344 resultados para Atenção primária a saúde - Estudo de caso


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Apesar das recomendações contra o uso prolongado dos benzodiazepínicos, os estudos indicam que a sua utilização por tempo inapropriado está presente principalmente entre os idosos, sendo as equipes de atenção primária à saúde as principais responsáveis pelo acesso aos medicamentos. O presente estudo teve por objetivo analisar as características e os fatores associados à utilização de BDZ dentre os pacientes idosos de uma equipe de saúde da família e comunidade (ESF) do Centro de Saúde Minas Caixa, da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte. Realizou-se uma análise secundária dos dados obtidos através do Sistema Gestão Saúde em Rede (GESTÃO) da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte de todos os idosos residentes na área de abrangência da equipe e que faziam uso de benzodiazepínicos. Estatística descritiva foi apresentada pelas porcentagens dos respectivos totais para variáveis categóricas. De 458 idosos assistidos pela equipe, 40 utilizavam benzodiazepínicos (8,47), sendo a maioria de mulheres (72,5). A maior parte dos usuários já estava aposentada (67,5), predominando as atividades de dona-de-casa (47,5), seguida por doméstica (15) antes da aposentadoria. Quanto à escolaridade e renda, a maioria havia cursado até o ensino fundamental (65) e recebia até 3 salários mínimos (77,5). Os benzodiazepínicos mais utilizados foram o diazepam (50) e clonazepam (35), seguidos por outras classes (15). De acordo com o tempo de uso, 5 utilizavam há menos de um ano, 42,5 utilizavam até 5 anos, 32,5 até 10 anos e 20 por mais de 10 anos. Ansiedade (45) e insônia (42) foram as duas principais indicações relatadas. Os prescritores iniciais da maioria foram clínica médica (45) e psiquiatria (42,5), sendo o médico de família e comunidade o prescritor atual de 97,5, com uma tentativa de retirada em 62,5 dos usuários. Dos usuários, 47,5 apresentavam duas ou mais comorbidades e 60 utilizavam outras duas ou mais classes de medicamentos. Os benzodiazepínicos continuam sendo utilizados em longo prazo pelos idosos, inclusive com predomínio de fármacos de longa duração. Geralmente o medicamento fora iniciado por um clínico ou psiquiatra e é mantido pelo médico de família, que encontra insucesso na retirada. O uso associado de benzodiazepínicos e duas ou mais medicações teve uma alta prevalência, caracterizando uma situação de risco, que merece atenção como um problema de saúde pública.

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O estudo teve como objetivo realizar um levantamento estratificado do risco cardiovascular dos pacientes hipertensos vinculados à Equipe 01 do Centro de Saúde São Tomás em Belo Horizonte, Minas Gerais. O estímulo inicial foi a observação de que não havia um programa específico de atenção aos hipertensos, algo que seria fundamental na Unidade Básica de Saúde para prevenção de agravos, recuperação da saúde e promoção da saúde. Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, através da qual foram coletados dados a partir de prontuários dos hipertensos. As referências de maior ênfase para o presente estudo foram as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Os prontuários foram selecionados de acordo com a atualização recente de exames e presença de informação acerca de importantes características dos pacientes tais como: idade, sexo, pressão arterial, tabagismo, etilismo, peso, perímetro abdominal, dislipidemia, diabetes, histórico de doenças cardiovasculares precoces na família, lesões de órgãos alvo, condições clínicas associadas, doença renal crônica e síndrome metabólica. Dentre os 309 hipertensos pertencentes à Equipe 1, foram selecionados 115 para inclusão na pesquisa. Para cada fator de risco foram diferenciadas a prevalência entre mulheres e homens. Além da própria hipertensão arterial, os fatores de risco cardiovascular com maior prevalência foram excesso de peso (77,4), aumento do perímetro abdominal (66,1), idade (57,4), síndrome metabólica (32,2) e diabetes mellitus (39,1). Já dislipidemia (13,9), tabagismo (12,2), condições clínicas associadas (11,3), o histórico de DCV precoce na família (9,5), doença renal crônica (9,5), etilismo (7,8), e as lesões em órgãos alvo (5,2) apresentaram prevalência menor entre a população alvo. Notou-se que as mulheres se sobressaíram em maior número de fatores de risco comparando-as aos homens. O Risco Cardiovascular Global do conjunto de hipertensos foi levantado e concluiu-se que 54 deles tem risco alto ou muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), 28 têm risco moderado e 18 possuem risco basal ou baixo risco. Apesar da importância da estratificação do risco cardiovascular foram escassos os estudos encontrados com este objetivo. O estudo permitiu uma visualização ampla e ao mesmo tempo específica da população hipertensa, podendo mostrar, por exemplo, que quanto mais avançada a idade, maior o risco de DCV. Possibilitou a obtenção de dados para um planejamento estratégico de ações que possam prevenir agravos, tratar precocemente aqueles que surgirem e promover melhor qualidade de vida aos hipertensos usuários dos serviços prestados pela Unidade Básica de Saúde.

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O câncer de colo do útero representa uma neoplasia maligna que ocorre com muita freqüência no Brasil, constituindo um problema de saúde pública. Vários são os fatores de risco que levam ao câncer de colo uterino e embora exista um considerável número de casos esse tipo de neoplasia pode ser prevenido principalmente quando diagnosticado precocemente. A principal forma de prevenção se dá por meio do exame citopatológico do colo do útero. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho está baseado no enfrentamento da realidade da população feminina do território de abrangência da Unidade de Atenção Primária à Saúde - Saúde é Vida, ajudando a minimizar o índice do câncer cérvico-uterino e auxiliando a equipe de saúde multiprofissional no acompanhamento adequado, na cobertura da população feminina em relação à prevenção e no desenvolvimento e implementação de ações voltadas para prevenção do câncer cérvico-uterino. Para este estudo foi realizado pesquisa bibliográfica, método descritivo exploratório e levantamento de dados sobre a situação do controle do câncer cérvico-uterino do território em questão. Como uma das conclusões deste trabalho, destacamos que para as estratégias de controle do câncer se integrem e produzam resultados, é vital também que os profissionais de saúde e gestores conheçam bem o seu papel e atuem com responsabilidade e sensibilidade em cada etapa das ações.

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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e constitui importante problema de Saúde Pública no Brasil e em vários países do mundo. O Brasil continua sendo o segundo país em número de casos no mundo, após a Índia. O presente estudo propõe uma revisão de literatura sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária à Saúde. A pesquisa foi conduzida para servir de referência a profissionais e pesquisadores envolvidos na problemática da hanseníase, sintetizando o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária, o que permitiu avaliar as evidências disponíveis na literatura em saúde, sobre o conhecimento científico produzido relacionando a atuação dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no controle da hanseníase. Foram identificados e analisados integralmente 28 artigos em Português ou Inglês e acessados através dos bancos de dados ScIELO, LILACS e Pubmed/Medline. Para identificação dos artigos publicados entre 1988 e 2009, utilizaram-se os descritores "Atenção Primaria à Saúde", "Hanseníase" e "Enfermagem". A revisão demonstrou a importância do profissional de enfermagem no controle da hanseníase, bem como seu papel na identificação de necessidades das diversas esferas que se relacionam com o processo saúde-doença. Além disso, o enfermeiro atua facilitando intervenções conjuntas com a equipe multiprofissional, ajudando a elucidar os conceitos e preconceitos em relação à hanseníase, permitindo o reconhecimento dos perfis de saúde e doença e estimulando a independência, qualidade de vida e autonomia dos indivíduos. Porém, a revisão de literatura mostrou também que esses profissionais possuem dificuldades na atuação e controle da doença, uma vez que o acesso aos serviços e o estigma gerado em torno da doença são presentes nos dias atuais.

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A política de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil demonstra atualmente ser uma política de reorganização do modelo assistencial de saúde, orientada por princípios; muitos foram os ganhos obtidos, mas há ainda que se trabalhar com um sinergismo maior com outros setores sociais, visando garantir um melhor desempenho. Uma organização precisa trabalhar em equipe, motivando-a sempre a se comprometer, para que os membros se sintam orgulhosos e desempenhem com maior interesse suas funções e, sendo assim, o planejamento se faz de extrema importância; daí a importância de uma gestão planejada, compartilhada e participativa, tendo como intuito a prestação de um serviço qualificado e humanizado na APS. Constitui o objetivo geral desse trabalho, analisar os fatores facilitadores e dificultadores na gestão em saúde no nível municipal e suas consequências na APS, buscando o impacto desses na população. Trata-se de uma revisão literária em que foram utilizados artigos obtidos nas bases de dados BIREME e SCIELO. Ficou evidente que a gestão em saúde necessita de organização e planejamento, bem como do conhecimento dos princípios do SUS, contemplados em sua criação em 1988 e consignados pelas leis 8.080 e 8.142 de 1990. Espera-se como resultado do presente estudo, o fornecimento de subsídios para que o administrador municipal, juntamente com o gestor de saúde, adote medidas eficientes e eficazes, principalmente na Atenção Básica e que estes contribuam para melhoria da gestão, prestando uma melhor assistência à clientela e levando a uma maior satisfação da população.

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O presente estudo aborda a Insuficiência Renal Crônica (IRC) na Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Santa Luzia-MG. Tem como objetivo demonstrar à Equipe de Saúde da Família Amarela a importância da identificação precoce da população e dos fatores de risco para a Doença Renal Crônica (DRC), levantar as principais estratégias para a prevenção na APS e buscar melhorias quanto ao manejo dos usuários portadores de HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica- e DM - Diabetes Mellitus-, evitando a instalação da DRC. Realizou-se revisão da literatura nas bases de dados BVS, Lilacs e SciELO, além de livros e cartilhas referentes ao assunto, publicados no período de 1998 a 2010. Com o desenvolvimento do estudo concluiu-se que o PSF - Programa de Saúde da Família - assume grande co-responsabilidade na prevenção da IRC, por ser principal porta de entrada aos usuários do SUS - Sistema Único de Saúde-, dos quais a maioria são portadores de HAS e DM e devem ser acompanhados de forma mais sistemática, a fim de evitar co nsequências desfavoráveis ao modo de vida, reduzindo-se, assim, a qualidade de vida.

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Trata-se de um estudo originário da vivência na atenção básica relativa à assistência voltada ao paciente diabético e que teve como objetivo elaborar um protocolo de assistência ao usuário diabético da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família do Distrito da Serra do Cipó em Santana do Riacho. Inicialmente, foi feito uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACs e do SciELO, com os seguintes descritores diabetes mellitus e insulinoterapia para obtenção de maiores conhecimentos a respeito da diabetes mellitus e seu tratamento medicamentoso e preventivo. Posteriormente, com dados referentes ao distrito da Serra do Cipó, agregado aos conhecimentos da diabetes foi elaborado o protocolo clínico, com vistas a proposição de uma assistência mais humanizada, buscando condições para o bom controle, redução de sequelas, diminuição no número de internações e de gastos financeiros. Pretende-se, ainda, proporcionar melhor qualidade de vida à população diabética da área de abrangência da unidade básica de saúde onde atuo. Para alcançar o recomendado no protocolo, propõe-se a realização de capacitação da equipe de saúde da família com base em ações medico/medicamentosas e ações complementares, tais como, a consulta de enfermagem, as visitas domiciliares, os grupos operativos e, ainda, discussões de casos e ações multidisciplinares.

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As doenças bucais ainda são qualificadas como um grande problema de saúde pública no Brasil, sendo a cárie, uma doença multifatorial e infecto-contagiosa, a doença de maior incidência e prevalência. A saúde bucal foi inserida na Estratégia Saúde da Família em 2000, objetivando-se mudar os serviços prestados na área, fundamentando-os na promoção e na prevenção a partir de ferramentas como a epidemiologia. O objetivo foi realizar um estudo descritivo, baseado no índice CPO-D a partir de dados secundários produzidos pela equipe de saúde bucal, relativos aos atendimentos realizados em usuários do serviço de saúde bucal da UBS Saúde Esperança, situado em Cruzília, MG, atendidos no período de março de 2010 a março de 2011 e correlacionar as variáveis adotadas no estudo: gênero, idade, dentes cariados, perdidos e obturados. A amostra foi constituída por 357 prontuários. Os dados foram analisados através do software SPSS 17.0. O método da correlação de Pearson foi o utilizado, admitindo-se como nível de significância p<0,05. A amostra correspondeu a 2,34% dos usuários cadastrados no município e 10,15% dos usuários cadastrados na UBS Saúde Esperança, sendo 59,7% do gênero feminino e 40,3% do gênero masculino. A amostra compreendeu usuários entre 06 a 90 anos de idade, concentrando-se principalmente nas faixas etárias compreendidas entre 11-15 anos, com 21,3% dos usuários. Evidenciou-se que 1.814 dentes estavam cariados, 1.854 perdidos e 1.502 obturados (restaurados) e 2,5% dos usuários com todos os dentes perdidos. O CPO-D médio da população estudada durante o período foi de 14,98. A análise correlacional entre as variáveis gênero e CPO, mostraram-se estatisticamente fortes para o gênero masculino, com um p=0,001 para dentes cariados e um p=0,033 para dentes perdidos. O edentulismo é muito prevalente na população idosa e a perda dentária se agrava na população jovem adulta e adulta. É evidente a necessidade de uma reorganização da atenção básica em saúde bucal do município de Cruzília. A epidemiologia e a realização de levantamentos epidemiológicos mais abrangentes e periódicos se fazem necessários para a proposição de programas preventivos e educativos

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Trata-se de um estudo que teve a sua origem em uma equipe Saúde da Família que atua na área rural e teve como objetivo: estudar a relevância do trabalho integrado entre saúde e educação na Atenção Primária à Saúde. Foi realizada pesquisa de revisão bibliográfica narrativa, que incluiu a revisão de artigos indexados na base de dados na Biblioteca Virtual em Saúde, através da via de acesso Internet. Estabeleceram-se critérios de inclusão de artigos, tais como: aqueles publicados em periódicos nacionais e disponibilizados com texto completo, utilizando-se somente os artigos que respondiam ao que foi proposto no objetivo do estudo. O trabalho apresenta aspectos importantes que os autores abordam sobre educação e saúde quando foi considerada uma proposta do Programa Saúde na Escola - PSE. O PSE resulta do trabalho integrado entre os Ministérios da Saúde e da Educação, com propósito de ampliar as ações de prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens da rede pública de ensino. Este estudo permitiu constatar que existem documentos sólidos em programas governamentais que permitem promover uma boa negociação entre as Secretarias da Educação e da Saúde. Sendo os recursos escassos, uma das saídas para o êxito do município poderia ser o trabalho em parceria para fomentar uma educação de qualidade e, conseqüentemente, promover a saúde das pessoas.

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Estudos confirmam a alta prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) (ansiedade e depressão) na clientela atendida pelas equipes de Saúde da Família. Portanto, torna-se fundamental que as equipes das unidades básicas de saúde tenham atenção especial aos transtornos mentais comuns na comunidade. O presente estudo tem como objetivo propor um plano de ação para que indivíduos com TMC em tratamento de Saúde Mental nas Unidades Básicas de Saúde sejam inseridos na prática de atividade física regular no Projeto Academia da Cidade da comunidade do Aglomerado da Serra na cidade de Belo Horizonte. A inserção é justificada, baseando-se na literatura, pela relação positiva entre exercício físico e transtornos mentais, e ainda, através da necessidade de inclusão social do indivíduo com transtorno mental em atividades desenvolvidas na comunidade. Os dados foram levantados utilizando o Método da Estimativa Rápida, nos períodos de Fevereiro a Abril de 2012, baseava em Dados Secundários, Entrevistas com Informantes-chave e Relatório de Observação Ativa da área de abrangência. Os resultados deram origem ao Plano operativo composto pelas ações para a Inserção de usuários portadores de saúde mental na prática regular de atividade física do Projeto Academia da Cidade juntamente com ações interdisciplinares e objetivando resultados como, o aumento do convívio social, combate ao sedentarismo, a melhoria dos hábitos saudáveis, a diminuição da ociosidade, a promoção da saúde, bem estar e melhoria da autoestima. Foram, também, identificadas as estratégicas, os responsáveis e os prazos para o desenvolvimento das ações. Por fim, considera-se o plano de ação viável para que seja implantado também nas outras regiões da cidade e outras cidades no Brasil. Sugere-se, que seja realizado estudo para verificar o impacto deste Plano de Ação.

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Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos sobre gerência de saúde realizada pelo enfermeiro em atenção primária à saúde. O objetivo deste é verificar através da literatura nacional as dificuldades que os enfermeiros encontram para gerenciar os serviços de saúde em atenção primária, identificando os fatores que contribuem para o enriquecimento do trabalho do enfermeiro como gerente de saúde. Foram selecionados para o estudo 16 artigos. Diante da análise das publicações sobre gerência dos serviços de saúde realizados por enfermeiros percebe-se que o planejamento de ações de saúde inserido como um conjunto de instrumentos próprios da gestão é de grande importância na fundamentação e qualificação do processo de trabalho em saúde e da introdução dos mesmos no mercado de trabalho, do compromisso em desempenhar ações gerenciais em saúde, em que implica integração do conhecimento, atitude e habilidade para realizar um trabalho pautado na ética, qualidade e segurança ao serviço prestado a coletividade.

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O crescente aumento da população idosa e da expectativa de vida implica em maior utilização de serviços de saúde, pois essa população apresenta maior vulnerabilidade e susceptibilidade ao aparecimento de doenças. Por isso, tem sido frequente a organização de vários programas e elaboração de políticas para a manutenção da saúde e independência da chamada terceira idade. No Brasil, existem várias estratégias de promoção de saúde para idosos, sendo a maioria realizada por intervenção em grupos. Acredita-se que esta seja uma estratégia que potencializa as capacidades dos sujeitos, mudando comportamentos e atitudes pelo compartilhamento de idéias, vivências e influenciando para que os participantes possam melhorar sua qualidade de vida. Esse estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação que propiciem a melhoria da qualidade de vida da população idosa de Patos e Minas. Espera-se com o estudo colaborar para a redução dos agravos e dos danos decorrentes das doenças não transmissíveis, que favoreçam a redução do consumo de medicamentos, que favoreçam a formação de redes de suporte social e que possibilitem a participação ativa dos usuários na elaboração de diferentes projetos terapêuticos através de grupos de atividades físicas juntamente com equipe multidisciplinar visando orientações sobre os diversos segmentos relacionados à saúde e a qualidade de vida como a reeducação alimentar, a prática regular de atividades físicas e ações que propiciem uma vida com mais saúde e bem estar.

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O presente estudo objetiva investigar sobre as competências que devem fazer parte da formação dos profissionais enfermeiros para o desempenho das funções de Coordenador Municipal de Atenção Primária à Saúde. A partir de uma revisão bibliográfica, com uma abordagem qualitativa, pesquisas em bases de dados científicos e técnicos e documentos legais sobre a Atenção Primária através da Estratégia Saúde da Família, e sobre o profissional enfermeiro que é integrante fundamental desse contexto, exercendo cargos de gerenciamento dos serviços de saúde. Apresenta um relato de experiência do profissional enfermeiro enquanto Coordenador Municipal de Atenção Primária à Saúde no município de Patrocínio-MG. O estudo focaliza também, os princípios da Atenção Básica à Saúde e as responsabilidades do gestor local no Sistema Único de Saúde, que tem se consolidado na Atenção Primária através da Estratégia Saúde da Família. Aborda a questão sobre o profissional enfermeiro que, juntamente com o desempenho de suas funções, muitas vezes precisa exercer cargos de gerenciamento dos serviços de saúde. O estudo, ao descrever características do SUS e as atribuições do coordenador, identifica princípios para o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento, que estão ausentes da formação do enfermeiro. Concluiu-se que as atribuições para o gestor local do sistema de Saúde devem ser divulgadas e incluídas na formação dos enfermeiros, para que elas sejam de fato desenvolvidas e contribuam para o bom desempenho das equipes de Saúde, contribuindo também para serviços de saúde qualificados e fortalecidos, beneficiando em sua totalidade o Sistema Único de Saúde.

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O presente estudo aborda o tema grupos operativos dentro da Atenção Primária à saúde, como ferramenta de trabalho na Promoção da Saúde do Trabalhador. Tem como objetivo identificar os estudos que abordam os grupos operativos para a promoção da Saúde do Trabalhador. Foi realizada pesquisa bibliográfica, através de uma revisão narrativa do conhecimento disponível na literatura científica sobre grupos operativos voltados para a promoção da saúde do trabalhador. De posse do arcabouço teórico penso na estratégia para se promover a saúde do trabalhador pelas equipes de saúde da família como área de atuação da atenção primária. Utilizou-se a realidade local no processo de trabalho para a escolha do tema. O estudo aponta as necessidades e benefícios em se promover a saúde nas comunidades usando de grupos operativos para educação em saúde. Analisa a aplicabilidade de grupos operativos como estratégia para promoção da saúde do trabalhador. Os resultados do trabalho confirmam a necessidade de desenvolvimento das técnicas grupais para qualidade de vida dos trabalhadores e a importância do planejamento para trabalhar de forma consistente com a população.

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No cenário demográfico mundial o Brasil irá ocupar o sexto lugar na categoria mundial em número de idosos, isto somará cerca de 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos, que atingira mais de 15% da população total. Esta realidade indica necessidade urgente dos gestores e políticos brasileiros observarem o cenário dessa mudança e, em conjunto com a sociedade, num breve espaço de tempo, debaterem as políticas públicas de atenção ao idoso. Este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção com a finalidade de promover ações de promoção e prevenção de agravos à pessoa idosa residente no território da unidade básica de saúde onde atuo. Para buscar as evidências sobre o tema deste estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual de Saúde e nas publicações do Ministério da Saúde. Foi elaborado um projeto de intervenção para trabalhar as ações de promoção da saúde e de prevenção de agravos a saúde dos idosos na atenção primária à saúde e proposto um plano de ação. Reconhece-se a importância da atuação do enfermeiro na articulação das políticas públicas de saúde direcionada a pessoa idosa, para que tais ações promovam saúde da população idosa e assim ela possa desfrutar com dignidade a vida com mais autonomia.