3 resultados para Segunda Guerra Púnica

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Based on the fantastic narrative, this paper aims to present an analysis of the short story “Sonata”, from Erico Verissimo, which is part of his work Fantoches e outros contos, originally published in 1932. This is the first book published by this author, the only one of his own composed just by short stories. For the purpose of this paper, first of all, it is clarified the concept of fantastic narrative, according to the understanding of some authors – as Todorov (1979), Rodrigues (1988) and Calvino (2004) –, and, furthermore, it is briefly discussed the concepts of strange and marvelous, which contributes to the definition of fantastic. It is also mentioned aspects related to the emergence of fantastic and the reasons of its existence. To verify this element in the narrative, it is required a strange or supernatural event and, also, the hesitation of the reader and of a character. Besides, this kind of narrative involves a certain way of interpretation – the way that the reader faces the events presented by the story contributes to support the fantastic. After these considerations, it is presented a thorough analysis of the short story “Sonata”, which has music as a guide and presents the point of view of its main character, who is not named. That is the story of a young piano teacher that, in the context of World War II, moved by the desire of escaping from reality, gets immerse in old newspapers. In his reading, he finds out an ad from 1912, the year he was born, which requests the services of a piano teacher. From that moment on, a journey to the past starts, and, then, it is possible to verify the presence of several elements that point to the fantastic and allow the reader to experience the hesitation, such as the theory here in use indicates.

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A Ilha de Timor, localizada a leste do arquipélago indonésio, corresponde a um território habitado há mais de 40 mil anos e conhecido desde há muitos séculos como fonte de sândalo de alta qualidade. Isso atraiu a atenção dos navegadores portugueses que passavam nesta região no princípio do século XVI. A partir de então, e por mais de 400 anos, Portugal explorou e ocupou esse território, mantendo um controle relativo dos povos locais, organizados em reinos independentes, e medindo forças com a estrutura colonial holandesa. Depois da Segunda Guerra Mundial, com consequências catastróficas para a ilha, as potências europeias enfrentaram os processos de descolonização. Quando a metade oriental da ilha declarou sua independência, o Timor Português daria lugar a República Democrática de Timor-Leste. No entanto, a invasão indonésia retardou por mais de vinte e quatro anos os anseios de liberdade do povo local. Com a participação decisiva da ONU, a resistência timorense obteve, enfim, sua vitória e, em 2002, essa nação pode começar a traçar seu próprio caminho de forma independente. Uma nova página começou a ser escrita, mas não com menos dificuldades e desafios. Nas entrelinhas desta história, a língua portuguesa percorreu uma estrada que a levou a ser escolhida como língua oficial da nação recém-formada. Os desafios gerados a partir desta opção se fundamentam em gerar política e planejamento linguísticos capazes assegurar a difusão e consolidação do português como traço cultural identitário e diferenciador do povo timorense, ao mesmo tempo em que possa acompanhar e fortalecer a tarefa maior da conquista da estabilidade social e política, consolidação da democracia e desenvolvimento desta jovem nação.

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Este artigo tem como objetivo discutir os principais aspectos do processo de colonização de Moçambique, os embates que culminaram na guerra colonial na segunda metade do século e como esses conflitos estão representados na obra do escritor moçambicano Mia Couto. Também analisa como se dá a construção dentro da ficção de uma narrativa marcada pelo trauma das guerras e como as memórias dos personagens se entrelaçam com um imaginário coletivo e do autor sobre as guerras.