5 resultados para Proposição legislativa, produção, Brasil, 2003-2006
em Línguas
Resumo:
Discussões e pesquisas sobre igualdade, inclusão, justiça social, identidade, diversidade e práticas sociais e cidadãs estão ocorrendo globalmente, bem como, localmente. Estas discussões neste momento histórico são necessárias, pois as injustiças e desigualdades estão ocorrendo a todo o momento. Documentos oficiais tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998a, 1998b) bem como a Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003, 2004, 2005) tornou obrigatório no ensino básico público e privado o ensino de assuntos relacionados a pluralidade cultural, diversidade e relações étnico-raciais. Sendo assim, torna-se necessário estar discutindo questões que apontem possíveis formas de interação que sejam mais justas e igualitárias dentro e fora do sistema escolar. Os cursos de formação de professores de línguas é uma das arenas que estas temáticas podem e devem ser discutidas, para que tenhamos professores críticos e reflexivos a fim de formar cidadãos/ãs mais críticos. Esta comunicação tem a intenção de apresentar resultados de uma pesquisa que considerou à formação de professores de língua inglesa como língua estrangeira e o preparo destes professores para exercer um ensino voltado para as práticas sociais em sala de aula. A pesquisa foi embasada com os seguintes suportes teóricos: prática reflexiva (WALLACE, 1991, SCHÖN, 1983) e letramento crítico e práticas sociais (PENNYCOOK, 2001). O resultado da pesquisa demonstrou uma necessidade de se considerar à reflexão crítica nos cursos de formação de professores e curssos de formação continuada de professores de língua inglesa, desta forma tanto os professores em pré-serviço como os professores em serviço possam exercer o letramento crítico como uma forma de prática social no momento em que estiverem atuando em sala de aula.
Resumo:
Based on the contribuions from Ryngaert (1995); Prado (2009); Magaldi (2008); Faria (1998); Heliodora (2008); Guinsburg, Faria and Lima (2009), refering to the constituion of the theatrical discourse, in studies of Fausto (2012); Cotrim (2005); Gaspari (2002) and Garcia (2008), about the notes Brazilian historical and the theoretical presupposes of Carvalhal (2003, 2006); Nitrini (2000); Nascimento (2006) and Maddaluno (1991) to approach to the study of comparative literature, this work aims to analyze the play Liberdade, liberdade (1965), by Millôr Fernandes and Flávio Rangel whit the Brazilian dictatorship period (1964-1985). This play was written and performed at the beginning of the regime, as it wished to withdraw from the scheme repressor that dominated Brazil. Millôr Fernandes and Flávio Rangel resorted to the use of classical texts and historical preparation for the work, and make use of music to bring up the subject of ceaseless quest for freedom. The play runs from dramatic to comedic, supported by political discourse, which leads, the called Theatre of resistance. For this work, the basic procedure was the literature search. Through the analysis of the dramatic text and the recurrent use of bricolage (collage of historical texts), perceives the practice of intertextuality theme. Thus, one can understand that Liberdade, liberdade is a dramatic text produced in the second half of the twentieth century, which establishes dialogue with texts embodied historical aspect with literary verve.
Resumo:
Este artigo tem por objetivo uma abordagem crítica acerca da novela Desabrigo, de Antônio Fraga, como expressão do espaço destinado à malandragem como prática a ser coibida pelo aparelho repressor. O cenário de ação do Rio de Janeiro contribui como termo que agrava a discussão acerca do poder central como agente de um processo de higienização social que expulsa para a periferia da cidade rufiões, prostitutas e jogadores como personagens indesejáveis à novo ordem que se estabelece como o pós-guerra. Publicada em 1942, Desabrigo parece condenada à incúria de editores e críticos que ignoram seu elevado valor de obra literária que teve que esperar por várias décadas para ser reconhecida.
Resumo:
RESUMO O artigo busca refletir sobre a intrincada relação entre literatura, fronteira(s) e margens como signos que acrescem renovados sentidos à leitura e à abordagem críticas de obras e de artefatos artístico-literários que emergem de/em contextos fronteiriços. Ressalta, dentre outros aspectos, o crescente interesse por experiências literárias e textualidades contemporâneas várias, cuja marca se traduz no atravessamento e na superação das fronteiras que tornavam em outros tempos, mais ou menos, identificáveis os diferentes campos da atuação artística, seus meios de produção e as ferramentas de abordagem teórico-críticas. Destaca, ainda, a flagrante eclosão de hermenêuticas fronteiriças, que atuam não só no sentido de ampliar as possibilidades de leitura e abordagem críticas, mas, também, de reacender as discussões e o interesse sobre as fronteiras e os limites da literatura e do literário, de modo a abrigar um conjunto de novíssimas textualidades que desafiam, por assim dizer, as concepções normativas destas noções, tornando evidente o aspecto reducionista de que estão cercadas. O trabalho se volta para uma fronteira bem específica: a do Brasil com o Paraguai; para o portunhol selvagem, de Douglas Diegues, como uma experiência literária paradigmática, no contexto da literatura contemporânea, ao assumir como projeto estético-político a superação das fronteiras geográficas, linguísticas e as da própria literatura, além de lançar luzes sobre expressões literárias outras, também circunscritas a esse espaço fronteiriço, como é o caso de Selva trágica (1956), por exemplo. A reflexão se dará com base nas teorias pós-coloniais e na crítica decolonial.Palavras-chave: Literatura de fronteira; Poéticas selvagens; textualidades fronteiriças.
Resumo:
Neste artigo, descrevemos e refletimos sobre experiências de pesquisa e formação de professoras e professores indígenas e afro-brasileiros, com foco nos seus múltiplos letramentos, no sentido de contribuir para a inclusão da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena na educação formal, como estabelecem as Leis 10.639/03 e 11.645/08. Através dessa reflexão, estabelecemos diálogos com autores (as) que versam sobre educação para relações étnico-raciais, linguística aplicada, letramento e literatura negra, tendo em vista a proposição de ações direcionadas por uma educação antirracismo.