10 resultados para Sujeito (Filosofia) na literatura Séc. XVII

em Universidade Federal do Pará


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A presente pesquisa tem por objetivo a ponderao do patrimnio material jesutico no Estado do Maranho, durante a segunda metade do século XVII e primeira do XVIII. De modo especfico, analisaremos trs aspectos: os modos de conquista das propriedades inacianas; a maximizao dessas fazendas a partir do gerenciamento direto dos padres (caso do comrcio) e a relao entre a administrao colonial e reinol com a Companhia no tocante ao pagamento dos dzimos dos gneros que a Ordem cultivava em suas terras. Nesse sentido, veremos que os trs pontos, sobretudo os dois ltimos, foram motivos de grandes oposies por parte dos moradores da Amaznia colonial portuguesa.

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A presente dissertao analisa sob o ponto de vista histrico, as obras Folclore Brasileiro e O Pas das Amazonas do intelectual amaznico Frederico de Santa-Anna Nery (1848-1901), procurando discutir a atuao poltica do autor durante o final do século XIX, abordando especificamente, seu papel na divulgao de uma identidade amaznica positiva no exterior, a qual estava atrelada a um processo maior de construo de identidades regionais e a um processo de modernizao da Amaznia, elaborados pelas elites das quais o autor fazia parte.

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Esta dissertao discute as imagens e representaes encontradas na Literatura e as lutas pelo controle da cultura no exemplo da Festividade, da Irmandade e da Marujada de So Benedito, na cidade de Bragana, Estado do Par, na Amaznia brasileira, a partir da dcada de 1930, no século XX. Analisando uma farta bibliografia nos temas Folclore, Memria, Tradio Popular e Antropologia, o estudo tenta explicar como se construram as relaes sociais entre os sujeitos histricos da Igreja Catlica pela Prelazia do Guam e da Irmandade do Glorioso So Benedito de Bragana, relacionando-os com o recurso literrio e com os principais tericos da historiografia, para entender o catolicismo popular e oficial em suas representaes assim como os smbolos construdos no tempo, como elementos da Histria de tenso entre as ideias e regras de controle eclesistico catlico e a reao popular dos irmos de So Benedito.

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Esta dissertao discute a presena da literatura contempornea dos anos 40, principalmente a influncia da filosofia existencialista, na literatura dos jovens poetas que publicaram no suplemento literrio Arte-Literatura, que circulou com o jornal Folha do Norte entre os anos de 1946 e 1951. Este trabalho de histria social da literatura procura visualizar na literatura dos jovens da Turma do Central um desencanto em relao ao seu passado recente, tanto no mbito poltico-social quanto no literrio. O trabalho tambm analisa o papel do suplemento Arte-Literatura na atualizao e formao da identidade intelectual desses jovens que mudaram os rumos da literatura local.

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A temtica do negro na literatura tem ocupado cada vez mais espao nas discusses e debates em torno da questo da valorao da cultura negra no Brasil, especialmente no que tange a aspectos tais como o desmascaramento de determinados esteretipos h muito alicerados, mas, acima de tudo, tem assumido particular relevncia o papel da resistncia negra, que ora analisamos a partir da perspectiva de um vis social, perpassando os enfoques histrico, religioso e cultural. Cada um desses enfoques adiciona uma importncia diferente para a presena negra na poesia de Bruno de Menezes, nosso objeto de investigao, da ser possvel deduzir, o que acreditamos ser de fundamental importncia, no nos subtrairmos a nenhuma das abordagens ressaltadas. A obra que doravante analisaremos intitula-se Batuque, do poeta supracitado, obra esta responsvel por inscrever no contexto da literatura amaznica, e mais que isso, no seio da cultura de cunho nacional, um novo captulo, isto , uma nova perspectiva acerca da condio do negro na sociedade brasileira. Aliando-se a essas perspectivas, acrescentaremos o ponto de vista do filsofo alemo Friedrich Nietzsche, como arcabouo terico para as problematizaes que pretendemos levantar no decorrer do texto. A presente pesquisa teve por objetivo investigar a influncia do processo civilizador europeu versus negro e os cerceamentos (culturais/religiosos) decorrentes dessa influncia, assim como as consequncias negativas que incidiro sobre a perspectiva que o negro tem acerca de seu prprio corpo e lugar na cultura, muitas delas tambm provenientes da viso de mundo crist que lhes foi imposta.

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Este trabalho parte de pesquisas realizadas no peridico Dirio de Notcias, de Belm, Par, no perodo que vai de 1881 a 1893, com o objetivo de recuperar textos ficcionais em prosa, em especial, o romance-folhetim, gnero que surge da relao prxima entre literatura e jornal, muito intensa no decorrer do século XIX. Nesse perodo, o jornal aparece como importante meio de divulgao poltica e cultural nas vrias regies do pas, considerando que seu custo era bem mais acessvel que o do livro. O romance-folhetim alcana, nesse veculo, uma grande popularidade entre os leitores. Dentre os romances-folhetins catalogados, optamos por analisar o Negro e cor de rosa: o canto do cysne, do francs Georges Ohnet, publicado no perodo de julho a agosto de 1887, na coluna Folhetim do j citado peridico. A anlise foi baseada nos estudos de Jsus Martn-Barbero sobre os dispositivos de enunciao do gnero folhetim. A partir de nossa pesquisa, procuramos investigar como se caracterizava o circuito editorial da Belm oitocentista, averiguando a relao entre o gosto do pblico e a presena ostensiva de narrativas francesas, bem como, a relao mercadolgica entre editores e livreiros. Assim, ressalta-se a relevncia dos estudos da Histria do Livro e da Leitura no Brasil por permitir-nos a recuperao de informaes que contribuiro para o registro da Histria da Literatura Brasileira.

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A presente dissertao analisa a atuao da editora Guajarina na divulgao da literatura de cordel no Par a partir de uma histria do livro e da leitura, tendo como recorte o perodo de 1922 a 1949. Nesse sentido, procuramos explorar algumas questes relacionadas ao cordel que no se reduzem aos textos, tais como: a problematizao da associao entre cordel, cultura popular e folclore; a produo e circulao dos folhetos; e as representaes e estratgias dos poetas nas histrias de crimes. Desse modo, a anlise da Guajarina e de seus folhetos nos permite entender alguns significados das mltiplas prticas de leitura da sociedade no contexto da primeira metade do século XX. Alm dos folhetos, tambm so utilizadas fontes como jornais, revistas e colees encadernadas de modinhas.

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Este trabalho teve como objetivo vislumbrar os modos de subjetivao, presentes nas complexas relaes de saber-poder de um dispositivo jurdico, capazes de fabricar uma categoria especfica de indivduo: o sujeito infrator. Segundo Foucault (1997), os modos de subjetivao so os processos atravs dos quais nos tornamos sujeitos, isto , os meios pelos quais somos capturados por relaes de foras implicadas no processo de produo de subjetividades. Sendo assim, certos saberes e tcnicas presentes em diversos dispositivos - aos quais nos conectamos ou somos conectados - so considerados modos que nos subjetivam, engendrando-nos e constituindo-nos na medida em que atuam como tipos normativos de modos de ser. Entender os discursos acerca do sujeito infrator e prticas que atuam sobre ele, como parte das foras que assim o constitui, pode ser um caminho para provocar qualquer tipo de fissura no dispositivo jurdico, que teima em justificar sua atuao em nome de um discurso de proteo e recuperao. No sendo possvel pensar nos modos de subjetivao sem atrel-los questo do governo, interrogamos, a partir de um estudo genealgico, as prticas de saber-poder-subjetivao presentes no dossi de um adolescente em cumprimento de Medida Scio-Educativa de Internao. Para entender os modos de subjetivao como estratgias de governamentalidade, problematizamos um conjunto de tcnicas disciplinares, regulamentares e prticas de si, e alguns dos saberes considerados legtimos, que as fundamentam. As divises binrias produzidas por instrumentos disciplinares constituem o anormal, neste caso, o sujeito infrator, em detrimento do que seria ser normal, o sujeito cidado que desejam torn-lo. Assim, busca-se por meio de diversas tcnicas que, apartados da normalidade desejada e identificados aos discursos que versam sobre o infrator, tornem-se alvos fceis das tcnicas de governo constitudas especialmente para lidar com essa categoria de indivduos. Por fim, observa-se que, para justificar o encarceramento de jovens, a suposta funo de recuperar os desviantes mascara o tom punitivo da Medida Scio-Educativa de Internao e exalta um suposto carter corretivo-educacional, o que a mantm existindo como principal medida anti os delinquentes que o prprio dispositivo jurdico tambm constitui.

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Esta dissertao tem como objetivo analisar o romance Cinzas do Norte (2005), de Milton Hatoum, verificando quais so as relaes das categorias estticas de melancolia e resistncia com o contexto histrico da Ditadura Militar, de 1964, no Brasil. Partindo da ideia de que a teoria com a qual estamos lidando marcada pela melancolia segundo Walter Benjamin. Nesse sentido, examinamos como a arte, que parte de composio da narrativa e, tambm as referncias memorialsticas, utilizadas como estratgias ficcionais de resistncia ao regime de represso, em particular, ao autoritarismo, servem de base para problematizar os regimes de imposio instaurados naquele perodo. Com base em algumas abordagens tericas, relacionadas resistncia, melancolia e memria. Mediante essas abordagens verificamos quais consequncias esto ligadas ao perodo ditatorial, e como elas fazem parte da compreenso do sujeito melanclico. Para dar conta da teoria relacionada melancolia utilizamos os textos de autores como: Sigmund Freud (1976), Maria Rita Kehl (2009), Julia Kristeva (1989), Walter Benjamin (1985), Susan Sontag (1976), Suzana Lages (2007). Para os estudos relacionados resistncia e a memria, utilizaremos os textos de Alfredo Bosi (2002), Jacques Le Goff (2003), Paul Ricoeur (2007) e Aleida Assmann (2011), serviro de base para nossas reflexes.

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O presente trabalho tem como objetivo geral analisar como ocorre a intertextualidade dos escritores T. S. Eliot, James Joyce, Robert Stock, Emily Dickinson, Walt Whitman e Ezra Pound, na obra de Mrio Faustino. De acordo com autores como Bosi (1994) e Benedito Nunes (1985), a poesia de Faustino resulta da soma de poetas que ele leu, em diferentes momentos, tais como: Mallarm, Yeats, Rilke, cummings, Joyce e Pound, deste ltimo se utilizou do lema repetir para aprender, criar para renovar. O lema de Pound remete direta ou indiretamente presena de outros autores em alguns poemas de Faustino. Mas este fato sempre foi tratado com poucas comprovaes prticas. Assim, estabelecemos alguns parmetros para escolher quais autores seriam analisados: utilizaremos somente autores anglfonos e, dentre eles, apenas autores que Faustino traduziu em suplementos literrios e em uma revista. Partindo desse princpio, os autores foram distribudos em dois momentos que definimos como ciclos: o ciclo-norte, o qual abrangeu o suplemento Arte-Literatura e a revista Norte; e o ciclo-sudeste, o qual abrangeu o suplemento Poesia-Experincia. Em ambos os ciclos, procuramos meios que nos permitissem mostrar que determinados autores esto presentes na obra de Faustino, seja por meio da criao de novos poemas com base em um poema de um autor anglfono ou por meio da incorporao de elementos caractersticos de determinado escritor tambm anglfono. Para esta pesquisa utilizamos alguns autores como: Chaves (1986) Kristeva (1974) e Bakhtin (2003; 2006), Santiago (1978), Nunes (1985; 1986; 1997; 2009) e Campos (1977; 1992). Percebemos, de acordo com Compagnon (2007), como ocorre o trabalho de reconstruo da escrita, neste caso na anlise entre as tradues realizadas por Mrio Faustino e os poemas dele, no qual cada etapa um liame de uma imensa trama que liga este texto a outros lidos e recortados, que manipulado por um indivduo, ao mesmo tempo, autor e leitor (Faustino). Assim, o autor/leitor, possuiu como prtica a tarefa de citar, ou seja, redizer o que j havia sido dito por outros.