6 resultados para Educadoras de infância portuguesas
em Línguas
Resumo:
Inserted in the perspective of literary studies, this paper proposes an analysis of the “Cartas Portuguesas” (Portuguese Letters), a work attributed to Mariana Alcoforado, assuming that this work is constituted within the Lusitanian literature as an important formative element of the imaginary loving Portuguese female voice. Through the study, it is possible to identify the fact that the letters are prefaced, stylistically or thematically, by the songs of love and of friend, and succeeded by works such as “Livro de Sóror Saudade” (Book of Longing Sóror), of Florbela Espanca, and “Novas Cartas Portuguesas” (New Portuguese Letters) by Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa and Maria Teresa Horta.
Resumo:
Com base em estudos que mostram a capacidade biológica do ser humano de aprender línguas e na teoria de aquisição desenvolvida por Krashen (1982), este trabalho pretende mostrar a necessidade de as escolas se preocuparem com o ensino da língua estrangeira desde as séries iniciais. Nesta discussão, serão abordadas as vantagens e as responsabilidades da inserção do idioma estrangeiro na educação de crianças nessa faixa etária. Objetiva-se, também, com este estudo, mostrar que a linguagem é a principal ferramenta de relacionamento humano e que qualquer pessoa pode desenvolver proficiência em línguas estrangeiras, porém, umas com mais facilidade e perfeição, e outras, com mais tempo de estudo e com possibilidade de apresentar desvios, principalmente na pronúncia.
Resumo:
Este artigo visa – seguindo-se um viés de análise e um referencial teórico preponderantemente sociológicos – tecer algumas considerações acerca da visão que pairava sobre a infância e sobre os filhos, na sociedade patriarcal brasileira, tomando como objeto de análise o filme Abril despedaçado, dirigido por Walter Salles, e as obras literárias Infância e Vidas secas, de Graciliano Ramos. O fio condutor do filme parte da perspectiva infantil, pois é o Menino que conta a história de violência que permeia as relações entre sua família e a família vizinha. Também Infância – livro memorialista – é narrado sob a ótica infantil, embora o narrador seja adulto. No romance Vidas secas, os filhos do casal sertanejo protagonizam dois capítulos intermediários e nem sequer são nomeados, o que aponta para a massificação dos demais indivíduos da família em detrimento do poder do pater famílias. Evidencia-se, a partir disso, que, as três produções retratam universos sociais e familiares centrados nas arcaicas relações patriarcais, que nelas, as crianças – e também os filhos já adultos – são desconsideradas, reprimidas e até hostilizadas, com vistas à manutenção da ordem. No filme, nota-se que os pais, à luz da tradição, exercem sobre os filhos o poder de vida e de morte, ou seja, os filhos, na luta pela posse das terras, têm de responder com a própria vida, para que a honra e a autoridade patriarcais sejam mantidas soberanamente. O único momento em que os filhos ganham status e identidade é quando, ao serem mortos em nome da honra dos pais e da família, suas fotografias são entronizadas na galeria dos antepassados, recebem vela votiva, e passam a ser cultuados e sacralizados.
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo analisar como o escritor Miguel Sanches Neto representa a infância e o brincar em seus contos. Em sua obra, o escritor aqui estudado enfatiza uma série de acontecimentos que envolvem a infância e destaca o quanto ele é fundamental para os desdobramentos futuros, assim, nossa reflexão, nesse texto, parte das brincadeiras e brinquedos resgatados pelo escritor a fim de pensarmos sobre a vida da criança na atualidade. A fundamentação teórica parte das obras de W. Benjamin, principalmente Infância em Berlim por volta de 1900 (2011) e Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação (2002), Giorgio Agamben, com Infância e história: a destruição da experiência (2005) e Anilde Silva, com “A infância e o brincar na era tecnológica: a escola em questão” (2012). A partir desses teóricos e por meio dos textos aqui analisados, vislumbra-se que a literatura de Miguel Sanches Neto questiona o tempo atual, em que o esfacelamento da experiência do brincar é marcante. Dentre outras questões, o escritor traz para as páginas de seus livros esse outro jeito de ser da criança e da infância: alguém que não é ingênuo e incompetente, mas inventivo, inquieto e transgressor, capaz de criar um mundo inserido no grande.
Resumo:
As palavras deste artigo/passeio percorrerão algumas palavras das canções e vídeos do DVD Chico e Vinícius para crianças. O caminho traçar-se-á enveredando-se em palavras outras cujos significados – visceralmente latentes em pais e filhos – podem ser viagens de aprendizagem e sugestões de visitas a lugares fantásticos que somente as palavras encerram. Palavras que apoiarão estes caminhos serão as de Deleuze (1997) sobre literatura como trajeto e devir. Um mistério neste passeio que tentaremos deslindar é conhecer algumas particularidades discursivas e históricas que remetem reciprocamente às representações de sentido do universo infantil ao mesmo tempo do de lutas políticas do universo adulto que constroem os caminhos poéticos dos textos que visitamos. É possível que os pais e os filhos que passeiem nessas palavras encontrem-se ao final com uma esfinge viva, que são as palavras, plural e prenhe de sentido.
Resumo:
A literatura infanto-juvenil surgiu com a criação da ideia de infância. Hoje, ela se apresenta a partir de adaptações de obras literárias em livros interativos fazendo-se valer de ferramentas e suportes tecnológicos atuais. Neste artigo, propomos uma retomada à história da literatura infanto-juvenil – a partir de autores como Zilberman (1985;1987) e Ariés (1985) – e uma análise de seu diálogo contemporâneo com as novas mídias digitais – a partir de autores como Bolter & Grusin (2000). Para tanto, discorreremos desde a criação da infância até a criação do livro interativo, perpassando a questão da literatura como mídia e seu dialogo intermidiático com novas tecnologias.