5 resultados para Crenças pedagógicas

em Línguas


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O presente trabalho apresenta uma proposta de aproximação pedagógica e intercultural, a partir da concepção bakhtiniana de linguagem, do romance de formação da literatura alemã Jakob von Gunten, de Robert Walser, mediada, com finalidades didáticas, pela leitura anterior do romance de formação brasileiro O Ateneu, de Raul Pompéia. A relação entre literatura e educação será duplamente contemplada: a) pela representação literária dos institutos de ensino nos dois romances acima citados e b) pela nossa aproximação didática - via obra literária do universo ficcional brasileiro - para os estudantes universitários brasileiros de literatura alemã. O pano de fundo que sustenta a proposta é a reflexão teórica bakhtiniana sobre (I) a exotopia - “o estar do lado de fora”, o não coincidir com o outro, conceito bakhtiniano fundamental, neste trabalho, para a reflexão que envolve a alteridade intercultural, e na aproximação pedagógica intercultural, (II) os gêneros discursivos. Destacando, a partir da visão bakhtiniana de gêneros discursivos, para este trabalho, a estrutura composicional e as unidades temáticas. A saída dos meninos de casa, por exemplo, é uma marca constitutiva da estrutura composicional dos romances de formação. Um outro aspecto da estrutura composicional presente nos dois romances - e bastante recorrente nos romances do gênero Bildungsroman da virada do século - é a construção do narrador em primeira pessoa. No mesmo sentido de orientação, podemos apontar, dentre as unidades temáticas abordadas na análise, a visão patriarcalista e personalista. O estudo constata a viabilidade da aproximação didática na construção de sentido do texto literário alemão através da análise da estrutura composicional e das unidades temáticas presentes nos dois romances.

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The decisions and approaches taken by the teachers in the classroom are guided by their beliefs of what it means to teach and learn which are built along their history as a student and teacher. However, only the experiences lived by the teachers do not guarantee their professional development (CELCE-MURCIA, 2001). The teacher’s engagement in a process of reflection on their beliefs and pedagogical practices, which leads to the construction and reconstruction of meaning about their actions and the classroom is essential to their development, in order to become an agent of reflection. Considering the importance of reflection in teacher education, in this article, we emphasize the potential of virtual discussion forums to foster the sharing and the reflection of beliefs and practices of postgraduate students (language teachers) about the language teaching and learning process through interactive situations. By means of guidance and online and offline reflection, the students were able to share experiences on teaching and learning, as well as discuss their beliefs and the beliefs of their colleagues. The results of this study point out that understanding and interpreting the teachers’ beliefs can be a path to the transformation of their teaching practice through reflective practice. They also emphasize that the use of virtual discussion forums as a pedagogical tool can contribute in this direction.

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ertando nos últimos anos, tem se reconhecido a relevância dos estudos voltados ao ensino ministrado em nível superior em geral e às questões referentes ao que se tem denominado crenças dos aprendizes/tradutores mais especificamente. Neste sentido, este trabalho tem o objetivo de contribuir para a compreensão das crenças de aprendizes/tradutores a respeito da tradução, a partir do universo específico de alunos universitários. Para tanto, foram utilizados textos produzidos pelos próprios alunos, em momentos em que podiam manifestar livremente sua opinião acerca de seu objeto de estudo. A análise de tais textos permite desvelar até que ponto esses alunos se filiam, mesmo sem consciência de tal fato, a posicionamentos considerados tradicionais por autores mais contemporâneos na teoria da tradução, o que pode trazer informações valiosas para professores e coordenadores envolvidos na formação do tradutor nas instituições de ensino superior brasileiras.

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O ensino da Gramática é uma prática até certo ponto controversa. Ao mesmo tempo em que parece ser adotada e necessária no ensino de língua estrangeira, também é alvo de críticas. Diante desta situação, questiona-se: qual seria o melhor jeito de se ensinar gramática? Deve-se ou não abordá-la em sala de aula? Tais dúvidas refletem-se neste trabalho, que objetiva, assim, investigar as crenças de dois professores em formação acerca do papel do ensino da Gramática em aulas de língua inglesa. Além disso, nos propomos a observar como a prática reflexiva e a experiência em sala de aula de língua estrangeira representam fatores que influenciam nas crenças de professores. O corpus utilizado consistiu de entrevistas, anotações de aulas observadas e questionário respondido por dois professores em formação que atuavam no Curso de Extensão da Universidade Federal da Paraíba no semestre letivo 2011.1. Buscando um maior embasamento teórico para as reflexões levantadas ao longo da pesquisa, nos utilizaremos das noções de autores como Barcelos (2004, 2006), Silva (2010), Perrenoud (2002), Farrell (2007, Thornbury (2010), dentre outros. Após a análise dos dados, constatamos que tanto a prática reflexiva quanto a experiência em sala de aula parecem influenciar as crenças dos professores. Ao refletir, planejar e vivenciar a aula, os participantes demonstraram estar em constante processo de evolução pedagógica e consequente desconstrução de determinadas crenças.   Palavras chave: crenças, professores em formação, ensino da gramática de língua inglesa

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O objetivo do artigo é discutir a condição do inglês como língua franca (ILF) na contemporaneidade, demonstrando que o seu avanço pelo mundo é um fenômeno sui generis, de caráter transcultural e que transcende a concepção tradicional de língua franca (OSTLER, 2010; MAURANEN, 2018). Em diálogo com os estudos de descolonialidade (QUIJANO, 2007; MIGNOLO, 2010), translinguismo (CANAGARAJAH, 2013; GARCÍA; WEI, 2014) e a partir das implicações político-pedagógicas das pesquisas em ILF (SEIDLHOFER, 2011; COGO, 2015), defende-se aqui um processo de descolonização de crenças, atitudes, premissas e métodos nos mais diversos níveis, visando, entre outros aspectos, à des(re)construção de discursos e práticas daqueles envolvidos diretamente com o ensino do idioma.