3 resultados para Correa, Paula da Cunha

em Línguas


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Este estudo busca fundamentar a inter-relação entre dois aspectos pertinentes à mediação da leitura de textos infantojuvenis no cenário escolar: a adaptação e o imaginário arquetípico. O primeiro é temporal, sempre ajustado a determinado público ou contexto, a fim de obter aceitação. O segundo, atemporal, pois diz respeito ao grande reservatório de imagens ou conjunto de imagens oníricas ou oriundas da mente primitiva, que alicerça nosso modo de viver, pensar e agir. Dessa forma, este texto objetiva mostrar como esses dois tópicos estão dispostos na literatura infantojuvenil. Para tanto, discorremos sobre esses temas em três obras adaptadas em cordel para crianças e jovens: O pequeno Polegar, Pinóquio e O Soldadinho de Chumbo à luz dos estudos da adaptação, da literatura fantástica e dos estudos do imaginário arquetípico, amparo teórico elencado para este estudo bibliográfico. Esta proposta surgiu da necessidade de fundamentação de um trabalho de mediação de leitores no contexto de formação de professores, na vivência do componente curricular Literatura Infantil, do curso de graduação em pedagogia em uma universidade pública no Nordeste brasileiro. A partir do olhar hermenêutico das obras da literatura infantojuvenil adaptadas em cordel, conclui-se que os elementos em análise se revelam potencialmente significativos para dinamizar o processo de mediação da leitura no contexto escolar.

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Intercultura nas escolas: o italiano como língua e cultura na rede pública de ensino é um dos projetos de iniciação à docência vinculados ao Licenciar, um programa institucional cujo objetivo é apoiar as Licenciaturas da Universidade Federal do Paraná por meio da oferta de bolsas aos alunos, da orientação aos coordenadores, do acompanhamento pedagógico dos projetos e da organização e promoção de eventos para discussão e socialização dos conhecimentos gerados a partir de projetos. O projeto do italiano, coordenado por mim há oito anos, procura promover uma formação de professores fundamentada desde os primeiros semestres do curso, possibilitando aos graduandos o desenvolvimento da própria competência intercultural e a de crianças da rede municipal de Curitiba, parceira do projeto. No ano de 2017, foram oferecidas Oficinas de sensibilização à língua e à cultura italiana em duas escolas da cidade, cujos planejamento, andamento e resultados são relatados neste trabalho. Apresento também algumas considerações sobre o meu processo de amadurecimento na formação de professores de italiano como língua estrangeira.

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Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).