46 resultados para professores educadoras - educação infantil relações de poder conflitos estabelecidos e outsiders.

em Universidade Federal do Pará


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A pesquisa aqui apresentada situa-se na linha da formao de professores em relao prtica pedaggica voltada Educação Ambiental com olhar da transversalidade dos mltiplos saberes que envolvem essa temtica. Adoto pesquisa qualitativa, uma vez que tenho a interpretao da comunicao dos sujeitos como principal processo para compreender os modos e as razes de sua prtica docente em Educação Ambienta! Tenho como objetivo central: 'identificar modalidades de prticas educativas de educação ambiental na educação infantil e no ensino fundamental a partir das percepes dos professores sobre elas'. Com intuito de responder a pergunta norteadora da pesquisa que : Que modalidades de prticas de Educação Ambiental integram a prtica docente de professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental e como so por eles justificadas? Fao isso, utilizando as falas (manifestadas em respostas a questionrio) de cento e quinze professores atuantes na educação infantil e no ensino fundamental, em situao de formao continuada que cursaram o mdulo "Fundamentos da Educação Ambiental" do Projeto Piloto do Programa EDUCIMAT- Rede Nacional de Formao Continuada de Professores de Educação Bsica-, no ano de 2005. O referido mdulo foi ministrado em dois momentos, com durao de seis dias cada, desse modo, alm do questionrio utilizei tambm dirios de campo, a fim de obter registros descritivos e analticos como subsdios para melhor entender as respostas verbalizadas no questionrio pelos professores investigados. Organizo as modalidades identificadas nas prticas em educação ambiental dos professores investigados em quatro categorias (Pedagogia Dialgica, Pedagogia Normativa Ecopedagogia e Cidadania,) buscando recorrncias e singularidades entre os professores investigados com construes e desconstrues de percepes e saberes, em dilogo permanente com a literatura. Seguindo o paradigma da transversalidade ressalto, nesta pesquisa, o olhar multifacetrio da formao do educador ambiental com o propsito de contribuir para que outros professores reforcem seu papel como agentes de transformao social e tomem iniciativas de desenvolver saltos qualitativos que permitam a incluso, o desenvolvimento e a efetivao da educação ambiental de forma transversal e interdisciplinar em prol da melhoria da qualidade de vida do nosso planeta.

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Este estudo teve por objetivo investigar as representaes de crianas da Educação Infantil (EI) sobre o meio ambiente, em interface com a Educação Ambiental, como forma de entender as relações que a criana tem de si com o meio ambiente, tendo como foco principal as idias e imagens que as crianas fazem do meio ambiente. A pesquisa postula uma abordagem qualitativa com nfase metodologia da teoria da representao social de Serge Moscovici (1978), Jodelet et al. (2001), associado ao trabalho de percepo ambiental, balizadas em Del Rio (1996); Tuan (1980, 1983). Para o processo de interveno foram utilizadas estratgias de percepes, efetivadas atravs um passeio exploratrio e interpretativo do espao sala de aula, e do jogo das evocaes, cujas ilustraes foram inspiradas nas tipologias de ambiente segundo Sauv et al. (2000) e Sato (2004), evocadas sob a expresso indutora meio ambiente. Todas as atividades foram balizadas pelas expresses orais e pictricas das crianas, dados esses analisados a partir do contedo grfico e discursivo contidos nas construes sociais de meio ambiente, numa interpretao infantil. Os sujeitos da pesquisa foram 20 crianas de 6 anos de idade, alunos da educação infantil de uma escola pblica, situada no bairro Montese, na cidade de Belm (PA). Nas anlises dos dados tornou-se evidente o valor topoflico em relao aos ambientes, em especial, os do convvio escolar e familiar das crianas, expressos pela afetividade, elemento fundamental de formao da identidade pessoal e de inter-relações com o meio ambiente. De acordo com as evocaes, os resultados mostraram que as crianas concebem o meio ambiente como problema na 1 evocao, como biosfera na 2 evocao, e por ltimo, como natureza. Na estrutura representacional, o ambiente como problema mostrou ser o Ncleo Central das representaes sociais que, confirmados pelos desenhos e falas infantis, indicam o poder de veiculao da mdia em torno de suas concepes, estes ancorados na necessidade de preservar (interveno) o meio ambiente para garantir a vida no planeta.

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Este estudo trata das Representaes Sociais e Educação Infantil. Analisa as Representaes sociais de pais sobre a Educação Infantil e sobre sua participao na educação dos filhos que estudam em escola pblica na rede municipal de Belm. Fundamentou-se no referencial terico-metodolgico das Representaes Sociais com base em Moscovici (1978, 2003), Lefevre (2005), Jodelet (2001) e tericos que estudam a infncia, educação infantil e participao, como Aris (1981), Kramer (1984, 2003), Kuhlmann (2004), Sarmento (2001), Paro (2000), Lima (2008). O estudo uma pesquisa do tipo descritiva. Teve como instrumento de coleta de dados questionrios, imagens e grupo focal, dos quais participaram mes, av e pai (totalizando doze sujeitos) que tiveram seus filhos na educação infantil de uma escola da rede pblica municipal no ano de 2007. Os resultados do estudo revelam que os pais possuem informaes sobre a Educação Infantil com nfase no processo de aprendizagem e socializao, crem que a educação infantil subsidiar o xito por toda a escolarizao dos filhos e conseqentemente um futuro profissional. As representaes sociais dos pais sobre sua participao na educação dos filhos, materializam-se mediante idas s reunies escolares, orientao diante dos encaminhamentos da escola e o dilogo com os profissionais. Em tal processo de representaes de participao ancoram-se condutas de partilhas para uns, e para outros pais, de escuta, silncio, compartilhadas com reservas para questionar o trabalho desenvolvido pela escola, tendo em vista que os pais cultivam crenas e idealizaes diante da educação escolar e da autoridade que reconhecem nos profissionais que educam seus filhos. O dilogo com os pais demonstrou que esta relao no est isenta de conflitos ou insatisfaes. Em nossas aproximaes conclusivas, apontamos elementos que possam contribuir com a promoo da participao dos pais na Educação Infantil.

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Esta pesquisa situa-se no campo de estudo sobre currculo e versa sobre a atuao do movimento negro no processo de elaborao das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações tnico-Raciais (DCNERER). Esta Diretriz uma das aes promovidas pelo governo brasileiro decorrente da atual poltica curricular adotada pelo Estado. A abordagem metodolgica adotada foi de cunho qualitativo e teve como tcnicas de coleta de dados a pesquisa documental e aplicao de questionrios aos ex -conselheiros, membros da comisso responsvel pelo Parecer 03/2004 do Conselho Nacional de Educação (que fundamenta as Diretrizes) e a militantes do movimento negro que participaram do processo de elaborao das DCNERER. O envio dos questionrios aos militantes negros foi feito pela internet, para grupos de discusso sobre as relações raciais e educação e a uma lista de endereos eletrnicos de entidades do movimento negro de todo o Brasil. As resposta s dos questionrios foram devolvidas por militantes representantes de grupos e entidades do movimento, que tm experincia de militncia expressiva e que em suas atividades, so professores e desenvolvem projetos que tratam da questo racial na escola. Os resultados da pesquisa apontam que o movimento negro foi um importante ator do processo de elaborao das Diretrizes Curriculares, tendo o mesmo participado ativamente, apresentando propostas gerais e reafirmando proposies histricas. A atuao do movime nto negro foi importante na elaborao das Diretrizes, pois demarcou politicamente o espao e as propostas do movimento. Defendo que ao fazer uma avaliao positiva das DCNERER, o movimento negro no consegue analisar a estratgia ideolgica de formao de identidades subjacente na poltica curricular do qual estas Diretrizes fazem parte.

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Este estudo apresenta uma anlise da coleo de matemtica para o ensino fundamental Tudo matemtica de Lus Roberto Dante. Antes de definir a coleo a ser analisada, examinei as vinte e trs colees dispostas no Guia dos Livros Didticos Ensino Fundamental/MEC. Em seguida, defini como critrio fundamental de escolha a frequncia de utilizao da coleo por escolas pblicas do Estado do Par. Neste estudo foram escolhidas quinze questes dentro do bloco tratamento da informao no contedo de estatistica grficos e tabelas -, as quais tratam da questo ambiental de acordo com os propsitos dos Parmetros Curriculares Nacionais e os Temas Transversais. A questo norteadora deste estudo visa analisar a coleo de livros didticos de Matemtica do Ensino Fundamental mais solicitada no Estado do Par a fim de investigar se o autor selecionado pelas escolas, por critrios definidos, articula convenientemente o ensino de contedos de Matemtica com o meio mbiente, utilizando registros de representaes, a luz da teoria das representaes de Raymond Duval. Fao anlise tanto quantitativa como qualitativa nos livros selecionados cuja finalidade localizar as questes nas quais o meio ambiente usado e tem como funo possibilitar a aprendizagem da Matemtica. A anlise foi feita para que as representaes grficas possam ser mais bem exploradas de modo a permitir aos professores e alunos um suporte edaggico importante na aprendizagem na perspectiva da educação cidad no contexto da educação ambiental. O nmero de questes utilizando a temtica meio ambiente na coleo em destaque para o ensino fundamental, est muito longe do desejvel para nossa regio. A utilizao em grande escala dessas representaes semiotizadas, possivelmente atingiria um nvel razovel de estudantes e, acredito que o papel social da matemtica poderia elevar-se patamares maiores sustentados pela teoria de Duval, devido a importncia dessas representaes, indo ao encontro das cobranas de um mundo permeado pela informao. Assumo que, h muito trabalho a ser feito na busca do desenvolvimento dessa prtica, tanto estatisticamente, quanto no que tange as mudanas atitudinais em relao ao meio ambiente tendo como suporte o livro didtico.

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O presente trabalho est vinculado linha de pesquisa currculo e formao de professores e intencionou investigar as prticas de leitura das professoras da educação infantil da Rede Pblica Municipal de Belm. A discusso sobre a leitura baseou-se, principalmente, em: Kleiman, Silva, Lerner, Barbosa, Zilberman, Freire e Lajolo que compreendem a leitura como uma atividade de construo de sentidos, em uma relao dinmica entre texto e leitor, uma prtica scio-interacionista, scio-cultural ou scio-histrica. No mbito das prticas de leitura, serviu de referncia Roger Chartier que aborda as prticas de leitura como um processo de construo, desenvolvida por leitores autnticos em situaes concretas, atravs de processos diversificados em relao ao ato de ler. Esta uma pesquisa quanti-qualitativa, de cunho descritivo e interpretativo, que utilizou como instrumentos para a produo dos dados o questionrio e as narrativas das professoras. As narrativas foram escolhidas como caminho terico-metodolgico de investigao, com base em autores como Walter Benjamin, Larrosa, Thompson, Bossi, Delgado, entre outros. O ambiente social desta investigao foram quatro Unidades de Educação Infantil do Municpio de Belm, que atendem crianas de 6 meses a 5 anos de idade em horrio integral e parcial. Contou com a participao de vinte e sete professoras, na primeira fase e com dezenove professoras, na segunda fase. A anlise foi estruturada de acordo com o contexto das prticas de leitura, o familiar, o escolar, o profissional e o contexto atual. Os resultados principais apontam que 59% das professoras tiveram o seu primeiro contato com a leitura em casa; 44% responsabiliza os pais por essa insero; 37% afirma que a sua experincia de leitura na escola foi boa; 14% confirma que o livro didtico o suporte mais lido e utilizado; 16% l com o propsito de preparar aulas; 74% gosta de ler; 40% pratica a leitura frequentemente; 40% se denomina boa leitora; 44,4% dedica menos de duas horas por dia leitura e 81,5% realiza essa prtica em casa. Portanto, as professoras mantm uma relao com a leitura diferenciada e singular, utilizam-na para atender as suas necessidades pessoais e profissionais. As prticas de leitura das professoras se constituem em diferentes situaes, em diversos contextos e maneiras de ler.

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O presente trabalho teve como objetivo analisar as implicaes sobre o trabalho docente com a implantao do Plano Nacional de Formao de Professores da Educação Bsica (PARFOR) na Universidade Federal do Par (UFPA), como parte da poltica de expanso da educação superior do pas. Para tanto, analisamos as diretrizes e a implementao das polticas de expanso do ensino superior no governo de Lus Incio Lula da Silva (2003-2010), dentro do contexto da reforma do Estado e da Universidade, que possibilitaram a compreenso do fenmeno que est ocorrendo na UFPA com a adeso ao PARFOR. Trata-se de um estudo de caso sobre a ocorrncia do fenmeno na UFPA. Trabalhamos com fonte de dados documentais e com entrevistas semiestruturadas, tendo como sujeitos coordenadores do plano e professores do curso de Pedagogia ofertado em Belm, que nos permitiram identificar as repercusses no trabalho docente universitrio, considerando fatores como: carga horria de trabalho, quantidade de turmas e o plano individual de trabalho desenvolvido no perodo de 2009 a 2011. A anlise do material coletado possibilitou chegarmos a algumas constataes, tais como: o PARFOR tem contribudo para a acelerada expanso das matrculas nos cursos de Graduao em Licenciatura Plena na UFPA, sem o correspondente aporte financeiro necessrio para a melhoria da infraestrutura e para contratao de novos professores. Como consequncia dessa expanso, os docentes tm utilizado o perodo de frias e recesso para ministrar aulas, em busca de complementao salarial por meio das bolsas pagas pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES) com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com isso, o trabalho docente tem sido intensificado por meio da sobrecarga de aulas, turmas e jornada de trabalho, o que poder, a curto prazo, provocar problemas na sade desse trabalhador.

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Por muito tempo o quadro de escrever ou quadro de giz foi o referencial de uma educação tradicional, cuja sua funo era apenas demonstrar e simbolizar os conhecimentos docentes, uma vez que ao professor perpetuava a condio de detentor do saber e transmissor de todo conhecimento que possua, sem ao menos refletir a importncia e significados do uso do quadro em funo a construo coletiva do conhecimento intermediado pelo quadro de escrever. Para desmistificar esses pressupostos foi a proposta desse estudo, uma vez que se buscou compreender quais aspectos relevantes e diferenciados que os formadores de professores de matemtica atribuem ao uso do quadro. Ao mesmo tempo em que precisam atender as perspectivas do sculo XXI. Numa investigao focal procuramos identificar junto as narrativas de constituio dos formadores influncias pessoais e coletivas em relao ao magistrio e a saberes desenvolvidos em relao ao uso do quadro. Visto que por vrias vezes e em discursos diferentes o quadro foi lembrado como apenas memria auxiliar da construo do raciocnio matemtico. As discusses aqui realizadas foram acerca baseadas em dados coletados atravs de questionrio entrevistas, os quais tem como prioridades a formao docente e suas relações com o quadro de escrever. Alm da relevncia do quadro de escrever no ensino da matemtica e na formao de professores crticos e mediadores de matemtica.

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Diferentes aspectos das histrias em quadrinhos tm chamado a ateno de cientistas polticos, socilogos, lingistas etc. Aos psiclogos e educadores interessa, especialmente, o fato delas afetarem a educação de seus leitores. O objetivo do presente trabalho explorar algumas das relações entre histrias em quadrinhos e educação infantil, destacando o contexto em que surgiram, suas caractersticas e seu potencial pedaggico.

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O trabalho que apresento trata da elaborao de uma pesquisa que tem como objeto a abordagem da Educação Infantil no Projeto Escola Cabana, desenvolvida no perodo de 1997 a 2004, em Belm do Par, enfocando em sua lente principal a configurao do currculo por temas geradores. Para construir sobre o tema que exploro lano mo de idias que se organizam/gestam no campo das teorias crticas sobre educação e currculo, trazendo reflexes para a Educação Infantil. Estudar o currculo para a criana pequena se coloca como um desafio, pois a Educação Infantil se tornou o primeiro patamar (no obrigatrio) da Educação Bsica, sendo atualmente uma obrigao do Estado a sua oferta populao. Nesta situao importante a discusso das propostas curriculares que se apresentam como expresses de propostas tericas que objetivam oferecer uma educação integral e cidad para as crianas de zero a seis anos. Entendendo a Escola Cabana com este perfil me propus a fazer uma pesquisa dirigida compreenso desta proposta na sua dimenso de currculo para a infncia, assumindo como percurso metodolgico a anlise nos documentos que faz referncias especficas ao currculo, via temas geradores na Educação Infantil. Desse modo, problematizei como se configurou o currculo por temas geradores do Projeto Escola Cabana (PEC) para a Educação Infantil, a partir das bases tericas adotadas e as implicaes educacionais/curriculares no processo de formao da criana pequena como sujeito social e de direitos. As leituras realizadas apontaram-nos que a configurao do currculo para a EI no perodo de 1997 a 2004 foi um caminho terico percorrido em trs momentos, sugerindo as seguintes possibilidades: no primeiro momento possvel afirmar que a primeira configurao do currculo para a EI no PEC se organizou a partir de eixos de trabalho aproximando-se do modelo escolar, segmentando em reas de conhecimentos, limitando e restringindo o brinquedo como eixo de trabalho, ao passo que negava as demais expresses da criana, sendo, portanto, ainda uma proposta excludente da cultura infantil. No segundo momento a proposta abandona a organizao do currculo por eixos de trabalho e investe na adeso dos temas geradores, porm com poucas referncias especficas para a EI. No terceiro momento a proposta investe na resignificao da Educação Infantil apresentando a configurao do currculo por tema gerador tomando a criana e o seu desenvolvimento como ponto de partida para o currculo. Portanto, a leitura que aponto com esses trs momentos do PEC de uma construo de um caminho curricular para Educação Infantil que inicialmente desconhecia e exclua as crianas das classes populares com suas infncias e saberes, para depois convid-las a participar da Educação Infantil como direito, cultura da criana e incluso social.

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Esta uma investigao ligada ao campo da formao continuada de professores, acerca dos sentidos que os professores bacharis e tecnlogos que atuam na educação superior do formao continuada, a partir das aes formativas desenvolvidas na Universidade Federal do Par UFPa) e no Centro Universitrio do Estado do Par (CESUPA). Os dados empricos produzidos pela anlise documental e a entrevista foram analisados a partir das bibliografias nacional e internacional consultadas, que tm uma abordagem crtica sobre o trabalho docente ao fazer um exame minucioso da profisso professor. O estudo remete compreenso da vivncia dos professores nesta formao em andamento nas duas instituies, dos efeitos que os seus modelos de formao continuada provocam no desenvolvimento pessoal e profissional deles, com destaque para os sentidos e interesses anunciados por tais profissionais. A busca pela aprendizagem d indcios quando os docentes valorizam o acesso s aes formativas, precisamente os contedos que possam sustentar a sua prtica pedaggica. Do estudo depreendo que a formao continuada uma arena heterognea, pouco unificada e que responde a finalidades diversas. No podemos lhe atribuir uma idia salvacionista, em que os professores aprendero como fazer tudo diferente e correto com a formao, mas sim como uma interveno de atitude crtica sobre as suas prticas pedaggicas e de (re) construo permanente de uma identidade pessoal e profissional docente, em interao mtua.

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A pesquisa faz uma anlise do currculo moldado pelas prticas pedaggicas desenvolvidas pelas professoras da rede municipal de Belm Par a partir da incluso educacional na educação infantil de crianas com necessidades educacionais especiais (NEES) proposta no Projeto Poltico Pedaggico Escola Cabana. Deste modo, nossas questes-problema apontam no sentido de investigar como se deu o processo de incluso educacional de crianas com NEES aps a implantao da Escola Cabana; Que prticas pedaggicas foram adotadas pelas professoras que atenderam s crianas com NEES includas na educação infantil da rede de ensino do municpio a partir da gesto Governo do Povo (1997-2004), e ainda, que currculo foi moldado a partir das prticas pedaggicas dessas professoras ps-incluso. Temos como objetivos de pesquisa, analisar o processo de incluso educacional na rede, identificar as prticas pedaggicas adotadas pelas professoras e analisar o currculo que foi moldado aps a incluso na educação infantil de crianas com NEES. Na realizao do estudo adotou-se uma abordagem qualitativa, recorrendo-se a entrevistas semi-estruturadas e anlise documental no processo de coleta de dados. Os resultados da pesquisa revelaram que o processo de incluso educacional efetivado nas escolas e unidades de educação infantil da rede municipal se deu com grandes dificuldades estruturais, principalmente na implementao de adaptaes no acesso ao currculo da educação infantil. Para as professoras, a incluso de crianas com necessidades educacionais especiais foi um grande desafio em suas prticas pedaggicas. O acesso ao conhecimento escolar para essas crianas se deu, ento, com o currculo moldado pelas prticas das professoras que experienciaram o movimento da incluso educacional na Escola Cabana.

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Este estudo tem como foco de investigao a prtica pedaggica das professoras de Educação Infantil da Escola de Aplicao da UFPA. A pesquisa analisa como esto constitudos o tempo e o espao das atividades ldicas na educação infantil e que possibilidades a prtica pedaggica das professoras oferece para a manifestao de situaes ldicas. Tendo como base da investigao o brincar como fenmeno social, realizaram-se incurses no campo da Sociologia, especificamente em Benjamin (2002) e Brougre (1995, 1998) que caracterizam o brincar como uma atividade essencial na formao cultural e social da criana e nas contribuies procedentes do campo da Psicologia Scio-Histrica, principalmente nas obras de Vygotsky (1984), Leontiev (1978), Elkonin (1998) que compreendem o brincar como uma atividade/necessidade humana, considerando a situao ldica como geradora potencial de desenvolvimento e principal atividade da criana. O estudo tem tambm como referncia os trabalhos de Kishimoto (1990, 1993, 1994, 1997, 1998b, 2001), Friedmann (1990,1996), Oliveira (1992), Campos de Carvalho; Rubiano (1994), Wajskop (1995, 1996) e Faria (l999a, 1999b), os quais privilegiam a anlise de questes relacionadas ao tempo e ao espao na educação infantil na perspectiva da criana e a valorizao da cultura ldica na prtica pedaggica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tem a abordagem scio-histrica como orientadora da investigao e utiliza a observao direta, o questionrio-inventrio e o projeto pedaggico da educação infantil como instrumentos de recolha de dados. Tais fontes permitiram identificar a presena das atividades ldicas no cotidiano da educação infantil desta instituio. Existem momentos na rotina reservados s brincadeiras, alm de espaos e materiais destinados a este fim. H uma compreenso quanto organizao de espaos que possam potencializar aspectos do imaginrio, ldico, artstico, criativo. Entretanto, tais dimenses possuem uma posio perifrica na prtica pedaggica das professoras, pois dada prioridade s atividades consideradas mais escolares. A homogeneidade e a uniformidade compreender grande parte do formato e da dinmica dos trabalhos ali realizados, constituindo-se em tempo e em espao institucionalizado engessado pelo modelo escolar. preciso repensar este modelo rgido de ensinar e aprender, de forma a colocar a criana com suas especificidades e singularidades como foco de toda e qualquer atividade, o que implica na compreenso da cultura ldica como expresso social e cultural da criana e, como tal, no pode ocupar uma posio secundria e perifrica na educação infantil, mas ser includa como uma atividade privilegiada e um fator educativo por excelncia.

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A dissertao trata sobre a poltica salarial dos professores municipalizados do municpio de Tucuru do Estado do Par. Objetiva avaliar a poltica salarial dos professores no contexto da municipalizao do ensino e tenta contribuir com a avaliao da poltica educacional no Par, no perodo entre 1997 a 2008. Procuramos analisar dinamicamente, a poltica salarial face ao carter da poltica educacional do programa de "descentralizao", desenvolvido nas reformas do Estado brasileiro, executado pelo Ministrio da Educação, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso. Assim, a investigao atentou para modelos de polticas de financiamento de orientao nacional concentrada no MEC. O estudo aponta contradies na relao do projeto nacional de municipalizao com a gesto local em que a poltica salarial dos professores sofre perdas na remunerao. A questo norteadora do estudo acontece frente instigao da existncia de alteraes nos salrios dos professores a partir do momento que foram cedidos da rede estadual para o municpio de Tucuru, local da pesquisa. A partir deste local, analisamos documentos, fatos cotidianos da escola; realizamos entrevistas com os sujeitos da pesquisa como os professores, tcnicos, secretrio de educação e sindicalistas do SINTEPP. Ento, o estudo indicou que a poltica salarial dos professores sofreu alteraes; progressiva extino destes da folha ativa de pagamento da SEDUC e marcas de ilegalidade frente ao ato de cedncia ao municpio que nos fizeram observar um modo imposto na conduo da poltica municipalista no Par. No contexto desta poltica avaliamos haver ajustes ideolgicos de cunho conservador e neoliberal concretizados nos acordos entre o governo do Estado e a prefeitura.

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O presente estudo aborda a construo de gnero feminino na escola. Por meio da internalizao de valores mediatizados por canes cantadas na educação infantil, buscamos compreender a construo de gnero feminino na criana. Objetivamos, especificamente, verificar a constituio de preconceitos, esteretipos e estigmas de gnero na formao do sujeito escolar - crianas em fase de Educação Infantil. As ferramentas terico-metodolgicas utilizadas vintulam-se vertente marxista dos estudos culturais e s teorias scio-histrico-interacionistas do sujeito. Tentamos responder s seguintes questes: Como so constitudos na escola os processos de desigualdade de gnero? De que forma os processos de internalizaes constituem na criana, atravs da cultura produzida e reproduzida no interior da escola, preconceitos, esteretipos e estigmas de gnero? Os resultados - pautados nos referenciais tericos explorados no estudo, em entrevistas semi-estruturadas com professoras da educação infantil, no cotejamento de canes cantadas em salas de aula - indicam que, apesar do sujeito superar ao longo de sua vida internalizaes promovidas na infncia por meio de produtos culturais que reproduzem preconceitos, esteretipos e estigmas, a escola no pode se eximir em fazer autocrtica acerca dos valores que produz na criana ao explorar os que seleciona para a formao de seu currculo. preciso, portanto, operar um processo de regulao e controle social dos contedos mediatizados pelos produtos culturais explorados nos currculos escolares de creches e pr-escolas do pas e fazer valer o esprito crtico quando do planejamento das atividades.