33 resultados para Línguas Métodos de ensino


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Resumo:O ensino-aprendizagem da segunda lngua numa proposta bilngue de educao para surdos tem sido um desafio tanto para professores quanto para os pesquisadores, na medida em que muitos fatores esto envolvidos, como a diferena na modalidade da primeira e da segunda lngua; o fato de que grande parte dos surdos, filhos de pais ouvintes, chega escola sem conhecimento da lngua de sinais; a falta de formao de professores para ensinar aprendizes surdos. Alm desses fatores, pesquisas tm analisado a relao que se estabelece entre a lngua de sinais e a lngua escrita no processo de ensino-aprendizagem de aprendizes surdos. O interesse em conhecer o que prope a literatura motivou este trabalho, que tem como objetivo contribuir para a compreenso do processo de ensino-aprendizagem da segunda lngua por aprendizes surdos. O processo da leitura em surdos, a relevncia da lngua de sinais para uma leitura efetiva e estratgias de leitura so alguns dos pontos principais desenvolvidos neste trabalho. Com base em modelos de aprendizagem sugeridos para aprendizes ouvintes bilngues, pesquisadores tm demonstrado que estratgias por eles utilizadas na leitura de textos da lngua oral, como traduo, codeswitching e translanguaging, so usadas tambm por surdos, embora de forma diferenciada. Como concluso do trabalho, as autoras ressaltam a necessidade de se ter um currculo especfico para o ensino de aprendizes surdos, no qual a lngua de sinais seja a lngua de instruo, que sejam utilizadas estratgias de ensino especficas para eles e que sejam adotados procedimentos de avaliao do desenvolvimento das duas línguas.Palavras-chave: ensino-aprendizagem de segunda lngua para surdos, educao bilngue para surdos, lngua de sinais e processo de leitura de surdos.

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Este artigo tem como foco o Estruturalismo europeu e norteamericano desenvolvido a partir do impulso que o lingüista Ferdinand Saussure deu à lingüística enquanto ciência. Temos como objetivo discorrer sobre a vertente estruturalista apresentando seus pontos positivos e negativos bem como as contribuições que trouxe ao ensino de línguas estrangeiras, em especial a língua inglesa. Faremos, ao final da apresentação teórica, uma breve análise de um capítulo de livro didático de língua inglesa utilizado por professores do ensino médio. Procuramos, assim, mostrar como o estruturalismo ainda prevalece no ensino até os dias de hoje.

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Com base em estudos que mostram a capacidade biolgica do ser humano de aprender línguas e na teoria de aquisio desenvolvida por Krashen (1982), este trabalho pretende mostrar a necessidade de as escolas se preocuparem com o ensino da lngua estrangeira desde as sries iniciais. Nesta discusso, sero abordadas as vantagens e as responsabilidades da insero do idioma estrangeiro na educao de crianas nessa faixa etria. Objetiva-se, tambm, com este estudo, mostrar que a linguagem a principal ferramenta de relacionamento humano e que qualquer pessoa pode desenvolver proficincia em línguas estrangeiras, porm, umas com mais facilidade e perfeio, e outras, com mais tempo de estudo e com possibilidade de apresentar desvios, principalmente na pronncia.

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A partir de breve retomada da histria dos cursos de graduao em Letras no Brasil, este artigo tem por objetivo discutir as circunstncias da consolidao dos estudos literrios na universidade. Esto no centro dessa discusso as caractersticas de duas modalidades de crtica literria. A primeira delas, conhecida como impressionista, era publicada nos rodaps de jornais nas primeiras dcadas do sculo passado. A segunda, conhecida como crtica de ctedra (Rocha, 2011), ganhou corpo aps a criao dos cursos de Letras, quando docentes universitrios, ento chamados de catedrticos, passaram a publicar textos crticos com base emnovas teorias, quase sempre assimiladas ou adaptadas do pensamento irradiado por outros pases, como o new criticism, de origem norte-americana, ou mais tarde o estruturalismo, de origem europeia. Métodos e abordagens situavam-se em campos antagnicos, fato que se modificou mas no se extinguiu. Em diferentes configuraes, embates entre posturas antagnicas por exemplo, entre a que privilegia componentes artsticos e a que supervaloriza componentes ideolgicos persistem at o presente, refletindo-se na pesquisa e no ensino de literatura.

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Neste texto, atualizo reflexo sobre metalinguagem e colonialidade e o seu impacto nas polticas de pesquisa e ensino de línguas a partir da experincia de pesquisa que venho acompanhando h alguns anos com os povos indgenas na Bahia. Para isso, retomo discusso sobre conceito de lngua e correlatos, presentes em outros trabalhos, agora com o foco nos processos de nomeao/quantificao das línguas e na experincia de retomada da lngua patax. Recorro tambm contribuio terica de diversos autores e autoras no campo da lingustica aplicada, antropologia, estudos culturais e de gnero.

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RESUMO: A educao de surdos hoje no Brasil vive um perodo de transio, de conflitos e contradies: por um lado o discurso da diferena cada vez mais presente na fala de educadores e em parte da legislao educacional em vigor; por outro lado a diferena surda continua sendo representada nas prticas escolares em geral sob a tica da normalizao que insiste em invisibilizar as especificidades lingusticas e culturais dessa minoria, apesar dos avanos alcanados pelo decreto 5626. Com esse cenrio em mente objetivamos refletir sobre as presses normativas guiadas por ideologias monolngues (BLACKLEDGE, 2000) que tentam formatar um suposto uso ideal de portugus e de Libras. O captulo est dividido em trs partes: primeiro, apresentamos algumas consideraes no mbito da legislao acerca do estatuto de Libras no Brasil. Em seguida, tematizamos o processo de (in)visibilizao das línguas de sinais com vistas a mostrar que a (re)construo do conceito de lngua como algo fixo, tambm, em relao s línguas de sinais, pode ser usado para sedimentar desigualdades em relao ao surdo na escola. Por fim, refletimos, a partir de alguns dados de pesquisa, sobre as tenses existentes entre as línguas nos contextos bi-multilngues que caracterizam a escolarizao de surdos e as ideologias lingusticas que geram efeitos de hierarquizao sobre os usos de Libras e de Portugus.

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Este trabalho discute os efeitos dos novos direcionamentos da Poltica Lingustica Educativa no Brasil, especialmente sobre o ensino de línguas estrangeiras no estado do Amap, fronteira com a Guiana Francesa. Prope-se nesse artigo uma avaliao da poltica lingustica brasileira para o ensino de línguas estrangeiras (LE) a partir das leis que constituem e/ou constituram o ordenamento jurdico para o ensino de LE nas ltimas trs dcadas, a saber, a LDB 9394/96, a Lei 11.161/2005 e a Lei 13415/2017. Fundamentado em pesquisas de campo, de natureza qualitativa e descritiva (XXX, 2005, 2013 e 2016), o artigo inscreve sua discusso no campo das Polticas Lingusticas (GRIN, 2005; CALVET, 1996; BEACCO, 2004) e aponta os impactos das mudanas promovidas no ensino de LE no Brasil sobre a regio fronteiria e o surgimento de um movimento de resistncia promovido pela sociedade civil em favor da manuteno do ensino da lngua francesa na regio da fronteira franco-brasileira.Palavras-chaves: Ensino de línguas, francs, Poltica Lingustica.

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Neste artigo, objetivamos analisar a (im)polidez das falas dos estudantes sobre o gnero feminino durante uma das aulas de Espanhol como lngua estrangeira no 3 ano do Ensino Mdio de uma escola pblica de Fortaleza-CE. O referencial terico abrangeu as categorias de anlise (im)polidez lingustica e gnero feminino por meio dos seguintes autores: Marcuschi (1991); Kerbrat-Orecchione (2006); Goffman (1969); Bown e Levinson (1987); Butler (2003); Barros (2014); Louro (2014); Caldas-Coulthard e van Leeuwen (2004). Em seguida, selecionamos dois momentos de interao oral dos estudantes sobre o gnero feminino por intermdio de um texto do livro didtico Sntesis (MARTIN, 2010) e do site Mujer Palabra e analisamos a (im)polidez nas falas dos estudantes, em que percebemos alguns indcios de preconceito contra a mulher.

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Discutimos, neste texto, a contribuio da pesquisa variacionista de base laboviana para o ensino de Lngua Portuguesa atravs da anlise de fenmenos lingusticos variveis na escrita escolar. Nosso principal ponto mostrar que, durante o processo de ensino/aprendizagem, entram, na escrita escolar, tanto variantes lingusticas que no carregam estigma social quanto variantes que so estigmatizadas socialmente, o que pede que a escola no s reconhea a lngua como dotada de uma heterogeneidade ordenada, mas tambm trabalhe essa heterogeneidade e o valor social das formas variantes. Para a discusso dos dados, focalizamos na anlise de quatro fenmenos lingusticos variveis, a saber, (i) variao ter, haver e existir, (ii) ns e a gente na posio de sujeito, (iii) concordncia verbal com ns e (iv) concordncia verbal com a gente. Dessa forma, consideramos que, para um melhor entendimento desses processos na escola, preciso que o professor no s reconhea que tanto a lngua falada quanto a lngua escrita so constitudas discursivamente por formas lingusticas que competem entre si, como tambm trabalhe essa heterogeneidade lingustica.

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No presente estudo, buscou-se analisar as representações de alunos de Língua Espanhola sobre este idioma e como tais representações podem influenciar o processo de ensino-aprendizagem dessa língua, buscando compreender até que ponto eles se identificam com essa língua estrangeira. Assim, participaram da pesquisa alunos do ensino médio, regularmente matriculados em escolas públicas e privadas da cidade de Irati/PR, Brasil, que estudam o espanhol como disciplina regular no currículo das suas escolas. Alguns já estudaram o espanhol em outras séries do ensino fundamental e outros estão tendo o primeiro contato com a língua no ensino médio. O corpus deste estudo é composto de questionário formulado pela equipe de pesquisadores. Foram escolhidas quatro escolas públicas e uma escola privada da cidade de Irati/PR, e aplicados os questionários a quarenta e três alunos, no segundo semestre de 2008. Os resultados apontam que a aprendizagem de línguas estrangeiras contribui para alicerçar a atuação do estudante nas mais diversas áreas do conhecimento e amplia sua capacidade perceptiva, tanto no que diz respeito a sua condição de pessoa humana, quanto de cidadão.

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Este artigo discute, primeiramente, os caminhos j percorridos pelos professores de Literatura no que tange ao ensino dessa disciplina apontando as dificuldades e os métodos adotados interligando-os com a prtica da Leitura. Aps, so indicadas algumas sugestes a fim de que se possa ter um ensino de qualidade e prazeroso tanto no que diz respeito Literatura quanto Leitura, uma vez que ambas esto diretamente relacionadas.

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O presente trabalho apresenta uma proposta de aproximao pedaggica e intercultural, a partir da concepo bakhtiniana de linguagem, do romance de formao da literatura alem Jakob von Gunten, de Robert Walser, mediada, com finalidades didticas, pela leitura anterior do romance de formao brasileiro O Ateneu, de Raul Pompia. A relao entre literatura e educao ser duplamente contemplada: a) pela representao literria dos institutos de ensino nos dois romances acima citados e b) pela nossa aproximao didtica - via obra literria do universo ficcional brasileiro - para os estudantes universitrios brasileiros de literatura alem. O pano de fundo que sustenta a proposta a reflexo terica bakhtiniana sobre (I) a exotopia - o estar do lado de fora, o no coincidir com o outro, conceito bakhtiniano fundamental, neste trabalho, para a reflexo que envolve a alteridade intercultural, e na aproximao pedaggica intercultural, (II) os gneros discursivos. Destacando, a partir da viso bakhtiniana de gneros discursivos, para este trabalho, a estrutura composicional e as unidades temticas. A sada dos meninos de casa, por exemplo, uma marca constitutiva da estrutura composicional dos romances de formao. Um outro aspecto da estrutura composicional presente nos dois romances - e bastante recorrente nos romances do gnero Bildungsroman da virada do sculo - a construo do narrador em primeira pessoa. No mesmo sentido de orientao, podemos apontar, dentre as unidades temticas abordadas na anlise, a viso patriarcalista e personalista. O estudo constata a viabilidade da aproximao didtica na construo de sentido do texto literrio alemo atravs da anlise da estrutura composicional e das unidades temticas presentes nos dois romances.

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Tendo em vista o grande crescimento da procura do espanhol como lngua estrangeira, de seu interesse como lngua de comrcio e polticas para sua difuso, este trabalho tem a finalidade de discutir a questo da diversidade lingstica do espanhol e as implicaes que esta causa no ensino da lngua. Ou seja, apesar de ser uma lngua que apresenta um alto ndice de comunicabilidade, encontramos caractersticas (sejam morfossintticas, fontico-fonolgicas, semnticas ou pragmticas) especficas de cada zona lingstica, fenmeno chamado pelos Hispanistas de unidade na diversidade. Portanto, questionar-se- que variedade lingstica deve ser adotada no momento do ensino e qual a finalidade dessa adoo. Tambm discutir-se- o interesse do aluno por determinada variedade lingstica e a questo do espaol estndar, como foi proposto por Lope Blanch, no II Congreso Internacional de la Lengua, em Valladolid, Espanha (2001), contrapondo-a com outras opinies, como a de Drago (2006), que diz respeito ao ensino da diversidade sem espanhol neutro.

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A comunicao se faz pela linguagem. Ns, seres de linguagem, nos comunicamos por meio da fala, sobretudo, e tambm atravs de cartas, crnicas, canes, pinturas, desenhos, dana, teatro, cinema, entre outros textos disponveis dentro das sociedades. Todos eles tm a linguagem verbal como base explcita (a fala e a escrita) ou implcita (planos, rascunhos, roteiros, esboos etc). por meio dela que se constri toda histria da cultura humana e, principalmente, a subjetividade dos indivduos. Esta ltima se constitui por meio da dinmica das interaes linguageiras. Com essas premissas, o artigo discute que pela linguagem que a gramtica da lngua materna exercitada, tanto a que sustenta a competncia lingstica do falante quanto a gramtica normativa apresentada nos manuais escolares. Reflete sobre o ensino da lngua nas escolas de ensino fundamental e mdio a partir dos dados da avaliao internacional, PISA 2000. Aponta diferentes noes de gramtica que podem subsidiar o trabalho do professor. Em seguida, reitera a proposta de que por meio de textos, nas suas mais variadas formas, que se aprende, se apreende, se exercita e se reflete sobre a gramtica. Enfatiza a relevncia do ato de leitura de diferentes textos e do exerccio da escrita como formas de trabalhar a gramtica. E tambm do cuidado em no relegar as funes esttica e informativa dos textos a segundo plano, tornando o ato de leitura algo enfadonho. Por ltimo, apresenta relato de experincia e resultados obtidos, em sala de aula, que sustentaram a elaborao, a defesa das idias e sugestes do artigo.