7 resultados para Poesia catalana

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O estranho e o sublime são o alvo de discussão deste trabalho. A beleza da poesia gótica tem essas duas faces e buscamos as teorizações de Sigmund Freud sobre o estranho (das Unheimliche) e de seu possível elo com o sublime tal como explanado por Vitor Hugo no Prefácio de Cromwell, em que disserta sobre o grotesco e o sublime. Vemos nessa ligação os fundamentos para compreender como os traços góticos na poesia de autores como Edgar Allan Poe, Alphonsus de Guimaraens, entre outros, podem corroborar no surgimento do sublime melancólico.

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RESUMO: Em Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, há uma ligação intensa entre poesia e pensamento. Pretendemos com o presente texto especular, então, em torno dessa aproximação entre a poesia e o pensamento na obra do autor, partindo da narrativa do personagem e narrador Riobaldo. A linguagem como expressão do pensamento e da poesia é na obra de Guimarães Rosa, antes de tudo, saga, isto é, linguagem que mostra, que faz aparecer o real sem que, no entanto, se comunique nada a respeito desse mesmo real. Desta forma, a linguagem é o que em Grande sertão: veredas faz exceder a realidade para além de seus contornos, de suas margens.

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Neste ensaio, faz-se um estudo da poesia de Alberto da Costa e Silva, sob a perspectiva das coordenadas do tempo e da memória que nela se configuram. Partindo da idéia de conhecer o tempo por meio da reminiscência e da rememoração, o poeta caminha para uma descoberta do tempo compreendido como fluxo e desaparecimento. Nestes, o tempo que se revela não é o tempo que desapareceu ou ou o tempo que finalmente soçobrou no nada da imagem. Revela-se, antes, como tempo concretizado, tempo que busca, pelos sortilégios da poesia e do canto, como que se materializar na palavra, num empreendimento difícil que coopta as forças do ritmo e da imagem para a sua realização.

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Este artigo trata de um gênero de literatura indígena, especificamente da literatura dos Maxakali, povo que vive no Vale do Mucuri em Minas Gerais, falam e escrevem na língua Maxakali, do tronco lingüístico Macro-Jê. Verificamos a existência de um gênero de poesia que agora ganha as páginas de livros publicados como subsídio para o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais. Propomos a transcriação, nos termos da teoria de Haroldo de Campos, como forma de tradução para esta poesia. E reconhecemos o Yãmîy como sendo um gênero que se estrutura segundo uma lógica paratática, muito mais que hipotática, o que o aproxima de gêneros tidos como ideogrâmicos. Para tanto, realizamos uma comparação com o gênero de poesia africana oriki, cujo mais aprofundado estudo literário foi realizado por Antônio Risério.

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This study investigates the motives and the modes of confluence between lyric prose and prose, in the novel, Húmus, of Raul Germano Brandão, portuguese writer from XX century. The higher the sensibility of the man, more he understands that the mystery of poetry is in the essence of what is said and not in certain shapes. In lyric predominates the feeling, the emotion, the subjectivity, the expression of ‘self’, because the lyric matter is, exactly, the subjective world. The modern man is an anguished being, once he watches the fragmentation of his integrity, namely, his identity is being misplaced. However such anguish cannot be expressed by common words, because they cannot translate all the intensity of human pain. The expression of deep restlessness that oppresses the being demands the presence of the lyric. Insofar makes poetry, the romance text unfold itself as space of experimentation, of varied configurations, of multiple resources, that substitutes the unity of enunciator by the plurality of enouncements and assimilates uncountable proper resources of the poetry making, such as metaphors, symbols, images and allegories, turning the frontiers between poetry and prose fluid. After all, truthfully, it is the language of poetry that makes the literature exists.

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RESUMO: A poesia é expressão da emoção humana. Ela precisa estar presente em sala de aula com “naturalidade”, não pode se restringir a momentos efêmeros ou pontuais. O trabalho com o texto poético precisa ser planejado, suas estratégias se pautam numa seleção criteriosa de textos e autores, exigindo do professor mediador a formação adequada para fazê-la, mas principalmente a disposição (ou seria a paixão?) em interagir com a poesia e em promover o encontro entre ela e a criança. Esse texto tem como objetivo compartilhar parte dos resultados de uma pesquisa de Doutorado em Educação realizada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e complementada na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. A pesquisa pautou-se no objetivo de investigar a relação criança e poesia indagando os modos de interação, os significados atribuídos e a relevância da leitura, da criação e da fruição poética na constituição do sujeito contemporâneo, leitor e narrador de sua história. A empiria foi realizada numa escola brasileira e duas portuguesas. O diálogo com crianças e professores no Brasil forneceu indicativos da relevância que a presença da poesia na escola assume tanto no aspecto da formação humana, de modo geral, quanto no letramento literário (educação literária) em particular. As mesmas indagações foram levadas aos docentes portugueses. Ao compartilhar as reflexões e estratégias que professores e professoras (portugueses e brasileiros) vêm construindo, reafirma-se a escola como um tempo-espaço privilegiado para a leitura poética das crianças (jovens e adultos), visando o processo de humanização. Palavras-chave: Escola. Criança. Poesia. Poema.

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O propósito deste artigo é o de estabelecer algumas analogias e contrastes entre Edgar Allan Poe e Alphonsus de Guimaraens em relação aos preceitos estéticos que decidiram imprimir a sua produção poética, mormente quanto aos temas de amor (Eros) e morte (Tânatos). Procuramos demonstrar que esses matizes temáticos são trabalhados sob a angulação do gótico-melancólico a fim de se atingir o sublime. Teorizamos sobre como o gótico, a melancolia e o sublime podem ser alinhavados poeticamente e  discutimos os modi operandi que Poe e de Alphonsus empregam nessa triangulação entre traços góticos, melancolia e o sublime.