4 resultados para Sujeito passivo

em Línguas


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O enfoque deste trabalho literário é o de analisar a construção e o desempenho do sujeito diaspórico, dentro do contexto pós-colonial. Os eventos disponíveis na história “Uma Herança”, de V.S. Naipaul, apresentados em duas narrativas, trazem visões distintas e que se opõem, a do narrador e a da professora, resultantes do processo imperialista, especificamente em Trinidad e Tobago, no Caribe. A análise mostra que Leonard Side, um indiano, consegue sobreviver e impor seu discurso em uma sociedade dividida: uma que o marginaliza como homem de pele escura e de cultura inferior àquela dominante; outra que o valoriza. O hibridismo observado a partir do comportamento dessa personagem realiza-se em uma busca diária e constante de significados, visto como abertura para outras culturas e para outros valores. Conclui-se, que apesar da destruição e dos resultados negativos, como o rompimento de culturas, de religiões, de etnias, o colonialismo produziu, através das diásporas, relacionamentos humanos e culturais de horizontes diferenciados para a humanidade.      

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RESUMO: Sabemos que, por força do esforço de convencimento, o orador é capaz de projetar, ao produzir seu discurso, uma imagem de si que pode diferir de sua imagem enquanto sujeito empírico. É com base nessa perspectiva que nos propomos a analisar a construção da imagem, ou seja, o ethos, do sujeito enunciador em textos da modalidade do cotidiano, mais especificamente em letras de canções do renomado sambista Cartola. A representação dessa imagem se dá através das escolhas lingüísticas que o enunciador faz no ato de construção de seu discurso, lugar de engendramento do ethos. No caso da canção popular, o compositor, com simplicidade, procura agradar não só o gosto popular indiferenciado, mas, muitas vezes, igualmente ao interlocutor mais letrado e mais culto. As letras de Cartola, músico muito elogiado e admirado pela maioria dos sambistas, falam de amor sem serem vulgares, revelando fugir ao lugar comum. Considerando a preferência temática recorrente em suas composições, pode-se caracterizar seu samba como pertencente à formação discursiva da chamada “dor de cotovelo”. Assim, pretendemos averiguar em quais estereótipos, enunciados que apontem para uma determinada formação discursiva, está ancorado o ethos discursivo desse enunciador.  

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Alain Badiou (1994) argues that the failure of the discourses that govern the society is the result of a misplaced ethics. The preservation of human rights and respect for diversity are among the imperatives that naturalize the dominant ideology as a mainstay of the status quo. To supplant the values ​​of a generalization that leads to the subjection and omission, the philosopher presents the "ethics of truths", in which the subject dispenses with the attitude of victimization, increasing in its subjectivity. In this way, it’s put in the forefront the recognition of the Same and the ability to pursue a truth process. Moving away from the passive behavior and unanimity, comes the immortal subject, which resists to the conduct of "animal-to-death", becoming faithful to an Event, occurrence that will transform many lives and will lead to single completeness as possible. In Greek myth, Prometheus rises to the rank of immortal at the time that gives us the human race with the freedom, through the gift of fire. This event is the appointment to which Prometheus listens and by which he gives up the advantages of the gods world, overcoming the limits of a typical lifetime to build the character of transcendence, the immortality. Despite the punishment that is suffering, Prometheus remains faithful to the disruption that it introduces, personifying an authentic warrior against the high-handed Olympic power.

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Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).