17 resultados para Ana Cristina Cesar. Poesia. Crítica. Corpo. Vida. Devir
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Este objeto começa destacando que asfixia, no Brasil, é classificada como acidente por causa externa, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre crianças. Lembra que os objetos mais frequentemente implicados na asfixia em crianças são, por ordem de frequência, alimentos, moedas, balões e outros brinquedos. Detalha que, embora várias dessas situações não possam ser previstas, a ocorrência maior de asfixia em determinadas situações ou grupos de risco pode orientar medidas preventivas específicas. Explica o conceito de asfixia e o processo da respiração. Detalha as causas que podem ocasionar asfixia e orienta que o quadro clínico do usuário asfixiado varia de acordo com o motivo da asfixia, o tempo, a gravidade e a situação em que se encontra. Ressalta que o cessamento da atividade respiratória é a situação em que se requer um atendimento de extrema urgência, pois, se não revertido o quadro, pode-se ocasionar, consequentemente, instabilidade oxi-hemodinâmica e, inclusive, parada cardiorrespiratória (PCR), causando lesões teciduais graves e irreversíveis. Explica a Avaliação Inicial – Suporte Básico de Vida (SBV), a Regra dos Três Ss (cena do atendimento – SCENE, segurança – SECURITY, situação – SITUATION). Lembra que a avaliação primária visa identificar as condições que ameaçam a vida a curto prazo, expondo o usuário ao risco iminente de morte e que, tradicionalmente, preconizada em nível nacional e internacional, utiliza-se o método mnemônico da sequência do alfabeto “A-B-C-D-E”, e explica cada passo. Repassa orientações sobre Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e sobre a avaliação secundária. Detalha a avaliação e abordagem inicial da asfixia conforme a causa, detalhando questões sobre asfixia por obstrução de vias aéreas por corpo estranho, asfixia por afogamento, asfixia por inalação de monóxido de carbono e asfixia traumática. Ressalta que é papel da Atenção Básica identificar as vítimas de asfixia, acionar o Serviço de Emergência Móvel (SAMU) e prestar o atendimento inicial e estabilização das vítimas até a chegada do serviço móvel de urgência. Finaliza salientando que a equipe deve acompanhar a alta dos pacientes após atendimento nos serviços de emergência e/ou internação hospitalar, identificando a presença de sequelas e novos riscos à saúde, a fim de programar, de forma individualizada, as ações de prevenção de complicações e recuperação, primando por um acompanhamento integral à saúde.
Resumo:
Este objeto começa destacando que asfixia, no Brasil, é classificada como acidente por causa externa, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre crianças. Lembra que os objetos mais frequentemente implicados na asfixia em crianças são, por ordem de frequência, alimentos, moedas, balões e outros brinquedos. Detalha que, embora várias dessas situações não possam ser previstas, a ocorrência maior de asfixia em determinadas situações ou grupos de risco pode orientar medidas preventivas específicas. Explica o conceito de asfixia e o processo da respiração. Detalha as causas que podem ocasionar asfixia e orienta que o quadro clínico do usuário asfixiado varia de acordo com o motivo da asfixia, o tempo, a gravidade e a situação em que se encontra. Ressalta que o cessamento da atividade respiratória é a situação em que se requer um atendimento de extrema urgência, pois, se não revertido o quadro, pode-se ocasionar, consequentemente, instabilidade oxi-hemodinâmica e, inclusive, parada cardiorrespiratória (PCR), causando lesões teciduais graves e irreversíveis. Explica a Avaliação Inicial – Suporte Básico de Vida (SBV), a Regra dos Três Ss (cena do atendimento – SCENE, segurança – SECURITY, situação – SITUATION). Lembra que a avaliação primária visa identificar as condições que ameaçam a vida a curto prazo, expondo o usuário ao risco iminente de morte e que, tradicionalmente, preconizada em nível nacional e internacional, utiliza-se o método mnemônico da sequência do alfabeto “A-B-C-D-E”, e explica cada passo. Repassa orientações sobre Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e sobre a avaliação secundária. Detalha a avaliação e abordagem inicial da asfixia conforme a causa, detalhando questões sobre asfixia por obstrução de vias aéreas por corpo estranho, asfixia por afogamento, asfixia por inalação de monóxido de carbono e asfixia traumática. Ressalta que é papel da Atenção Básica identificar as vítimas de asfixia, acionar o Serviço de Emergência Móvel (SAMU) e prestar o atendimento inicial e estabilização das vítimas até a chegada do serviço móvel de urgência. Finaliza salientando que a equipe deve acompanhar a alta dos pacientes após atendimento nos serviços de emergência e/ou internação hospitalar, identificando a presença de sequelas e novos riscos à saúde, a fim de programar, de forma individualizada, as ações de prevenção de complicações e recuperação, primando por um acompanhamento integral à saúde.
Resumo:
Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB): - Unidade dor torácica: Neste módulo você aprendeu sobre uma das intercorrências mais graves e que mais dependem do bom atendimento para que não tenham o óbito como consequência. A dor torácica pode não se configurar como o dia a dia das Unidades de Atenção Básica, mas sua ocorrência obriga os profissionais de saúde a prestarem atendimento com presteza e eficiência. Sendo assim, você aprendeu as bases do manuseio laboratorial e medicamentoso e as formas de diagnosticar diferencialmente a dor torácica. Além disso, você conheceu a Política Nacional sobre Urgências e Emergências e o papel da Atenção Básica na Rede de Urgências e Emergências, bem como compreendeu a necessidade de melhorar as condições estruturais em prol de uma maior eficiência. Por fim, você teve a oportunidade, também, de aprender sobre as principais maneiras de triar e encaminhar pacientes, e a importância da classificação correta para que a rapidez do atendimento seja responsável por um desfecho favorável. - Unidade Cefaleia: Neste módulo acompanhamos um importante conteúdo sobre os tipos de cefaleia, além de sua definição e classificação. Como é uma das queixas mais frequentes na Unidade de Saúde, identificamos sinais de alerta ou gravidade frente a um caso de cefaleia aguda, de modo a estarmos aptos a manejar ambulatorialmente casos agudos mais comuns e identificar casos de cefaleia que necessitarão de remoção ao serviço de urgência ou emergência. Vale ressaltar que acompanhamos aspectos mportantes para toda a equipe de saúde no que diz respeito aos cuidados pós-eventos agudos no domicílio e na comunidade. Lembre-se de que este conteúdo pode ser consultado quando necessário e continue, sempre, a aprofundar seus conhecimentos sobre o tema. - Unidade Queimaduras: Neste módulo foram apresentadas questões importantes sobre queimaduras que oportunizaram, inicialmente, o aprendizado sobre as questões epidemiológicas, as ações preventivas, a conceituação e a classificação das queimaduras. Posteriormente, vimos, no processo de ensino aprendizagem, as questões relativas ao atendimento inicial, que discutiu a avaliação primária e secundária, a reposição volêmica, a analgesia e a sedação, o tratamento local, além de apresentar aspectos importantes sobre as queimaduras especiais. Foram apresentados também conteúdos relativos ao atendimento sequencial, indicações de encaminhamento e de parâmetros a serem monitorados. Durante este estudo, você apropriou-se de informações importantes sobre cuidados pós-eventos agudos, no domicílio e na comunidade, que tentam evitar a repetição de tais fatos, assim como o agravamento do quadro já instalado. - Unidade Asfixia: Neste Módulo vimos as principais causas da asfixia e revisamos a importância do início oportuno das manobras de ressuscitação. Além disso, abordamos as técnicas adequadas, assim como os materiais e medicamentos utilizados para o atendimento das vítimas. Chamamos a atenção para a necessidade de treinamento permanente e atualização de toda a equipe, para que estejam preparados para este evento que, apesar de incomum no dia a dia dos Centros de Saúde, exige habilidade e rapidez nas ações para que possa preservar a vida da pessoa acometida.
Resumo:
A gravidez é um período especial da vida da mulher. Nesse período, em que prepara para gerar uma nova vida, ocorrem várias transformações no corpo e na mente da futura mãe e de sua família. Existem mitos, crenças e desconhecimento relacionando a saúde bucal e a gestação, que também interferem no aparecimento de doenças e dificultam o acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal. Além disso, a gestante tem, ainda, um importante papel na transmissibilidade da cárie dental, sendo a principal responsável pela transmissão de bactérias cariogênicas para o bebê. Sendo a gravidez um período propício para a incorporação de novos hábitos pela gestante e a importância do papel da mãe/mulher no cuidado com a família, as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças devem ser realizadas e enfatizadas. Desse modo, este estudo realizou uma revisão de literatura que teve por objetivo investigar aspectos relacionados à saúde bucal de mulheres gestantes, bem como discutir sobre as ações oferecidas pelos serviços de saúde, em especial pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na mulher grávida, algumas alterações biológicas podem propiciar o aparecimento de doenças bucais que muitas vezes resultam em problemas durante a gravidez. A equipe multiprofissional da ESF, em especial a equipe de saúde bucal (ESB) inserida neste grupo de profissionais deve atuar no intuito de prevenir intercorrências durante o período gestacional. Além da abordagem clínica da gestante, a equipe multiprofissional tem a oportunidade de criação de vínculo, responsabilidade e confiança. São atitudes necessárias para a assimilação e troca de saberes, que possibilitam uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e familiares, inclusive em relação à saúde bucal. Suas ações de intervenção precisam acontecer durante as consultas, visitas domiciliares e grupos operativos.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo propor um plano de intervenção que minimize impactos do estresse entre enfermeiros da Estratégia Saúde da Família em Lagoa dos Patos, Minas Gerais. O estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O material lido foi fichado e registradas as principais ideias e teorias pertinentes ao tema. A partir do estudo foi possível observar os fatores determinantes da não adesão ao tratamento, podendo assim, sugerir estratégias para amenizar esta problemática. No desenvolvimento do trabalho, foram exploradas informações importantes do estresse ocupacional, sendo feito abordagem sobre a Síndrome de Burnout. Com relação aos fatores que prejudicam a qualidade de vida do enfermeiro, revelou-se que existe sofrimento emocional, transtornos de humor, culpa, ao mesmo tempo melancolia e cansaço. Quanto ao estresse, percebeu-se, devido à dupla jornada de trabalho, uma fase de resistência com predomínio dos sintomas psicológicos. Sobre a insatisfação, há relação com as condições de trabalho e o baixo salário, seguidos pelo relacionamento interpessoal, demonstrando um cenário com diversos pontos críticos que emergem no ambiente. A partir do conhecimento da temática, pode-se construir o diagnóstico situacional. Este permitiu a elaboração do plano de intervenção, que foi detalhado em dez passos, bem explicitado em quadros expostos dentro do corpo do texto. Pode-se perceber a necessidade de atentar para o problema do estresse que poderia ser considerada uma questão de saúde coletiva devido aos prejuízos gerados a saúde do trabalhador. Observou-se a necessidade de intervenção por parte dos gestores, a fim de ofertar qualidade em saúde.
Resumo:
A Diabetes Mellitus (DM) ocupa lugar de destaque no contexto da transição epidemiológica e constitui um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. O controle da DM está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Sendo assim, este estudo objetivou elaborar uma proposta de intervenção para sistematizar o atendimento dos pacientes com DM com vistas a reduzir a incidência de fatores de riscos modificáveis e as complicações nos pacientes cadastrados na Unidade de Saúde de Luxemburgo do Município Sete Lagoas, Minas Gerais. O presente trabalho foi realizado através de três etapas: revisão de literatura, diagnóstico situacional e elaboração do plano de intervenção. A revisão bibliográfica aconteceu por meio de busca de artigos sobre o tema DM na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO, bem como consultas a programas do Ministério de Saúde (DATASUS) e do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) do município Sete Lagoas. Após a revisão, elaborou-se um plano de intervenção baseado na DM e os fatores de risco, com os principais resultados do diagnóstico situacional. As principais propostas apresentadas foram adoção aos modos e estilos de vida saudáveis pelos pacientes diabéticos, aumentar o conhecimento acerca da DM, aumentar o atendimento dos pacientes com fatores de riscos e aumentar a realização de atividades de promoção e prevenção em saúde.
Resumo:
Este objeto apresenta um exercício de tomada de decisão no qual é preciso fazer escolhas baseadas em um conjunto de informações fornecidas a respeito do caso clínico relacionado ao diabetes. Para contextualizar, apresenta o prontuário digital da personagem Cleuza, paciente da Unidade de Saúde com diabetes do tipo 1, que usa de maneira irregular a insulina e faz tratamento de transtorno afetivo bipolar. O objeto questiona o médico quanto à conduta a ser tomada para o atendimento inicial deste evento agudo, além do manejo do caso, abordando medidas de suporte básico de vida e medidas profiláticas indicadas para a prevenção de novas situações de crise. Finaliza indicando que a capacidade de tomar decisões resolutivas e no tempo certo é importante para o sucesso da intervenção nos casos de diabetes.
Resumo:
Este objeto apresenta um exercício de tomada de decisão no qual é preciso fazer escolhas baseadas em um conjunto de informações fornecidas a respeito do caso clínico relacionado ao diabetes. Para contextualizar, apresenta o prontuário digital da personagem Cleuza, paciente da Unidade de Saúde com diabetes do tipo 1, que usa de maneira irregular a insulina e faz tratamento de transtorno afetivo bipolar. O objeto questiona o profissional de enfermagem quanto a conduta a ser tomada para o atendimento inicial deste evento agudo, além do manejo do caso, abordando medidas de suporte básico de vida e medidas profiláticas indicadas para a prevenção de novas situações de crise. Finaliza indicando que a capacidade de tomar decisões resolutivas e no tempo certo é importante para o sucesso da intervenção nos casos de diabetes.
Resumo:
Este trabalho foi elaborado com o objetivo de proporcionar a adesão das mulheres com vida sexualmente ativa ao exame citopatológico do colo de útero. O planejamento de ações estratégicas possibilitou o envolvimento da equipe multidisciplinar da Unidade de Saúde da Família Itapoã. Dentre essas ações se destacam: busca de parcerias, atividades educativas, campanha municipal para coleta do exame, com ampla divulgação por meio da mídia local. As atividades ocorreram de maio a outubro de 2011. Os resultados mostram que de janeiro a setembro de 2010 houve uma adesão ao exame de 242 mulheres com vida sexualmente ativa. Já em 2011, no mesmo período, o número passou para 383 mulheres, correspondendo a um aumento de 58% de coleta em relação ao ano anterior. Quanto ao tempo em que as mulheres não realizavam o exame, em uma amostra de 229 mulheres entrevistadas, 24,9% delas haviam feito o exame citopatológico do colo do útero havia menos de um ano; 47,5% tinham realizado o exame entre um e dois anos; 18,3% não realizavam o exame havia um período de três a quatro anos; e 9,3% havia mais de cinco anos não se submetiam ao exame. Dentre os resultados, duas das mulheres se encontravam com alteração de alto grau e foram encaminhadas para seguimento clinico. Com base no resultado deste trabalho, conclui-se que as ações de intervenção na atenção primária à saúde são de suma importância, ressaltando mais uma vez a estimação dos trabalhos de promoção à saúde.
Resumo:
Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa sobre as doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho. Esta revisão teve o intuito de reunir as principais doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho em um documento que possa servir de consulta para os profissionais de saúde vinculados à Equipe de Saúde Bucal do Centro de Saúde Amélia Cotta Hosken, do Município de Catas Altas, Minas Gerais. As seguintes bases de dados foram consultadas: Lilacs, MedLine e Scielo. Foram selecionadas somente publicações na língua portuguesa e inglesa sem restrição para ano de publicação. Livros, publicações técnicas e legislação nacional pertinentes ao tema também foram incluídos. As principais manifestações e doenças encontradas foram agrupadas segundo o tipo de ocupação para facilitar a consulta por estes profissionais. A presente revisão identificou diversas ocupações que apresentam risco ocupacional de desenvolvimento de doenças ou manifestações orais. Foram também descritas as alterações associadas ao estresse ocupacional. A revisão demonstrou a importância do cirurgião dentista inserido na Equipe de Saúde da Família na prevenção e identificação das alterações relacionadas ao trabalho. Na atenção básica, estes profissionais têm a oportunidade de ter um contato próximo e contínuo com o usuário, conhecendo desta forma o seu perfil e identificando fatores de risco, dentre eles, os ocupacionais. Somente assim é possível um adequado trabalho de prevenção, orientação e encaminhamento, se for o caso, o que contribuirá certamente para melhorar a qualidade de vida desta importante parcela da população, que são os trabalhadores.
Resumo:
A cárie precoce da infância (CPI) é considerada um grave problema de saúde pública. A atenção direcionada a esta enfermidade engloba um conjunto de ações que envolvem as competências adquiridas pela equipe envolvida. O presente estudo buscou, através de um levantamento bibliográfico, avaliar o papel da equipe de saúde da família em relação às ações em saúde bucal infantil, especificamente o enfrentamento da CPI. Por meio do conhecimento obtido nessa revisão de literatura verificou-se que a abordagem de risco comum tende a otimizar esforços, podendo auxiliar na redução de casos de cárie precoce. Essa abordagem é proveniente do trabalho desenvolvido pela equipe de saúde da família, que busca promover a saúde integral da criança. Afinal, a saúde bucal deve ser considerada parte integrante da saúde geral das pessoas. A formação profissional adequada e a capacitação constante corroboram todo esse processo de atenção integral, promovendo a melhoria da qualidade de vida.
Resumo:
Os pacientes com necessidades especiais são aqueles indivíduos que necessitam de cuidados especiais por tempo indeterminado ou parte de sua vida. Para o tratamento odontológico de um indivíduo com necessidades especiais é necessário que o profissional tenha conhecimentos técnicos e científicos para atuar na multidisciplinaridade, oferecendo o melhor para o bem estar do paciente. O presente trabalho objetivou realizar uma revisão de literatura em relação ao atendimento odontológico direcionado aos indivíduos com necessidades especiais na atenção primária. Verificou-se, por meio dos estudos analisados, que o os cirurgiões dentistas necessitam de uma maior qualificação profissional para o atendimento de pacientes com necessidades especiais. Esses profissionais precisam se integrar com a equipe multiprofissional que presta assistência a essa parcela da população. A abordagem preventiva deve ser estimulada e direcionada a estes pacientes, juntamente com seus cuidadores.
Resumo:
Considerando-se a situação marginal vivenciada, ao longo da história, pelas pessoas portadoras de sofrimento mental, este estudo propôs-se a fazer, por meio de uma revisão de literatura, uma discussão sobre a atenção à saúde bucal direcionada a essa parcela da população. Os modelos de saúde bucal sempre foram focados e organizados conforme o conceito biologicista/curativista e também pelos ciclos de vida (criança, adolescente e adulto), em detrimento dos modelos de abordagem por "condição de vida". A partir da reforma psiquiátrica que aconteceu dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) o indivíduo com transtorno mental passou a ter sua cidadania respeitada. Paralelamente, houve a inserção da equipe de saúde bucal na estratégia de saúde da família. Por isso, vislumbrou-se um novo cenário para esta parcela da população: acolhimento, vínculo e acesso humanizado aos serviços e ações de saúde bucal. A atenção odontológica aos indivíduos com transtornos mentais passou a ser organizada, planejada e trabalhada por meio das relações multiprofissionais e interdisciplinares. Essas pessoas passaram a ser contempladas, portanto, por um novo processo de trabalho que persegue a universalização, a equidade e a integralidade em saúde pública.
Resumo:
A Atenção Básica identifica-se por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que envolve a promoção e a proteção da saúde, a prevenção dos agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde de toda a população, inclusive dos pacientes com necessidades especiais. A atenção odontológica corresponde a um padrão integral de assistência à saúde para crianças com necessidades especiais. Desse modo, o cuidado em saúde bucal dedicado a esta parcela da população deve ser uma prática eficiente e de rotina. A maioria dos pacientes com necessidades especiais pode e precisa ser atendida na unidade odontológica das Unidades Básicas de Saúde, no âmbito da atenção primária. A falta de acesso ao atendimento odontológico dos pacientes especiais normalmente acontece devido a alguns fatores: falta de conhecimento e de preparo dos profissionais para o atendimento, negligência dos serviços de assistência públicos quanto ao tratamento odontológico prestado a esses indivíduos e descrédito/desconhecimento da importância da saúde bucal pelos pais e ou/responsáveis. O protocolo de prevenção para o paciente com necessidades especiais é de grande importância. A base de qualquer tratamento na atenção básica envolve o cuidado do paciente, o treinamento dos pais ou responsáveis; a inserção dos cuidados de saúde bucal nas atividades de vida diária e o cuidado periódico do profissional.
Resumo:
O presente estudo buscou, através de uma revisão de literatura, identificar e discutir a ocorrência da cárie precoce na infância (CPI) associada ao aleitamento materno prolongado e em livre demanda e a necessidade de um trabalho multidisciplinar baseado na promoção da saúde para atendimento às gestantes, bebês e lactantes. A literatura mostra que o aleitamento prolongado após os doze meses de vida, e em livre demanda, é um fator de risco para o desenvolvimento da CPI, que possui um efeito devastador na dentição decídua e, conseqüentemente, na saúde geral da criança. Por isso, é importante que se desenvolva um trabalho multidisciplinar entre os profissionais ligados ao cuidado do bebê (obstetras, pediatras, odontopediatras, cuidadores e professores) no sentido de cuidar e orientar os pais/responsáveis sobre a prevenção da CPI.