389 resultados para Mudança de Hábitos de Vida
Resumo:
A Equipe de Saúde da Família São Judas Tadeu está localizada no município de Juiz de Fora/MG, sendo referência para 342 famílias, totalizando 3152 pessoas. A diabetes mellitus é um problema de grande magnitude em nossa área de abrangência, por isso foi objeto do presente estudo visando a elaboração de um plano de ação voltado para a mudança de estilo de vida e de hábitos alimentares. A metodologia utilizada foi a realização de um diagnóstico situacional e elaboração de um plano de ação com as seguintes etapas: priorização do problema identificado, propósito de mudança dos problemas prioritários, planejamento de tarefas ou atividades concretas com participação intersetorial e da população, desenho de um plano de ação com data de cumprimento e determinação de pessoa participante e do responsável da execução de tarefas. Elaborar este plano foi uma oportunidade de planejamento estratégico, vivenciada por toda a equipe da UAPS São Judas Tadeu. Foram momentos de reflexão; de olhar com foco nas soluções para os problemas enfrentados pela população em nossa área de abrangência; momento de analisar a nossa atuação enquanto equipe de saúde; momento de crescimento
Resumo:
Com uma média de 5,2 litros por pessoa a cada ano, o Brasil mantém desde 2008 o título de país que mais consome agrotóxicos. E engana-se quem pensa que todo esse veneno só está presente nas lavouras e indústrias agrícolas: ele não só chega à nossa mesa todos os dias, como também está no ar que respiramos, na água que bebemos e até no leite que muitas mães dão aos seus filhos. Ele está acumulado em nossos organismos! Por isso, a pauta dos agrotóxicos é tão urgente e precisa ser discutida por toda a sociedade. Precisamos pensar em novas alternativas, que nos permitam produzir alimentos com menos danos à saúde e ao meio ambiente. Nesta reportagem, direcionamos esta preocupação àqueles que estão no início da cadeia produtiva, e que estão expostos ainda mais intensamente a esses venenos todos os dias: os trabalhadores rurais. Santa Catarina é um estado de grande produção agrícola. Quem trabalha na Atenção Básica (AB) no interior do estado convive diariamente com casos de contaminação por agrotóxicos. Cada membro da equipe de saúde pode contribuir para reduzir os prejuízos nesses casos, orientando para uma mudança de hábitos visando uma melhor qualidade de vida no campo. Para isso, não há como prescindir do serviço prestado pelo Centro de Informações Toxicológicas (CIT/SC), que mantém um plantão permanente e dispõe de um laboratório de análise toxicológica reconhecido nacionalmente como referência nos casos de urgência.
Resumo:
A Febre do Chicungunya (CHKV) é uma doença aguda causada pelo vírus chicungunya, vírus RNA, do gênero Alphavirus, pertencente à família Togaviridae. Trata-se de arbovirose, transmitida aos humanos pelos mosquitos Aedes, mesmos vetores responsáveis por transmitir o vírus da dengue. Considerada primariamente doença tropical, sua distribuição geográfica ocorria mais frequentemente na África, Ásia e ilhas do Oceano Índico. Mais recentemente, em fins de 2013, a transmissão autóctone (local) foi documentada na América Central, na região do Caribe. Os primeiros casos autóctones notificados no Brasil ocorreram em 2014, sendo notificados até o momento em algumas cidades no Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A doença já afetou milhões de pessoas e continua a causar epidemias em muitos países. Artralgias persistentes podem interferir na qualidade de vida do paciente e em suas atividades laborais. O quadro clínico é inespecífico, constituindo-se de sinais e sintomas comuns a várias doenças infecciosas. Febre alta de início agudo (até 7 dias) e artralgia/artrite (não explicada por outras condições), geralmente simétrica, migratória, com presença de edema, podendo ser debilitante, acometendo especialmente mãos, punhos, tornozelos e pés são os achados mais frequentes. A doença é em geral auto-limitada com a maior parte dos pacientes recuperando em 1 a 3 semanas. Porém, contingente significativo de pacientes pode cursar com quadro de artrite de longa duração, persistindo por meses a anos, podendo ocorrer acometimento articular intenso. Considerando a duração dos sintomas, o Chicungunya pode determinar doença aguda (duração de até semanas), subaguda (de semanas até 3 meses) e crônica (duração > 3 meses). As medidas de prevenção podem ser pensadas em termos de proteção individual e coletiva e incluem uso de vestimentas que reduzam a área de pele exposta, repelente (especialmente em situações de viagens para áreas de transmissão) e mudança de hábitos que evitem condições que propiciam a multiplicação dos vetores. As medidas que reduzem os criadouros para os vetores são de responsabilidade individual e dos órgãos de saúde pública. Todos os casos suspeitos devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o período febril da doença. Não existe vacina disponível até o momento, mas seu desenvolvimento está em progresso. Nos locais onde não se registra ainda ocorrência de casos autóctones deve-se investigar histórico de viagens a áreas onde existe a circulação do vírus. Por se tratar de situação dinâmica, informações epidemiológicas nacionais e internacionais devem ser atualizadas e disponibilizadas para os profissionais de saúde e para a comunidade.
Resumo:
A obesidade é definida como armazenamento de gordura no organismo, associada à riscos para a saúde como o aumento da prevalência de doenças crônicas. Atualmente pessoas obesas ou com sobrepeso, representa quase 30% da população mundial. Na cidade de Dourados foi realizada uma pesquisa no Hemocentro sobre os doadores, constatou-se que 68% estavam acima do peso, 40% com sobrepeso, 26,5% seriam obesos e 1,4% obesos mórbidos. O objetivo foi desenvolver um programa como novo modelo na Promoção e Prevenção para provocar Mudanças no Estilo de Vida e Combater à Obesidade na população da Unidade de Saúde Parque do lago II; Criar estratégias que colaborem com o desenvolvimento do Hábito da Alimentação Saudável; Elaborar atividades para conscientizar a população sobre a importância da prática de atividades físicas e melhorar o acompanhamento dos pacientes. Para modificar o problema identificado pela equipe, foi observada a necessidade da criação de um grupo de obesidade conformado por 20 pacientes que estavam com sobrepeso e obesos com descontrole da doença de base com o objetivo de facilitar a promoção da alimentação adequada e saudável, além do exercício físico para prevenção e acompanhamento do peso em pacientes com doenças crônicas não transmissíveis. Fizeram parte do programa vários profissionais como: médicos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, equipe do NASF e agentes de saúde. As atividades realizadas foram exercícios físicos, ações de orientação nutricional e alimentar, avaliação antropométrica e metabólica com exames laboratoriais, consultas especializadas, comemoração de dias temáticos e palestras educativas. Fomos ambiciosos ao interatuar com esse grupo e tentar mudar a percepção sobre a obesidade, pois a intenção é lutar contra a mídia e a idiossincrasia da população. Iniciativas como estas são favoráveis para a mudança no estilo de vida e isso só será possível a partir da disseminação de informações e na tentativa de inovar e melhorar o estilo de vida dos pacientes. Através deste trabalho conseguimos passar a importância de uma vida saudável e como é possível com pouco tempo exercitar-se e comer alimentos mais saudáveis e espera-se que estes pacientes que estiveram nas atividades possam estar disseminando estas informações e assim ajudando os demais.
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A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos. O presente estudo teve como objetivo a elaboração do projeto de intervenção para o acompanhamento dos idosos hipertensos que frequentam a estratégia de saúde, 05 setor nordeste Formosa-GO, visando a promoção da qualidade de vida. A princípio foi realizado o diagnostico situacional, a priorização dos problemas da equipe, identificação das causas, seleção das causas identificadas e em seguida a implementação de ações que levassem mais conhecimento e identificasse os fatores que interferiam na qualidade de vida dessas pessoas idosas. Dentre as ações desenvolvidas trabalhamos com debates, rodas de conversa, palestras e oficinas, com a intenção de levar mais conhecimento sobre a mudança no estilo de vida, promovendo saúde de qualidade. Os dados obtidos no projeto de intervenção juntamente com os pesquisados na literatura nos permitem fazer as seguintes inferências. Apesar de a hipertensão ser uma doença comum entre os idosos, existem no município poucas campanhas de prevenção, gerando algumas dúvidas comuns a respeito da doença, da sua sintomatologia, medidas de prevenção e ações que possam melhorar a sua qualidade de vida. Foi constatado que existe um grande desafio para as pessoas idosas, que está relacionado com o viver com qualidade, por isso a ESF 05 setor Nordeste, necessita implementar estratégias para que se alcance este objetivo com a terceira idade.
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Pretendeu-se com este trabalho investigar o cotidiano enfrentado pela Estratégia de Saúde da Família Jardim Vista Alegre no Município de Vicentina/MS no cuidado à saúde dos Hipertensos e Diabéticos e criar soluções para que esta população busque cada vez mais participar das reuniões mensais, junto com a equipe de multiprofissional. Foi notado que com o programa do governo “Farmácia Popular” os hipertensos/Diabéticos não se sentiam mais “obrigados” a participar das reuniões mensais e com isso perdendo os seus direitos e benefícios de serem acompanhados de forma correta pela equipe de multiprofissional. A partir desta realidade em junho de 2013 com o apoio da equipe de multiprofissional, coordenação de atenção básica e da secretaria municipal de saúde, vem sendo realizado uma série de atividade de educação em saúde a fim de efetivar plenamente as ações do Hiperdia. Pode-se observar uma mudança satisfatória com a presença de grande parte dos pacientes cadastrados no programa; inclusive com relatos de satisfação por parte dos presentes, o que possibilitou a redução de riscos relacionados a complicações do diabetes e da hipertensão, articulando atividades de promoção e prevenção das doenças, despertando o interesse e participação dos presentes, bem como um maior controle pressórico e da taxa de glicemia, incentivando a mudança de hábitos, como no caso da alimentação correta, redução do sedentarismo, controle do tabagismo, importância da atividade física visando uma melhor qualidade de vida.
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Muitos problemas de saúde resultam da forma como a pessoa viveu ao longo dos anos. Doenças crônicas não-transmissíveis como a hipertensão arterial sistêmica podem ser evitáveis através da mudança do estilo de vida, mas atu-almente essas mudanças constituem-se num desafio para os profissionais da saúde. O presente projeto de intervenção foi um estudo qualitativo, exploratório de carácter descritivo, de educação em saúde, feito em 61 pacientes adultos com hipertensão, escolhidos devido à crescente incidência de desconhecimen-to da doença hipertensiva constatada na ESF "Osmar Silva da Costa" do muni-cípio São Francisco do Guaporé, RO. O projeto foi realizado entre o período de 19 de maio de 2015 até 17 de junho de 2015, dividido em 5 atividades, 3 pales-tras e 2 atividades grupais, sendo avaliados através de questionários semies-truturados com o objetivo de estimar o conhecimento que a população hiper-tensa possui sobre sua doença e desenvolver atividades educativas. O trabalho foi feito pela equipe de saúde da comunidade. No questionário inicial, em torno de 83% dos pacientes que participaram do projeto não tinham conhecimentos que os pudesse ajudar a desenvolver uma vida com controle de sua doença e estilos de vida saudáveis. A equipe conseguiu alcançar ao final do projeto que 100 % da amostra obtivesse melhora nos conhecimentos.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica caracterizada por níveis elevados de pressão arterial. Sua detecção, tratamento e controle são fundamentais para a redução dos eventos cardiovasculares. Este plano de ação objetiva melhorar o acompanhamento e controle da PA em hipertensos tratados no Centro de Saúde Baixas, através da capacitação de toda equipe, busca ativa dos pacientes menos assíduos, realização de palestras, acompanhamento com educador físico e nutricionista, acompanhamento clínico ambulatorial onde serão avaliados rotineiramente e solicitado uso das medicações para controle da pressão arterial. A HAS é uma doença crônica que necessita da adesão rigorosa ao tratamento, associado a mudança de estilo de vida, com a prática de atividades físicas e mudança de hábitos alimentares, para controlar a PA e prevenir suas complicações. O envolvimento de toda equipe é importante para o paciente se sentir acolhido e motivado a continuar no tratamento.
Resumo:
Garantir a boa adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica é imprescindível para prevenção das complicações agudas e crônicas dessa doença e dos impactos negativos na vida do paciente. Este trabalho apresenta um projeto de intervenção do tipo educativo, objetivando ampliar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso de usuários hipertensos da Unidade de Saúde da Família Amália Lessa I, em Itabuna/BA. Este projeto incluirá estratégias para aumentar o conhecimento sobre a doença, estimular a mudança dos hábitos alimentares e realização de atividades física através da educação em saúde. Com a execução desse trabalho, espera-se que os hipertensos adscritos mudem o comportamento, aumentando o grau de adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, culminando na redução do número de crises hipertensivas, de lesão de órgãos-alvo, de internações hospitalares e do ônus ao sistema de saúde, garantindo maior aceitação das doenças e melhorando substancialmente a qualidade de vida.
Resumo:
Depois de detectarmos o elevado número de pacientes com fatores de risco que levam a um AVC, decidiu-se trabalhar esse tema no projeto de intervenção. Será realizado um estudo de intervenção educativa com 20 pacientes com idade superior a 60 anos com AVC e 30 pacientes também a partir de 60 anos com fatores de risco, possibilitando o surgimento da doença. Serão realizados encontros mensais com os dois grupos. O primeiro sendo direcionado para a aplicação do questionário individual e no segundo e terceiro encontros, serão realizadas as intervenções educacionais. Após o programa, será novamente aplicado o questionário para determinar os conhecimentos adquiridos e assim fazer uma comparação com os resultados iniciais e avaliar a eficácia da técnica empregada. Espera-se aumentar o nível de conhecimento adequado sobre fatores de risco, relacionados AVC, em pacientes de idades avançadas, levando a efetiva mudança de hábitos, sobretudo adoção de hábitos de vida saudáveis.
Resumo:
Com a ocorrência da transição demográfica brasileira, tem se observado envelhecimento rápido da população. Nos últimos anos, políticas públicas de saúde têm sido desenvolvidas e implementadas, com intuito de contribuir no aumento da qualidade de vida e expectativa da população. A equipe saúde da família escolheu foco de intervenção na atenção à saúde do idoso. Indivíduos ativos e saudáveis é o grande desafio a ser enfrentado nesse processo. Os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) necessitam estar preparados para prestar serviços de saúde de qualidade para os usuários dessa faixa etária, de forma diferenciada e eficaz, reduzindo carga de morbimortalidade e hospitalizações evitáveis a partir da mudança de hábitos no cotidiano dos indivíduos. Se considerarmos saúde de forma ampliada torna-se necessária alguma mudança no contexto atual em direção à produção de um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa. Alcançamos a meta de cobertura da atenção à saúde dos idosos, na Unidade Básica de Saúde (UBS) que atuo, com 81,2%. Além disso, atingimos 100% das metas de qualidade, com destaque a realização do exame clínico apropriado das consultas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, realização da visita domiciliar dos idosos acamados ou com problemas de locomoção cadastrados durante o projeto de intervenção. Uma das fragilidades identificadas no período da intervenção foi à falta do monitoramento da saúde bucal dos idosos adstritos na UBS, pois a maioria deles não faz acompanhamento regular pelo odontólogo, o que favorece o surgimento de patologias dentárias nessa faixa etária, O objetivo deste trabalho foi melhorar a atenção à saúde do idoso na UBS Centro de saúde Joana Paula de Oliveira, no município de Rafael Godeiro-RN, com o intuito de ampliar a cobertura à saúde do idoso e melhorar as ações e serviços de saúde desses usuários.
Resumo:
O presente projeto de intervenção foi um estudo clínico intervencionista, de educação em saúde, feito em pacientes com Dislipidemias (DIS), cadastrados na equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) Linha 33, do município São Francisco do Guaporé no estado de Rondônia e que apresentaram critério de difícil controle dos valores do perfil lipídico. O trabalho foi realizado no período de fevereiro a junho de 2015 com o objetivo de aumentar os conhecimentos de hábitos de vida saudáveis em pacientes com Dislipidemias. Todos os nossos pacientes foram avaliados em consulta e seguimento contínuo pela equipe multidisciplinar. O instrumento para preencher os dados, ficha individual do paciente, nos permitiu avaliar o impacto da intervenção. Para o trabalho em grupo, o total de pacientes foi dividido em grupos de 15 pessoas que receberam uma atividade de educação em saúde mensal na USF, somadas às consultas, orientações e supervisões nas visitas domiciliares. Considerando os resultados da intervenção chegamos à conclusão que, mudando hábitos de vida consegue-se manter um bom estado de saúde e controle dos valores do perfil lipídico, diminuindo os casos de Dislipidemias.
Resumo:
Segundo a OMS, a hipertensão arterial é responsável pela morte de 9,4 milhões de pessoas por ano, em todo mundo, além de estar relacionada com 45% dos ataques do coração e 51% dos derrames cerebrais. Nos últimos levantamentos divulgados pela OMS em 2008, 40% dos adultos com mais de 25 anos sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas em todo mundo, enquanto em 1980 a doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos. O objetivo do Projeto é promover conscientização da população hipertensa sobre a importância da adesão medicamentosa e a mudança no estilo de vida, por meio de ações educativas. Esta intervenção educacional foi realizada na Estratégia de Saúde da Família Cidade do Entorno, na cidade de Águas Lindas de Goiás, a amostra da mesma foi composta por hipertensos cadastrados no Hiperdia, inicialmente com um quantitativo aberto com objetivo de atingir o maior número possível de paciente, porém, no segundo encontro fechamos um grupo com 17 sujeitos, qualquer idade, ambos os sexos, independente de crença e religião. A realização do mesmo foi dividida em etapas, onde em Abril/ 2014: Análise Situacional (escolha do problema); Maio a Dezembro/ 2014: Intervenção educativa (realizações das ações); Janeiro/2015: Avaliação dos resultados. O processo de educação em saúde voltada à população realizou-se por meio de ações educativas, rodas de conversa entre os grupos/escola etc. O projeto foi executado de forma plausível, no qual, o apoio mútuo entre a equipe e a comunidade foi de fundamental importância para a concretização do mesmo. Contudo, foi implantada uma rotina regular, que até então, era executada aleatoriamente sem uma sistematização e continuidade das ações, portanto, a rotina na unidade sofreu alterações a fim de disponibilizar para o grupo de hipertensos uma assistência de qualidade, ampla e permanente. A intervenção nos aponta um déficit no conhecimento da doença e na adoção de hábitos saudáveis, desta forma, a educação em saúde muito se tem a avançar, e para isso os profissionais devem estar qualificados e preparados pedagogicamente para intervir no nesse processo de saúde-doença.
Qualidade de vida de pacientes hipertensos da Equipe de Saúda da Família Águas Claras - Mariana - MG
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, de detecção quase sempre tardia devido ao seu curso assintomático e prolongado. Estima-se que no Brasil 30 da população com mais de 40 anos possa ter pressão arterial elevada. Um desafio no diagnóstico e controle da HAS é conhecer o impacto da doença e seu tratamento sobre a vida do indivíduo. A partir do conhecimento do diagnóstico de HAS, os pacientes relatam mudanças sobre sua qualidade de vida. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar o perfil da população hipertensa coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF) do distrito de Águas Claras, Mariana - Minas Gerais e correlacioná-lo à percepção da qualidade de vida desta população avaliando as variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil, ocupação, escolaridade), parâmetros relacionados à HA (tratamento medicamentoso e controle da HAS) e hábitos de vida (tabagismo, consumo de bebida alcoólica, atividade física e obesidade). Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, com abordagem quantitativa e amostra de conveniência. Para coleta dos dados foi elaborado questionário pela pesquisadora, aplicado questionário MINICHAL e realizada avaliação física (peso, altura, circunferência abdominal e nível pressórico). As variáveis foram analisadas quanto aos valores absolutos e percentuais para caracterização da amostra. A correlação entre a percepção da qualidade de vida com as variáveis sóciodemográficas, de estilo de vida e relacionadas à HA foi realizada através de cálculo de coeficiente de Spearman. Foram avaliados 64 participantes, sendo que 59,4 tinham idade entre 50 a 70 anos com uma proporção de mulheres de 71,9. A obesidade é o fator de risco modificável mais prevalente na população de estudo, posto que 67,2 (n=43) dos pacientes apresentaram IMC > 24,9 kg/m2 e somente 31,5 dos participantes praticavam atividade física regularmente. Apesar de todos participantes relatarem seguir corretamente o tratamento medicamentoso, 65,5 apresentaram níveis inadequados de controle da pressão arterial. Não houve correlação entre as variáveis sócio-demográficas, relacionadas à HAS e de hábitos de vida com a percepção da qualidade de vida. Concluiu-se que a elevada ocorrência de hipertensos com níveis inadequados de controle da pressão arterial, é consequência da não adesão ao tratamento e da elevada incidência de obesidade corporal. Estes achados em conjunto indicam a necessidade de reestruturação das práticas de saúde, enfatizando a educação e a relevância do auto cuidado no controle da patologia, e realização de novas pesquisas para melhor compreensão da avaliação da qualidade de vida por parte desta população.
Resumo:
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento no primeiro ano de vida é de extrema importância para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Este acompanhamento tem como características a baixa complexidade tecnológica e resultados positivos na identificação precoce e prevenção de agravos nutricionais proporcionando assim hábitos de vida saudáveis. O presente estudo teve como finalidade a elaboração de uma proposta de implantação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na equipe de Saúde da Família São João I (CAIC) situada na cidade de Conselheiro Lafaiete - MG.