18 resultados para adjunctive orthodontics
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
OBJETIVO: avaliar as alterações cefalométricas em pacientes com perda bilateral do primeiro molar inferior permanente. MÉTODOS: foram analisadas 68 telerradiografias laterais de pacientes de consultórios particulares. A amostra foi dividida em dois grupos pareados quanto ao sexo e idade - 34 indivíduos sem perdas (grupo controle) e 34 com perda bilateral do primeiro molar inferior permanente (grupo com perda). Foram excluídos da amostra pacientes que haviam perdido outros dentes que não o primeiro molar inferior, casos de agenesia e pacientes com menos de 16 anos de idade. Buscou-se avaliar somente indivíduos que tivessem relatado a perda há pelo menos 5 anos. RESULTADOS: demonstraram que a perda bilateral do primeiro molar inferior permanente leva ao suave fechamento do ângulo GnSN (P=0,05), um giro anti-horário do plano oclusal (P=0,0001), uma suave diminuição da altura facial anteroinferior (P=0,05), uma acentuada inclinação lingual (P=0,04) e retrusão dos incisivos inferiores (P=0,03). Por outro lado, a perda bilateral do primeiro molar inferior permanente não foi capaz de influenciar a relação maxilomandibular no sentido anteroposterior (P=0,21), a quantidade de mento (P=0,45), a inclinação dos incisivos superiores (P=0,12) e a posição anteroposterior dos incisivos superiores (P=0,46). CONCLUSÃO: a perda bilateral dos primeiros molares inferiores é capaz de produzir alterações marcantes no posicionamento dos incisivos inferiores e no plano oclusal, além de uma suave redução vertical da face.
Resumo:
Esta investigação tem o objetivo de avaliar, quantitativamente, com que frequência os pesquisadores da ciência ortodôntica têm empregado o cálculo amostral e a análise do erro do método em pesquisas publicadas no Brasil e nos Estados Unidos.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a diferença na percepção de ortodontistas e leigos quanto à redução da exposição dentogengival no sorriso. MÉTODOS: no total, 60 avaliadores de ambos os sexos (30 leigos e 30 ortodontistas) avaliaram fotografias do sorriso espontâneo de dois indivíduos, um do sexo masculino e um do feminino. A partir das imagens originais, a altura do sorriso foi modificada usando-se um programa de manipulação de imagens. Os examinadores emitiram notas de 0 a 10, conforme o nível de agradabilidade. A reprodutibilidade do método foi examinada através do teste de Wilcoxon, enquanto os testes de Friedman e Wilcoxon (P<0,05) foram utilizados para observar as diferenças intra e interexaminadores, respectivamente. RESULTADOS: os resultados demonstraram não haver diferença entre os grupos de avaliadores com relação à estética quando a altura de ambos os sorrisos foi modificada. Entretanto, o sorriso do indivíduo do sexo masculino teve menor aceitabilidade do que o sorriso feminino. Uma suave redução na exposição dentogengival no sorriso (2mm) não foi percebida por leigos ou ortodontistas (p>0,05). CONCLUSÃO: o sorriso do indivíduo do sexo feminino recebeu notas mais altas do que o do masculino; entretanto, amostras envolvendo um maior número de indivíduos em cada grupo são necessárias para confirmar se a observação estaria relacionada ao sexo do indivíduo examinado.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar as alterações de cor ocorridas em elastômeros estéticos de quatro marcas comerciais, quando expostos ao meio bucal. MÉTODOS: foram examinadas as quatro marcas comerciais mais citadas por ortodontistas — Morelli, Uniden, American Orthodontics (AO) e TP —, em 25 pacientes consecutivos. Os elastômeros foram distribuídos de forma aleatória e ordenados nas quatro hemiarcadas de cada paciente, permanecendo no meio bucal por 30 dias. Após esse período, duas unidades de cada marca em todos os pacientes foram fotografadas de forma padronizada para, posteriormente, serem analisadas através de avaliação visual quanto à variação de cor, por escores (0, 1, 2, 3), por um painel de quatro examinadores. Os escores médios dos examinadores foram analisados estatisticamente por meio da ANOVA e teste de Tukey, com p<0,05. RESULTADOS: os escores médios de pigmentação, após 30 dias no meio intrabucal, obtidos para os elastômeros Morelli (1,80±0,78) e Uniden (1,92±0,66) não foram estatisticamente diferentes entre si. Entretanto, essas marcas estavam significativamente mais pigmentadas após 30 dias no meio intrabucal (p<0,01) quando comparadas às marcas importadas, American Orthodontics (0,97±0,6) e TP (0,83±0,79). CONCLUSÃO: apesar de todas as quatro marcas apresentarem uma indesejável pigmentação após 30 dias no meio intrabucal, as marcas American Orthodontics e TP apresentaram alterações de cor menos significativas do que as marcas Morelli e Uniden.
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OBJETIVO: analisar a habilidade de ortodontistas e leigos para perceber as assimetrias faciais causadas por desvios mandibulares. MÉTODOS: foram obtidas fotografias frontais da face de dois indivíduos, sendo um do sexo masculino e outro do sexo feminino. As fotografias foram tiradas em Posição Natural de Cabeça (PNC) com desvios mandibulares progressivos — em 2, 4 e 6mm —, partindo-se da posição de Máxima Intercuspidação Habitual (MIH). Para testar a reprodutibilidade do método, utilizaram-se os Coeficientes de Correlação Intraclasse (ICC) e o teste de Kappa ponderado.As diferenças entre os examinadores leigos e ortodontistas foram investigadas através do teste de Mann-Whitney, enquanto a análise de Friedman foi utilizada para investigar as diferenças nos escores para os progressivos avanços mandibulares. Todas as estatísticas foram executadas com nível de confiabilidade de 95%. RESULTADOS: os ortodontistas foram hábeis em perceber os desvios somente a partir de 4mm, quando comparados à posição de MIH (p≤0,05), enquanto os leigos tiveram o mesmo padrão para o indivíduo do sexo feminino. Porém, ao examinar o sujeito do sexo masculino, os leigos não observaram nenhuma alteração executada a partir de MIH (p>0,05). De modo geral, apesar de as medianas atribuídas pelos ortodontistas terem sido menores que as dos leigos, essa diferença foi significativa apenas para o desvio de 6mm, em ambos os pacientes. CONCLUSÕES: ortodontistas e leigos avaliaram a assimetria mandibular de modo diferente, visto que ortodontistas tendem a ser mais críticos quando as assimetrias são mais severas. Conclui-se, ainda, que existe variação na avaliação das assimetrias faciais dependendo do paciente examinado, principalmente entre os examinadores leigos.
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OBJETIVO: avaliar o nível de correlação entre a angulação dos caninos e a inclinação dos incisivos. MÉTODOS: a angulação mesiodistal dos caninos e a inclinação vestibulolingual dos incisivos foram obtidas em um programa digital gráfico (Imagetool®), a partir de fotografias padronizadas dos modelos de 60 pacientes. A inclinação dos incisivos foi, ainda, avaliada pela cefalometria lateral. RESULTADOS: o erro casual mostrou uma variação em torno de 2° nas medidas feitas nos modelos (1,8–2,5º), enquanto o erro sistemático, avaliado pela teste de correlação intraclasse, revelou uma excelente reprodutibilidade para ambos os métodos empregados (p<0,001, r=0,84–0,96). Testes de correlação linear revelaram uma correlação positiva significativa entre a angulação dos caninos e a inclinação dos incisivos para a arcada superior (r=0,3, p<0,05), e mais significativa para a arcada inferior (r=0,46–0,51, p<0,001), quando ambas foram mensuradas nos modelos. Entretanto, quando a inclinação dos incisivos foi examinada pela cefalometria, o nível de correlação foi estatisticamente insignificante para os incisivos superiores (r=-0,06–0,21, p>0,05) e variou bastante na arcada inferior (r=0,14–0,50), dependendo da grandeza correlacionada. CONCLUSÃO: ratifica-se a introdução de mudanças na angulação dos caninos com o intuito de acompanhar as compensações observadas na inclinação dos incisivos, principalmente na arcada inferior.
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OBJETIVO: determinar as angulações mesiodistais das coroas dos caninos em indivíduos portadores de má oclusão de Classe III, comparando-os a indivíduos Classe I. MÉTODOS: foram empregadas medidas tomadas em fotografias digitalizadas de modelos de gesso e transportadas para um programa gráfico para leitura das medidas (Image Tool). Tais procedimentos foram repetidos para avaliação do erro do método casual (fórmula de Dahlberg) e para a análise da reprodutibilidade através da Correlação intraclasse. A amostra constituiu-se de 57 pacientes com dentição permanente completa e não tratados ortodonticamente, dividida em dois grupos, de acordo com a má oclusão apresentada: o grupo I foi constituído por 33 pacientes portadores de má oclusão de Classe I, sendo 16 do sexo masculino e 17 do feminino, com média de idades de 27 anos; o grupo II era representado por 24 pacientes portadores de má oclusão de Classe III, 20 do sexo masculino e 4 do feminino, com média de idades de 22 anos. RESULTADOS: o erro casual mostrou-se com uma variação de 1,54 a 1,96 graus para a angulação dos caninos. A análise estatística revelou que o método apresenta uma excelente reprodutibilidade (p<0,01). Os resultados obtidos na angulação da coroa dos caninos não mostraram diferença estatisticamente significativa entre os caninos superiores nos grupos Classe I e Classe III, embora esse dente mostrasse, em média, uma angulação 2 graus maior nos indivíduos Classe III. Entretanto, para os caninos inferiores, foi observada uma diferença estatisticamente significativa em ambos os lados (p=0,0009 e p=0,0074) entre os grupos Classe I e Classe III. Os pacientes Classe III apresentaram uma menor angulação nos caninos inferiores em comparação aos pacientes Classe I, tendendo a acompanhar a compensação natural dos incisivos, descrita rotineiramente na literatura. CONCLUSÃO: os resultados permitem concluir que as compensações dentárias, frequentemente observadas na literatura para a região de incisivos, se estendem também à angulação dos caninos, principalmente no que se refere à arcada inferior.
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Frequentemente, estudos que utilizam populações são questionados quanto à homogeneidade de suas amostras em relação à raça e etnia. Esses questionamentos procedem, pois a heterogeneidade amostral pode aumentar a variabilidade dos resultados e mascará-los. Esses dois conceitos (raça e etnia) são confundidos inúmeras vezes, mas existem diferenças sutis entre ambos: raça engloba características fenotípicas, como a cor da pele, e etnia também compreende fatores culturais, como a nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e as tradições de um determinado grupo. A despeito da ampla utilização do termo "raça", cresce entre os geneticistas a definição de que raça é um conceito social, muito mais que científico.
Resumo:
A seleção de métodos apropriados para a análise estatística pode parecer complexa, principalmente para estudantes de pós-graduação e pesquisadores no início da carreira científica. Por outro lado, a apresentação em PowerPoint é uma ferramenta comum para estudantes e pesquisadores. Assim, um tutorial de Bioestatística desenvolvido em uma apresentação em PowerPoint poderia estreitar a distância entre ortodontistas e a Bioestatística. Esse guia proporciona informações úteis e objetivas a respeito de vários métodos estatísticos empregando exemplos relacionados à Odontologia e, mais especificamente, à Ortodontia. Esse tutorial deve ser empregado, principalmente, para o usuário obter algumas respostas a questões comuns relacionadas ao teste mais apropriado para executar comparações entre grupos, examinar correlações e regressões ou analisar o erro do método. Também pode ser obtido auxílio para checar a distribuição dos dados (normal ou anormal) e a escolha do gráfico mais adequado para a apresentação dos resultados. Esse guia pode ainda ser de bastante utilidade para revisores de periódicos examinarem, de forma rápida, a adequabilidade do método estatístico apresentado em um artigo submetido à publicação.
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OBJETIVO: realizar uma análise comparativa dos traçados manual e computadorizado utilizando um software específico, com a finalidade de definir os resultados inter e intra-avaliadores. MÉTODOS: foi utilizada uma amostra composta por 50 radiografias cefalométricas em norma lateral, sendo todas padronizadas, contendo pacientes de ambos os gêneros e de várias faixas etárias. A análise das radiografias foi realizada por dois avaliadores, os quais realizaram os traçados manuais e computadorizados das 50 radiografias. Para compor as medições, foram selecionadas medidas angulares e lineares, que posteriormente foram submetidas ao teste estatístico de Mann-Whitney, com o objetivo de comparar os resultados entre os dois tipos de traçados inter e intra-avaliadores. RESULTADOS E CONCLUSÕES: conclui-se que pode ser aumentada a confiança nos traçados cefalométricos computadorizados, haja vista que as discrepâncias encontradas entre as medidas dos traçados cefalométricos manual e computadorizado inter e intra-avaliadores, em sua maioria, não foram estatisticamente significativas.
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INTRODUÇÃO: o tratamento ortodôntico de pacientes adultos apresenta grande variabilidade no tempo necessário para sua realização. OBJETIVO: o objetivo desse trabalho foi investigar a influência de diversas variáveis sobre o tempo de tratamento. MÉTODOS: foram examinados 70 casos clínicos, de pacientes adultos, com bom resultado final, coletados em clínicas de três ortodontistas experientes, cujo acervo total inicial era de 4.723 prontuários. A influência das variáveis idade, sexo, padrão facial, severidade inicial da má oclusão (medida por meio do índice PAR), relação sagital de caninos, tipo de braquetes (estético ou metálico), exodontias, faltas às consultas e "quebras" de aparelho, sobre o tempo de tratamento (variável dependente), foram avaliadas por meio da análise de regressão linear múltipla, seguida do método Stepwise, com p < 0,05. RESULTADOS: a quantidade de faltas (R2 = 14,04%, p < 0,0001) e o número de "quebras" do aparelho (R2 = 29,71%, p = 0,0037) tiveram influência significativa na variação do tempo de tratamento, sendo essas duas variáveis juntas capazes de prever 43,75% (R2 total) da variação no tempo de tratamento. Outros fatores, como a relação de caninos ao início do tratamento, o tipo de braquete usado (metálico ou cerâmico), exodontias, a idade ao início do tratamento, a severidade inicial da má oclusão, o sexo do paciente e o padrão facial não tiveram influência significativa sobre o tempo de tratamento. CONCLUSÃO: a duração do tratamento ortodôntico em adultos, quando realizado por ortodontistas experientes, sofre influência, principalmente, de fatores associados à colaboração do próprio paciente. Entretanto, diversos fatores não incluídos nesse estudo podem contribuir para a variação na duração do tratamento ortodôntico.
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OBJETIVO: avaliar a influência da condição socioeconômica na prevalência de má oclusão na dentição decídua em uma população amazônica. MÉTODOS: esse estudo transversal compreendeu 652 crianças, de ambos os sexos, entre 3 e 6 anos de idade. Os indivíduos estavam matriculados na pré-escola na rede privada de ensino (alto nível socioeconômico; n = 312) ou, rede pública (baixo nível socioeconômico; n = 340), em Belém, no Pará. O teste chi-quadrado e estatística binominal foram usados para avaliar as diferenças entre os grupos socioeconômicos, com nível de significância considerado em p < 0,05. RESULTADOS: foi observada uma alta prevalência de má oclusão (81,44%) na amostra examinada. As meninas das escolas públicas exibiram uma prevalência significativamente menor (72,1%) em comparação às das escolas privadas (84,7%), principalmente com relação à prevalência da má oclusão de Classe II (p < 0,0001), mordida cruzada posterior (p = 0,006), sobremordida (p = 0,005) e sobressaliência (p < 0,0001). De maneira geral, a prevalência de má oclusão foi similar entre as crianças do sexo masculino dos dois grupos (p = 0,36). A perda precoce de dente decíduo foi significativamente mais prevalente no grupo com menor nível socioeconômico (20,9%) quando comparada à de crianças nas escolas privadas (0.9%), em ambos os sexos (p < 0,0001). CONCLUSÃO: a condição socioeconômica influencia a ocorrência de má oclusão na dentição decídua. Na maior metrópole da Amazônia, uma em cada cinco crianças do grupo com baixo nível socioeconômico perdeu, no mínimo, um dente decíduo antes dos sete anos.
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Objetivo: analisar a confiabilidade e reprodutibilidade de um método simplificado para análise da angulação dentária que faz uso de fotografias digitalizadas de modelos de gesso. Métodos: foram realizadas fotografias digitalizadas e padronizadas de modelos de gesso, posteriormente transportadas para um programa gráfico de leitura de ângulos, para a obtenção das medidas. Tais procedimentos foram repetidos para avaliação do erro do método casual e para a análise da reprodutibilidade por meio da Correlação Intraclasse. A amostra constituiu-se de 12 indivíduos com dentição permanente completa e não tratados ortodonticamente, sendo seis do sexo masculino e seis do feminino. As análises foram feitas bilateralmente, gerando 24 medidas. Resultados: o erro casual mostrou uma variação de 0,77 a 2,55º para a angulação dos dentes. A análise estatística revelou que o método apresenta uma excelente reprodutibilidade (r = 0,65 - 0,91; p < 0,0001) para todos os dentes, exceto para os pré-molares superiores, mas ainda assim estatisticamente significativa (p < 0,001). Conclusão: o método proposto apresenta confiabilidade suficiente para justificar seu uso no desenvolvimento de pesquisas científicas, bem como na prática clínica.
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OBJETIVO: Avaliar in vitro a resistência ao cisalhamento de compósitos autopolimerizáveis (Concise e Alpha Plast) e fotopolimerizáveis (Transbond XT e Natural Ortho) utilizados na colagem de braquetes metálicos da marca Morelli, analisando o índice de adesivo remanescente (ARI) e da integridade da superfície do esmalte por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). MÉTODOS: foram utilizados 40 pré-molares humanos extraídos. As raízes dos dentes foram incluídas em gesso-pedra especial, no interior de tubos de PVC usados para a confecção dos corpos de prova. Esses corpos de prova foram divididos em quatro grupos: grupo G1, braquetes associados ao compósito Concise; grupo G2, braquetes associados ao compósito Alpha Plast; grupo G3, braquetes associados ao compósito Transbond XT; e grupo G4, braquetes associados ao compósito Natural Ortho. Os grupos foram submetidos ao teste de cisalhamento em máquina universal de ensaios, a uma velocidade de 0,5mm por minuto. RESULTADOS: houve diferença estatística entre os grupos G3 e G4, sendo os valores de G4 superiores; no entanto, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos G1, G2 e G3 e G1, G2 e G4. Na análise do ARI não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos, predominando escores baixos. De acordo com a análise da MEV, constatou-se o rompimento dos compósitos e a integridade do esmalte entre os grupos. CONCLUSÃO: a resistência ao cisalhamento foi satisfatória e semelhante entre os compósitos utilizados, sendo que a resina Natural Ortho apresentou-se superior à Transbond XT.
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OBJETIVO: avaliar, in vitro, a influência do clareamento dentário com gel contendo fosfato de cálcio amorfo (ACP) na resistência da união adesiva de braquetes metálicos. MÉTODOS: trinta e seis dentes incisivos bovinos foram seccionados no limite coronorradicular e tiveram suas coroas incluídas em cilindros de PVC. Os corpos de prova foram divididos em três grupos (n = 12), de acordo com a realização do tratamento clareador e tipo de gel utilizado, sendo: G1 (controle) - sem clareamento; G2 - clareamento com gel sem ACP (Whiteness Perfect, FGM); G3 - clareamento com gel contendo ACP (Nite White ACP, Discus Dental). Os grupos G2 e G3 foram submetidos a 14 ciclos de clareamento, seguidos de intervalo de espera de 15 dias para a fixação adesiva dos braquetes metálicos. O ensaio mecânico de cisalhamento foi realizado em máquina universal Kratos, com velocidade de 0,5mm/min. Após o teste mecânico, os corpos de prova foram avaliados quanto ao índice de remanescente adesivo (ARI). Os resultados foram submetidos à ANOVA, ao teste de Tukey e ao de Kruskall-Wallis (α = 5%). RESULTADOS: diferenças significativas foram observadas entre os grupos testados. O grupo controle G1 (11,1MPa) mostrou uma resistência ao cisalhamento estatisticamente superior aos grupos submetidos ao clareamento (G2 = 5,40MPa; G3 = 3,73MPa), os quais não diferiram entre si. Não se observou diferença significativa para o ARI entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: o clareamento dentário reduz a resistência da união adesiva de braquetes metálicos, enquanto a presença de ACP no gel clareador não influencia os resultados encontrados.