7 resultados para paixão

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Neste trabalho, pretende-se apresentar algumas reflexões sobre a imagem do amor e da paixão, na música Oceano, de Djavan, tendo como horizonte de leitura os estudos de Octavio Paz sobre as relações entre poesia,amor e erotismo.

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In the late nineteenth century, the discoveries of the unconscious universe and the fondness for mysterious dimensions of existence have influenced a group of young artists to probe world mysteries through the incantatory power of words. From the opposition to scientific Realism and Naturalism, and also inspired by the revolutionary poetry of Charles Baudelaire, thus arose Decadentism. The novel À Rebours, by the French novelist and art critic Joris-Karl Huysmans (1848-1907), is an important expression of that spirit. In that work, there is a fruitful dialogue between painting and literature, which inaugurates a new style opposing the already exhausted realistic model. Duke Des Esseintes, the eccentric protagonist of the novel, struggles to modernity and emerging bourgeoisie’s unrefined taste of emerging bourgeoisie. In his searching for a new literary model, Huysmans bet on environment descriptions and art transpositions. The painting served as an aesthetic paradigm for the novel construction, not limited only to the frequent descriptions of Moreau or Redon’s paintings, but also encompassing the way Huysmans described the furniture, tapestries, artificial flowers and fishes, book covers etc... Being outstanding was his idea, things beyond the reach for the common man, devoted to trivialities of everyday life. The transposition of art, or the creation of an artistic work by language, acquires immeasurable value to the critical Huysmans engrossing him in À Rebours. There, the critical superimpose the writer. The decadent style of Huysmans opposes the analytical reason. In his work, the art aims to retake the passion, the dream, the mystery, fear, death, totally disengaged of the desire to represent the reality.

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 This paper aims to present the results of a study on the translation of the narrative structure of the play Auto da Compadecida, by Ariano Suassuna, into the homonymous TV mini-series, directed by Guel Arraes (Globo,1999). The play has in its structure a representation within another - the auto (designation of the medieval miracle plays in the Latin Culture) is represented as part of a circus presentation, having as its narrator a clown that, in the role of the author, presents the story, its characters and, throughout the play, interferes and interacts with the spectator (reader). Arraes, in turn, establishes a different configuration to the narrative structure of his text, once he changes the circus representation for an audiovisual one. In this perspective, the auto by Arraes presents the film The Passion of Christ within the TV mini-series O Auto da Compadecida. In general, we observe that Arraes brings to his translation the audiovisual language technology of his time, rewriting the sertanejo’s beliefs from the mass media point of view. Within this study, we propose reflections on the adaptation process as a translation act and also on the intertextuality between genres deriving from this intersemiotic process.    KEY WORDS: Intersemiotic Translation; Literature; TV mini-series. 

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Este artigo analisa as personagens presentes no conto “Noite dealmirante”, de Machado de Assis, apresentando um narrador que detém seu olhar nos sujeitos de um mundo em que a tônica é a pobreza. Nesse conto cujo enredo aborda uma espécie de adultério entre pobres, a ironia machadiana apresenta a história da paixão ambígua entre o marujo Deolindoe Genoveva, que firma entre si uma promessa de fidelidade, quebrada, todavia, pela mentira e pela dissimulação de ambas as partes (também uma maneira de mascarar a instabilidade da condição socioeconômica de ambos), haja vista que o marinheiro oculta aos amigos seu desencontro amoroso com Genoveva, bem como esta assume o não cumprimento da palavra empenhada, pois, diante da dúvida do sucesso do relacionamento com o marinheiro, passara a viver com outro homem, reflexo das injunções econômicas às quais muitas das mulheres pobres e comprometidas da época estavam sujeitas, isto é, diante da incerteza de haver uma relação futura pautada pela estabilidade, muitas optavam por unir-se a outro homem, o qual pudesse pelo menos oferecer certa segurança econômica e mesmo amorosa.

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Neste artigo, abordaremos como os modos de organização do discurso narrativo e descritivo são engendrados na configuração discursiva das biografias. Ancorados na análise do discurso, desenvolvida por Patrick Charaudeau (1992, 2008), procuramos observar quais operações linguageiras, narrativas e descritivas, foram adotadas para revelar a vida de um personagem. Como objeto de estudo, escolhemos as narrativas biográficas: Olga, escrita por Fernando Morais, Condessa de Barral: a paixão do Imperador, escrita por Mary Del Priore, Carmen: uma biografia, escrita por Ruy Castro. Como resultados principais, observamos a presença dos papeis actanciais desempenhados pelos biografados em momentos centrais de suas vidas – nascimento, ascensão profissional e morte. Os procedimentos de demarcação do tempo tendem a ser precisos e explícitos, principalmente pelo fato das biografias obedecerem a uma estruturação cronológica. Quanto ao modo descritivo, nossas ponderações recaem sobre os procedimentos de nomeação e qualificação usados para caracterizar os personagens.

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O deus Eros nasceu do deus Caos e as entidades que saíram de Caos (inclusive Eros), surgiram por divisão e segregação. A partir do surgimento de Eros há o encaminhamento do universo para a união e coesão. A relação amorosa exige a reciprocidade, senão atrofia e morre. A palavra “partido”, que designa o objeto do nosso estudo, sugere que se trata de uma “parte” da sociedade que aspira hegemonizar uma concepção global da ordem econômica, social e política, e “a arte de fazer política” pode ser entendida como a habilidade de unir e somar forças num determinado campo ideológico. Daí a necessidade de “seduzir”, convencer, educar e engajar o maior número de pessoas no seu projeto partidário surje como corolário da militância política, onde política e paixão se interpenetram, de forma que ação e tesão comungam seus impulsos.

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RESUMO: A poesia é expressão da emoção humana. Ela precisa estar presente em sala de aula com “naturalidade”, não pode se restringir a momentos efêmeros ou pontuais. O trabalho com o texto poético precisa ser planejado, suas estratégias se pautam numa seleção criteriosa de textos e autores, exigindo do professor mediador a formação adequada para fazê-la, mas principalmente a disposição (ou seria a paixão?) em interagir com a poesia e em promover o encontro entre ela e a criança. Esse texto tem como objetivo compartilhar parte dos resultados de uma pesquisa de Doutorado em Educação realizada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e complementada na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. A pesquisa pautou-se no objetivo de investigar a relação criança e poesia indagando os modos de interação, os significados atribuídos e a relevância da leitura, da criação e da fruição poética na constituição do sujeito contemporâneo, leitor e narrador de sua história. A empiria foi realizada numa escola brasileira e duas portuguesas. O diálogo com crianças e professores no Brasil forneceu indicativos da relevância que a presença da poesia na escola assume tanto no aspecto da formação humana, de modo geral, quanto no letramento literário (educação literária) em particular. As mesmas indagações foram levadas aos docentes portugueses. Ao compartilhar as reflexões e estratégias que professores e professoras (portugueses e brasileiros) vêm construindo, reafirma-se a escola como um tempo-espaço privilegiado para a leitura poética das crianças (jovens e adultos), visando o processo de humanização. Palavras-chave: Escola. Criança. Poesia. Poema.