4 resultados para língua francesa

em Línguas


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Este trabalho discute os efeitos dos novos direcionamentos da Política Linguística Educativa no Brasil, especialmente sobre o ensino de línguas estrangeiras no estado do Amapá, fronteira com a Guiana Francesa. Propõe-se nesse artigo uma avaliação da política linguística brasileira para o ensino de línguas estrangeiras (LE) a partir das leis que constituem e/ou constituíram o ordenamento jurídico para o ensino de LE nas últimas três décadas, a saber, a LDB 9394/96, a Lei 11.161/2005 e a Lei 13415/2017. Fundamentado em pesquisas de campo, de natureza qualitativa e descritiva (XXX, 2005, 2013 e 2016), o artigo inscreve sua discussão no campo das Políticas Linguísticas (GRIN, 2005; CALVET, 1996; BEACCO, 2004) e aponta os impactos das mudanças promovidas no ensino de LE no Brasil sobre a região fronteiriça e o surgimento de um movimento de resistência promovido pela sociedade civil em favor da manutenção do ensino da língua francesa na região da fronteira franco-brasileira.Palavras-chaves: Ensino de línguas, francês, Política Linguística.

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Este artigo pretende problematizar o conceito de língua em disciplinas aplicadas aos cursos de Engenharia da Universidade Federal do Acre (UFAC). As ementas que atendem a esses cursos são oferecidas, desde a década de 70, pelo Departamento de Letras do Centro de Educação, Letras e Artes da UFAC. Partimos da hipótese de que a noção de língua que perpassa as ementas se configura como um modelo instrumental, o que, de nosso ponto de vista, tem seus efeitos no funcionamento das disciplinas. Com base nos pressupostos teóricos dos Novos Estudos do Letramento e da Análise do Discurso francesa, buscamos analisar três planos de curso, a saber: (i) “Português Instrumental”, do curso de Engenharia Agronômica; (ii) “Português e Redação Técnica”, do curso de Engenharia Elétrica; (iii) “Português e Redação Técnica”, do curso de Engenharia Civil. Com essa análise, nosso intento é refletir sobre uma proposta que contemple outra noção de língua – modelo ideológico (STREET, 2014), a qual se mostra mais produtiva no atendimento às necessidades específicas dos referidos cursos.

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Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).

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O processo de referenciação nas línguas depende de uma série de fatores cognitivos, linguísticos e discursivos, sendo fundamental para a condução da progressão textual, para a constituição dos sentidos e para os propósitos comunicativos dos interlocutores. Em se tratando dos elementos referenciais em uma língua oroauditiva e em uma visuoespacial, podemos inferir que há complexidades e singularidades que denotam diferenças relevantes quanto à operação linguística em questão. Nesse sentindo, buscamos responder, nesse artigo, a seguinte indagação: (i) Como a anáfora que se realiza na Língua Portuguesa ocorre na Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-se a diferença de modalidade entre as duas línguas? Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho é refletir sobre os processos referenciais realizados por sujeitos surdos na Libras diante das ocorrências de anáforas diretas em recortes textuais da Língua Portuguesa, em um viés tradutório. Para a realização da pesquisa, selecionamos recortes textuais escritos em Língua Portuguesa compostos por anáforas diretas, os quais foram submetidos ao sujeito surdo para a tradução em Libras, possibilitando em seguida realizar a análise dos processos referenciais na Libras. Com a análise do Corpus Paralelo Português-Libras foi possível perceber como a anáfora que sai da Língua Portuguesa pode chegar na Libras, considerando as estratégias de construção de cadeias referenciais específicas da modalidade visuoespacial. É indispensável destacar a simultânea relação entre a anáfora e a dêixis presente nas glosas-Libras analisadas, contribuindo para a construção dos sentidos na Libras, e representando dinamicidade e a fluidez entre os processos referenciais.