4 resultados para História - Ensino - Aprendizagem significativa

em Línguas


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No presente estudo, buscou-se analisar as representações de alunos de Língua Espanhola sobre este idioma e como tais representações podem influenciar o processo de ensino-aprendizagem dessa língua, buscando compreender até que ponto eles se identificam com essa língua estrangeira. Assim, participaram da pesquisa alunos do ensino médio, regularmente matriculados em escolas públicas e privadas da cidade de Irati/PR, Brasil, que estudam o espanhol como disciplina regular no currículo das suas escolas. Alguns já estudaram o espanhol em outras séries do ensino fundamental e outros estão tendo o primeiro contato com a língua no ensino médio. O corpus deste estudo é composto de questionário formulado pela equipe de pesquisadores. Foram escolhidas quatro escolas públicas e uma escola privada da cidade de Irati/PR, e aplicados os questionários a quarenta e três alunos, no segundo semestre de 2008. Os resultados apontam que a aprendizagem de línguas estrangeiras contribui para alicerçar a atuação do estudante nas mais diversas áreas do conhecimento e amplia sua capacidade perceptiva, tanto no que diz respeito a sua condição de pessoa humana, quanto de cidadão.

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Resumo:O ensino-aprendizagem da segunda língua numa proposta bilíngue de educação para surdos tem sido um desafio tanto para professores quanto para os pesquisadores, na medida em que muitos fatores estão envolvidos, como a diferença na modalidade da primeira e da segunda língua; o fato de que grande parte dos surdos, filhos de pais ouvintes, chega à escola sem conhecimento da língua de sinais; a falta de formação de professores para ensinar aprendizes surdos. Além desses fatores, pesquisas têm analisado a relação que se estabelece entre a língua de sinais e a língua escrita no processo de ensino-aprendizagem de aprendizes surdos. O interesse em conhecer o que propõe a literatura motivou este trabalho, que tem como objetivo contribuir para a compreensão do processo de ensino-aprendizagem da segunda língua por aprendizes surdos. O processo da leitura em surdos, a relevância da língua de sinais para uma leitura efetiva e estratégias de leitura são alguns dos pontos principais desenvolvidos neste trabalho. Com base em modelos de aprendizagem sugeridos para aprendizes ouvintes bilíngues, pesquisadores têm demonstrado que estratégias por eles utilizadas na leitura de textos da língua oral, como tradução, codeswitching e translanguaging, são usadas também por surdos, embora de forma diferenciada.  Como conclusão do trabalho, as autoras ressaltam a necessidade de se ter um currículo específico para o ensino de aprendizes surdos, no qual a língua de sinais seja a língua de instrução, que sejam utilizadas estratégias de ensino específicas para eles e que sejam adotados procedimentos de avaliação do desenvolvimento das duas línguas.Palavras-chave: ensino-aprendizagem de segunda língua para surdos, educação bilíngue para surdos, língua de sinais e processo de leitura de surdos. 

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RESUMOO presente texto tem como objetivo discutir a contextualização da prática de ensino de Língua Inglesa para deficientes auditivos brasileiros sob um olhar psicopedagógico. Intenciona tratar das dificuldades de aprendizagem relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem desta, bem como, propor a prática interventiva dentro da sala de aula de Língua Inglesa, para que se possa, deste modo, contribuir para a inclusão e o preparo dos estudantes surdos para a utilização e compreensão do idioma, o que já é oferecido a alunos não portadores destas necessidades. No decorrer deste texto, discutiremos algumas destas estratégias a partir do relato de experiência em sala de aula com uma aluna surda. O desafio de lidar com a situação levou uma professora do ensino médio a refletir a respeito de sua prática e a buscar suporte teórico sobre o tema ao qual naquele momento lhe era pouco familiar. Acrescenta-se à discussão uma proposta pedagógica para o trabalho com futuros docentes de Língua Inglesa nas universidades, buscando instigar estes futuros profissionais a autonomamente buscar compreender como lidar com as diversas teorias de aquisição de segunda língua e das metodologias de ensino de línguas estrangeiras no âmbito dos limites de aprendizagem dos alunos de sua própria comunidade escolar. O profissional psicopedagogo, além de contribuir para a investigação dos modos de aprender dos estudantes, especialmente os que tiverem alguma necessidade específica, poderá auxiliar o professor de inglês na seleção das atividades que poderão ser feitas em favor deles. 

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Historicamente, o espanhol sempre esteve à margem das políticas de ensino de línguas no Brasil. Entretanto, nos últimos quatorze anos, vivenciamos dois processos que mudaram os rumos do ensino de línguas, a oficialização e a desoficialização do ensino do espanhol na educação básica. Dessa forma, nosso objetivo é discutir a(s) política(s) linguística(s) que levaram à oficialização e desoficialização do ensino do espanhol, bem como compreender, a exemplo do Amapá, como se deu a implementação do ensino desta língua nas escolas da rede pública. Para tanto, valemo-nos de discussões teóricas de autores como Paraquett (2014, 2009), Rajagopalan (2016, 2014) e Lagares (2013). Assim, a partir dos dados que dispomos, é possível observar que a a falta de clareza da regulamentação estadual refletiu em uma dúbia interpretação pelas escolas da rede pública, o que possibilitou que o ensino do espanhol fosse utilizado inclusive para preenchimento de lacunas de horários. Além disso, cumprimento das políticas linguísticas está acima da preocupação com o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a formação de professores também deveria fazer parte planejamento linguístico.