2 resultados para Nicholls, Norton, d. 1809.
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Os dados sÃsmicos terrestres são afetados pela existência de irregularidades na superfÃcie de medição, e.g. a topografia. Neste sentido, para obter uma imagem sÃsmica de alta resolução, faz-se necessário corrigir estas irregularidades usando técnicas de processamento sÃsmico, e.g. correições estáticas residuais e de campo. O método de empilhamento SuperfÃcie de Reflexão Comum, CRS ("Common-Reflection-Surface", em inglês) é uma nova técnica de processamento para simular seções sÃsmicas com afastamento-nulo, ZO ("Zero-Offset", em inglês) a partir de dados sÃsmicos de cobertura múltipla. Este método baseia-se na aproximação hiperbólica de tempos de trânsito paraxiais de segunda ordem referido ao raio (central) normal. O operador de empilhamento CRS para uma superfÃcie de medição planar depende de três parâmetros, denominados o ângulo de emergência do raio normal, a curvatura da onda Ponto de Incidência Normal, NIP ("Normal Incidence Point", em inglês) e a curvatura da onda Normal, N. Neste artigo o método de empilhamento CRS ZO 2-D é modificado com a finalidade de considerar uma superfÃcie de medição com topografia suave também dependente desses parâmetros. Com este novo formalismo CRS, obtemos uma seção sÃsmica ZO de alta resolução, sem aplicar as correições estáticas, onde em cada ponto desta seção são estimados os três parâmetros relevantes do processo de empilhamento CRS.
Resumo:
A migração com amplitudes verdadeiras de dados de reflexão sÃsmica, em profundidade ou em tempo, possibilita que seja obtida uma medida dos coeficientes de reflexão dos chamados eventos de reflexão primária. Estes eventos são constituÃdos, por exemplo, pelas reflexões de ondas longitudinais P-P em refletores de curvaturas arbitrárias e suaves. Um dos métodos mais conhecido é o chamado migração de Kirchhoff, através do qual a imagem sÃsmica é produzida pela integração do campo de ondas sÃsmicas, utilizando-se superfÃcies de difrações, denominadas de SuperfÃcies de Huygens. A fim de se obter uma estimativa dos coeficientes de reflexão durante a migração, isto é a correção do efeito do espalhamento geométrico, utiliza-se uma função peso no operador integral de migração. A obtenção desta função peso é feita pela solução assintótica da integral em pontos estacionários. Tanto no cálculo dos tempos de trânsito como na determinação da função peso, necessita-se do traçamento de raios, o que torna a migração em situações de forte heterogeneidade da propriedade fÃsica um processo com alto custo computacional. Neste trabalho é apresentado um algoritmo de migração em profundidade com amplitudes verdadeiras, para o caso em que se tem uma fonte sÃsmica pontual, sendo o modelo de velocidades em subsuperfÃcie representado por uma função que varia em duas dimensões, e constante na terceira dimensão. Esta situação, conhecida como modelo dois-e-meio dimensional (2,5-D), possui caracterÃsticas tÃpicas de muitas situações de interesse na exploração do petróleo, como é o caso da aquisição de dados sÃsmicos 2-D com receptores ao longo de uma linha sÃsmica e fonte sÃsmica 3-D. Em particular, é dada ênfase ao caso em que a velocidade de propagação da onda sÃsmica varia linearmente com a profundidade. Outro tópico de grande importância abordado nesse trabalho diz respeito ao método de inversão sÃsmica denominado empilhamento duplo de difrações. Através do quociente de dois empilhamentos com pesos apropriados, pode-se determinar propriedades fÃsicas e parâmetros geométricos relacionados com a trajetória do raio refletido, os quais podem ser utilizados a posteriori no processamento dos dados sÃsmicos, visando por exemplo, a análise de amplitudes.