37 resultados para Sagüi comum selvagem - Estratégias reprodutivas


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O presente trabalho tem como objetivo central identificar se as organizaes no-governamentais Federao de rgos para Assistncia Social e Educacional e a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, caracterizadas pela resistncia poltica na dcada de 1970, sofreram alteraes em suas estratégias e aes frente s novas configuraes do capital, particularmente da lgica neoliberal em sua implantao no Brasil na dcada de 1990. Os objetivos especficos visam caracterizar a trajetria histrica dessas ONGs, reconstruindo seu posicionamento face aos diferentes contextos de expresso estatal e cenrios econmico, poltico e social no Brasil, no perodo investigado; e analisar em que medida as respostas e posicionamentos polticos assumidos por estas ONGs nos diferentes contextos histricos contriburam para o processo de democratizao da sociedade local e brasileira. O percurso metodolgico considerou como principal base de anlise a metodologia qualitativa, tendo alm de pesquisas documentais e bibliogrficas, a pesquisa de campo, com aplicao de entrevistas semi-estruturadas junto a tcnicos, ex-tcnicos, gestores e ex-gestores das duas entidades pesquisadas. Os resultados da pesquisa indicam que ocorreram mudanas nas estratgicas e aes das ONGs analisadas, provocadas pela entrada do Brasil no circuito da reproduo do capital pautado na globalizao da economia poltica neoliberal. Porm, em que se pese intensidade destes processos, estas mudanas coexistem com uma prtica social e poltica que aponta para processos de resistncia.

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O presente trabalho tem como objetivo averiguar de que forma os acadmicos do curso de licenciatura em lngua inglesa, em carter intensivo do Campus de Altamira da Universidade Federal do Par, apreendem prticas autnomas, utilizando as estratégias de aprendizagem para melhoria da prtica oral. No retorno academia, depois dos perodos sem aulas, os alunos relatam sentirem-se incapazes de participar efetivamente das aulas expondo suas ideias oralmente. Deste modo, a proposta desta pesquisa atuar em prol de mudanas que levem a um aprimoramento das prticas de produo oral por meio da instruo das estratégias de aprendizagem. A metodologia utilizada a pesquisa ao de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de narrativas, questionrios e entrevistas semi-estruturadas. Participaram desta pesquisa oito de 24 alunos. Eles cursavam o segundo ano da graduao. A coleta de dados foi realizada nos perodos de julho e agosto de 2011 e janeiro e fevereiro de 2012. Os resultados mostraram que a instruo das estratégias foi relevante para que os alunos se tornassem mais conscientes e mais proficientes na prtica da oralidade durante e aps o perodo sem aulas. Alm disso, alguns alunos passaram a utilizar outras estratégias de maneira autnoma. Alguns deles tambm passaram a ensin-las a outros aprendentes. Outros alunos continuaram utilizando as mesmas estratégias anteriores instruo.

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O trabalho um desdobramento de meu Trabalho de Concluso de Curso e procura analisar padres de escolha do cnjuge na interface entre teoria antropolgica, literatura e etnografia, tendo como campo de anlise a interao entre indivduos em processo de casamento. O objetivo compreender este fenmeno a partir da anlise de 2376 registros de matrimnio, onde se estudou a estrutura e os perfis de casamentos ocorridos em Belm, entre 1995 e 2006. Busco, assim, avaliar os perfis dos cnjuges tendo como cenrio as transformaes sociais pelas quais passaram as sociedades ocidentais nos ltimos sculos, cujo aparecimento da literatura romntica, do individualismo enquanto valor e de diferentes modelos de arranjos familiares, exerceu profunda influncia no tipo de escolha afetivo-sexual dos indivduos, e com isso no tipo ideal de parceiro com quem se quer/deve casar. Metodologicamente o trabalho se desenvolve a partir da reviso da literatura antropolgica que trata do tema da escolha conjugal nas cincias sociais com nfase nos estudos que abordam sua evoluo histrica e conceitual, assim como numa anlise pormenorizada do processo de escolha em trs obras da romancista inglesa Jane Austen (Orgulho e Preconceito, Razo e Sensibilidade, e Emma). Destaca tambm minha pesquisa junto ao Curso de Noivos da Parquia de Nossa Senhora de Nazar, em Belm-PA, onde analisei, por meio das falas de seus freqentadores, a experincia da escolha e o sentido de ser escolhido como cnjuge. Minha proposta com isto tentar compreender no s os perfis de seleo e os discursos sobre o cnjuge preferencial, mas o porqu da escolha com vistas unio conjugal.

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Neste trabalho so analisadas as relaes entre escolarizao (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratégias de reproduo das organizaes sociais representativas do campesinato em interface com as famlias de agricultores na Transamaznica, frente pioneira de colonizao no Oeste do Par, particularmente no municpio de Medicilndia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenrio nacional e regional de publicizao dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da dcada de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tenses no espao social, lidas como crise da base e crise dos sistemas de produo, teriam desenhado simultaneamente uma crise de formao na qual as finalidades da escola foram sendo construdas por desafios scio-econmico e polticos. Este cenrio teria constitudo os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediao da CFR, tcnicos agrcolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizaes sociais/sindicais e comunitrio-religiosas; seja das famlias, na sucesso agrcola e na manuteno de sua posio social). As repercusses da CFR na condio camponesa destes jovens so analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referncia os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famlias, bem como as inseres scio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens aps a escolarizao. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratgia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relaes objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanncia dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relaes com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/tcnico, e com uma tica de trabalho e relao com a terra/natureza ambientalizada. No mbito dos grupos domsticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizaes representativas do grupo estudado), a posio social destes jovens caracteriza-se por formas de distino social visveis nas prticas scio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posio de mediadores dirigentes e tcnicos.

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O presente trabalho teve como objetivo investigar os processos de subjetivao de mulheres sem parceiro fixo exposio ao vrus HIV/ Aids para identificar fatores sobredeterminantes de vulnerabilidade. Utilizamos como mtodo o estudo de caso, visando uma anlise em profundidade, que permitisse identificar um maior nmero de determinantes subjetivos relacionados com a problemtica considerada. O estudo apresenta fragmentos de casos clnicos de mulheres vivendo com Aids, internadas nas enfermarias do Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto (HUJBB), no Estado do Par, Brasil. A partir da anlise da transferncia e da contratransferncia, apontamos como resultado o que cada caso em sua singularidade, desvela a partir do encontro teraputico: No caso Clnico I, encontramos que a paciente, a qual chamamos Dinah, apresentava um modo de subjetivao psicopatolgico masoquista feminino, que faz com que ela demonstre certa satisfao quando se expe ao sofrimento, se posicionando como vtima em seus relacionamentos afetivos e sexuais, sobre determinados pela identificao imaginria com ideais culturais sobre o ser mulher, concebendo imagens de homens e mulheres, e, portanto, suas e de seu parceiro, como pares antitticos de fora/fraqueza, atividade/passividade, poder/submisso. Esse ideal de eu compsito de mulher virgem e de um homem s, levou Dinah a negar seus temores de contaminao, aceitar passivamente relaes desprotegidas, atribuindo iniciativa sexual a seu parceiro e, tornando-se vulnervel a infeco pelo HIV. No caso Clnico II, Alice, submetida a um modo de subjetivao melanclico, auto-destrutivo, se posicionava nas relaes afetivas e sexuais procurando incessantemente sua auto-destruio pela prpria vulnerabilidade inconsciente contaminao pelo HIV. Tendo contrado o vrus e contaminado seu marido e, demais parceiros, mesmo aps saber de seu diagnstico, Alice permanecia aprisionada em um silncio mortfero, impedindo-se de cuidar de sua sade e procurar atendimento mdico contnuo, tornando-se vulnervel reinfeco. O Caso III, Ana Laura, de uma mulher que sofreu inmeras violncias desde a infncia, como abuso sexual infantil, explorao do trabalho domstico e, abandono pelos pais. Aps ter tido seu primeiro filho, este lhe foi retirado sem seu consentimento, pela tia materna que o deu a terceiros, razo alegada por Ana Laura, para prostituir-se no cais do porto da cidade de Belm, onde trabalhou at bem pouco tempo antes de sua internao. L onde a negociao por sexo mais caro sem preservativo era prtica comum, Ana Laura negociou sua vida, vendendo sexo sem preservativo, assim se infectando. O desamparo e as violncias sofridas por esta paciente so, portanto, sobredeterminantes de sua vulnerabilidade infeco pelo HIV. Como concluses, destacamos que as mulheres atendidas sem parceiro fixo, no apresentaram maior facilidade para se protegerem, estando em desacordo com os estudos que apontam que estas mulheres negociam o preservativo com maior liberdade e esto menos vulnerveis, demonstrando a importncia de estudos que abordem os aspectos psquicos, sociais, polticos e culturais, de maneira a desvelar os modos de produo de subjetividade dos sujeitos em sua singularidade, para alm da mensurao de dados, a fim de estabelecer estratégias de preveno em sade mais eficazes.

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Este trabalho teve como objetivo vislumbrar os modos de subjetivao, presentes nas complexas relaes de saber-poder de um dispositivo jurdico, capazes de fabricar uma categoria especfica de indivduo: o sujeito infrator. Segundo Foucault (1997), os modos de subjetivao so os processos atravs dos quais nos tornamos sujeitos, isto , os meios pelos quais somos capturados por relaes de foras implicadas no processo de produo de subjetividades. Sendo assim, certos saberes e tcnicas presentes em diversos dispositivos - aos quais nos conectamos ou somos conectados - so considerados modos que nos subjetivam, engendrando-nos e constituindo-nos na medida em que atuam como tipos normativos de modos de ser. Entender os discursos acerca do sujeito infrator e prticas que atuam sobre ele, como parte das foras que assim o constitui, pode ser um caminho para provocar qualquer tipo de fissura no dispositivo jurdico, que teima em justificar sua atuao em nome de um discurso de proteo e recuperao. No sendo possvel pensar nos modos de subjetivao sem atrel-los questo do governo, interrogamos, a partir de um estudo genealgico, as prticas de saber-poder-subjetivao presentes no dossi de um adolescente em cumprimento de Medida Scio-Educativa de Internao. Para entender os modos de subjetivao como estratégias de governamentalidade, problematizamos um conjunto de tcnicas disciplinares, regulamentares e prticas de si, e alguns dos saberes considerados legtimos, que as fundamentam. As divises binrias produzidas por instrumentos disciplinares constituem o anormal, neste caso, o sujeito infrator, em detrimento do que seria ser normal, o sujeito cidado que desejam torn-lo. Assim, busca-se por meio de diversas tcnicas que, apartados da normalidade desejada e identificados aos discursos que versam sobre o infrator, tornem-se alvos fceis das tcnicas de governo constitudas especialmente para lidar com essa categoria de indivduos. Por fim, observa-se que, para justificar o encarceramento de jovens, a suposta funo de recuperar os desviantes mascara o tom punitivo da Medida Scio-Educativa de Internao e exalta um suposto carter corretivo-educacional, o que a mantm existindo como principal medida anti os delinquentes que o prprio dispositivo jurdico tambm constitui.

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A aprendizagem de relaes condicionais bidirecionais (simetria) tem sido raramente demonstrada em no-humanos. Recentemente trs estudos apresentaram dados positivos de repertrios comportamentais de simetria em pombos. Estes estudos apontaram como possveis variveis determinantes da emergncia de simetria: 1) O treino misto de relaes arbitrrias e de identidade simultaneamente e com um mesmo conjunto de estmulos; 2) O sujeito no ter sido exposto a treino prvio de qualquer tipo de relao com os mesmos estmulos; e 3) A utilizao do procedimento de discriminao condicional sucessiva (Go/No-go). O presente estudo buscou averiguar a necessidade do uso de Go/No-go, aplicando as demais variveis (treino misto e no exposio prvia), para a obteno da emergncia de simetria. Este estudo avaliou em dois macacos-prego (Cebus apella) a aprendizagem de relaes arbitrrias e de identidade de estmulos apresentados na mesma sesso experimental e a emergncia de simetria, utilizando dois procedimentos. Um sujeito (M18) foi treinado em tarefa de Go/Nogo com tentativas mistas de relaes arbitrrias e relaes de identidade, com o mesmo conjunto de estmulos. O sujeito passou por dois treinos Go/No-go que no foram bem sucedidos em estabelecer controle condicional. Um outro sujeito (M27) foi treinado em uma tarefa de emparelhamento ao modelo com atraso zero com tentativas mistas de relaes de identidade e arbitrrias, com mesmo conjunto de estmulos. Esse segundo procedimento buscou averiguar a necessidade do uso do procedimento Go/No-go para a obteno da emergncia de simetria. As sesses de treino eram compostas por oito tentativas de identidade (quatro relaes) e oito tentativas de relaes arbitrrias (duas relaes), apresentadas em seqncia randmica. Todas as tentativas tinham trs escolhas entre as comparaes. Posteriormente, M27 foi submetido a trs testes (todos com reforo programado para todas as tentativas). O treino de linha de base mista (identidade e arbitrria) ocorreu em 14 sesses. O primeiro teste foi de simetria, em uma sesso de oito tentativas para cada uma das quatro relaes de identidade, duas arbitrrias e duas de teste, totalizando 64 tentativas, cujo critrio de desempenho era acertar sete das oito tentativas de cada relao. M27 teve 2 erros em uma das relaes de identidade e acertou todas as demais, inclusive as de simetria. Para averiguar se havia uma coerncia do controle de estmulos, foi feito o segundo teste no qual as respostas de escolha entre as comparaes no podiam mais ser condicionais ao modelo, uma vez que se utilizou um mesmo estmulo novo no lugar dos modelos para todas as tentativas, tanto de linha de base quanto de teste. M27 cometeu trs erros ao todo. Esse resultado pode indicar que havia uma relao de controle, no prevista: como dois pares de estmulos se alternavam na funo S- em todas as tentativas, M27 pode ter aprendido a rejeitar esses dois pares de estmulos independente do modelo apresentado. De modo a averiguar se de fato no havia controle por seleo de acordo com o modelo, foi feito um teste apenas com duas comparaes com as mesmas outras configuraes do primeiro teste. M27 errou seis das 32 tentativas de linha de base de identidade, seis das 16 arbitrrias e seis das 16 de simetria. Os acertos foram, portanto, acima da linha do acaso, o que confirma parcialmente a hiptese acima e pode indicar a presena de um controle misto condicional e discriminativo entre os estmulos de comparao.