10 resultados para Colonização fúngica

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Este artigo tem como objetivo discutir os principais aspectos do processo de colonização de Moçambique, os embates que culminaram na guerra colonial na segunda metade do século e como esses conflitos estão representados na obra do escritor moçambicano Mia Couto. Também analisa como se dá a construção dentro da ficção de uma narrativa marcada pelo trauma das guerras e como as memórias dos personagens se entrelaçam com um imaginário coletivo e do autor sobre as guerras.

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Este artigo apresenta uma análise do fenômeno do hibridismo no romance A Terra do Fogo (2001), da escritora argentina Sylvia Iparraguirre (1947-). Este romance descreve a história por meio da percepção de John William Guevara, personagem e narrador mestiço, filho de mãe crioula argentina e de pai inglês, que relata a trajetória do iamana, Jemmy Button, personagem principal. Trata-se de uma tentativa de identificar, nessa obra literária, alguns elementos que caracterizam o hibridismo cultural, analisando-os a partir dos referenciais teóricos dos estudos históricos e sociológicos. Dentre os temas de estudo da linguagem literária e das interpretações sociológicas no romance A Terra do Fogo, destacam-se a história da colonização da América e o processo de hibridização, pelo qual o romance se constitui. Considerando a necessidade de narrar uma nova versão dessa história, Iparraguirre, em A Terra do Fogo, apresenta a dupla face da Patagônia no século XIX. De um lado, a extensão austral da região, ligada ao mapa da nação; de outro, o seu território, desligado do poder político e administrativo da Confederação Argentina, o que possibilitava que o império britânico tomasse posse desse espaço, sendo assim reconhecido como um agente que inaugura a região. A mistura cultural gerada pelo povo nativo e os recém chegados sugere o se entende como cultura hibrida. Nessa direção, as manifestações culturais oriundas dessa mistura são, contemporaneamente, denominadas também hibridas e nelas inclui-se a literatura.  A leitura da obra A Terra do Fogo possibilitou refletir sobre o processo de colonização, a partir do olhar do subalterno, apresentando, ao mesmo tempo, duas culturas que se entrecruzam, a dos nativos da Patagônia e a dos ingleses, decorrendo desse entrecruzamento uma cultura hibrida.

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Os estudos pós-coloniais aventam novas possibilidades para os estudos da literatura brasileira e uma delas é verificar a dupla colonização da mulher. O presente artigo busca elucidar esse tema através da análise do romance A Escrava Isaura. Os resultados mostram que, apesar da opressão colonial e patriarcal, há indícios nas personagens femininas de subjetividade e resistência.

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From the 70's, Africa was a massive wave of independence process. However, such processes are not meant processes of decolonization. According with Fanon (1961) also decolonization is based not only on the territorial and political, but mostly mental. While some former colonies resist colonial hegemony still visible in the local culture, others are colluding with the colonizing process. Thus, it will analyze the subservience and resistance to colonization in Lusophone African poetry, especially with the Angolan Viriato da Cruz, with the poem MaKézú (1961) and Cape Verdian Jorge Barbosa with Prelude (1956).

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Com este texto, temos o intuito de fazer uma reflexão sobre questões de bilingüismo, segunda língua e política lingüística para a escola. Para subsidiar esta discussão, partimos de pesquisas realizadas e em andamento na região oeste do Estado do Paraná, onde há situações consideradas sociolingüisticamente complexas: existência de cenários de fronteira com países hispano-falantes e cenários de bilingüismo por conta da colonização da região por imigrantes europeus. Estes dois fatores são responsáveis por uma situação de bilingüismo funcional, em que as línguas são usadas para fins socialmente determinados. Com base nesse cenário, este artigo tem como finalidade discutir questões de política lingüística com relação à escolha de segunda língua para o currículo escolar. O que se evidencia é uma espécie de “modismo” em relação a que língua escolher, desconsiderando-se as línguas “naturais” do contexto, que não possuem relevância política e econômica.

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The maintenance and preservation of a linguistic variety are linked to historical issues, which consequently outline the beliefs and attitudes of a community. Depending on the community in which the speaker is inserted, his way of communicating can be stigmatized or prestigious. Thus, in addition to historical factors, the cognoscenti, affective and emotional components, which are connected to the way of thinking, feeling and evaluate are crucial for maintenance or not of a linguistic variety. Therefore consider the immigration process of Italian and migration of the descendants of this ethnic group until reach Cascavel city is important to understand how historical factors influence the beliefs and attitudes of the Italian community from southern region in this city. In addition, Frosi, Faggion Dal and Horn (2010) binding on the language attitudes also to social factors age and gender. Thus, in order to demonstrate the behavior of some descendants of Italians in Cascavel city before the language of their ancestors, 18 informants were selected, Italian descendants of southern colonization and that live in this town for more than 30 years or that were born in the city, which were distributed in the following dimensions: through generational and sexual. From this, individual interviews were conducted through the application of a semi-guided questionnaire and the data allowed checking the linguistic and cultural behavior of the Italian descent community from southern region, that is, those who came from Rio Grande do Sul and/or Santa Catarina states. We found that bilingualism levels vary depending on social factors such as gender and age, as well as historical factors. Language is a form of expression of a culture, however, an ethnic community does not presuppose the existence of a speech community.

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O objetivo do presente artigo é analisar como Cuiabá e a cuiabania integram temática e retoricamente textos em prosa e verso de Silva Freire, construindo uma espacialidade que é tanto simbólica quanto política, o que implica entender como o poeta cartografou não só o espaço da cidade, mas também, em alguma medida, o direito de pertença à mesma. Assim, em lugar de ler o regional como um valor em si ou como uma instância transcendida com vistas a um estético absoluto, a perspectiva que aqui se adota é a de que Silva Freire constrói uma dinâmica desterritorializadora e reterritorializadora (DELEUZE; GUATTARI, 1997; HAESBAERT, 2011) da cidade em seus escritos. Desse modo, Freire mapeia movediços limites entre os distintos grupos que passam a ocupar o espaço da cidade ao longo do século XX, mas também invisibiliza as comunidades que habitavam o território local antes da colonização. Ao recriar poeticamente uma Cuiabá, o autor assume distintas posições discursivas nas intrincadas negociações identitárias que se dão na cidade nesse período, redefinindo, a cada novo texto, a quem de direito são a manga e o caju que a terra dá.

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RESUMO: A dominação, sobretudo, discursiva, foi o que moldou o pensamento das ex-colônias europeias mundo afora. Ao estabelecer um pensamento hegemônico, baseado no olhar do colonizador, o discurso colonial, por muito tempo, relatou a história apenas pela ótica do dominador. Diante disso, neste artigo, demonstro como a literatura e as teorias pós-coloniais vêm apresentando uma alternativa para se repensar o passado dessas nações e, consequentemente mudar, ideologicamente o olhar em relação a si mesmas e aos outros. Especificamente, neste trabalho, analiso como as obras “Viagem ao México”, de Santiago Santiago, e “Concerto Barroco”, de Alejo Carpentier, buscam por meio do questionamento do discurso oficial repensar o processo de colonização espanhola no México e a relação colonizador-colonizado. A partir dessa análise, demonstro como as teorias pós-coloniais não desejam apagar o passado, mas confrontá-lo com uma outra perspectiva (a pós-colonial) mais dialógica e menos hierarquizada, na qual as vozes distintas convivem de forma simultânea.PALAVRAS-CHAVE: Literatura pós-colonial, passado, discurso.

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Em suas manifestações iniciais, a literatura na América Latina desempenhou um papel determinante no processo colonizador, funcionando muitas vezes como expressão dos padrões culturais do colonizador. Conforme desenvolveu-se, entretanto, a produção literária latino-americana possibilitou uma resistência às tendências colonizadoras, promovendo o resgate e revalorização de elementos característicos das tradições culturais nativas do continente americano. Esse papel de resistência foi amplamente estudado pelo crítico uruguaio Ángel Rama, sobretudo em seus escritos sobre a transculturação narrativa, conceito formulado a partir das contribuições do antropólogo cubano Fernando Ortiz. Rama mostrou-se particularmente interessado pelo modo como alguns escritores latino-americanos rearticularam no âmbito ficcional os aspectos próprios das tradições populares das regiões rurais da América Latina, criando a partir da fala dos habitantes do interior uma linguagem literária mais apropriada para expressar a visão de mundo engendrada por esses elementos culturais. Um dos autores estudados por Rama é Guimarães Rosa. De fato, os pontos centrais da proposta poética do escritor mineiro vão ao encontro do conceito de transculturação desenvolvido pelo crítico uruguaio. Nesse sentido, a proposta deste artigo é analisar o conto “Meu tio o iauaretê” (1961) para explicitar os procedimentos de transculturação narrativa empregados por Guimarães Rosa. O objetivo é explorar a partir da obra rosiana o papel de resistência cultural desempenhado pela literatura latino-americana, mostrando como o conto contribui para uma reafirmação e valorização de elementos próprios da cultura indígena frente a problemática da colonização.

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Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).