7 resultados para Karakorum and Kunlun Mt .

em Universidade Federal do Pará


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Este trabalho foi realizado na base de extrao petrolfera, bacia do rio Urucu, Coari, Amazonas, nos meses de abril, junho e outubro de 2007, em 16 reas, sendo 12 de clareiras e quatro de matas, categorizadas em quatro ambientes (C1,C2,C3 e MT) conforme o tipo de cobertura vegetal. O objetivo do mesmo foi estudar a composio, abundncia, riqueza e diversidade de Calliphoridae e Sarcophagidae (Insecta, Diptera) como tambm avaliar a possibilidade destes txons serem utilizados como parmetros para avaliao do estado de recuperao vegetal das reas de clareiras. Foram coletados 7.215 califordeos (trs subfamlias, oito gneros e 16 espcies), sendo que as espcies Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy,1830) (88,06%) e Paralucilia adespota Dear,1985 (4,35%) foram as mais abundantes. Os padres de abundncia de califordeos no diferiram entre os ambientes, porm os ambientes foram distintos em relao a riqueza estimada e diversidade, formando dois grupos (C1-C2) e (C3-MT). A anlise de ordenao (escalonamento multidimensional no-mtrico) demonstrou que os ambientes diferiram entre si, como tambm uma maior semelhana entre C1-C2 e entre C3-MT, em relao estrutura de comunidades de califordeos. Na famlia Sarcophagidae foram coletados 3.547 espcimes, distribudos em 10 gneros, 6 subgneros e 23 espcies, sendo que as espcies Sarcodexia lambens (Wiedemann,1830) (47,05%) e Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann,1830) (19,11%) foram as mais abundantes. Nesta famlia os padres de abundncia, riqueza estimada e diversidade diferiram entre os ambientes e separaram os mesmos em dois grupos, um de clareiras (C1,C2 e C3) e o outro de mata (MT). A anlise de ordenao (escalonamento multidimensional no-mtrico) demonstrou uma separao entre a fauna de sarcofagideos das clareiras e das matas. A cobertura de dossel influenciou nos padres de abundncia da espcie Eumesembrinella randa (Walker, 1849) e de riqueza estimada de califordeos. Na famlia Sarcophagidae apenas a abundncia da espcie Peckia (Pattonella) intermutans (Walker,1861) foi maior nos ambientes com maiores porcentagens de coberturas de dossel. A abundncia das espcies Oxysarcodexia amorosa (Schiner,1868), O. fringidea (Curran & Walley,1934), O. thornax (Walker,1849), P. (P.) chrysostoma e S. lambens apresentaram uma relao linear negativa com a cobertura de dossel. Estes resultados indicam a possibilidade do uso destes padres como parmetros na avaliao de mudana na estrutura da vegetao.

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O desmatamento da Amaznia, causado pelas atividades pecurias e pela agroindstria no norte do Estado do Mato Grosso, tem comprometido as chamadas Florestas de Transio Amaznia-Cerrado, antes que a biodiversidade destas reas seja conhecida pelos pesquisadores. A fauna de pequenos mamferos no-voadores faz parte dos grupos pouco conhecidos na regio, e podem estar sofrendo impactos das aes antrpicas, principalmente efeito do fogo, usado para limpeza dos pastos e desmatamento para plantios da soja. Este trabalho caracterizou a diversidade de pequenos mamferos no voadores em uma rea de floresta de transio Amaznia-Cerrado, no norte do Estado do Mato Grosso e investigou o efeito do fogo e o efeito de borda sobre este grupo da fauna. Duas reas de 150 hectares foram amostradas, uma preservada e outra sob impacto do fogo, com 183 armadilhas do tipo live-trap durante trs anos em duas estao (seca e chuvosa). O mtodo utilizado foi de captura-marcao-recaptura. O esforo amostral foi 23.424 armadilhas-noite. Capturaram-se 390 indivduos, portanto, com sucesso de captura de 1,66 %. No total foram capturados 11 espcies, sendo 6 roedores e 5 marsupiais. Hylaeamys megacephalus foi a espcie mais abundante. A diversidade de pequenos mamferos da rea estudada foi mais relacionada com o bioma Cerrado do que com a Amaznia. Em relao ao fogo, a riqueza de espcies no foi estatisticamente diferente, porm a abundncia foi significativamente maior nas transeces localizadas em rea sem fogo. Dois grupos distintos de transeces foram caractersticos em funo da presena ou no do fogo basedo na composio de pequenos mamferos. A abundncia de Hylaeamys megacephalus foi significativamente maior nas transeces que no sofreram impacto do fogo. Em relao ao efeito de borda, na rea 2, apesar da riqueza de espcies no ter sido significativamente diferente, a abundncia foi signicativamente maior em relao a distncia da borda com maiores abundncias no interior das florestas. J na rea 1, nem riqueza nem abundncia foi estatsticamente diferente em relao a distncia da borda. Este fato pode estar sendo mascarado tanto pelo efeito direto quanto indireto (na vegetao) do fogo experimental sobre os pequenos mamferos. Quando analisados em conjunto fogo e distncia da borda, o relacionamento entre ambos ficou mais claro, visto que todas as transeces amostradas sob efeito do fogo tiveram menores abundncias. O tamanho populacional de Hylaemys megacephalus foi calculado ao longo de cinco estaes na rea sem influencia do fogo experiental, sendo que a estao chuvosa de 2006 foi estatisticamente diferente as demais e o pico desse crescimento pode ser explicado pelo Efeito de Alle. No houve diferenas estatsticas significativas na estrutura da comunidade de pequenos mamferos no-voadores entre as estaes secas e chuvosas. Este trabalho de pesquisa contribuiu para o conhecimento da mastofauna desta regio bastante ameaada por presses antrpicas.

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Uma tcnica para a inverso de dados magnetotelricos apresentada neste trabalho. Dois tipos de dados so tratados aqui, dados gerados por modelos unidimensionais com anisotropia na condutividade das camadas e dados bi-dimensionais de levantamentos do mtodo EMAP (ElectroMagnetic Array Profiling). Em ambos os casos fazemos a inverso usando vnculos aproximados de igualdade para estabilizar as solues. Mostramos as vantagens e as limitaes do uso destes vnculos nos processos de inverso. Mesmo vinculada a inverso ainda pode se tornar instvel. Para inverter os dados 2-D do EMAP, apresentamos um processo que consiste de trs partes: 1 A construo de um modelo interpretativo e da aproximao inicial para a inverso a partir dos dados de sees de resistividade aparente filtradas pelo processo de filtragem do EMAP; 2 a incluso de uma camada de corpos pequenos aflorantes, chamada de camada destatic shift, aos modelos interpretativos para resolver as fontes de distores estticas que contaminam os dados; 3 o uso dos vnculos aproximados de igualdade absoluta para estabilizar as solues. Os dois primeiros passos nos permitem extrair o mximo de informao possvel dos dados, enquanto que o uso dos vnculos de igualdade nos permite incluir informao a priori que possua significado fsico e geolgico. Com estes passos, obtemos uma soluo estvel e significativa. Estudaremos o mtodo em dados sintticos de modelos bi-dimensionais e em dados reais de uma linha de EMAP feita na Bacia do Paran.

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Neste trabalho apresentamos a modelagem direta bidimensional do mtodo Magnetotelrico (MT) com anisotropia arbitrria na condutividade eltrica para modelos de multicamadas estratificadas horizontalmente, separando a resposta do campo resultante em duas partes, primria e secundria. A parte primria refere-se ao campo 1D do modelo na ausncia de heterogeneidades; a secundria, contribuio no campo resultante gerada pela anomalia. Esta modelagem foi feita via tcnica numrica dos Elementos Finitos (EF). Apresentamos tambm a modelagem direta do caso MT 1D para o mesmo modelo e anisotropia arbitrria, porm, com soluo analtica pelo mtodo da matriz de propagao; tal resultado usado como fonte na formulao 2D. No estudo a respeito do comportamento dos campos 1D em profundidade na presena da anisotropia, verificamos nas componentes horizontais que suas curvas dentro de cada camada se assemelham a de um campo na presena de fontes, pois experimentam um aumento na amplitude; alm de verificar o surgimento da componente normal E<sub>z</sub> do campo, sem que haja uma densidade de corrente nesta direo. Com arbitrariedade na anisotropia queremos dizer que seus eixos principais podem assumir qualquer orientao em relao ao eixo de referncia adotado para o problema; tal orientao descrita sob trs rotaes consecutivas, chamadas de strike, dip e slant, que simulam inclinaes bastante presentes na geologia dos ambientes terrestres. Verificamos que a anisotropia provoca alteraes no comportamento das pseudo-sees de resistividades aparentes, interferindo na interpretao correta dos dados.

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A Formao Nobres representa a ltima deposio carbontica neoproterozoica do Grupo Araras, na poro sudoeste da Faixa Paraguai Norte. Estudos faciolgicos e estratigrficos em afloramentos na regio de Cceres, no estado do Mato Grosso, subdividiram a Formao Nobres em: membro inferior, composto de dolomitos finos, dolopackstones intraclsticos, dolomitos arenosos, estromatlitos estratiformes e moldes evaporticos, interpretados como depsitos de plancie de mar/sabkha; e membro superior, composto por dolomitos finos, arenitos dolomticos, estromatlitos estratiformes a dmicos e rugosos e moldes evaporticos, alm de arenitos e pelitos interpretados como depsitos de plancie de mar mista. O empilhamento destes depsitos de at 200 m de espessura composto por ciclos mtricos de raseamento/salinidade ascendente relacionado a um clima rido. Os ciclos de perimar tambm sugerem gerao contnua e recorrente de espao de acomodao provavelmente ligado subsidncia tectnica. O influxo de sedimentos siliciclsticos no final da deposio da Formao Nobres inibiu a sedimentao carbontica e atribuda ao soerguimento de reas-fontes ligado ao incio do fechamento do Oceano Clymene, durante a coliso Pampeana-Araguaia, no limite Neoproterozoico-Cambriano.

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Capas carbonticas se traduzem num dos mais importantes depsitos relacionados ao final das glaciaes globais neoproterozicas. Na regio de Tangar da Serra, margem sul do Crton Amaznico, foi descrita uma sucesso carbontica neoproterozica de aproximadamente 20 m de espessura que inclui o topo da Formao Mirassol d'Oeste e a base da Formao Guia, respectivamente as capas dolomtica e calcria da base do Grupo Araras. A capa dolomtica composta por dolograisntones peloidais rosados com laminao plano paralela e truncamentos de baixo ngulo, interpretados como registros de uma plataforma rasa a moderadamente profunda. A capa calcria consiste em siltitos macios e laminados e calcrios finos cristalinos com acamamento de megamarcas onduladas, interpretados como depsitos de plataforma mista moderadamente profunda dominada por ondas. Calcrios finos cristalinos com laminao ondulada/marcas onduladas e leques de cristais (pseudomorfos de aragonita) intercalados com folhelhos foram interpretados como depsitos de plataforma profunda e supersaturada em CaCO<sub>3</sub>. Calcrios com estruturas de escorregamento (slump), laminaes convolutas e falhas sin-sedimentares caracterizam depsitos de talude e diques neptunianos, preenchidos por brechas calcrias, e camadas deformadas isoladas sugerem atividade ssmica durante a sedimentao. A sucesso carbontica de Tangar da Serra estende a ocorrncia de capas carbonticas no sul do Crton Amaznico e corrobora com a presena de uma extensa plataforma carbontica formada durante a transgresso aps a glaciao Puga correlata ao evento Marinoano.

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Caractersticas ambientais e distncias espaciais entre os locais foram utilizadas para explicar a distribuio das espcies no ambiente, atravs das predies da teoria Neutra (espao) e teoria do Nicho (ambiente). Foram avaliados os efeitos de fatores geogrficos e ambientais sobre a distribuio de larvas de Odonata ao longo da Bacia do Rio Sui-Missu, no estado de Mato Grosso. Ns testamos a hiptese de que (1) o ambiente o principal fator de estruturao da comunidade devido s suas exigncias ecofisiolgicas; e (2) o padro, se presente, mais expressivo para Zygoptera. As amostras foram feitas em 12 locais na Bacia do Rio Sui-Missu, em trs campanhas (2007/2008), com um total de 1.382 larvas de Odonata, composta por 10 famlias, 51 gneros e 100 morfoespcies. Os Anisoptera foram mais abundantes que Zygoptera, que compreende 81% de todas as amostras. O ambiente afetou Zygoptera (R = 0,291; p = 0,007) e foi o principal fator de estruturao da assemblia. Assim, a teoria do nicho foi confirmada. A ausncia deste efeito sobre Anisoptera pode ser devido s adaptaes ecofisiolgicos que lhes permitem ocupar diferentes habitats. Larvas de Zygoptera so indicadores de mudanas na estrutura do habitat. Os efeitos das variveis ambientais sobre a ecologia das larvas enfatizam a forte relao entre esses organismos e integridade ambiental.