7 resultados para Português

em Línguas


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O presente estudo tem como objetivo discorrer sobre a variedade minoritária suíço-alemã no Brasil, mais especificamente em um distrito de Cafelândia, Paraná. Para esta finalidade, consideram-se fatores extralinguísticos (o contexto familiar) e linguísticos (alternância de código e mistura de línguas). A pergunta básica que orienta esta pesquisa é como se caracteriza e como se usa o dialeto suíço-alemão em contato com o português, e como esse idioma minoritário “sobrevive” se é adquirido em uma comunidade monolíngue de fala portuguesa, no Sul do Brasil. Notou-se, através de entrevistas e observação participante em três gerações de descendentes helvéticos (relativo à Helvécia ou Suíça), que, ao decorrer do tempo, o suíço-alemão, que primeiro era “língua” materna, foi substituído quase que completamente pelo português. Mesmo assim, pode-se perceber que persiste a iniciativa de conservar o dialeto suíço-alemão no Brasil, sendo que vários descendentes dos entrevistados bilíngues (re)migraram para a Suíça.

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Com o Zé Povinho, tocamos na essência caricatural do portuguesismo, do «Homo Lusitanus», ainda que sob o registro do burlesco e da sátira, marcado embora pelo momento histórico em que nasce (ele surge vestido e concebido como imutável da cabeça aos pés, desde a primeira vez que apareceu na Lanterna Mágica em 1875, pelo lápis de Rafael Bordalo Pinheiro): ele é Portugal, um certo Portugal ou uma certa maneira psicológica de retratar o Português com muitos defeitos (e algumas virtudes também) devidamente realçados ou caricaturados, com o seu atraso econômico-social.

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O presente trabalho objetiva descrever o uso de verbos com sentido existencial através do tempo no português, analisando, como corpus, manuscritos do século XVIII, XIX e XX, escritos por pernambucanos, e usando, como metodologia, a quantificação da Sociolinguística Variacionista (cf. LABOV, 1994). Os resultados indicam que, pelo menos, desde o século XVIII há a variação entre ser, haver, ter e existir para indicar estruturas existenciais no português, mas, desde essa época, há uma saliência de estruturas com haver, o que corrobora estudos já feitos sobre o tema que indicam que, no português brasileiro atual, há uma robustez de dados com haver em estruturas existenciais na escrita, em detrimento da fala, onde estruturas com ter são mais produtivas.

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Numa gramática contrastiva do espanhol e do português, línguas irmãs, cabe indubitavelmente — em especial no capítulo reservado ao verbo — um lugar importante ao estudo do chamado gerúndio. Isto porque se trata de um derivado verbal de grande interesse, dadas a sua variada utilização em ambas as línguas, as ambiguidades a que se presta — quando não adequadamente empregado — e as lacunas, hesitações e interpretações diferentes e até contraditórias a que dá lugar o seu estudo por parte dos diferentes gramáticos de uma e outra língua que se ocuparam e ocupam do assunto.

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O texto analisa algumas questões ligadas às opções teóricas, pedagógicas e políticas na formação e atuação do professor de língua portuguesa no Brasil, com base em textos oficiais (Diretrizes Curriculares, LDB, BNCC etc.) e bibliografia crítica (Nóvoa, Geraldi, Britto, Tardif, Freire, entre outros). Parte-se da hipótese de que a autonomia, tal como concebida por Paulo Freire, é um componente fundamental, tanto para a formação quanto para o exercício profissional da docência, e realiza-se um levantamento de alguns dos sentidos que o conceito assumiu no âmbito do pensamento pedagógico. São discutidos, como limites de ação, problemas já antigos do ensino de língua portuguesa nas escolas brasileiras de modo geral. Também se busca refletir de que maneira o contexto contemporâneo, incluindo as novas tecnologias de comunicação, traz impactos e necessidade ainda maior do exercício da autonomia, na formação e na prática do professor de português como língua materna.http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170005

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Em artigo publicado em Cuadernos Cervantes de la Lengua Española nº 36, analisamos os problemas – e uns tantos quantos disparates – encontrados em algumas traduções impressas nas embalagens de produtos vendidos nos supermercados de vários países da América do Sul, visando o aproveitamento desse material nas aulas de E/LE (Espanhol/Língua Estrangeira). Seguindo a mesma linha de pensamento, desta vez analisaremos a tradução de textos técnicos (embalagens, manuais de instruções e outros) do ponto de vista das interferências entre dois idiomas genética e tipologicamente tão próximos como é o caso do português e do espanhol. Focalizaremos também a importância de alguns princípios da análise contrastiva aplicados à tradução, quer seja na hora de realizar esse tipo de trabalho, quer seja para usá-los como fonte para atividades didáticas nas aulas de espanhol, com o propósito de detectar e evitar tais interferências. E abordaremos o tema da responsabilidade profissional, comparando as exigências da tradução juramentada e da tradução técnica. Finalmente, daremos exemplos autênticos de traduções técnicas que poderão ter um uso prático nas aulas de E/LE.

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As práticas de leccionação da língua portuguesa no ensino básico e secundário, após a instauração da democracia em Portugal, têm-se pautado pela inexistência quer de um paradigma, quer de um método aceites pela generalidade dos diferentes agentes educativos. Em consequência disso, foi possível assistir, nestes últimos trinta anos, à substituição de um paradigma tradicional, centrado no texto literário e na gramática normativa, por um outro que, na ânsia de fazer depender o estudo da língua da sua utilidade prática, se revela muitas vezes redundante relativamente às experiências linguísticas quotidianas dos estudantes, não contribuindo dessa forma para promover o seu desenvolvimento. Neste artigo, procura-se demonstrar que o binómio aprendizagem/grau de desenvolvimento intelectual se funda numa relação de mútua implicação e não de subordinação da primeira ao segundo. Cumulativamente, defende-se a idéia de que, sendo os textos literários objectos nos quais as potencialidades cognitivas, expressivas e comunicativas de uma língua se encontram maximamente exploradas, eles se impõem como altamente produtivos em contexto de ensino-aprendizagem, quer pelas competências que permitem desenvolver, quer pelos conteúdos que se prestam a abordar, quer ainda pela própria diversidade de estratégias linguísticas que mobilizam.