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A obra de Gabriel García Márquez nos apresenta uma produção que abrange ao mesmo tempo uma escrita crítica e uma escrita criativa. Em seus textos, o autor funde diferentes estilos de escritas deixando aparecer um texto híbrido, onde o ficcional e o histórico se fundem a exemplo de autobiografia, memória, relatos, reportagens e entrevistas que revelam o sujeito escritor, a exemplo de Viver para Contar (2002). Este texto se propõe a refletir sobre a relação imbricada entre autobiografia e outros gêneros das escritas de si na obra de Gabriel García Márquez, um tecido que revela diversas camadas do real, do imaginado, da história oficial e da memória pessoal. Intenta-se apresentar o autor não apenas como um construtor da obra literária, mas como construtor de um pensamento crítico articulando obra, vida social e práticas culturais contemporâneas em conjunto com sua escrita hibrida que vai do real, ao imaginário, memorialístico, histórico, critico, entre outros.

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O presente artigo problematiza por meio da análise a intervenção do fantástico no conto “Pirlimpsiquice”, que integra a obra Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa. Ao centralizar o episódio extraordinário da realização de uma peça teatral por um grupo de meninos de um Colégio de padres, a narrativa tematiza a palavra infantil como elemento transformador da realidade. A partir de proposições de Chaves (1978), Rosset (1998), Mello (2000), Jenny (1979) e Nitrini (2000), a discussão aborda o estabelecimento do duplo e a intertertextualidade no universo narrado, como recursos para a concretização do fantástico. A investigação indica que, no conto em análise, o faz-de-conta infantil funde-se ao faz-de-conta teatral e a representação assume o lugar do representado, estabelecendo uma tensão entre o imaginado e o real. Por sua condição imprevisível e inacabada, a nova realidade instaurada pela palavra infantil coincide com o viver verdadeiro, revelando o “transviver” protagonizado pelas personagens.