4 resultados para Barreto, Lima, 1881-1922. Vida de morte de M. J. Gonzaga de Sá
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Resumo:
The purpose of this paper is to analyze the critic bibliography concerning the writer Lima Barreto, from the time of publication, still in feuilleton, of his debut novel: Recordações do escrivão Isaías Caminha’s first pages. In this way, we’ll make an inventory of the official criticism about the writer's work as well to bring out the image of this criticism, at the 20th century beginning, created about Lima Barreto. Think about the reading of Lima Barreto’s work made by official literary criticism of 20th century is a productive way to redeem the literary criticism’s manner of performing, but also interesting way to show the creation of Lima Barreto’s stereotypes at that time.
Resumo:
Para Benjamin (1992), a tessitura do texto literário se dá num processo minucioso e intencional, em que o narrador atua como o artesão, modela e indica os significados por meio dos arranjos linguísticos realizados no texto para a elaboração das imagens e da dramaticidade que tais imagens podem sugerir. Partindo de tal pressuposto, este texto pretende propiciar a reflexão sobre alegoria, processo mimtico e elementos do grotesco nas obras Ensaio sobre a cegueira (1998) e As intermitências da morte (2005), de José Saramago. Entende-se que, configurada como tropo de pensamento, a alegoria pode ser observada, no texto literário, a partir do estudo dos signos presentes, que permitem a transfiguração para signos ausentes, conforme Hansen (2006), responsáveis por ampliar a significação. Além disso, no que se refere ao estudo da mimese e do grotesco — como elementos que atuam na construção alegórica —, será investigado, respectivamente, o universo teórico da mimese — tomando como referência os textos Livro X da República, de Platão, Arte Poética, de Aristóteles, e “Representação social e mimesis”, de Luiz Costa Lima —, procurando, ao considerar a tradição crítica, verificar de que maneira as figuras mimticas são empregadas nas obras em análise; e será estudado o grotesco como elemento que pode enriquecer o processo alegórico, pois, caracterizado como contraste, na perspectiva de V. Hugo (2004), o grotesco destoa do belo, da voz oficial, aludindo para o que não deve, ou não pode, ser mostrado.
Two Clara dos Anjos and one Rosa: identity and representation of black woman in Brazilian Literature
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This article presents an analysis of identity and representations of black women in the tales Keep Secret Esmeralda Ribeiro, Rosa and Fusilier and Voices d'Rachel de Queiroz Africa. The story of Esmeralda Ribeiro black author, published in Cadernos Negros: the best short stories (1998) reexamines Clara dos Anjos, Lima Barreto's novel character written between 1904 and 1922. In this work, the author lays bare, in a confessional tone, the daily life of Rio suburbs, from the perspective of racial prejudice, and is the protagonist as a passive woman, submissive, an object. Emerald, black writer, gives Clara a condition of the subject, building an identity as a woman and as a black. It is the chronicle of belonging. Rosa and the Marine and Voices of Africa Rose protagonist appointing chronic-tale first is the outcome of its history in the second text, both published in the first Rachel de Queiroz of chronic compilation entitled The Maiden and Moura Pie (1948 ). Rachel is the text representation of black women because they can not as white women have the lived experience as black to build identity and can do it in generalizing way considering his wife condition and his experience in the feminine universe. There are relations between the texts that go beyond the theme, Space Rio suburb and similarities between Rosa and Clara, Cassi and the Marines. You can see the works a dialogue between sex and race interests, identities and stereotypes, relationships that materialize in Literature.
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O estudo parte da análise do diálogo estabelecido entre os discursos dos autores Bartolomeu Campos de Queirós e Lygia Bojunga com Monteiro Lobato em suas obras. Para essa análise tomamos como corpus as obras Vermelho amargo (2011) e Por parte de pai (1995), do Bartolomeu; e da Lygia, O abraço (2010) e Sapato de salto (2006) e, com exemplos dessas narrativas, pretendemos mostrar as intertextualidades nas obras de Lygia e Bartolomeu, com destaque para o talento deles em singularizar suas obras. Esses autores se destacam no cenário da literatura infantojuvenil brasileira e possuem grandiosa habilidade em equilibrar a realidade e o imaginário, em suas obras, ou seja, narram ficções que proporcionam às crianças um espaço com situações e fatos do cotidiano, mas com liberdade de imaginação. Observa-se nesses autores a afirmação do discurso de Lobato de preocupação com a educação das crianças, mas sem prezar pelos saberes “inteiros” e “derradeiros” e por uma representação utópica da vida.