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Objetivo: Estimar o aborto provocado e avaliar sua tendência no estado do Piauí e em seus territórios de desenvolvimento (TD), no período de 2000 a 2010. Métodos: Realizou-se estudo ecológico, de série temporal, utilizando dados secundários de internações hospitalares por complicações de aborto, no período de fevereiro a junho de 2014. A estimativa de abortos induzidos foi calculada por metodologia do Instituto Guttmacher. Empregou-se o método Joinpoint para identificar mudanças significativas nas tendências. Resultados: Analisaramse 55.678 internações hospitalares por aborto e verificou-se decréscimo de 35% entre 2000 e 2010. O número de abortos induzidos decresceu no Piauí entre os extremos da série temporal, passando de 10.362 em 2000 para 6.738 em 2010. Houve tendência de aumento significativo nas razões de aborto nos TD 1 e 7, como também tendência de redução significativa no TD 4. Os demais TD apresentaram tendência estável da razão de aborto. Conclusão: A taxa de internação pós-aborto e as estimativas de aborto induzido foram elevadas no estado do Piauí, com tendência de diminuição da razão de aborto induzido no período estudado.

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Objectives: To identify reasons for neonatal admission and death with the aim of determining areas needing improvement. Method: A retrospective chart review was conducted on records for neonates admitted to Mulago National Referral Hospital Special Care Baby Unit (SCBU) from 1st November 2013 to 31st January 2014. Final diagnosis was generated after analyzing sequence of clinical course by 2 paediatricians. Results: A total of 1192 neonates were admitted. Majority 83.3% were in-born. Main reasons for admissions were prematurity (37.7%) and low APGAR (27.9%).Overall mortality was 22.1% (Out-born 33.6%; in born 19.8%). Half (52%) of these deaths occurred in the first 24 hours of admission. Major contributors to mortality were prematurity with hypothermia and respiratory distress (33.7%) followed by birth asphyxia with HIE grade III (24.6%) and presumed sepsis (8.7%). Majority of stable at risk neonates 318/330 (i.e. low APGAR or prematurity without comorbidity) survived. Factors independently associated with death included gestational age <30 weeks (p 0.002), birth weight <1500g (p 0.007) and a 5 minute APGAR score of < 7 (p 0.001). Neither place of birth nor delayed and after hour admissions were independently associated with mortality. Conclusion and recommendations: Mortality rate in SCBU is high. Prematurity and its complications were major contributors to mortality. The management of hypothermia and respiratory distress needs scaling up. A step down unit for monitoring stable at risk neonates is needed in order to decongest SCBU.