2 resultados para frase equativa

em Línguas


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Este artigo representa um ensaio, ainda inicial, sobre discussões interdisciplinares que se voltam para a compreensão da construção da interpretação, aqui entendida como um processo a ser verificado em várias partes do texto. O primeiro percurso anuncia o hipertexto como resultado de uma singular interpretação. Cada sujeito escolhe a forma de elaborar a construção lingüística, icônica, musical e plástica, que pode ou não corresponder a sua realidade física. No âmbito da Pragmática, contextos são considerados, desde aspectos sociais até características cognitivas. O reconhecimento do léxico remete a noções como informações lingüísticas, forma de armazenamento, estruturação e organização. Entender a frase tendo o verbo como núcleo, bem como o relacionamento com o seu complemento, pode render avaliações diferenciadas das informações contidas nas frases de um texto. Ou seja, estão presentes, neste texto, roteiros teóricos que podem revelar partes de um todo, nas quais cada elemento lingüístico deve ser considerado.

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Este artigo analisa a expressão da modalidade sob a perspectiva da Gramática Funcional. Esta teoria está assentada sobre os pressupostos da competência comunicativa dos indivíduos que além de codificarem e decodificarem as expressões lingüísticas usam e interpretam-nas de uma maneira interacionalmente satisfatória. Por meio da modalidade epistêmica, o enunciador expressa com maior ou menor grau de adesão seu ponto de vista em relação à verdade do conteúdo proposicional. A modalidade assume a função de direcionar para o interlocutor o ponto de vista do locutor. Este pode, por exemplo, marcar seu discurso como incontestável ou duvidoso, depende da expressão modalizadora utilizada e do nível da camada do enunciado em que a expressão está. Em uma investigação de base funcionalista a modalização epistêmica pode atuar nas diferentes camadas de constituição da frase (HENGEVELD, 1989). No nível da predicação o falante descreve para o ouvinte o estado de coisas sem manifestar a sua posição, já no nível da proposição, ao qualificar epistemicamente seu enunciado, o falante não somente avalia como certo ou possível, mas também se posiciona, ou seja, expressa seu ponto de vista. Para a realização desta análise utilizamos como corpus o texto, A Lição de Willie Sutton ao PT, de autoria do colunista José Alexandre Scheinkman, veiculado no jornal Folha de São Paulo em 24/09/2006. Por meio da organização lingüística do texto, temos como pressuposto e posteriormente concluímos que o locutor utiliza-se da modalidade subjetiva e evidencial para dar sustentação e credibilidade a seus argumentos, uma vez que essas marcas veiculadoras de modalização representam o comprometimento pessoal do falante em relação à verdade da proposição.