2 resultados para Palavra (Linguistica)

em Línguas


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Este estudo tem por objetivo analisar a palavra universidade dentro de um texto do gênero Editorial, predominantemente argumentativo, que tem como aporte o jornal, nesse caso, um jornal eletrônico. A temática e o contexto do texto em questão é o crime organizado. Utilizamo-nos do método sociológico de análise da linguagem proposto por Bakhtin. Primeiramente, apresentamos de forma ampla o aspecto teórico defendido pelo Círculo de Bakhtin (2002) e compartilhado por outros estudiosos, como Brait, Meurer e Souza. Dentre os textos teóricos consultados, temos a obra Estética da criação verbal (2000), que considera que a palavra é inserida pelos gêneros do discurso no ato de enunciação, isto é, “o que eu quero dizer deve ser dito, considerando-se os interlocutores e os contextos de circulação específicos”. Dessa forma, as palavras escolhidas para formar o ato discursivo organizam-se dentro de um determinado gênero, aquele que melhor atenda às necessidades do locutor. Isso só é possível porque estas já foram experimentadas por outros indivíduos em situações semelhantes. Desse modo, entende-se que qualquer manifestação discursiva decorre de um ato ou evento comunicacional situado social, histórica e culturalmente. O discurso apresenta marcas deste lócus na organização dos enunciados e na escolha do vocabulário empregado, pois o locutor espera respondibilidade do seu interlocutor. Logo, não se pode perceber inocentemente as manifestações discursivas orais ou escritas. É nesse sentido que se realizaram as reflexões acerca da palavra universidade, as quais mostraram que, ainda que ela não se distancie dos sentidos já conhecidos culturalmente, há outros contextos, atualizados ideologicamente, que ela figura.

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Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).