43 resultados para Experiências de vergonha, memórias de vergonha, centralidade do acontecimento, adolescentes


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Caracteriza o tema que norteará todas as discussões, os exercícios e as análises durante o curso – a invisibilidade da violência entre parceiros íntimos no cotidiano. Mostra sua relevância no âmbito da Saúde Pública, da atuação de profissionais preparados e adequada retaguarda pactuada para que o atendimento e o encaminhamento do usuário tenham a resposta apropriada na Atenção Básica (AB) que não pode somente fazer a prevenção em nível coletivo, consultas e procedimentos, devendo ter capacidade de escuta e escopo ampliados para lidar com a complexidade da questão. Destaca que, no cotidiano, muitas situações de violência passam despercebidas, que essas situações acometem casais de diferentes grupos, culturas, idades e realidades que, no entanto, partilham os mesmos sentimentos de medo, insegurança, vergonha, culpa e isolamento. Aborda as questões da assimetria nos relacionamentos íntimos, dos tabus e preconceitos ligados às questões de gênero, da bidirecionalidade da violência, do trabalho de diversas organizações para tornar a questão visível, das consequências danosas, físicas e psíquicas da violência, da atual insuficiência de resposta no âmbito da Saúde Pública. Reforça o objetivo do curso de instrumentalizar o profissional para um olhar mais atento e responsivo ao problema, encarando a violência da perspectiva dos direitos humanos, realizando atendimento respeitoso, auxiliando o usuário no resgate da autoestima.

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A unidade apresenta: a caracterização e diferenciação entre os diversos tipos de violência entre parceiros íntimos: física, psicológica e comportamento controlador, destacando que compreendem a agressão e a intenção de agredir; as diferentes formas de violência física e os tipos de atos mais frequentes e da maior incidência de homens como autores da violência, apesar da existência de relatos em que é praticada pela mulher, geralmente como autodefesa. Ressalta a vinculação da violência à assimetria de poder nas relações. Mostra os percentuais de: casos registrados; relação entre violência e absenteísmo ao trabalho; ocorrência de atos violentos nas diferentes classes socioeconômicas; relação entre abusos físicos e prejuízos à saúde. A seguir define a violência psicológica entre parceiros íntimos; aponta a importância de seu reconhecimento pela Lei Maria da Penha que vem mudando a dinâmica desse tipo de violência e fornece sugestão de leitura. Trata da violência sexual entre parceiros íntimos e de como a vergonha da vítima impede a denúncia de inúmeros casos. Define o comportamento controlador entre parceiros íntimos, as atitudes que o caracterizam, suas consequências psicológicas e como tais comportamentos têm interpretação ambígua, sendo fenômenos complexos marcados pela subjetividade, Ressalta a necessidade de cuidado qualificado na Atenção Básica e oferece leitura complementar.

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Esse Projeto tem como eixo estruturante de suas ações a integração dos setores saúde educação, respeitando os princípios e diretrizes que os fundamentam. O compromisso dos gestores, responsáveis pelas políticas governamentais nas três esferas de governo - federal, estadual e municipal - é fundamental para a implementação do projeto, bem como para a consolidação de uma política pública de prevenção e promoção à saúde nas escolas. Outro aspecto fundamental do projeto é o incentivo à articulação entre as diferentes instâncias governamentais e as organizações da sociedade civil, reconhecendo-se o sujeito integral como foco das diversas políticas públicas. A integração intersetorial e com a sociedade civil, em todas as fases de implantação do projeto desde o seu planejamento, é requisito básico para a sua efetivação. O Projeto “Saúde e Prevenção nas Escolas” leva em consideração a importância dasações em saúde sexual e saúde reprodutiva realizadas nas diferentes regiões do País, assumindo que essa riqueza de experiências deve ser valorizada e potencializada quando da implementação do projeto. Sendo assim, parte-se do pressuposto que essa iniciativa poderá cumprir diferentes funções, dependendo das realidades estaduais e municipais. Em determinados contextos, poderá representar um incentivo para desencadear novos processos de trabalho, com vistas à superação das iniciativas pontuais e à geração de ações permanentes, inovadoras e integradas. Nas realidades em que já se possa contar com maiores acúmulos, o Projeto poderá trazer novas dimensões aos processos já desencadeados, levando à soma de esforços nos três níveis de governo e contribuindo para a organicidade das ações em cada território e em âmbito nacional. A escola, compreendida como cenário privilegiado de acolhimento cotidiano e continuado de adolescentes e jovens, ganha centralidade nesse Projeto, mas torna-se capaz de concretizá-lo em seu território somente à medida que possa compartilhar decisões e responsabilidades com as demais instâncias sociais envolvidas na efetivação das estratégias articuladas de redução da vulnerabilidade de adolescentes e jovens às DST/aids e à gravidez não-planejada. A concretização do Projeto estará apoiada na formação continuada de profissionais das áreas de educação e de saúde. Isso permitirá maior domínio das informações e das estratégias educativas relacionadas à promoção da saúde e à prevenção e, igualmente importante, favorecerá a construção coletiva de novos conhecimentos e estratégias para a ação intersetorial integrada e significativa em cada território. Os insumos para a concretização do Projeto deverão incluir a produção de materiais didático-pedagógicos e a disponibilização de preservativos em escolas cujas comunidades estejam mobilizadas e articuladas em parcerias para a execução das ações de prevenção.

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Apresenta o contexto das primeiras experiencias afetivas no período da adolescência.

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Este vídeo integra o curso EAD de Qualificação dos Processos de Trabalho e Gestão da APS, desenvolvido pelo TelessaúdeRS/UFRGS. O acolhimento é uma estratégia para assegurar o atendimento em tempo oportuno na APS. No vídeo, equipes da área de saúde que implantaram acolhimento relatam o que os motivou a mudar, como eles iniciaram o processo de mudança, como ficaram os fluxos da unidade e qual sua avaliação sobre o processo.

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Este vídeo integra o curso EAD de Qualificação dos Processos de Trabalho e Gestão da APS, desenvolvido pelo TelessaúdeRS/UFRGS. Tem como tema central o acolhimento. Equipes de saúde da APS relatam estratégias que adotaram para viabilizar mudanças relacionadas, por exemplo, ao gerenciamento da agenda de médicos e de enfermeiros e promover maior cooperação entre os profissionais.

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O Seminário abordará itens como a estimulação cognitiva em seus preceitos gerais.

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OBJETIVO: Promover educação em saúde para diminuir a gravidez na adolescência no município de Vera Cruz/BA. MÉTODO: Trata-se de um Projeto de Intervenção abordando Educação em Saúde, cujo intuito foi colaborar com a implementação da assistência de enfermagem, tentando diminuir o numero de gestação na adolescência e inserir a família nestas vivências (pais, namorados, maridos), até mesmo porque, muitos pais não se consideram preparados para dar orientação sexual para os seus filhos, por vergonha ou por considerarem assunto proibido para as crianças ou copiando o modelo de educação que tiveram. Foram realizados 2 encontros, sendo que no 1º encontro (dezembro/2012) apliquei palestra, dinâmicas para apresentação pessoal. No 2º encontro (janeiro/2013) apresentei um vídeo sobre desenvolvimento gestacional do 1º ao 9º mês. Os temas abordados foram: O significado de ser mãe na adolescência e perspectivas para o futuro quanto, pessoa, mãe e jovem, sexualidade e adolescência doenças sexualmente transmissíveis, a importância e valorização do papel da família como sujeito ímpar neste processo de transição, a evolução da mulher na sociedade, vínculo afetivo mãe e filho, por que gravidez na adolescência, parto, medos e mitos, cuidados para com o bebê, autoestima, saúde bucal, nutrição e planejamento familiar. RESULTADO: Tentou-se nas reuniões de equipe abordar estratégias para capacitação profissional em torno dos assuntos a serem abordados com as adolescentes gestantes, a equipe especificamente, dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), se sentiam dispostos a serem capacitados, mas a enfermeira priorizava outras demandas, interferindo na eficácia do projeto. Numa tentativa de contribuir com o acesso das gestantes adolescentes a UBS, não foi possível obter participação efetiva destas adolescentes, embora tenham aceitado a realização dos encontros, houve dificuldades para que elas expressassem e se sentissem a vontade. CONCLUSÃO: Não foi possível realizar em sua totalidade o projeto em referência. A adesão dos atores (gestantes, pais, namorados) envolvidos foi mínima. É necessário mais comprometimento de toda a equipe da Unidade Básica de saúde (UBS) para desdobramento das ações, implicação da gestão do município sobre a importância de intervenção na redução da gestação precoce e criar estratégias de parceira entre saúde e escola. É louvável que as ações educativas não fiquem centralizadas apenas na UBS Cacha Pregos e que sejam desenvolvidas em diferentes espaços, nas escolas, nas associações comunitárias, no domicílio entre outros, buscando sempre o envolvimento dos pais, familiares e professores ao que refere sexualidade e gravidez na adolescência.

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Trata-se de um estudo de revisão narrativa, cujo objetivo foi analisar na literatura nacional a produção científica sobre os fatores relacionados à não adesão ao exame de papanicolau, pelas mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos. A população foi constituída pelos artigos indexados em 2 bancos de dados nacionais: (BDENF e LILACS). A amostra foi, portanto, constituída de 15 artigos, selecionados pelos descritores que nortearam o critério de escolha. O levantamento bibliográfico abrangeu o período de 2001 a 2009, com busca livre naqueles artigos publicados em português que mencionam o tema fatores associados à não realização do exame de papanicolau. Diante dos achados nos periódicos analisados pode-se perceber que há uma preocupação com a forma como o serviço de saúde vem conduzindo o procedimento exame papanicolau junto às mulheres clientes das UBS. Entre os motivos apontados para a não realização do exame, foram referidos com maior freqüência, a dificuldade na marcação, a falta de conhecimento das mulheres acerca da realização do exame, o medo, a vergonha, e o sentimento de angustia frente à realização do exame. A escolaridade e o nível socioeconômico das mulheres também foram apontados como determinantes da não realização do exame de papanicolau. Estes resultados me permitiram concluir que é necessário fazer estudos locais com as mulheres da área de abrangência da ESF Piedade II, para diagnosticar essa ausência das mesmas, já tendo como variáveis direcionadoras os resultados dos estudos analisados neste trabalho, evidenciando, portanto, a necessidade de: ampliar as atividades educativas para sensibilizar as mulheres da importância da realização do exame papanicolau e minimizar os sentimentos expressos de temor, vergonha e medo do resultado do exame; realizar escuta prévia à realização do exame; fazer o rastreamento pela busca ativa das mulheres na faixa de idade preconizada, por toda a equipe de saúde; humanização por parte dos profissionais para criar uma empatia e assim compartilhar dos sentimentos e sensações das mulheres durante o exame papanicolau.

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O câncer de colo de útero apresenta o mais alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, porém, apesar da existência dos programas de rastreamento, ainda é alta a mortalidade por esse tipo de câncer no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar as mulheres de 25 a 59 anos da área de abrangência da UBS/SF Lourdes II, no município de Montes Claros que não realizaram o exame preventivo de câncer de colo do útero no período de 2009 a 2010 e levantar na literatura nacional os motivos que levam as mulheres a não realizarem esse exame. Foram analisados periódicos nacionais, manuais técnicos do Ministério da Saúde, via on-line, publicados no período de 2000 a 2010 e artigos disponíveis na base de dados LILACS e BDENF,localizados pelos descritores: Papanicolaou, esfregaço vaginal, exame preventivo. Das 1.100 mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos cadastradas na área de abrangência da ESF Lourdes II, em 2009, apenas 249 haviam realizado exame preventivo de câncer de colo de útero, o que representava uma cobertura de 22,6. Já no ano de 2010 das 1.200 mulheres nessa mesma faixa etária, 298 realizaram o exame preventivo, representando 24,8 de cobertura, deixando clara a baixa adesão dessas mulheres ao exame. Com base nos estudos analisados, as principais causas apontadas pelas mulheres para a não realização do exame Papanicolaou foram dentre outros, o desconforto para realizar o exame, a vergonha, o fato de considerá-lo embaraçoso, o medo, por não conhecer a técnica de realização do procedimento. A baixa escolaridade de muitas mulheres. As formas de comunicação dos profissionais de saúde com as mulheres. Poucos profissionais tiveram a capacidade de mostrar os instrumentos que são utilizados para a coleta do exame para apaziguar um pouco o medo de realizarem o exame. Baseando-se nessas causas foi proposta uma melhor abordagem sobre o assunto pelos profissionais de saúde, acolhendo melhor a usuária de forma a deixa mais tranqüila e calma para a realização do exame e a criação do fichário rotativo que facilitaria no acompanhamento e busca ativa pelos ACS às mulheres faltosas.

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Esse trabalho apresenta uma proposta para a reorganização da Atenção å Saúde da Mulher na prevenção do câncer cérvico-uterino, no Centro de Saúde Diamante, regional Barreiro de Belo Horizonte. O câncer cérvico-uterino é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Mundialmente é a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres e no Brasil, é o segundo tipo de câncer mais incidente na população feminina. A principal estratégia para a detecção precoce/rastreamento do câncer cérvico-uterino é o exame citopatológico cérvico-vaginal e microflora, conhecido popularmente como Papanicolaou. O Ministério da Saúde recomenda que o exame citopatológico seja realizado em mulheres de 25 a 60 anos de idade, e que já tiveram relação sexual. A recomendação é de que se faça o exame uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos. Estima-se que cerca de 40 das mulheres brasileiras nunca tenham sido submetidas ao exame citopatológico. Foi realizado um levantamento de dados no Centro de Saúde Diamante, no qual detectou-se que apenas 4,73 da população feminina de 25 a 60 anos estava com o exame preventivo em dia. O objetivo deste trabalho é propor estratégias para aumento da cobertura do exame preventivo entre as mulheres de 25 a 60 anos na área de abrangência deste Centro de Saúde. A revisão de literatura foi feita através da leitura de artigos nas bases LILACS, SCIELO e BIREME e de publicações do Ministério da Saúde. Evidenciou-se que a baixa adesão está relacionada à dificuldade de acesso ao exame e a obstáculos que as mulheres colocam, tais como vergonha, medo, desinformação, ausência de queixas ginecológicas. Propõe-se estratégias para a reorganização do serviço e melhoria da assistência å mulher, ações educativas para a população e capacitação dos profissionais de saúde. Espera-se com as ações propostas aumentar a cobertura do exame preventivo e reduzir a incidência e mortalidade pelo câncer cérvico-uterino.

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O câncer do colo do útero é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres, apesar dos grandes avanços, investimentos e estratégias implantadas nos últimos anos na assistência à saúde da mulher. O presente estudo é uma revisão de literatura, do tipo narrativa, sobre o papel dos profissionais de enfermagem das Equipes Saúde da Família na adesão das mulheres ao Papanicolaou. Foi realizado um levantamento de dados com o objetivo de descrever os principais fatores de risco ao câncer do colo do útero, seus aspectos epidemiológicos, diagnóstico, assistência da enfermagem e os principais dificultadores da adesão das mulheres ao exame de papanicolaou, visando contribuir para aperfeiçoamento do cuidado da enfermagem na adesão ao exame preventivo com o enfoque nas ações educativas para promoção da saúde da mulher. Para a busca de dados utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde na base de dados do LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library On-line). A partir de 50 artigos disponíveis na íntegra em português, foram utilizados 14 artigos, 8 publicações do Ministério da Saúde/MS, 03 referencias bibliográficas, dados publicado pelo Instituto Nacional Câncer no Brasil (INCA) e uma Portaria do MS. Pôde-se perceber que o número de mulheres que não realizam o exame de papanicolaou periodicamente é ainda muito alto e há um crescimento do número de mulheres com câncer do colo do útero. As principais barreiras identificadas à adesão das mulheres ao exame de papanicolaou foram: medo, vergonha, timidez, ausência de sintomas, não permissão do marido/companheiro, baixa escolaridade, informações equivocadas ou falta destas e dificuldade de acesso às unidades de saúde. Nesse contexto, é importante destacar a necessidade de ações educativas realizadas pelo profissional de enfermagem das Equipes de Saúde da Família, de forma humanizadora, respeitando as diferenças culturais, condutas e valores, buscando proporcionar a melhoria da qualidade de vida e saúde da mulher, com o resgate de sua singularidade e autonomia.

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A saúde constitui um dos direitos fundamentais do ser humano e, por isso, não pode ser definida simplesmente como "ausência de doenças". Pontua-se então a necessidade de ver a saúde como uma forma de lazer e de vê-la em sua plenitude considerando as condições sócio-econômicas, históricas, ambientais e culturais. Este estudo teve como objetivos relatar experiências de atividades de lazer realizadas com os usuários da equipe de saúde e buscar na literatura nacional a importância das atividades de lazer como um determinante de qualidade de vida e saúde. A metodologia trabalhada foi de relato de experiências dos eventos realizados na comunidade e de revisão bibliográfica sobre atividades lúdicas e a sua repercussão na saúde para fundamentar os achados identificados nos eventos quanto aos benefícios para a saúde dos usuários participantes dos mesmos. Conclui-se que essas atividades foram benéficas tanto para os participantes quanto para a socialização e auto-estima dos usuários. Houve maior demanda para a Unidade Básica de Saúde (UBS) por usuários que eram ausentes e também uma busca mais seletiva daqueles que já eram frequentadores da UBS. A criação de espaços sociais e educativos para os usuários desta equipe foi um indicativo levantado por todos os profissionais de saúde e pela comunidade.

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O presente trabalho teve como objetivo geral realizar síntese da produção científica acerca do tema prevenção do câncer do colo uterino com ênfase nas ações educativas e na assistência de enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SCIELO). Ampliou-se esta revisão, buscando referências bibliográficas, consideradas pertinentes ao tema proposto, nos bancos de dados do Ministério da saúde e Instituto Nacional do Câncer. Foi realizada também uma busca manual de material bibliográfico em textos, livros e cartilhas que tratam do tema em estudo. O período utilizado foi de 2000 à 2010. Os resultados mostraram que as mulheres, muitas vezes, desconheciam os fatores de risco envolvidos no câncer de colo uterino, bem como ignoravam conhecimentos relacionados à educação em saúde. De acordo com a revisão literária os serviços de saúde devem orientar sobre a importância da realização periódica do exame preventivo, com o intuito de reduzir a morbimortalidade na população de risco. A educação em saúde através do enfermeiro capacitado é fundamental para a prevenção do câncer cérvico-uterino. A revisão apontou também para alguns motivos que levaram as mulheres a não realizar o exame papanicolau, entre eles estão: desconhecimento do câncer de colo uterino, da técnica e da importância do exame preventivo, medo na realização do exame, medo de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e constrangimento. São necessários investimentos em ações educativas que tragam uma prática humanizada por parte dos profissionais de saúde que resultem em impacto sobre o entendimento e compreensão das mulheres quanto à necessidade da prevenção.

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Trata-se de trabalho desenvolvido a partir da realidade vivenciada no cotidiano da Unidade de Saúde Petrolândia, município de Contagem/Minas Gerais. Este estudo objetivou identificar na bibliografia nacional alguns fatores associados a não realização do exame Citopatológico do Colo do Útero em mulheres, utilizando-se, portanto, de dados/estudos baseados em revisão bibliográfica. Os resultados encontrados na literatura brasileira consultada demonstram que os principais fatores que dificultam à adesão das mulheres para a realização do exame preventivo Papanicolaou são: a vergonha, o medo, medo do resultado; dificuldade na marcação da consulta; desconhecimento de sua importância, a idade avançada, o baixo nível socioeconômico, pertencer a certos grupos étnicos, não ter cônjuge, entre outros. Conclui-se, portanto, que diante dessas evidências citadas na literatura nacional, a equipe de Saúde da Família e gestores da Atenção Primária à Saúde devem promover ações educativas, preventivas e intervenções mais humanizadas e efetivas direcionadas à prevenção do Câncer do Colo do Útero entre as mulheres consideradas mais vulneráveis socialmente e dependentes do Sistema Único de Saúde. Ressalta-se ainda que a assistência integral à saúde das mulheres, acolhendo-as com respeito, sem emitir juízo de valor, observando os princípios éticos, valorizando a singularidade e cultura de cada uma delas, são ações relevantes para a adesão das mulheres ao exame de Papanicolaou.