2 resultados para Conceito de obra aberta e fechada

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O propósito deste artigo é identificar marcas do narrador de tradição oral na obra literária Quase de verdade, de Clarice Lispector, destinada ao público infanto-juvenil. Como âncora teórica, deteve-se, especificamente, no narrador da tradição oral defendido por Walter Benjamin (1994), e que se encontra na iminência de desaparecer. Observou-se que o cão Ulisses, narrador da produção literária clariceana, selecionada para este estudo, apresenta diversas características da oralidade, culminando assim em evidente dialogismo com as especificidades do narrador benjaminiano.

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Utilizando o conceito de modernidade de Marshal Berman, o presente estudo procura demonstrar como a obra romanesca de Machado de Assis como um todo (sem a divisão de primeira e segunda fases) pode ser analisada sob a ótica da evolução e dos paradoxos da sociedade moderna brasileira do século XIX. O ponto de partida desta aproximação entre as distintas fases de sua romanesca e a interpretação de Berman é a casa da flâmula azul, presente em Helena – onde mora um homem digno, inteligente porém pobre, um homem que simboliza a outra face da modernidade tal qual o par de olhos dos pobres em Baudelaire – e vai até o sofrimento do casal Aguiar no final de Memorial de Aires, quando Machado não encontra mais nas promessas da modernidade justificativa para estas pequenas tragédias.