaram utilizar o diagnóstico como instrumento de trabalho, quanto à programação e planejamento das atividades a serem realizadas 100 relataram utilizar esta ferramenta e quanto à existência de compartilhamento de informações também foi detectada ser utilizada por todos os gerentes. Em relação às competências gerenciais analisadas, observou-se que a avaliação, o diagnóstico, a comunicação e a programação e planejamento são desenvolvidas pela maioria das gerentes. Este estudo pode ser considerado um instrumento de reflexão quanto à necessidade de avaliações e mudanças na prática gerencial, visando colocar em prática os princípios do SUS de forma a obter à qualidade da assistência. Vem destacar também as vantagens do profissional enfermeiro como gerente nas Unidades de PSF, principalmente devido a sua formação ter um forte componente de saúde pública.
Resumo:
Atualmente a Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS é considerada como um dos principais problemas de saúde pública, o que torna relevante identificar as ações realizadas com os pacientes portadores dessa patologia. Com o objetivo discutir as contribuições das ações de promoção de saúde para a qualidade de vida do portador de HAS, foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa de artigos científicos sobre o tema. Observa-se que as equipes dos PSF realizam atividades como as consultas médicas e de enfermagem, visitas domiciliares e grupos operativos. É importante refletir sobre as estratégias de atuação/práticas realizadas de promoção da saúde, particularmente sobre a abordagem dos grupos operativos, pois, como os estudos indicam, essas ações coletivas possuem efeito multiplicador, podendo transformas hábitos, estilos de vida, trazendo vários benefícios à saúde das pessoas portadoras de HAS e de outros agravos de saúde.