18 resultados para Deficientes visuais Orientação e mobilidade

em Universidade Federal do Pará


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O presente artigo tem como objetivo apresentar uma reviso bibliogrfica dos estudos nacionais acerca do ensino curricular para cegos. Foi realizada uma busca sistemtica em trs bases de dados: Google Acadmico, Scielo e Lilacs, de estudos publicados no perodo de 2004 a 2014, que tivessem em seu ttulo um dos seguintes descritores: alunos cegos; alunos deficientes visuais; crianas cegas; crianas deficientes visuais. Foram localizados 188 estudos e 56 selecionados dentro dos critrios estabelecidos. Fez-se a leitura integral desses e definiram-se cinco categorias de anlise: tipo de estudo; participantes; tipo de abordagem; tipo de discusso e matrizes curriculares. Para cada categoria, foram estabelecidas subcategorias. Ao total 26 subcategorias foram descritas. Os resultados indicam que o Google Acadmico a base de dados com maior nmero de ttulos encontrados (188/156); a Scielo apresenta melhor eficincia na relao encontrado x selecionado (12/10). Nas subcategorias de anlise, as maiores frequncias so identificadas nos estudos empricos (22); junto a crianas (19); de anlises qualitativas (21); na matriz curricular de Educao Fsica (sete) e na subcategoria relacionamento social (16). Contudo, os estudos so convergentes em apontar que as principais dificuldades no ensino s pessoas cegas se referem a deficincias na formao de professores, onde, normalmente, no so discutidos mtodos de ensino e produo de material para trabalhar com essa populao especfica. Em concluso, alm de realizar um mapeamento dos estudos que tm sido conduzidos junto a alunos cegos nos ltimos dez anos, este artigo aponta para lacunas na literatura e direciona futuras investigaes na rea.

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Esta pesquisa teve por objetivo refletir sobre o ensino instrumental da leitura em ingls, atravs da utilizao de componentes visuais para auxiliar leitores na construo do significado. Com pressupostos tericos baseados principalmente em Swales (1990); Soares (1993); Bronckart (1999); Joly (2002); Santaella (1983, 2000); Magno e Silva (2002, 2004); e Field (2004), efetuamos um estudo descritivo das caractersticas semitico-discursivas presentes em manuais de instalao de softwares com enfoque nos recursos visuais. Alm disso, coletamos dados e descrevemos os procedimentos pedaggicos observados em uma turma de Ingls Instrumental do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores, da Faculdade de Tecnologia da Amaznia (FAZ), em Belm. Nossa pesquisa-ao objetivou tambm investigar em que medida os componentes visuais podem influenciar o leitor nas suas escolhas de leitura; de que forma os componentes visuais podem ser utilizados em atividades de pr-leitura, leitura e ps-leitura para conduzir o leitor compreenso do sentido do texto; e qual a importncia dos componentes visuais na leitura de manuais de instalao de softwares. Os resultados da anlise foram sucessivamente alterando a coleta seqencial dos dados e mostraram que os componentes visuais so excelentes ferramentas que, quando bem utilizadas e associadas s palavras, podem incentivar e simplificar o processamento da leitura, especialmente num contexto em que os participantes no possuem pleno domnio lingstico na lngua-alvo.

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Em testes de biseco de linhas horizontais, os indivduos normais tendem a partilh-las esquerda do verdadeiro ponto zero, fenmeno este denominado de pseudonegligncia. As investigaes clnicas revelaram que os mecanismos de controle sobre a alocao de ateno ao lado esquerdo do corpo foram profundamente afetados quando houve leso localizada na parte inferior do lbulo parietal no hemisfrio direito do crebro; e mais, a omisso de ateno esquerda da linha mdia do corpo foi igualmente observada em certas modalidades motoras e tteis, no se limitando apenas ao sistema visual. Neste contexto, estudos evidenciam, ainda, que mudanas na preferncia e proficincia manual ocorreram durante o processo de envelhecimento. Por exemplo, diversos estudos mostraram que, com o avano da idade, a prevalncia de canhotismo tende a diminuir; alm do mais, em alguns estudos, a partir da idade de 55 anos, a direo de pseudonegligncia foi distribuda direita do ponto zero. Surgem, ento, trs hipteses que buscam explicar a fonte das variaes atravs das faixas etrias: A hiptese da degradao diferencial dos hemisfrios cerebrais; a hiptese de perda bilateral; e a hiptese de assimetria invariante. Neste estudo, uma amostra de 61 indivduos foi selecionada, sendo composta de destros e canhotos, de ambos os sexos, em trs faixas etrias: de 18 a 30 anos, de 35 a 55 anos e 60 anos e acima. Os indivduos foram submetidos ao Inventrio de Preferncia Manual, ao Teste Ttil de Biseccionar Linhas (TTBL) e ao Teste Visual de Biseccionar Linhas (TVBL), com o objetivo de averiguar os efeitos da idade sobre a assimetria manual e hemiespacial atravs do desempenho dos mesmos. Os resultados, no TTBL, mostram que houve poucas diferenas significativas no desvio e as tendncias que emergiram foram ou inconsistentes ou orientadas em direes contrrias s predies de Bowers & Heilman. No foi identificada nenhuma divergncia no grau e na direo do desempenho entre destros e canhotos. O modelo interdependente de ativao, no foi sustentado por estes achados, concluindo-se que a presente verso do TTBL no constitui uma medida vlida da lateralidade desta funo. Em contraste, no TVBL a pseudonegligncia evidenciou-se consistentemente, sob condies especficas em todos os grupos. O modelo interdependente foi apoiado pela interao significativa existente entre as mos e os hemicampos, em particular quando a mo esquerda partilhou as linhas no campo esquerdo e central. No foi encontrada nenhuma divergncia entre os canhotos e os destros (nas trs faixas etrias), no nvel e direo de desempenho no TVBL. Contudo, no existiu evidncia emprica indicando que a degenerao precoce do hemisfrio direito afetou a ateno visuoespacial no grupo de idosos. Por conseguinte, o modelo de assimetria invariante parece mais plausvel.

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Investiga a insero dos imigrantes japoneses na Regio Norte e as condicionantes que levaram a consolidao (fixao) das colnias agrcolas no estado do Par e a dissoluo (mobilidade) das colnias agrcolas de outros estados, tendo como foco da anlise comparativa as colnias de Tom-Au (Par) e do Amap, a primeira considerada um caso de sucesso, enquanto que a segunda, o inverso. Para discusso foram abordadas as principais correntes tericas das migraes, o panorama das migraes internacionais, a participao do Brasil e do Japo no contexto das grandes migraes internacionais e no contexto nacional. No mbito local, discute algumas questes relacionadas s negociaes entre o governo e as empresas promotoras das imigraes dirigidas que ocorreram nos estados do Amazonas, Par e Amap, as polticas pblicas adotadas para fixao dos imigrantes antes e aps a Segunda Guerra Mundial, os percalos das diferentes colnias japonesas que foram instaladas nos estados da Regio Norte. A pesquisa fundamenta-se no referencial bibliogrfico e nas entrevistas realizadas com os imigrantes. A partir da anlise dos dados, conclui-se que o modelo de migrao planejada, assentada em locais previamente selecionados pelos representantes japoneses no atual municpio de Tom-Au no incio da migrao (1929) e os sucessivos investimentos das empresas japonesas, e do governo japons depois da Segunda Guerra Mundial, foram determinantes para a fixao desses imigrantes em Tom-Au. Enquanto que o modelo de migrao dirigida (ps-Segunda Guerra Mundial) para as colnias do Amap, sem o devido planejamento e pesquisa pelas autoridades competentes, dificultaram sobremaneira o plantio e o escoamento da produo, agravado pela incidncia de doenas endmicas que comprometeram a sade e a vida dos imigrantes, fatores que contriburam para a mobilizao da maioria de imigrantes em busca de alternativas para a sua sobrevivncia.

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Este estudo trata da relao entre gnero e orientação sexual a partir da perspectiva interacionista da Psicologia Evolucionista e da anlise de diferentes elementos da sexualidade humana. Procurou-se discutir a literatura existente sobre os conceitos de gnero e de orientação sexual, com base nos quatro porqus da Etologia. Prope-se a existncia de mltiplas origens para a orientação sexual, sendo uma delas relacionada aos padres tpicos de gnero e identidade de gnero. Isso levaria identificao com indivduos do mesmo sexo ou do sexo oposto e, consequentemente, atrao pelo grupo diferente daquele com o qual se desenvolveu a identificao. Essa perspectiva integra pr-disposies biolgicas anlise de influncias culturais, compreendendo, como complementares, vertentes tericas usualmente tidas como contraditrias.

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Os avanos nas tecnologias de comunicao sem fio, a demanda por novas aplicaes multimdia em tempo real, com requisitos de Qualidade de Servio (QoS) e Qualidade de Experincia (QoE), e a proliferao de equipamentos mveis, originam o surgimento de solues que permitem mobilidades horizontais e verticais em redes heterogneas, de modo transparente. Esses dispositivos mveis apresentam mltiplas interfaces sem fio, onde os usurios se conectam para realizar tarefas e servios variados no seu dia a dia, mediante a tecnologia de redes diferentes, proporcionando um cenrio heterogneo com diversas oportunidades de conectividade para os usurios mveis. Visando solucionar o problema de vrias conexes, feitas por usurios mveis, em uma mesma rede Wi-Fi (Wireless Fidelity) e/ou WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access) com diferentes servios executados, porm, utilizando incorretamente a rede, esta dissertao prope uma tcnica hierrquica de deciso de mobilidade transparente, baseada em uma funo de custo, no padro IEEE 802.21 e no mapeamento de classes de servio para garantir QoS/QoE para usurios em perodos de mobilidade chamada de MIH2Q, onde essa poltica informa a melhor rede para ser utilizada, de acordo com o servio utilizado pelo usurio mvel. A avaliao do impacto e os benefcios da proposta so feitas atravs de simulao no NS-2 (Network Simulator - version 2) e no evalvid, utilizando mtricas de QoS e QoE para verificao dos resultados.

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O presente trabalho trata de uma experincia piloto de uma sequencia didtica, envolvendo fazeres da arte que comungam os conceitos artsticos e matemticos de semelhana com alunos de uma turma de 8 srie do ensino fundamental com objetivo de desenvolver um sentimento matemtico de semelhana por meio do fazer artstico, motivado na proposta Triangular em Arte, na Matemtica Humanstica e nos pressupostos da teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud. O estudo revela que a matemtica considerada no domnio inteligvel razo; e a arte no domnio sensvel emoo, mostram-se, nesse caso, inseparveis para a construo do sentimento de semelhana matemtico como desejado.

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As contribuies dos mecanismos de deteco de contraste ao potencial cortical provocado visual (VECP) tm sido investigadas com o estudo das funes de resposta ao contraste e de resposta frequncia espacial. Anteriormente, o uso de sequncias-m para o controle da estimulao era restrito estimulao eletrofisiolgica multifocal que, em alguns aspectos, se diferencia substancialmente do VECP convencional. Estimulaes nicas com contraste espacial controlado por sequncias-m no foram extensivamente estudadas ou comparadas s respostas obtidas com as tcnicas multifocais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influncia da frequncia espacial e do contraste de redes senoidais no VECP gerado por estimulao pseudoaleatria. Nove sujeitos normais foram estimulados por redes senoidais acromticas controladas por uma sequncia-m binria pseudoaleatria em 7 frequncias espaciais (0,4 a 10 cpg) em 3 tamanhos diferentes (4, 8 e 16 de ngulo visual). Em 8, foram testados adicionalmente seis nveis de contraste (3,12% a 99%). O kernel de primeira ordem no forneceu respostas consistentes com sinais mensurveis atravs das frequncias espaciais e dos contrastes testados o sinal foi muito pequeno ou ausente enquanto o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem exibiram respostas bastante confiveis para as faixas de estmulo testadas. As principais diferenas entre os resultados obtidos com o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem foram o perfil das funes de amplitude versus contraste e de amplitude versus frequncia espacial. Os resultados indicaram que o primeiro slice do kernel de segunda ordem foi dominado pela via M, porm para algumas condies de estmulo, pde ser percebida a contribuio da via P. J o segundo slice do kernel de segunda ordem refletiu contribuio apenas da via P. O presente trabalho estende achados anteriores sobre a contribuio das vias visuais ao VECP gerado por estimulao pseudoaleatria para uma grande faixa de frequncias espaciais.

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Este estudo constituiu-se numa anlise das Representaes de Professores de Artes Visuais acerca de suas prticas pedaggicas no contexto do Ensino Mdio. Tendo como objetivo geral analisar as Representaes de Professores de Artes Visuais do Ensino Mdio sobre a Prtica Pedaggica. A anlise fora produzida a partir do conceito de Representaes na perspectiva de Roger Chartier (1990; 1991;1994): sobre prtica pedaggica com Veiga (2011; 2010): sobre formao de professores: Pimenta (2009) e Coelho (2009; 2010): em Arte com Barbosa (2009; 2010) e Fusari & Ferraz (2001; 2009). Utilizamos como caminho metodolgico a Anlise de Contedo de Bardin (2010). O estudo uma pesquisa do tipo analtico- descritiva. Utilizamos como instrumento de coleta de dados: documentos oficiais e questionrio, do qual participaram 15 professores de Arte efetivos da Rede Pblica Estadual do Ensino Mdio. Os resultados do estudo revelaram, que acerca da prtica pedaggica, os professores, em sua maioria, apesar de terem um bom tempo de servio, demonstraram a representao de uma triangulao apresentada em trs vrtices: leitura, baseada no senso comum, sem fundamentao Terica/Ideal; o fazer, a prtica no improviso, predominando o lado Prtico/Real, e a contextualizao superficial por falta de fundamentao, de unidade terica/prtica. Ressaltamos como aproximaes conclusivas a vulnerabilidade na formao de professores de Arte. Essa formao deficiente no que tange capacidade de desenvolver a prtica pedaggica com qualidade nas escolas pblicas estaduais. Inferimos que urge a necessidade de (re) avaliar a formao de professores de Artes Visuais inicial e continuada, forjando um profissional com compromisso reflexivo-crtico com a sua prtica social na educao.

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Este trabalho faz uma anlise de trs modelos de regulao: a regulao no acesso aos servios de sade, que realizado no mbito do Sistema nico de Sade; a regulao via agncias reguladoras; e o carter regulador que o Estado adquire ao repassar a execuo dos servios de sade a entidades como as Organizaes Sociais, as Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico e s Fundaes Estatais de Direito Privado. Estes trs modelos so resultantes do denominado Estado Regulador Neoliberal, originado do modelo de acumulao capitalista financeirizado e difundido no campo social pelo Banco Mundial. O Estado Regulador Neoliberal foi adotado no Brasil, na dcada de 90, por meio da contrarreforma do Estado, que reorganizou as funes deste, tornando-o mais regulador do que interventor. No campo social, esse modelo de Estado foi estabelecido com a diviso e transferncia da execuo das polticas sociais para a sociedade e para o mercado, focalizando sua ao aos setores mais pobres. A poltica de sade que, pela ao do movimento de reforma sanitria, se tornou direito social na Constituio Federal de 1988, vai ser atingida por uma contrarreforma desencadeada pelo Banco Mundial, que tratou de distorcer os princpios deste sistema, organizando-o, no sentido de ofertar servios de sade pblicos somente aos grupos mais pobres, na tentativa de quebrar com a universalidade desta poltica. Esta situao gera um conflito de interesses de dois projetos distintos no campo da sade no Brasil: um que defende a poltica de sade pelo vis da reforma sanitria e outro que defende a sade pela via do mercado. Os modelos de regulao aqui estudados so frutos destas contrarreformas e atuam sob a lgica do projeto de sade voltado ao capital, portanto contrrios a efetivao do SUS.

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O presente estudo, de que participaram 77.893 doadores de sangue que compareceram por primeira vez ao Hemocentro do Acre, de janeiro de 1997 a dezembro de 2008, teve por objetivos: 1) identificar indivduos com sorologia positiva para doena de Chagas; 2) caracterizar, clinicamente, os indivduos com sorologia positiva para doena de Chagas e 3) orientar adequadamente indivduos com sorologia positiva quanto teraputica preconizada. A amostra se constituiu de 91,6% de pacientes do sexo masculino, com uma mdia de idade em torno de 47 anos, todos residentes do Estado do Acre. A triagem sorolgica foi realizada com a aplicao do teste ELISA, com 102 resultados positivos; destes, doze foram includos no estudo e submetidos a testes confirmatrios, dos quais onze tiveram o resultado positivo confirmado. Segundo a avaliao de exames complementares realizados (ECG, ecocardiograma e endoscopia digestiva alta), um doador apresentava a forma cardaca instalada e os demais a forma indeterminada da doena. preciso oferecer o exame confirmatrio da doena de Chagas na rotina dos bancos de sangue como forma de garantir o encaminhamento oportuno a uma assistncia mdica qualificada quele doador de sangue que se tornou paciente chagsico.

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O trnsito caracterizado como uma questo de sade pblica pela Organizao Mundial da Sade. O grande nmero de acidentes de trnsito no retira deste fato o status calamitoso que o mesmo detm, o que acaba por corroborar a preocupao das Naes Unidas em relao ao aumento progressivo da violncia no trnsito, o que a fez proclamar a Dcada de Ao pela Segurana no Trnsito 2011/2020 em consequncia da gravidade da situao, que vem ceifando mais vidas do que nos perodos de guerra, o que corroborado pela constatao do crescimento em 24% do nmero total de bitos por acidentes com transporte, no perodo de 2002 a 2010 pelo Sistema de Informaes de Mortalidade da Organizao Mundial da Sade, revelando a importncia social desta dissertao, que tem como objetivo identificar os fatores potencializadores de acidentes de trnsito com vitimizaes fatais ocorridos na rodovia BR 316 nos quilmetros 21 ao 278, no perodo de 2010 a 2012. Para tanto, lanou-se mo de uma metodologia baseada em exploraes tericas aliadas a anlises de informaes provenientes do banco de dados da Polcia Rodoviria Federal que foram tratados a partir da aplicao de tcnicas estatsticas descritivas e multivariadas a fim de confirmar a hiptese suscitada. Diante disto, pode-se concluir que o ano de 2011 foi o perodo marcado pelo maior nmero de ocorrncias, ocorrncias estas que se tornaram mais frequentes nos meses de junho, julho e dezembro, respectivamente, os quais se concentraram no turno da tarde e causados, sobretudo, pela falta de ateno, a desobedincia sinalizao e a falta de guarda da distncia de segurana; saliente-se o fato de que nos turnos da madrugada e noite os acidentes mais frequentes foram causados por ultrapassagens indevidas, condutores dormindo ao volante, defeitos na via e a ingesto de lcool e ainda vale antecipar, que nos intervalos de quilmetros de 41 a 50, 91 a 100, 101 a 110, 121 a 130, 141 a 150, 151 a 160, 201 a 210, 231 a 240, 251 a 260 e 261 a 270 da BR 316, frequente que dos acidentes que ocorrem resultem dois ou mais feridos graves, sendo que destes feridos graves, nos intervalos de quilmetros 91 a 100 e 121 a 130, 221 a 230, dois ou mais venham a falecer. Desta forma, conclui-se que nos intervalos quilmetros 91 a 100 e 121 a 130, os feridos graves inevitavelmente faleceram. Diante disto, pode-se observar que o efetivo sentido de cidadania que deve ser dado s relaes que se configuram a partir da utilizao consciente do trnsito est perdido em meio a uma crise moral de sentidos, especialmente, em relao obedincia s leis de trnsito, o que acaba por transformar a rodovia BR 316 em um cenrio de perdas iminentes de vidas, sobretudo, quando se remete ao fato de que todo o acidente de trnsito previsvel e evitvel.

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A mobilidade espacial inerente realizao da pesca na Amaznia. Ela se realiza como estratgia de sobrevivncia para a reproduo do pescador artesanal enquanto categoria social, como resposta escassez do peixe, poluio das guas e aos conflitos entre a pesca artesanal e o setor industrial. Neste estudo, busca-se identificar os diferentes tipos de mobilidade espacial realizada por pescadores artesanais da ocupao de Cubato, localizada no distrito de Icoaraci. Os pescadores realizam a pesca em vrias escalas. Como forma estratgica de manterem-se mveis, e garantir sua reproduo, o pescador utiliza a parceria para participar da composio da tripulao e na distribuio do produto da pesca. Por disporem de tecnologia simples efetivam uma jornada intensa de trabalho para escapar da competitividade com a pesca industrial. Como no conseguem acumular capital, permanecem com baixos nveis socioeconmicos. Se no mudar a condio do setor pesqueiro, a situao do pescador no se modifica, levando-o a realizar repetidas vezes a mobilidade, e mesmo a migrao para outras localidades que permitam realizar a pesca, ou mudar de ocupao.

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Diferentes critrios utilizados para a escolha de parceiros entre homens e mulheres tm sido identificados. Essa diferena, provavelmente, origina-se pelos diferentes graus de investimento parental entre gneros. Mulheres parecem ter predisposio a selecionar parceiros com caractersticas de investimento emocional, material e com bons indicativos de sade. J homens podem utilizar os mesmos critrios que as mulheres, porm do mais importncia que estas aparncia fsica e juventude. Em relacionamentos de curto e longo prazo a literatura indica que h uma diferena nas escolhas entre mulheres. No primeiro caso, elas tm demonstrando preferir caractersticas relacionadas sade fsica, comparado ao segundo tipo de relacionamento, no qual a nfase tem sido voltada parceiros bons provedores de recursos e com alto nvel de investimento emocional. H poucas pesquisas que investigaram os critrios que mulheres homossexuais utilizam na escolha de suas parceiras amorosas. Estudos que investigaram a origem da homossexualidade apontaram a possibilidade de influncias biolgicas. Em termos evolutivos, a homossexualidade poderia ter surgido, em parte, como subproduto da evoluo do prazer caracterstico das atividades sexuais. Se esta hiptese estiver correta, o potencial para o desenvolvimento de uma orientação homo, hetero ou bissexual pode ser potencializado por ambientes caractersticos dos indivduos em particular. Tal hiptese pode sugerir que os mecanismos psicolgicos para escolha de parceiros sejam semelhantes entre as mulheres de variadas orientaes sexuais. Para testar esta hiptese, investigou-se as preferncias na escolha de parceiras de 100 mulheres em perodo reprodutivo, entre 18 e 40 anos, que se auto-classificaram como homossexual exclusivo ou homossexual, e s vezes heterossexual. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos, um para seleo das participantes e outro para a coleta de informaes. O instrumento de coleta de dados foi dividido em: 1) Dados Demogrficos; 2) Dados da parceira; 3) Critrios valorizados na escolha de uma parceira; 4) Critrios valorizados na escolha de uma parceira de curto e longo prazo; 5) Variveis relacionadas ao desempenho sexual. As participantes foram contatadas pelo mtodo a) snow ball, b) bares frequentados por grupos homossexuais e c) associaes GLBT. Especificamente, investigou-se as variveis envolvidas na escolha de parceiras de curto e longo prazo e comparou-se os resultados com os dados coletados por Cruz (2009), com mulheres heterossexuais em perodo reprodutivo. Os resultados indicaram que h maior preferncia por atributos fsicos em relacionamentos de curto prazo entre mulheres homo e heterossexuais. Atributos referentes formao de vnculo foram mais solicitados em relacionamentos de longo prazo, possivelmente porque 75,6% dessas mulheres tm renda e no dependem do parceiro(a) para o provimento na relao, diminuindo a necessidade de parceiro(a)s que invistam recursos materiais. Mulheres homossexuais parecem ter os mesmos padres de escolha de parceiros que heterossexuais.

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A meningite criptoccica uma severa doena infecciosa causada pelo Cryptococcus spp. que apresenta alta letalidade e deixa nos sobreviventes uma srie de sequelas sensoriais, entre as quais esto as alteraes visuais. O objetivo deste estudo foi descrever as perdas visuais sofridas por pacientes, sem histria de imunossupresso, diagnosticados com meningite criptoccica, de forma a indicar um possvel mecanismo e fatores de risco para essas sequelas visuais. O trabalho foi composto de um estudo de srie de casos de pacientes com meningite criptoccica sem histria de imunossupresso (n = 7 pacientes, n = 14 olhos) e um estudo transversal analtico de todos os casos de meningite criptoccica sem histria de imunossupresso notificados em 14 anos num hospital de referncia do Par (n = 113 casos). No estudo de srie de casos, as funes visuais de uma amostra de pacientes foi cuidadosamente analisada por meio de avaliao oftalmolgica, testes psicofsicos e eletrofisiolgicos. No estudo transversal analtico, foi realizada anlise de dados de pronturio com enfoque nas alteraes visuais. Observou-se que os pacientes estudados na srie de casos apresentaram grave diminuio da acuidade visual e mesmo em pacientes sem queixa visual houve alterao na percepo de cor, na percepo de contraste de luminncia em diferentes frequncias espaciais e no campo visual. Os testes indicam comprometimento da retina central como principal desencadeadora de uma cascata de alteraes que impedem o normal processamento da imagem no crtex visual. Sugere-se que leses do nervo ptico no foram as nicas responsveis pelas alteraes visuais observadas. Os principais fatores de risco para as alteraes visuais observados pelo estudo transversal analtico foram o tempo de doena antes do incio do tratamento e a resposta imunolgica do paciente.