76 resultados para Interacção medicamentosa
Resumo:
O presente projeto teve por finalidade apresentar uma proposta de intervenção no tratamento da hanseníase no Município de Rolim de Moura, estado de Rondônia, cujo objetivo foi o diagnóstico precoce dos pacientes com hanseníase e início imediato do tratamento, visando à prevenção de incapacidades físicas. Para maior controle com relação aos casos de hanseníase no município, utilizou-se como metodologia a Escala Screening of Activity Limitation and Safety Awareness (Escala SALSA), que é um instrumento validado e utilizado pelo programa de Hanseníase do Ministério da Saúde. Faz-se relevante o conhecimento do: Grau de Incapacidades Físicas (GIF), período de duração da doença, tratamento de escolha, origem dos sujeitos com a referida patologia, bem como a limitação de atividades apresentadas pelos pacientes. E por fim, através da “Campanha da Mancha Cidade Alta”, realizou-se uma busca ativa com o objetivo de avigorar a proposta inicial do projeto, ou seja, de diagnosticar e introduzir a terapia medicamentosa o quanto antes, fato esse que apresenta reflexo direto na melhoria dos índices das sequelas apresentadas pelo paciente após alta por cura.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ocupa lugar de destaque no contexto da transição epidemiológica e constitui com um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. O controle da HAS está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Este projeto objetivou estimular a adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas acompanhadas em uma Unidade de Saúde de Vilhena/RO. Foi realizado um projeto de intervenção que incluiu todos os usuários hipertensos acompanhados pela Equipe de Saúde da Família (ESF) Jardim América. As ações realizadas foram à apresentação deste projeto e seu instrumento de medida da adesão ao tratamento medicamentoso aos membros da equipe multiprofissional desta ESF. O instrumento de coleta da informação foi o Brief Medication Questionaire (BMQ), um teste que possibilita avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de usuários. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos no programa de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar da ESF. O objetivo geral foi “Melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso dos pacientes com hipertensão na unidade de saúde da família Jardim América, no período de outubro de 2014 à março de 2015, em Vilhena/RO”. Ao final da intervenção 69,7% dos hipertensos residentes na área de abrangência foram cadastrados no HIPERDIA. A baixa adesão ao tratamento medicamentoso foi verificada em 7,6% dos 210 respondentes ao BMQ ao terceiro mês do projeto. Foram classificados os hipertensos ao tratamento como: aderentes 27,2%, provável aderência 35,5% e provável baixa aderência 29,5%. Dos 16 (dezesseis) hipertensos com baixa adesão, 11 (onze) passaram para aderentes e cinco para prováveis aderentes ao final da investigação. Espera-se que a gestão municipal fortaleça este trabalho e oportunize para os demais profissionais.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus Tipo 2 são patologias de grande prevalência no mundo, constituindo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Objetiva-se com esse plano de ação propor intervenções visando o aumento da adesão medicamentosa e não-medicamentosa de pacientes hipertensos e diabéticos acompanhados em uma unidade de saúde da família de Salvador-Bahia. Propõe-se a realização de oficinas mensais e atividades educativas com os pacientes, acompanhamento de medidas antropométricas, de níveis tensionais e glicemia, além de questionamento sobre a regularidade de uso de medicações e realização das orientações não farmacológicas. Será realizada ainda estratégia de melhoria da adesão medicamentosa de pacientes analfabetos. Espera-se estimular os hipertensos e diabéticos a aderirem ao tratamento para melhoria na qualidade de vida e na prestação do serviço de saúde ao usuário.
Resumo:
A hipertensão arterial e diabetes são as doenças que mais afetam a população brasileira, representando importantes problemas de saúde. É necessária a realização de ações que suscitem melhor adesão medicamentosa em pacientes analfabetos, portadores de hipertensão e/ou diabetes, diminuindo complicações decorrentes dessas doenças e potencializando os benefícios do tratamento adequado. Através da identificação da situação dos pacientes da Unidade de Saúde no Bessa/BA, esta proposta de intervenção foi elaborada com base no desenvolvimento das seguintes ações: registro de pacientes diabéticos e/ou hipertensos do programa Hiperdia, intensificação do acompanhamento de pacientes e familiares, prescrições que facilitem a compreensão das orientações dadas na consulta etc. Espera-se que a partir das atividades realizadas, da aquisição de conhecimentos sobre o tratamento, os integrantes do Grupo Hiperdia e suas famílias criem uma rotina de atividades compartilhadas com a equipe de saúde, incentivando uma maior participação no controle da doença, consultas regulares, compreensão das prescrições, resultando em uma aderência medicamentosa satisfatória.
Resumo:
A hipertensão é caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, relacionando-se com o aumento do risco de doenças cardiovasculares sendo o principal fator de risco para morbidade e mortalidade. Devido a sua elevada prevalência e mortalidade associada, é de grande importância que projetos direcionados ao controle dessa doença sejam promovidos e continuamente aplicados. Este plano de ação visa estimular a adesão à terapia anti-hipertensiva medicamentosa e não-medicamentosa em usuários hipertensos cadastrados na Unidade de Saúde da Família Alto do Coqueirinho/BA, através de atividades educativas, objetivando educar os pacientes quanto ao tratamento farmacológico e não-farmacológico da hipertensão, associado à distribuição de materiais educativos de fácil entendimento e manutenção de um acompanhamento interdisciplinar por toda a equipe de saúde. O desenvolvimento de projetos com este cunho é essencial para a promoção do atendimento continuado destes pacientes, e a manutenção destas estratégias a longo prazo é fundamental para o controle desta patologia.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), são cada vez mais prevalentes e, constituem-se fatores de risco para doenças cardiovasculares. Para o controle dessas patologias é necessário que a população seja esclarecida a cerca de mudanças no estilo de vida e adesão medicamentosa, logo é imprescindível que esses usuários frequentem as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Este estudo tem por finalidade aumentar e melhorar a cobertura de usuários acompanhados na UBS Pedreira, no município de Pelotas. Ao longo de três meses, cadastramos 190 (81,5%) hipertensos e 51 (87,9%) diabéticos Foi realizada busca ativa de faltosos e rastreamento da população, no período de setembro a novembro de 2014. Ao final do terceiro mês de intervenção realizamos busca ativa de 47 (97,9%) usuários faltosos com HAS e 8 (100%) com DM. Também, foi feita a capacitação da equipe, a fim de melhorar a assistência e monitoramento de usuários com HAS e DM. As ações foram implantadas tanto nos atendimentos na unidade com nas visitas domiciliares. Foi iniciada com a intervenção a estratificação de risco cardiovascular, bem como a utilização de registros específicos, o que nos auxiliou muito na organização do atendimento. Estratificamos quanto ao risco cardiovascular 171 (90%) pessoas com HAS e 37(72,5%) com DM, nesses meses. Através dos bons resultados obtidos em curto período, tentamos motivar a equipe e a população a manter as melhorias obtidas e, ampliar ainda mais a cobertura e qualidade do serviço. Igualmente, esperamos que a gestão valorize e fortaleça esse trabalho, dando condições para sua continuidade.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a causa da cardiopatia hipertensiva e fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam predominantemente por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Essa multiplicidade de consequência coloca a HAS na origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis e, portanto, a caracteriza como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida de muitos brasileiros. O presente estudo objetivou melhorar a adesão terapêutica tanto medicamentosa como a não medicamentosa em pacientes cadastrados pelo programa HIPERDIA, da área rural do município de Alta Floresta Do Oeste (RO). O projeto foi desenvolvido na unidade de ESF Leonídio Vaz de Lima, cadastrando os pacientes da área compreendida e em seguida dando sequência ao acompanhamento médico ambulatorial e ações preventivas que até então não estavam sendo executadas na unidade. Os resultados foram satisfatórios, pois foi evidente que informações e conhecimento à respeito da doença e suas consequências, estimulam a adequada adesão terapêutica e o auto cuidado diante das modificações de estilo de vida e alimentação hipossódica e hipocalórica. O projeto aconteceu devido a mobilização de toda a equipe multidisciplinar, junto com a administração da unidade que se dispôs a arquivar todos os atendimentos e disponibilizá-los apenas aos profissionais médicos nas consultas subsequentes.
Resumo:
Este trabalho de intervenção teve como objetivo geral contribuir com a redução da taxa de abandono do tratamento da HAS dos pacientes hipertensos da ESF que trabalhamos, assim como objetivos específicos a estimação da taxa de adesão ao tratamento hipertensivo medicamentoso e não medicamentoso, a identificação dos fatores que interferem na adesão ao tratamento anti-hipertensivo pra atuar sobre eles,e o desenvolvimento de ações educativas para incentivar a adesão ao tratamento e contribuir com a melhora da qualidade de vida dos usuários e de seus familiares. Foram acompanhados 25 pacientes hipertensos que estão cadastrados no programa HIPERDIA e aderentes ao serviço. Foi identificado um incremento da mobilidade por HAS associada à falta de conhecimento sobre a doença. Foi realizada uma intervenção junto á comunidade no período de setembro a dezembro de 2014. Entre as ações desenvolvidas, destacam-se ações com os sujeitos do PI em grupo de discussão, atividades educativas e encaminhamento para consultas de referência de HAS. Realizou-se sessões de trabalho com os agentes comunitários de saúde (ACS) e líderes da comunidade visando a participação efetiva deles nas ações. A pós a intervenção conseguimos diminuir e controlar em curto prazo os fatores de risco dos pacientes. As ações de educação em saúde realizadas foram muito positivas, reforçando seu poder de modificar os hábitos de vida, para assim obter o controle da doença, diminuiu o numero de pacientes com ingestão excessiva de sal (20%) e de gorduras (24%),também diminuiu o numero de pacientes com ingestão excessiva de bebidas alcoólicas ,sedentarismo , excesso de peso e obesidade, aumento o numero de pacientes que só utiliza terapia medicamentosa em um (60%) , teve um aumento do pacientes com tratamento não farmacológico no (40%) , aumentou a terapia combinada em (60% ).
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo alcançar uma melhor resposta no tratamento do paciente diabético, especificando os de difícil controle na área de abrangência da equipe. Contando com a participação de toda a equipe de saúde: Médica, Enfermeira, Técnica de enfermagem, Assistente Social, Preparador físico, acadêmicos do primeiro ano de medicina da Universidade Anhanguera. Em um grupo de pacientes selecionados pela equipe de saúde, abordando esses pacientes, tanto individualmente, quanto coletivamente, fazendo com que entendam a doença, o Diabetes Mellitus, de maneira concisa e clara, entendendo a gravidade dessa doença, se auto avaliando onde estão os erros na conduta diária: Alimentar, medicamentosa e nas mudanças de estilo de vida. Utilizando ferramentas de atividades em grupo, avaliando semanalmente o resultado. Os objetivos alcançados foram: maior participação dos diabéticos, maior atenção ao cuidado alimentar, uso correto da medicação, com melhora de glicemia capilar medida durante às atividades.
Resumo:
A hipertensão arterial é uma patologia crônica que provoca imponderáveis repercussões ao organismo e a qualidade de vida de seus portadores. Na maior parte do seu curso assintomática, seu diagnóstico e tratamento são muitas vezes descuidados pelos seus portadores, elevando assim a morbimortalidade desse agravo. Este estudo objetivou identificar as dificuldades de adesão dos hipertensos ao programa HIPERDIA, cadastrados na ESF 304 - Dr. Kleyde Coelho de Lima (Aragarças, GO). Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, em que participaram 377 hipertensos cadastrados. Foi realizada coleta de dados através de consultas aos prontuários dos usuários e das fichas de cadastro HIPERDIA, análises dos registros da equipe e entrevistas individuais, compostas por perguntas diretas de fácil compreensão. Os resultados demonstraram que a falta de adesão dos pacientes ao tratamento desta patologia atinge níveis moderados, sendo identificada também, uma parcela importante de indivíduos que seguem o tratamento de forma irregular, contribuindo assim para elevação do percentual de pacientes com dificuldades na adesão ao tratamento. Para reverter isso, é necessário estimular ações de educação em saúde, no sentido de instigar os pacientes, auxiliando-os a perceber suas necessidades, despertando para o autocuidado e nós, profissionais de saúde, devemos estar atentos para os problemas encontrados na adesão ao tratamento e orientar os portadores de agravos crônicos a aderirem à terapêutica. Ao final de plano de ação na comunidade, conseguiu-se diminuir os pacientes que não aderiram ao tratamento de 41,4% para 21,5% e em tratamento irregular de 46,7% para 17,6%.
Resumo:
Segundo a OMS, a hipertensão arterial é responsável pela morte de 9,4 milhões de pessoas por ano, em todo mundo, além de estar relacionada com 45% dos ataques do coração e 51% dos derrames cerebrais. Nos últimos levantamentos divulgados pela OMS em 2008, 40% dos adultos com mais de 25 anos sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas em todo mundo, enquanto em 1980 a doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos. O objetivo do Projeto é promover conscientização da população hipertensa sobre a importância da adesão medicamentosa e a mudança no estilo de vida, por meio de ações educativas. Esta intervenção educacional foi realizada na Estratégia de Saúde da Família Cidade do Entorno, na cidade de Águas Lindas de Goiás, a amostra da mesma foi composta por hipertensos cadastrados no Hiperdia, inicialmente com um quantitativo aberto com objetivo de atingir o maior número possível de paciente, porém, no segundo encontro fechamos um grupo com 17 sujeitos, qualquer idade, ambos os sexos, independente de crença e religião. A realização do mesmo foi dividida em etapas, onde em Abril/ 2014: Análise Situacional (escolha do problema); Maio a Dezembro/ 2014: Intervenção educativa (realizações das ações); Janeiro/2015: Avaliação dos resultados. O processo de educação em saúde voltada à população realizou-se por meio de ações educativas, rodas de conversa entre os grupos/escola etc. O projeto foi executado de forma plausível, no qual, o apoio mútuo entre a equipe e a comunidade foi de fundamental importância para a concretização do mesmo. Contudo, foi implantada uma rotina regular, que até então, era executada aleatoriamente sem uma sistematização e continuidade das ações, portanto, a rotina na unidade sofreu alterações a fim de disponibilizar para o grupo de hipertensos uma assistência de qualidade, ampla e permanente. A intervenção nos aponta um déficit no conhecimento da doença e na adoção de hábitos saudáveis, desta forma, a educação em saúde muito se tem a avançar, e para isso os profissionais devem estar qualificados e preparados pedagogicamente para intervir no nesse processo de saúde-doença.
Resumo:
A anemia ferropriva é a deficiência nutricional mais encontrada no mundo, especialmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. Possui maior prevalência em crianças entre seis e 24 meses e pode afetar o crescimento e desenvolvimento infantil. Considerando tais dados, este estudo teve como objetivos analisar a relação entre as práticas alimentares nos primeiros dois anos de vida e a prevalência de anemia neste período de vida; aprimorar os conhecimentos e melhorar a prática diária na Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) Santa Rosa, serviço localizado em Divinópolis/MG. Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos pesquisados nas bases de dados Lilacs e SciELO e em documentos de órgãos oficiais brasileiros no período de 2000 a 2010. Os trabalhos mostram a importância das medidas de prevenção como a fortificação de alimentos e suplementação medicamentosa e o tratamento para esta carência, medidas que sempre devem estar associadas às práticas alimentares adequadas. A prática alimentar que garante alta biodisponibilidade de ferro protege a criança contra anemia e pode ser usada como proposta de intervenção. A partir desse entendimento, os profissionais de saúde da EACS Santa Rosa poderão intervir efetivamente na realidade encontrada tendo em vista a melhoria da saúde das crianças.
Resumo:
O aumento da representatividade dos idosos é um fenômeno mundial que abrange tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Atribui-se tal realidade ao combate às doenças infecciosas, ao saneamento básico e às melhorias nas condições de vida, como também ao controle das doenças crônico-degenerativas. A mudança do perfil demográfico da população é acompanhada de profundas alterações epidemiológicas. Tais alterações caracterizam-se pelo predomínio das moléstias crônico-degenerativas nos idosos, o que gera aumento de fatores de risco à saúde. A partir dos 60 anos de idade, a polifarmácia e o uso de medicamentos inadequados continuam sendo problemas comuns, também na prática da Estratégia de Saúde da Família. O objetivo deste trabalho foi analisar a produção de conhecimento sobre os conceitos de polifarmácia em idosos, suas causas, comportamento e consequências, como também a frequência e importância de correção e prevenção na população atendida na prática clínica. Utilizou-se a revisão bibliográfica narrativa de produções científicas a partir de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na base do SciELO, tendo como termos de busca: "idosos", "polifarmácia" e "inapropriados". Localizou-se vinte artigos, dos quais cinco foram excluídos. Diversas estratégias poderão contribuir para melhorar a prescrição no doente idoso e evitar os riscos associados à terapêutica medicamentosa. A educação permanente do doente pelo seu médico, realizada em cada consulta, é considerada como tendo uma boa relação custo benefício.
Resumo:
Este trabalho relata a experiência da implantação de estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica, por parte dos pacientes hipertensos analfabetos funcionais atendidos pela Equipe de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Alcides Lins, promovendo o uso correto da medicação e adesão ao tratamento. Iniciou-se com breve pesquisa bibliográfica, que possibilitasse a contextualização do tema adesão do hipertenso analfabeto funcional à terapia medicamentosa. Em seguida realizou-se análise documental relativa à população hipertensa analfabeta e alfabetizada da área de abrangência desta equipe. Assim, foi implantada a estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica. Após determinado período de tempo percebeu-se que, dentre os pacientes hipertensos analfabetos, o número de pacientes classificados como moderados e, principalmente, classificados como graves diminuiu consideravelmente após a intervenção, enquanto o contrário foi observado entre os pacientes classificados como hipertensos leves e controlados. Este relato de experiência demonstrou que, após a implantação de estratégias lúdicas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes hipertensos, houve considerável queda dos níveis pressóricos destes pacientes. Ademais, o trabalho corrobora a importância da adesão ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes hipertensos para controle da doença.
Resumo:
Este estudo apresenta uma revisão narrativa da literatura nacional e internacional dos últimos dez anos e analisa os possíveis papéis da enfermagem no campo da saúde mental no contexto da Estratégia de Saúde da família no Brasil. No decorrer do estudo observou-se a necessidade da criação de uma enfermagem inovadora, que não se apegue somente a terapia medicamentosa, mas sim de uma enfermagem que trabalhe em vários contextos sociais e que crie vínculos com as famílias e as comunidades. Foi observado que ações como as atividades em grupo e articulações com as organizações populares das comunidades são de suma importância para a melhora dos pacientes com transtorno mental, pois facilitam a socialização dos mesmos. Observamos também, a necessidade da introdução de um plano de educação continuada para a enfermagem que possa contribuir para uma assistência de qualidade ao portador de transtorno mental na qual ele se sinta efetivamente acolhido, contribuindo assim, para sua inclusão social.