20 resultados para Polietileno Reaproveitamento
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Foram obtidos perfis tubulares porosos de polietileno (PE) e de polietileno/fibra de aa (PE/PA) 80/20 extrudados a partir de partculas granuladas de polietileno de alta densidade reciclado de embalagens ps-consumo de 600 m, e deste com fibra de aa de 300 m. Para o processamento das peas foi desenvolvida uma extrusora mono-rosca de bancada, com sistema mecnico acionado por um motor eltrico de CV (0,37 kw) controlado por um inversor de freqncia, com canhes, roscas, matriz e sistema de aquecimento substituveis. Para permitir uma visualizao didtica de condies de operao do equipamento de modo simplificado foram realizados testes com parafina em canho de vidro variando-se a velocidade de rotao do parafuso e perfil de temperatura, ajustando vazo mssica e presso na sada. Para a extruso dos perfis porosos foram realizados ensaios reolgicos de PE e PE/FA sendo selecionado rosca, barril e matriz de alumnio; rosca com passo de 9 mm e relao comprimento dimetro (L/D) 22, composta de um elemento misturador e um elemento de flutuao na zona de controle de vazo; ngulo entre o filete e o eixo da rosca 17, folga entre a rosca e o barril 0,15 mm; rotao de 1,3 rpm; aquecimento ao longo do canho de 120C; matriz tubular com 21 mm de dimetro interno e mandril de 19 mm de dimetro externo. Os perfis PE e PE/FA apresentaram poros com dimetros mdios de 0,7 e 0,6 mm; densidade relativa gua a 28C de 0,77 e 0,73; mdulo de elasticidade de 1,002 e 2,601 GPa e mximo inchamento aparente do extrudado de 100 e 80%.
Resumo:
Compostos do tipo hidrotalcita, tambm conhecidos como hidrxidos duplos lamelares (HDLs), do sistema (Zn-Ni-Cu/Fe-Al)-SO<sub>4</sub> foram obtidos por meio de co-precipitao a pH varivel (crescente) utilizando lama vermelha (LV) como material de partida devido a sua elevada porcentagem de Fe<sup>3+</sup> e Al<sup>3+</sup>. Para tal estudo, a LV, previamente caracterizada por FRX e DRX, foi submetida abertura cida com HCl<sub>conc.</sub> e H<sub>2</sub>SO<sub>4</sub> 2N. Para os HDLs obtidos, foram avaliados a influncia do tipo de ction bivalente, da variao do pH de sntese (pH 5, 7, 8, 9, 10 e 12) e da variao de razo molar terica r = M<sup>II</sup>/M<sup>III</sup> (2, 3 e 4) na sua estrutura cristalina mediante as seguintes tcnicas de caracterizao: DRX, FT-IR, MEV/EDS, TG/ATD. Os resultados FRX revelaram que a LV composta principalmente por Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub> (32,80%), Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub> (19,83%), SiO<sub>2</sub> (18,14%) e Na<sub>2</sub>O (11,55%). DRX corrobora os resultados da anlise qumica, visto que foram identificados os minerais: hematita, goethita, gibbsita, sodalita, calcita, anatsio e quartzo. Zn-HDLs mostraram que a o aumento de pH de sntese colabora para um melhor ordenamento cristalino do material, uma vez que os picos se tornam melhor definidos, culminando com a melhor condio experimental em pH 9 e r = 3, cujo HDL foi identificado como o mineral natroglaucocerinita (d~11 ). Nesses valores de pH, a incorporao de SO<sub>4</sub><sup>2-</sup> no espaamento interlamelar foi favorecida apesar da competio com o CO<sub>2</sub> presente no ar atmosfrico no momento da sntese. FT-IR tambm indica a presena do sulfato. As anlises por MEV revelam a presena de cristais muito finos e pequenos, > 2m, de forma hexagonal que pela anlise via EDS indicaram, em sua composio, os elementos Na, Zn, Fe, Al, S, C e O. TG/ATD evidenciaram quatro etapas de perda de massa: desidratao, desidroxilao, desoxidenao e dessulfatao, para os HDLs com melhor ordenamento cristalino. Para os materiais menos cristalinos, as duas primeiras etapas ocorrem simultaneamente. Ni-HDLs apresentaram trs picos com posies prximas s do mineral carrboydita a partir de pH igual a 7. No entanto, a partir de pH 9, surge hematita como uma fase acessria. Tambm h disputa entre os nions SO<sub>4</sub><sup>2-</sup> e CO<sub>3</sub><sup>2-</sup> no espao interlamelar, visto que os valores de espaamento basal d diminuem (de aproximadamente 9,5 at 7,8 ). Tal fato tambm foi observado pelo FT-IR. As anlises por MEV mostraram aglomerados de minerais andricos menores que 2m que, via EDS indicaram composio Ni, Fe, Al, S, C e O. As anlises de TG/ATD apresentaram o mesmo comportamento do sistema anterior, evidenciaram as etapas de desidratao, desidroxilao, desoxigenao e dessulfatao e, para os materiais menos cristalinos, as duas primeiras etapas tambm ocorrem simultaneamente. Cu-HDLs, em valores de pH entre 7 e 10, no cristalizaram a fase HDL tal qual verificada para os sistemas contendo zinco ou nquel. O cobre distorce a estrutura do octaedro causando o chamado Efeito Jahn-Teller: distoro tetradrica no ambiente octadrico. As anlises por FT-IR apresentaram o mesmo comportamento dos sistemas anteriores, apesar de o material se apresentar amorfo via DRX. O MEV tambm revela aglomerados amorfos que, de acordo com o EDS, indicaram em sua composio os elementos Cu, Fe, Al, S, C e O. As anlises de TG/ATD apresentaram o mesmo comportamento que os materiais menos cristalinos dos dois sistemas anteriores, para os quais as etapas de desidratao e desidroxilao ocorreram simultaneamente. Mt-HDLs (mistura de Zn<sup>2+</sup>, Ni<sup>2+</sup>, Cu<sup>2+</sup>), apresentaram comportamento semelhante aos HDLs de nquel, com quatro picos em posies prximas aos da carrboydita a partir de pH igual a 7. A disputa entre sulfato e carbonato tambm se repete, visto que os valores de espaamento basal d diminuem (de aproximadamente 9,5 at 7,9 ), o que tambm pode ser notado nos espectros de FT-IR. O MEV dessas amostras tambm apresentaram aglomerados com tamanhos menores que 2m e, via EDS, indicaram em sua composio os elementos Zn, Cu, Ni, Fe, Al, S, C e O. Aqui tambm o comportamento das curvas TG/ATD foi semelhante aos materiais pouco cristalinos obtidos anteriormente.
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Este trabalho tem como objetivo o estudo da incorporao de cinzas provenientes da combusto do carvo mineral em caldeiras de leito fluidizado, na produo de argamassas, em substituio parcial do cimento. Foram elaborados corpos de prova utilizando-se os cimentos Portland com as especificaes CPII-E-32 de caractersticas normais e areia de classificao abaixo da malha 100. Foram preparadas misturas na proporo 4 partes de agregado e 1 parte de cimento, com a insero de cinzas nas propores 0, 10, 20, 30, 40 e 50%. A argamassa foi desenvolvida em misturador e a moldagem foi feita em moldes de 5 cm x 10 cm. Foi analisado o comportamento de resistncia compresso aps 28 dias. A resistncia diminui conforme o aumento da porcentagem de cinzas. Foram feitas anlises complementares de difrao de raios X e constatou-se que a substituio desse resduo pode ser feita com sucesso em argamassas com teores de at 30%.
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A atual dinmica sociocultural tem pressionado o ensino para formar cidados crticos e compromissados com o bem estar coletivo. Privilegiando esse tipo de formao, apresenta-se como alternativa na Educao em Cincias a prtica pedaggica das Ilhas Interdisciplinares de Racionalidade (11 R) apoiada nas relaes entre Cincia, Tecnologia e Sociedade (CTS). Na presente pesquisa, analiso a aplicao de uma IIR, cujo tema foi "reciclagem de lixo urbano", numa turma da Educao de Jovens e Adultos (EJA). Esta investigao foi registrada em um dirio de bordo, questionrios e o produto elaborado pelos estudantes. Os resultados mostraram alguns desafios impostos aos sujeitos participantes, como o ensino centrado no professor, a organizao do tempo, a adoo de uma prtica interdisciplinar em contexto disciplinar e o cumprimento de tarefas em equipe; indicaram a necessidade de se assumir compromissos quando se considera uma perspectiva de cooperao em sala de aula, tais como o estabelecimento de um clima favorvel para a aprendizagem, a disponibilizao de recursos humanos, materiais e audiovisuais, o abandono de zonas de conforto e a responsabilidade pela prpria aprendizagem; alm disso, evidenciaram aspectos na aprendizagem potencializados pela experincia, relacionados ao desenvolvimento de contedos da formao para a cidadania, como a viso humanista, a argumentao crtica e a ecocidadania.
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A pesquisa foi organizada em torno da produo de um pequeno objeto de madeira, procurando-se acompanhar sua biografia, desde o lugar de sua criao e fabricao a empresa Mveis Souza- , onde trabalham o proprietrio e um dos filhos, ambos marceneiros, e a esposa do primeiro, na administrao. A criao do objeto, vista como arte pelo proprietrio, e o tipo de organizao da pequena empresa revelam-se condies indispensveis na produo do pequeno objeto. Mostra-se em que circunstncias a empresa passa a utilizar sobras de madeira e como esta deciso implica no incio de um processo de ambientalizao da produo, que por sua vez se constitui em um dos elementos centrais de inveno do regional. A introduo do design no estado do Par, media a inveno de um regional paraense e amaznico.
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Essa dissertao aborda a gesto de resduos slidos urbanos domiciliares em Belm, seu tratamento e a possibilidade de gerao de renda atravs da reciclagem de resduos slidos. Com o intuito de entender a gesto de resduos slidos e um mercado de reciclagem na cidade Belm essa dissertao analisou a atual estrutura de gesto de resduos e o trabalho de coleta seletiva realizado pela Prefeitura Municipal de Belm (PMB). Tambm sero objetos de estudo nesse trabalho a Legislao que trata sobre questes especificas dos resduos slidos, estabelecida com a Poltica de Resduos Slidos, atravs do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) na qual destacamos, a atual Poltica Nacional de Gesto de Resduos Slidos. Partiu-se do pressuposto de que em Belm a diferena entre resduos gerados e resduos introduzidos no processo de reciclagem muito grande, dessa forma a produtividade dos processos de reciclagem insuficiente. A pesquisa foi realizada a partir de dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), da Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN), da Secretaria Municipal de Coordenao e Gesto de Projetos (SEGEP) e do Departamento Municipal de Resduos Slidos (DRES), assim como, por meio da aplicao de questionrios e entrevistas com agentes envolvidos na cadeia de reciclagem. A partir da analise realizada para a dissertao constatou-se que a gesto de resduos na cidade ainda deficiente, a pesquisa realizada mostra que h apenas dois bairros de Belm atendidos pela coleta seletiva domiciliar, que o aterro sanitrio da cidade est funcionando com sua capacidade de suporte exaurida e que dessa forma a prefeitura municipal esta muito longe de enquadrar-se nos padres da nova Poltica Nacional de Gesto de Resduos Slidos (PNRS.
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A indstria de injeo plstica de fundamental importncia para a economia nacional, pois responsvel pela produo de insumos primrios para vrias indstrias de eletroeletrnicos. Estas empresas geram efluentes procedentes das unidades de pintura por jateamento e asperso. Este resduo necessita de tratamento especial para sua separao, armazenagem e destino final. Este trabalho estuda uma forma alternativa de utilizao deste resduo na indstria de cermica vermelha, avaliando parmetros que influenciam em propriedades importantes nos artefatos fabricados com argila vermelha como: densidade, porosidade e resistncia flexo, avaliados para misturas de 2%, 5% e 10% em peso de resduo, em relao a argila utilizada, os resultados mostram que h influncia deste material nas reaes de estado slido podendo haver melhora nas propriedades citadas.
Resumo:
A reciclagem de plsticos tem sido uma possibilidade interessante para minimizar o problema de destino dos resduos plsticos. O polipropileno (PP) est entre os tipos de polmeros de maior consumo, portanto a reutilizao deste material tem possibilitado o desenvolvimento de estudos de grande relevncia cientfica e social. Este polmero apresenta excelente relao custo/benefcio, alm de ser facilmente conformvel e exibir propriedades mecnicas que o torna til em vrias aplicaes. Entretanto, esse material ao ser queimado gera produtos que agem como combustveis de modo que, para alguns usos, boa resistncia chama necessria. Isso pode ser obtido pela adio de retardante de chama, que tem o propsito de aumentar a resistncia desse material ignio e, ao mesmo tempo, reduzir a velocidade de propagao da chama. O hidrxido de alumnio, ou simplesmente hidrato de alumina, o agente retardante de chama mais utilizado no mercado, pois, age tambm como supressor de fumaa e no libera gases txicos durante a queima. No entanto, para tais propriedades, altas concentraes de alumina hidratada so necessrias. Isto causa deteriorao nas propriedades fsicas dos materiais, por no ter carter reforante. As fibras naturais possuem boa capacidade de reforo quando combinadas adequadamente com polmeros. Apresentando tambm vantagens como baixo custo, baixa densidade, biodegradabilidade e na combusto no emana gases txicos. Neste trabalho, misturas contendo alumina hidratada e fibras de coco foram incorporadas ao polipropileno com o objetivo de se encontrar um balano adequado de propriedades para utilizao deste compsito com caractersticas de resistncia chama e desempenho mecnico. Os compsitos foram moldados por compresso a quente e caracterizados por IV, DRX, MEV, testes mecnicos e de inflamabilidade. Foi observado aumento no mdulo de elasticidade dos compsitos em geral, bem como aumento na resistncia a tenacidade do compsito PP/fibra de coco em relao ao PP puro. Os resultados indicaram a eficincia da alumina hidratada como antichama, em todos os compsitos, exceto PP/F, classificando os materiais como V-0 segundo a norma internacional UL 94V.
Resumo:
A gua recurso natural de significncia econmica, social, ambiental e em muitos casos tambm cultural. Regies vm sofrendo com a escassez hdrica, tanto em quantidade como em qualidade. A Amaznia, ironicamente conhecida como uma reserva de recursos hdricos, tambm refm da falta de acesso gua potvel. O abastecimento de gua nas ilhas de Belm deficitrio e a proposio de alternativas que venham garantir o acesso digno gua de qualidade um grande desafio. Nesse sentido, o objetivo desse estudo avaliar a viabilidade do aproveitamento da gua da chuva para fins potveis no abastecimento das ilhas Grande e Murutucu, como forma de promover o desenvolvimento local sustentvel. Para isso, realizou-se a caracterizao socioeconmica, levantamento das formas de abastecimento de gua praticadas na rea, bem como a anlise da percepo dos ribeirinhos quanto o aproveitamento da gua da chuva, segundo aspectos de aceitabilidade, interesse na aquisio. Verificou-se que 43% dos ribeirinhos tm suas necessidades potveis sanadas pela compra da gua oriunda de poos (sem qualidade comprovada), o que dispende cerca de 11% da renda familiar, gastando mais do que os moradores de Belm com gua. Ainda quanto ao abastecimento quase 20% ingerem gua do rio. A investigao revelou que na ilha Grande cerca de 45% da populao no realiza tratamento na gua, na outra rea esse ndice chega a 30%. Constatou-se que 61,4% dos moradores da ilha Grande so a favor do consumo da gua da chuva, j na ilha Murutucu a parcela corresponde a 50,4%. O aspecto que inibe o uso da gua pluvial o sabor. Apesar de ambientalmente e socialmente vivel, o sistema proposto se mostrou invivel financeiramente j que a maioria da populao possui renda inferior a 1 salrio mnimo, dessa forma, o sistema se mostra parcialmente vivel.
Resumo:
O presente consiste no estudo de caracterizao e proposta de tratamento de lixiviados de resduos de madeira produzidos em laboratrio. Lixiviados de madeira ou chorumes de madeira so originados quando resduos de madeira, decorrente do processo de transformao, so dispostos de forma inadequada, no ambiente, possibilitando a interao destes com gua, geralmente de precipitaes climticas, o que resulta na gerao de lquido de cor escura que pode conter uma srie de substncias com potencial impacto negativo sobre os ambientes aquticos. O efluente estudado foi gerado em laboratrio por meio de dois experimentos distintos. No Experimento A, em frascos de polietileno, foram misturadas gua e p-de-serra, na proporo 9:1, permanecendo em contato, em sistema aberto e temperatura ambiente, por 90 dias. Nos tempos de 0, 1, 5, 10, 20, 30, 45, 60, 75, 80 e 90 dias, a soluo foi filtrada e levada ao laboratrio para anlise. No Experimento B, armazenou-se em um recipiente plstico aproximadamente 5 Kg de resduos de madeira, onde na parte inferior foi adaptado um dreno para coleta de efluente. Este sistema ficou exposto ao sol e a precipitaes climticas, de tal forma a simular as condies reais de gerao de lixiviados de uma pilha de resduos de madeira em caso real. Em ambos experimentos (A e B) observou-se a gerao de um lquido de cor mbar claro a negro, com odor forte caracterstico, levemente cido @H 5,53 6,97), alta demanda de oxignio (DBO 17 310 mg.L<SUP>-1</SUP>; DQO 857 3.161 mg.L<SUP>-1</SUP> e OD 0,63 5,56 mg.L<SUP>-1</SUP>), altas cargas de matria orgnica (CT 170,93 425,19 mg.L<SUP>-1</SUP>, COT 167,66 415,66 mg.L<SUP>-1</SUP> e CIT 2,22 34,05 mg.L<SUP>-1</SUP>), grande concentrao de slidos (SS 10 23 mL.L<SUP>-1</SUP>; STS 463 1.330 mg.L<SUP>-1</SUP>; STD 31 640 mg.L<SUP>-1</SUP>) e turbidez (10,0 638,5 UT). Devido a estas caractersticas foi proposto um tratamento fisico-qumico para o chorume produzido, por meio da combinao dos processos de coagulao/floculao e oxidao com permanganato de potssio, que resultou, respectivamente, na reduo dos nveis de DQO 20,95% e 88,53%, cor 43,31% e 98,18%, turbidez 40,45% e 98,16%, STS 65,71% e 100%, por processo. A eficincia global do tratamento proposto foi de 90,93% nos valores de DQO, 98,97% nos valores de cor verdadeira, 98,90% nos valores de turbidez e 100,00% nos valores de STS.
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Este trabalho avaliou a eficincia reprodutiva de vacas mestias leiteiras submetidas a sistemas de criao com e sem sombreamento, em Bujar, Par. Foram utilizadas 54 vacas mestias leiteiras, em lactao, plurparas, com bezerro ao p, distribudas de modo inteiramente casualizado, em dois grupos experimentais (com sombra CS e sem sombra SS), cada grupo com 27 animais. Entre 30 a 35 dias ps-parto, os animais foram submetidos inseminao artificial, em tempo fixo, as fmeas que repetiram estro foram inseminadas convencionalmente e aps uma semana, repassadas a um touro de fertilidade conhecida. O diagnstico de prenhez foi realizado aos 60 dias, por palpao retal, aps os trs servios. Os animais foram manejados em pastejo rotacionado de Brachiaria brizantha, com gua e sal mineral ad libitum. Durante o perodo experimental, os dados de temperatura ambiente foram registrados, com auxlio de termmetro digital, instalado no microclima de cada piquete, nos grupos experimentais (CS e SS). As variveis fisiolgicas avaliadas, tais como temperatura retal (TR), temperatura da superfcie corporal (TSC) e frequncia respiratria (FR), foram coletadas uma vez por semana, no perodo da manh, com durao de duas horas de coleta. Amostras de sangue foram coletadas, uma vez por semana, atravs de puno na veia coccgea, e armazenadas em tubos de ensaio de vidro de 10 ml, com anticoagulante Heparina Sdica (5.000UI/5.0ml). Essas amostras de sangue foram centrifugadas, durante sete minutos a 5.000 r.p.m. O plasma obtido foi imediatamente acondicionado em microtubos de polietileno de 2.0 ml, devidamente identificados com a numerao de cada animal e conservados a -20C, at o momento da anlise para aferir os nveis de cortisol. Atravs da anlise de varincia foram observadas diferenas significativas (p<0,01) entre os grupos CS e SS para as variveis fisiolgicas TR, FR e TSC, sendo encontrados resultados menores para esses parmetros estudados nos animais submetidos ao sombreamento. Da mesma forma, houve influncia dos tratamentos (p<0,01) nos valores de cortisol, sendo menor no grupo com sombra. Em relao taxa de prenhez das fmeas do grupo com sombra em relao ao grupo sem sombra, no houve diferena significativa (p= 0,1628). Porm, houve diferena estatstica (p= 0,0034) em relao taxa de prenhez de vacas leiteiras que tiveram o nvel de cortisol medido, sendo maior nos animais que apresentaram menor concentrao plasmtica de cortisol. Na maioria dos resultados no houve correlao entre os parmetros estudados (variveis fisiolgicas, concentrao hormonal de cortisol e temperatura ambiente) de vacas criadas em sistema com e sem sombreamento, em clima Amaznico, exceo da FR com a concentrao de cortisol, sendo encontrada uma correlao positiva mdia entre esses dois parmetros no grupo com sombra e a TR apresentou correlao positiva mdia com a FR e alta com a TSC, e a TSC positiva alta com a FR no grupo sem sombra. Dessa forma, o uso ou no do sombreamento influenciou na eficincia reprodutiva. O no sombreamento interferiu na taxa de prenhez. O sombreamento proporcionou aos animais, manuteno das variveis fisiolgicas mais prximas da normalidade. Assim como, manteve o nvel de cortisol das fmeas do grupo com sombra mais baixo.
Resumo:
O sistema hidrogrfico de Belm constitudo por dois grandes corpos hdricos: a baa do Guajar e o rio Guam, cujo divisor de guas quase imperceptvel. A importncia do rio Guam para a cidade de Belm deve-se ao fato de que esse juntamente com os lagos gua Preta e Bolonha, faz parte do Complexo Hdrico do Utinga, manancial que abastece a cidade. O estudo visou caracterizar a variao espao-temporal da comunidade microfitoplanctnica nessa regio, durante um ciclo anual, em perodo de maior e menor precipitao pluviomtrica, em cinco estaes de coleta. As amostras qualitativas foram coletadas com rede de plncton de 20 m. Para o estudo quantitativo, foram coletadas diretamente na sub-superfcie da gua com frascos de polietileno de 250 ml. O material biolgico foi fixado com soluo Transeau. Simultaneamente, foram registrados os parmetros abiticos na superfcie da gua. Os fatores hidrolgicos no apresentaram variaes relevantes entre as estaes e os perodos sazonais. Foram identificadas 173 espcies, destacando-se as diatomceas como grupo de maior densidade e que caracteriza o ambiente. No foram observadas espcies dominantes durante o perodo estudado. Atravs da abundncia relativa, constatou-se que a maioria dos organismos foi considerada rara. A diversidade especfica variou de muito baixa a alta, sendo observados baixos ndices de diversidade no perodo menos chuvoso, destacando-se a ocorrncia das espcies Aulacoseira granulata (Ehrenb.) Ralfs, Actinoptychus sp. e Cyclotella sp. J a densidade fitoplanctnica apresentou variao temporal definida, sendo registrados os maiores florescimentos durante o perodo mais chuvoso. Quanto variao espacial, no houve um padro em relao aos perodos sazonais. As euglenofceas foram pouco freqentes ou espordicas e se restringiram ao perodo menos chuvoso, j os dinoflagelados estiveram presentes nos dois perodos, embora considerados organismos marinhos, foram registradas duas espcies do gnero Peridinium. A comunidade fitoplanctnica no apresentou diferenas significativas entre as estaes de coleta, provavelmente devido hidrodinmica e forte drenagem fluvial do rio Guam.
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Um dos fatores que afetam o fluxo de produtos slidos em silos o teor de umidade, o qual se destaca por favorecer a formao de arcos coesivos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho focou a determinao das propriedades de fluxo do produto lama vermelha e sua classificao quanto sua escoabilidade em funo da variao do teor de umidade. Tendo os teores de umidade influncia no escoamento em tremonhas cnicas revestidas de chapas metlicas lisas e UHMW (Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular). Nesse intuito se utilizou o aparelho de cisalhamento direto Jenike Shear Cell, juntamente com trs superfcies (acrlico, metlica e de UHMW) de parede. Para determinar o fator de fluxo da tremonha e o ngulo de inclinao com a horizontal, recorreu-se a metodologia grfica proposta por Jenike para fluxo mssico. E na determinao do dimetro mnimo da moega, aplicaram-se as equaes propostas por Jenike e Enstad. Verificou-se que a lama vermelha coesiva e possui fluxo do tipo difcil, com pouca variao para os teores de umidades estudados. A rugosidade das paredes testadas teve uma suave influncia na inclinao da tremonha. Enquanto os resultados do dimetro da moega sofreram variao em relao aos nveis de umidade analisados para a lama vermelha. A partir das observaes feitas para o escoamento no silo modelo de acrlico se verificou que a medida que se eleva o teor de umidade mais difcil se torna o fluxo do produto lama vermelha.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo confeccionar, testar e comparar juntas coladas de topo, biselada e encaixada de espcies de madeira de diferentes densidades. A colagem da madeira possibilita o reaproveitamento de aparas e sobras de madeiras que normalmente so descartadas, podendo minimizar o corte de muitas rvores,seja da natureza ou de plantio planejado. A metodologia de fabricao das juntas foi estabelecida com base em indicaes descritas em normas brasileiras. Foi realizada observao macroscpica da madeira, para confirmao de suas espcies. Depois de estabelecida dimenso das juntas foram confeccionados corpos de prova, utilizando o adesivo Compound Adesivo de base epxi e as madeiras Angelimpedra, Jatob e Tauari, adquiridas em depsito de madeira na cidade de Ananindeua-Pa. Quanto caracterizao do adesivo, foi verificado atravs do ensaio de trao, que tem boa resistncia mecnica. Aps a colagem das juntas foi realizado ensaio de trao a fim de determinar a resistncia das juntas coladas O desempenho dessas juntas foi avaliado em funo da relao entre os valores de resistncia trao da madeira slida e os valores de resistncia trao com madeira colada e modo de ruptura. De acordo com os resultados observou-se que as juntas coladas biseladas apresentaram excelente resistncia trao, bem prxima da resistncia da madeira slida; notou-se tambm a boa aceitao de colagem da madeira Jatob. Com relao qualidade da adeso, as juntas coladas de topo e encaixada apresentaram ruptura adesiva. Os resultados experimentais obtidos indicam uma boa concordncia entre os modelos tericos para avaliar a resistncia trao e a qualificao das juntas coladas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterizao fsico-qumica e microbiolgica do surimi obtido de resduos da filetagem de piramutaba. Os resultados da caracterizao fsico-qumica dos resduos e surimi foram: umidade (76,37 e 79,11%), lipdios totais (5,35 e 0,74%), protenas (14,92 e 10,79%), cinzas (3,03 e 2,35%), pH (6,9 e 7,4), valor calrico (109,15 e 77,86 kcal.g<sup>-1</sup>) e atividade de gua (ambos 0,98), respectivamente. Os resultados dos valores de bases volteis totais foi de 7,29 mgN/100<sup>-1</sup> g (resduos) e carboidratos de 7,01% (surimi). Os valores de lipdios totais e protenas foram reduzidos durante o preparo do surimi, provavelmente, devido a sucessivas lavagens durante o processamento. Os resduos e o surimi foram analisados microbiologicamente estando em conformidade com os parmetros exigidos. Os resultados mostraram que houve uma perda da cor vermelha (parmetro a*) e amarela (parmetro b*). Por outro lado, o parmetro L* (luminosidade) aumentou aps o processamento do surimi. Conclui-se que os resduos de piramutaba podem ser empregados como matria-prima de qualidade na elaborao de surimi e como fonte de nutrientes para a alimentao humana, constituindo-se tambm como uma alternativa para destino dos resduos, antes lanados no ambiente.